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O pior Parlamento da história / CARLOS ANDREAZZA

Tomou posse aquele que será o pior Congresso da história. Conforme já exprimiu o Senado na estreia: uma mistura perniciosa entre velhacos ameaçados e moleques oportunistas. Uma legislatura destinada, pois, à frustração dos crentes, aquela decorrente de se compreender mudança e renovação como valores virtuosos per se . Uma obviedade: um Parlamento, como uma empresa ou família, é composto de pessoas. Se a matéria humana, fresca ou curtida, é ruim, ainda que haja exceções, impossível será um conjunto bom.

 

A este estado de coisas se somem a condição preponderante entre os novatos — o despreparo — e o sentimento que o primeiro contato com o poder estimula nos fracos: o deslumbramento; chave para a modalidade de autossuficiência cujo desdobramento imediato estará em calouros ignorantes que se julgam independentes, inclusive de agendas reformistas, como nem o mais cascudo entre os veteranos jamais foi. Isto muito se verá no PSL. Ora com relevante representação na Câmara tanto quanto sem experiência sobre o que seja atividade político-partidária, o partido — seu comportamento como equipe a ser liderada — é uma incógnita.

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Primeira sessão de debates do ano na Câmara tem bate-boca e provocação entre deputados

A primeira sessão de debates do ano na Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (5), teve bate-boca e troca de provocações entre parlamentares.

Dos 513 deputados, pouco mais da metade compareceu ao primeiro compromisso da Câmara após o início dos trabalhos legislativos. Por volta das 16h30, o registro de presença da Casa contava com 261 parlamentares. A sessão ainda não havia terminado até a última atualização desta reportagem.

Em um plenário parcialmente ocupado, os deputados se revezavam na tribuna com agradecimentos aos eleitores e discursos sobre projetos.

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Em quatro dias, deputados já apresentaram 339 propostas na Câmara

Plenário da Câmara dos Deputados na abertura do ano legislativo e posse dos parlamentares eleitos em 2018 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ano legislativo novo, vida nova. Os trabalhos na Câmara dos Deputados em 2019 mal começaram, mas, recém-empossados ou reeleitos, os parlamentares querem mostrar serviço: até as 10h desta terça-feira, 5, já apresentaram nada menos que 339 novas proposições, em uma impressionante média de 85 por dia. O levantamento foi feito a partir de dados do InteliGov, plataforma de inteligência em relações governamentais.

Há ainda uma 340ª, apresentada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no dia 3 de janeiro, para criar institutos de educação na região amazônica. Envolvido em disputa rocambolesca pelo comando da Casa, o Senado, por outro lado, não teve uma única proposição.

Como a correlação entre quantidade e qualidade nem sempre é óbvia, mais uma vez muitos dos projetos são versões requentadas de discussões que já ocorrem ou que foram arquivadas no passado. É o caso de algumas das ideias do campeão de projetos, o ex-prefeito de Bauru e agora deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que já encaminhou 47 projetos ao longo dos primeiros dias como parlamentar.

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Corregedoria do Senado pode investigar Renan por ataque sexista

O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou a colegas que o corregedor geral do Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), está “à disposição” para tomar providências contra Renan Calheiros (MDB-AL) por causa de agressões sexistas dirigidas por ele a uma jornalista e à família da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

BORRACHA 

Elas foram feitas no domingo (3), por meio do Twitter, um dia depois de Calheiros perder a eleição para a presidência do Senado. Com a violenta reação dos internautas, o senador apagou o post.

NADA IGUAL 

“Foi a maior hecatombe de todo o processo [eleitoral]”, diz o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), corregedor da Casa. “Nunca vi nada igual. É tão grave que merece ser examinado.”

OFICIAL 

A corregedoria só pode atuar caso algum senador faça uma denúncia contra Calheiros, o que não havia ocorrido até a segunda (4).

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Práticas 'impositivas' de 'oligarquias mandonistas' devem ser 'sepultadas', diz Alcolumbre

Por Gustavo Garcia e Fernanda Calgaro, G1 — Brasília

 

davi alcolumbre

novo presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre(DEM-AP), afirmou nesta segunda-feira (4) que as práticas "impositivas" de "oligarquias mandonistas" devem ser "sepultadas".

Alcolumbre fez a afirmação ao discursar na cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, no Congresso.

No último sábado, Alcolumbre foi eleito presidente do Senado ao derrotar Renan Calheiros (MDB-AL), que tentava o quinto mandato como presidente da Casa. Desde 1985, esta foi somente a segunda derrota do MDB.

