Lula pediu intervenção do Planalto no STF, revela grampo
Um dos grampos da Polícia Federal nos telefones do ex-presidente Lula flagrou uma conversa entre ele, a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. A conversa, datada do dia em que Lula foi conduzido coercitivamente a depor em São Paulo, começa entre o ex-presidente e Dilma. Lula fala sobre Sergio Moro, que teria feito um "espetáculo antes da decisão daquele negócio que tá no Supremo pra decidir".
Delcídio sobre diálogo de Dilma e Lula: ‘Grampos corroboram o que falei’
O senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) reagiu à divulgação dos grampos em que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula conversam sobre uma ofensiva para conter a Lava-Jato. “Tudo isso que está acontecendo corrobora o que eu falei. Alguém agora tem alguma dúvida de que o governo estava interferindo na Lava-Jato?”, disse Delcídio ao Radar. O senador foi irônico sobre o fato de Lula e Dilma, assim como ocorrera na véspera com Aloizio Mercadante, terem sido grampeados em conversa tentando obstruir investigações — razão que levou à sua prisão, em novembro: “O veneno do escorpião que me picou vai acabar com o governo”. Delcídio não deixou de comentar o fato de ter sido chamado de “canalha” pelo ex-ministro da Casa Civil e agora ministro do gabinete (sic) de Dilma, Jaques Wagner: “Você viu? Para mim foi um elogio!”. VEJA
Eu não imaginei que era tão canalha, diz Wagner sobre Delcídio
Em conversa com Lula, o ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner reclama com o ex-presidente sobre a delação de Delcídio Amaral
A gravação interceptada pela Polícia Federal de uma conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma pegou também um diálogo com o ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner. O grampo é do dia 4 de março, data em que Lula foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Ministros do STF se dizem perplexos com áudios e evitam exposição
BRASÍLIA - A divulgação de áudio em que a presidente Dilma Rousseff conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e combina de enviar a ele seu termo de posse, antes da nomeação oficial, gerou perplexidade entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os integrantes da Corte foram pegos de surpresa com a notícia ao deixarem a sessão plenária desta quarta-feira, 16. Abordados por jornalistas com a informação, os ministros ouviram o áudio na saída do plenário, se mostraram espantados e preferiram reserva.
Lava Jato pegou conversas de Lula e Dilma no telefone
A operação monitorou conversas telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A Operação Lava Jato monitorou conversas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que sugerem tentativa de influência no Ministério Público e no Judiciário e também conversa desta quinta-feira entre o ex-presidente e a presidente Dilma Rousseff e o ministro. “Trata-se de processo vinculado à assim denominada Operação Lava Jato e no qual, a pedido do Ministério Público Federal, foi autorizada a interceptação telefônica do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de associados”, registra o juiz Sérgio Moro.
Deboche em Congonhas - O ESTADO DE SP
Diante do teor do depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva à Polícia Federal (PF) no dia 4 de março, quando foi levado coercitivamente ao Aeroporto de Congonhas, não seria adequado dizer que o ex-presidente desrespeitou a Justiça. A atitude de Lula é pior. Esbanja indiferença e desprezo, sem receio de mostrar que se considera acima da lei e se acha ultrajado simplesmente por lhe perguntarem sobre os escândalos em que se enredou.
STF nem toma conhecimento de chororô de defesa de Lula no caso tríplex
Os ministros da Segunda Turma do Supremo, que julgam as questões relativas a petrolão, nem tomaram conhecimento da ação da defesa de Lula, que agora quer que o caso saia da 13ª Vara Federal de Curitiba e fique em São Paulo. Os ministros decidiram o óbvio: quando a juíza Maria Priscilla Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da capital paulista, decidiu enviar a investigação do tríplex para a Justiça Federal, não existe mais debate sobre conflito de competência. Se o juiz Sergio Moro recusar, aí, sim, se vai ver o que fazer. Ele pediu um parecer da Procuradoria-Geral da República. REINALDO AZEVEDO
Para PSDB, delação boa é contra moral alheia
Para o PSDB e seus aliados oposicionistas, a delação de Delcídio Amaral só merece crédito até certos pontos. Os pontos em que ele denuncia a corrupção praticada por Dilma, Lula, o petismo e seus sócios. Nesses trechos, Delcídio é tão verdadeiro que ajudará a derrubar a presidente da República. No entanto, nos pedaços da delação em que aponta o dedo na direção do tucano Aécio Neves, o delator passa a ser mentiroso e caluniador. Não merece o mínimo crédito.
Delcídio: empresa acusada de corrupção na Lava Jato é 'braço financeiro' de Gleisi
Delcídio do Amaral não poupou a ex-colega de bancada Gleisi Hoffmann (PT-PR) em sua delação premiada. Segundo o senador, o Grupo Consist Software, acusado de repassar propina a petistas por meio de escritórios de advocacia, "sempre atuou como braço financeiro" de Gleisi e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo.
Para assessor de Delcídio do Amaral, Mercadante agiu a mando de Dilma
O assessor José Eduardo Marzagão afirmou, em entrevisat à GloboNews, não ter dúvida que o ministro Aloizio Mercadante agiu a mando da presidente Dilma Rousseff ao oferecer ajuda ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS), numa suposta tentativa de evitar uma delação premiada – oministro nega que tenha tentado impedir a delação. "Considerando que ele é desafeto do Delcídio e que é o cara de maior confiança da Dilma, eu não tive dúvida. Considerando que eu conheco o fato de ele ser um dos ministros de maior confiança dela, obviamente que por solidariedade não foi", disse Marzagão.