Busque abaixo o que você precisa!

Renan e Tebet medem forças para definir candidato do MDB ao comando do Senado

Daniel Carvalho / FOLHA DE SP
 
BRASÍLIA

Maior bancada do Senado, com 12 integrantes, o MDB começa a discutir na tarde desta terça-feira (29) quem será seu candidato oficial à presidência da Casa. Na tentativa de não rachar o partido, a decisão não deve sair nesta tarde, pois a discussão deve se arrastar por ao menos mais um dia.

O favorito é Renan Calheiros (MDB-AL), que tenta comandar o Senado pela quinta vez. Mas ele terá que medir forças com a líder da sigla na Casa, Simone Tebet (MDB-MS), que aposta na rejeição que correligionário tem por causa de pressão popular.

Contra ambos pesa o jogo duplo que senadores da legenda têm feito. Há nomes que aparecem na contabilidade dos dois candidatos, o que provoca alguma incerteza sobre o que acontecerá na reunião marcada no gabinete da liderança do partido.

Leia mais...

Acredite quem quiser

Editorial do Estadão, neste domingo (27), avalia que “no rol de infortúnios que podem se abater sobre o Brasil, a volta de Renan Calheiros à presidência do Senado – e, portanto, do Congresso Nacional – figura entre as opções mais nefastas”. Confira:

A presidência do Senado já não seduz mais Renan Calheiros (MDB-AL). No início desta semana, o senador alagoano veio a público para dizer que não almeja o cargo que já ocupou por três mandatos: 2005- 2007, 2013-2015 e 2015-2017. “Olha, não quero ser presidente do Senado. Os alagoanos me reelegeram para ser bom senador, não presidente. Já o fui várias vezes, em momentos também difíceis. A decisão (de indicar o candidato do partido) caberá à bancada, e temos outros nomes”, escreveu Renan no Twitter. Acredite quem quiser.

A manifestação do senador seria um refrigério para o espírito dos brasileiros crédulos e genuinamente preocupados com o resgate moral do Senado. No rol de infortúnios que podem se abater sobre o Brasil, a volta de Renan Calheiros à presidência da Casa – e, portanto, do Congresso Nacional – figura entre as opções mais nefastas. Que ele cumpra a própria escrita e não se candidate. Mas acreditar, quem há de?

Leia mais...

Eleição no Congresso inclui disputa por 682 cargos de até R$ 20 mil

Daniel CarvalhoAngela Boldrini /FOLHA DE SP
PLENARIO DO SENADO
BRASÍLIA

Não são apenas os cargos de comando da Mesa Diretora e de comissões e a possibilidade de pautar questões legislativas estratégicas para os planos do governo Jair Bolsonaro que estão em jogo na eleição para presidente da Câmara e do Senado, na próxima sexta-feira (1º).  

Além dos postos que serão ocupados por deputados ou senadores, estes parlamentares têm um vasto número de vagas à disposição para abrigar indicações de aliados.

Eles podem empregar —afora os servidores concursados— 682 cargos de confiança (485 na Câmara e 197 no Senado) com salários que variam de R$ 2.500 a R$ 19,9 mil.

A eleição no Congresso ocorrerá num momento em que Bolsonaro deverá estar em recuperação médica, após cirurgia a que deve ser submetido nesta segunda (28). 

O presidente tem dito que não trabalha por nenhum dos candidatos que disputam os comandos das duas Casas. O início da nova Legislatura, porém, é fundamental para seus planos políticos —inclusive para negociar a reforma da Previdência, considerada crucial para sua gestão.

Leia mais...

Escândalos de fantasmas e rachadinhas em Assembleias acumulam anos sem solução

CURITIBA , SALVADOR e RECIFE

Investigações sobre casos de peculato em Assembleias Legislativas –incluindo a contratação de funcionários fantasmas e repasses de parte dos salários de servidores para deputados– chegam a até 22 anos sem resolução ou punição de parlamentares envolvidos.

Levantamento da Folha identificou investigações relacionadas a peculato em pelo menos dez Assembleias Legislativas. Na maioria dos casos, não houve condenações.

Os casos assemelham-se às suspeitas de peculato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que estão sendo investigadas pelo Ministério Público a partir de movimentações financeiras suspeitas de servidores. As suspeitas incluem Fabrício Queiroz, ex-funcionário do gabinete o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro.

No Paraná, um esquema de nomeações fantasmas na Assembleia descoberto em 2010, conhecido como Diários Secretos, desviou cerca de R$ 260 milhões, segundo o Ministério Público, com a anuência da mesa diretora. O caso já rendeu oito ações criminais e algumas condenações de servidores –mas os contratempos permanecem.