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Após atrito com Renan, senadora Simone Tebet diz que deve deixar MDB

Thais BilenkyDaniel Carvalho / FOLHA DE SP
SENADORA SIMONE3
BRASÍLIA

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) sinalizou nesta segunda-feira (4) que deve deixar o MDB após atritos com Renan Calheiros(MDB-AL), na eleição para a presidência do Senado.

“Sairei de qualquer forma, se não hoje, num futuro próximo, se o MDB não se reinventar”, disse. “Não saí ainda, mas o atual MDB, infelizmente, já saiu de mim.”

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AL realiza nesta terça abertura do período legislativo com presença do governador

AL realiza nesta terça abertura do período legislativo com presença do governadorfoto : Júnior Pio

 
A Assembleia Legislativa realiza sessão solene de abertura da 1ª Sessão Legislativa da 30ª Legislatura na próxima terça-feira (05/02), às 10h, no Plenário 13 de Maio. O evento contará com a presença do governador Camilo Santana, que apresentará as metas da gestão.

De acordo com o diretor do Departamento Legislativo da AL, Carlos Alberto Aragão, conforme acontece no início de cada período, o governador passará a tropa em revista e, em seguida, irá se dirigir ao Plenário, acompanhado do 1º Secretário da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT).

“O presidente abre a sessão e convida alguns líderes partidários para conduzirem o governador até o Plenário, onde fará a leitura da mensagem governamental com as ações para o ano de 2019”, explica.

A primeira sessão plenária ordinária está prevista para a manhã de quarta-feira (06/02), com a leitura de matérias que passarão a tramitar na Casa.

Vamos superar pauta econômica antes de discutir a de costumes, diz Maia

Marina DiasAngela Boldrini
BRASÍLIA

Eleito pela terceira vez presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou à Folha que é possível votar a reforma da Previdência até julho se o Congresso deixar a agenda de costumes em segundo plano.

Durante café da manhã na residência oficial, neste domingo (3), o deputado avaliou que um debate acalorado sobre temas como o Escola sem Partido —apoiado pelo governo Jair Bolsonaro— cria “um ambiente de guerra no plenário” que pode prejudicar a votação de reformas.

O presidente da Câmara relativizou sua má relação com o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), articulador do Planalto que trabalhou contra sua reeleição, e disse que seu partido, o DEM, deve observar o cenário político pulverizado para não “fracassar” no comando das duas Casas.

Para ganhar o comando da Câmara —com 334 dos 513 votos— Maia contou com uma ajuda extra à costura política: pediu que o alfaiate colocasse uma medalhinha de Nossa Senhora no forro do terno que usou na sessão de sexta (1º).

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Senado cedeu ao clamor popular 02

José Nêumanne

02 Fevereiro 2019 | 21h05

 

Alcolumbre encarnou o anti-Renan e, com a desistência do alagoano, teve votos necessários no primeiro turno. Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

Eleição de Davi Alcolumbre, do DEM, para presidente do Senado, sepultou as pretensões do alagoano Renan Calheiros de voltar ao posto pela quinta vez. Além deste perderam feio o presidente do STF, Dias Toffoli, que mandou José Maranhão dirigir uma votação secreta, a senadora Katia Abreu, que furtou a pasta com documentos de votação de 50 a 2 em favor da eleição aberta e deveria ter sido presa por punga por um delegado de bairro e o veterano emedebista paraibano, que meteu os pés pelas mãos na direção da sessão em que, felizmente, Senado cedeu ao clamor popular. Direto ao assunto. Inté. Só a verdade nos salvará.

O homem certo, na hora certa - NOBLAT

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) (Pedro França/Agência Senado)

Davi ou David com “d” no fim? De sobrenome Alumbre, Alcolumbre ou algo parecido? Quem dava bola para David Samuel Alcolumbre Tobelem, que mais tarde se passaria a chamar apenas Davi Alcolumbre, um senador do baixo clero eleito pelo DEM do Amapá em 2014, e que no ano passado disputou e perdeu o governo do seu Estado?

O Amapá está em 25º lugar na lista das 27 unidades da federação quando se leva em conta a participação relativa no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. É o 26º em número de habitantes. Entre seus colegas do Senado, Alcolumbre era avaliado apenas como um sujeito simpático, muito falante, cujo suplente, o irmão, é igualmente simpático e falante.

Comerciante de profissão, com curso superior incompleto de ciências econômicas, antes de debutar no Senado se elegera vereador em Macapá e duas vezes deputado federal. Passou pela Câmara sem chamar atenção. Até que como senador, empregou no seu gabinete a assessora parlamentar Denise Veberling, senhora Onyx Lorenzoni desde o final do ano passado.

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