Leia mais...

O Globo traz detalhes escabrosos de ameaças a Wyllys

O Globo traz detalhes das ameaças de que o deputado Jean Wyllys é alvo. São coisas escabrosas. A íntegra do texto está aqui. Transcrevo trechos da reportagem e volto em seguida:

“Vou te matar com explosivos”, “já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?”, “vou quebrar seu pescoço”, “aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem diferença”. Nos últimos dois anos, o deputado Jean Wyllys  (PSOL-RJ) viveu uma rotina semanal de ameaças de morte .
(…)
O GLOBO teve acesso nesta sexta-feira ao conteúdo de dezenas de ameaças contra Wyllys. Marcadas por declarações de ódio e de preconceito, elas se avolumaram ao ponto de fazer o parlamentar desistir de assumir o terceiro mandato como deputado federal, para o qual havia sido eleito em outubro passado com pouco mais de 24 mil votos.
(…)
[DEPOIS QUE ANUNCIOU QUE NÃO ASSUMIRÁ O NOVO MANDATO]

“Nossa dívida está paga. Não vamos mais atrás de você e sua família, como prometido. Mesmo após quase dois anos, estamos aqui atrás de você e a polícia não pôde fazer para nos parar”.

Esse foi apenas o desfecho de um longo período de “terrorismo psicológico”, como definiu o parlamentar. Em novembro do ano passado, Wyllys afirmou ao GLOBO que “a campanha de fake news montada pelos inimigos da democracia que agora chegam ao poder (sobretudo a mentira do inexistente “kit gay”)” o transformaram “num pária para os eleitores desse maldito”, referindo-se a Bolsonaro. Disse ainda que esses grupos invadiam diariamente suas redes “com dezenas de milhares de xingamentos e ameaças, e colocou minha vida em risco em quase todos os lugares do Brasil”.
(…)
“Eu vou espalhar 500 quilos de explosivo triperóxido de triacetona, explosivo tão perigoso e potente que é chamado de mãe de Satan pelos terroristas do Estado Islâmico. […] Se vocês duvidam que tenho capacidade para fazer isto, apenas vejam como é fácil produzir o explosivo”.

Em 15 de março de 2017, um e-mail foi encaminhado ao deputado contendo vários de seus dados pessoais, como endereço, placas de seu veículo e nomes de seus familiares.

“Vamos sequestrar a sua mãe, estuprá-la, e vamos desmembrá-la em vários pedaços que vamos te enviar pelo Correio pelos próximos meses. Matar você seria um presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso vamos pegar sua mãe, aí você vai sofrer”.

Leia mais...

Cid Gomes articula 'novo centrão' no Senado com possibilidade de unir até 50 parlamentares

Renan Truffi, O Estado de S.Paulo

25 Janeiro 2019 | 15h35

 

BRASÍLIA - Com o discurso de maior "independência" em relação ao governo de Jair Bolsonaro, o senador Cid Gomes (PDT) trabalha para formar um grande grupo de partidos no Senado, nos moldes do que foi o Centrão na Câmara. Sua intenção é juntar 12 partidos e uma maioria de 50 senadores em um único bloco ainda antes da eleição interna, em 1º de fevereiro. A ideia é  aproveitar a força do grupo para propor mudanças e permitir maior distribuição de poderes da presidência da Casa e na Mesa Diretora.

Até agora, o bloco informal liderado por Cid antes mesmo de sua posse é formado por quatro siglas, PDT, PSBPPS e Rede. O irmão de Ciro Gomes (PDT), derrotado no primeiro turno da disputa presidencial de outubro, tem se aproximado de lideranças de outras sete agremiações: PP, PTB, PSC, PSDB, PSD, Podemos, PRB e DEM. Nas conversas, eles discutem a criação de um agenda única tanto para a reestruturação de algumas dinâmicas internas do Senado como para a análise de pautas consideradas importantes para o País.

Cid Gomes
Senador eleito, Cid Gomes (PDT-CE) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Entre os nomes que Cid já conversou estão Tasso Jeiressati (PSDB-CE) e Alvaro Dias(Podemos-PR), que, segundo pessoas envolvidas nas negociações, se disseram simpáticos à ideia do blocão, embora ainda não tenham batido o martelo se toparão participar.

Leia mais...

TASSO APOIA SIMONE TEBET PARA PRESIDÊNCIA DO SENADO

TASSO JEREISATE

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) está disposto a desistir de sua candidatura em nome da líder do MDB, Simone Tebet(MS). Em conversas com aliados, o tucano, que é candidato ao comando da Casa, afirmou que Tebet teria seu apoio caso fosse candidata. Na próxima terça-feira (29), Simone disputará com Renan Calheiros (AL) a indicação como candidata do MDB.

Tasso é o segundo candidato a admitir que poderia abrir mão de sua candidatura por Simone. Em entrevista a ÉPOCA, o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) disse que desistiria do pleito pela emedebista.

Por Gabriel Hirabahasi / época

Presidência da Alerj tem 231 cargos, que custam R$ 865 mil por mês

RIO — Sob a suspeita de ter assessores que repassam parte de seus salários para deputados, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj ) registra uma quantidade acima da média nacional quando o assunto é cargo. Apenas para auxiliar o presidente da Casa, estão à disposição 231 postos de trabalho, divididos sob a rubrica “Presidência” e “Assessoria presidência”, o que totaliza um gasto de R$ 865 mil por mês. Os salários vão de R$ 1 mil a até R$ 30,4 mil.

 

Para efeito de comparação, o presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, tem à sua disposição 38 funcionários por mais que a Casa tenha 513 parlamentares. A Alerj tem 70. Já o presidente do Senado tem o auxílio de 56 servidores. A presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), com o mesmo número de deputados da Alerj, tem à sua disposição 12 funcionários, 5% do que está disponível no parlamento fluminense.

 

penas no setor administrativo da Alerj, a Casa tem 1.726 cargos em sua estrutura, que totalizam, caso preenchidos em sua integralidade, despesa de R$ 6,7 milhões por mês apenas com salários, sem considerar benefícios como auxílio-educação. A conta também não inclui servidores lotados nos gabinetes de parlamentares, o que aumentaria os gastos totais.

Leia mais...

Lei torna obrigatória a divulgação do Disque-Denúncia de Violência contra a Mulher

Lei torna obrigatória a divulgação do Disque-Denúncia de Violência contra a Mulher

 
Foi sancionada pelo governador Camilo Santana (PT) a lei nº 16.790/18 que torna obrigatória a divulgação do Disque-Denúncia Nacional de Violência contra a Mulher, o Disque 180. A partir de agora, hóteis, móteis, pensões, pousadas, agências de viagens, salões de beleza, academias de ginásticas e locais de transportes de massa deverão, por meio de cartazes, informar o número para a comunicação de ocorrência de violência de gênero.

De acordo com as novas normas, os estabelecimentos deverão exibir, em locais de fácil visualização, o texto: “Violência contra a Mulher: denuncie! Disque 180”. Agências de viagens e locais de transportes de massa também terão de incluir os canais de denúncias existentes em Portugal, Espanha e Itália.

Segundo Davi Durand, desde 2005, o Disque 180 encontra-se em atividade e é a principal ferramenta de acesso aos serviços da rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, sob amparo da Lei Maria da Penha. O parlamentar disse que o serviço conta com uma base de dados privilegiada para a formulação das políticas do Gverno Federal nessa área.

Leia mais...

Novos deputados elogiam curso sobre funcionamento da AL

curso preparatório sobre o funcionamento do Parlamento Cearensecurso preparatório sobre o funcionamento do Parlamento CearenseFoto: Máximo Moura

 
Deputados novatos e assessores participaram, na manhã desta quinta-feira (24/01), do último dia do curso preparatório sobre o funcionamento da Assembleia Legislativa. Na ocasião, os parlamentares puderam conferir explanações sobre a Coordenadoria de Comunicação Social, a Universidade do Parlamento Cearense (Unipace) e o Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos.

O deputado eleito André Fernandes (PSL) considera relevante a formação ofertada pela Diretoria Geral da AL por meio do Departamento de Recursos Humanos. “Os dois dias de curso foram importantes, porque se a gente chegasse aqui sem nenhuma direção, a gente ia ficar perdido, já que não conhecíamos os sistemas utilizados aqui na Assembleia”, destaca.

Para o deputado Nizo Costa (Patri), que já foi suplente da Casa e assumiu mandato durante 8 meses na atual legislatura, o curso é fundamental, principalmente, para os novos parlamentares. “Todos que participaram do curso vão sair com outra mentalidade sobre a Assembleia. A contribuição pra mim, que já tinha assumido mandato antes, é muito grande, porque não conhecia detalhadamente todos os departamentos”, revela.

Leia mais...

Compartilhar Conteúdo

444