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Lista dourada de negócios da família Bumlai tinha Petrobras, BNDES e Dilma

A família do pecuarista José Carlos Bumlai tinha planos ambiciosos para 2010, ano da eleição da presidente Dilma Rousseff. Nas palavras de um de seus filhos, Maurício Bumlai, a despedida de Lula da Presidência seria "Um ano dourado". Esse é o título de uma carta apreendida pelos investigadores da Operação Lava-Jato no dia em que Bumlai foi preso por envolvimento no petrolão. No endereço de Maurício Bumlai, em São Paulo, os agentes localizaram uma carta, escrita a mão por ele, que demonstra os motivos de tanto otimismo dos Bumlai. Datada de 1 de janeiro de 2010, a carta é uma espécie de roteiro dos investimentos e ambições do amigo do ex-presidente Lula e de seus filhos ao longo daquele ano.

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PF põe em inquérito fotos de Lula com o amigo pecurista

Imagens mostram 'relação de amizade muito próxima' entre ex-presidente e alvo da Lava Jato preso desde 24 de novembro por suspeita de corrupção e gestão fraudulenta

Fotos apreendidas pela Lava Jato nos endereços de José Carlos Bumlai / Reprodução

Fotos apreendidas pela Lava Jato nos endereços de José Carlos Bumlai (à dir.) / Reprodução

A Polícia Federal aponta que documentos apreendidos nos endereços do pecuarista José Carlos Bumlai – alvo da 21ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Passe Livre – reforçam a existência de uma “relação de amizade muito próxima” entre ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bumlai foi indiciado nesta sexta-feira, 11, pela prática dos crimes de corrupção passiva e gestão fraudulenta.

“Outro ponto que merece ser reforçado é que, ao contrário do que sustentou José Carlos Costa Marques Bumlai, alguns documentos apreendidos reforçam que ele e Luiz Inácio Lula da Silva mantinham sim relação de amizade muito próxima”, afirma o delegado da PF Filipe Hille Pace, da equipe da Lava Jato, em Curitiba – onde o pecuarista está preso desde o dia 24 de novembro.

“São fotos e convites que apresentam ambos em eventos oficiais – ao que parece, em viagem à Angola, por exemplo – e em momentos de intimidade, como festas e visitas.”

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Zelotes: PF decide intimar Lula a prestar depoimento

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Ex-presidente deve ser ouvido na próxima quinta-feira 17 em Brasília no âmbito da Operação Zelotes; mandado já foi expedido pela Polícia Federal; investigação apura suposta "compra" de medidas provisórias assinadas durante o governo Lula e que teriam beneficiado o setor automotivo; o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, também já prestou depoimento sobre o caso; decisão da PF pode criar tensão interna, entre Lula e Dilma, no momento em que ambos tentam evitar o impeachment. PORTAL 247

Dilma vai ao STF para deter golpe Cunha-PSDB

Presidente encaminhou nesta sexta-feira 11 um pedido para que o Supremo Tribunal Federal anule a decisão do presidente da Câmara de aceitar o pedido para abrir um processo de impeachment contra ela; justificativa de Dilma é que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não ouviu sua defesa antes de acolher o pedido; "Somente uma pessoa que vivesse em estado de alienação acerca do que o país está a testemunhar nos últimos dias poderia dizer que não traz nenhum prejuízo para o denunciado e para o próprio País a decisão de recebimento da denúncia e a sua consequente leitura no plenário da Câmara", diz trecho do texto; parecer será analisado na próxima quarta-feira 16, mesmo dia em que a corte deverá analisar as ações apresentadas pelo PCdoB contra o processo na Câmara. PORTAL 247

PF indicia 25 no interior de SP por golpe de R$ 150 mil no Bolsa Família

A Polícia Federal indiciou 25 moradores de Pontal (SP), entre eles funcionários públicos, por suspeita de aplicar um golpe no Programa Bolsa Família do Governo Federal. Segundo o delegado Edson Geraldo de Souza, os suspeitos usavam informações falsas de renda e constituição familiar para receberem o benefício. O golpe movimentou cerca de R$ 150 mil. As famílias começaram a ser investigadas em 2014, após denúncia da Controladoria Geral da União (CGU). Souza explicou que as informações fornecidas pelos suspeitos ao Bolsa Família foram cruzadas com dados da Caixa Econômica Federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).

"Havia entre os beneficiários, funcionários públicos, empresários, autônomos, aposentados e pensionistas do INSS. Nós cruzamos o maior número de dados possíveis, para eliminar a possibilidade de a pessoa alegar que não sabia. De fato, com a consistência do número de informações que foram feitas, é impossível a pessoa alegar que não sabia", disse.

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PF deflagra ‘Vidas Secas’ contra empreiteiras da Lava Jato por desvios na transposição do São Francisco

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Um consórcio formado pelas empresas OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Melo e Coesa, responsável por dois dos 14 lotes da transposição do Rio São Francisco é alvo de operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta sexta-feira, 11, chamada Vidas Secas. O grupo, do qual quatro empreiteiras já são investigadas na Lava Jato,  é suspeito e superfaturamento  e de usar empresas de fachada  dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, já condenados por envolvimento no esquema da Petrobrás, para desviar cerca de R$ 200 milhões destinados à transposição, no trecho que vai do agreste do Estado de Pernambuco até a Paraíba.

Apesar das coincidência com a operação tocada pelo juiz Sérgio Moro, no Paraná, a investigação começou independente da Lava Jato. Ao perceber que os alvos se cruzaram, contudo, a Polícia Federal compartilhou informações com a força-tarefa da emblemática operação que desmontou o esquema de corrupção na Petrobrás.

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Ministros do Supremo dizem coisas sensatas sobre o impeachment

Gostei das declarações que li de ministros do Supremo Tribunal Federal sobre o ritual do impeachment. Como vocês sabem, às 5h28 desta quinta, publiquei aqui um post em que comentava declarações do ministro Edson Fachin, que vai propor um rito para o impeachment. Ele é o relator de ações impetradas pelo PCdoB que questionam tanto aspectos da Lei 1.079 como a decisão da Câmara de eleger a comissão especial por voto secreto. No meu texto, lembrei que Fachin não tem autoridade legislativa.

Antes que prossiga, reitero uma advertência que já fiz aqui: o país experimenta a sensação de que está sem governo ou de que ele é muito fraco — e é verdade. Está ainda atônito com o que vê no Congresso. Convém a corte suprema brasileira não se deixe arrastar por esse aluvião e seja, neste momento delicado, a âncora que garante a estabilidade. Adiante.

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Justiça autoriza quebra de sigilo de Gilberto Carvalho e filho de Lula

BRASÍLIA — A Justiça Federal determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-secretário-geral da Presidência Gilberto Carvalho e da LFT Marketing Esportivo e mais duas empresas de Luis Claudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O juiz da 10ª Vara Federal, Vallisney de Souza Oliveira, autorizou o acesso aos dados das contas de Carvalho e das empresas de Luis Claudio ao acolher um pedido do procurador regional da República José Alfredo, um dos coordenadores da Operação Zelotes.

O pedido do procurador tem como base sugestão da Receita Federal, que também participa da Zelotes. Na semana passada, a Polícia Federal decidiu abrir inquérito específico para investigar a movimentação financeira de Carvalho e Luis Claudio. A polícia e o Ministério Público investigam a relação dos dois com Mauro Marcondes, ex-vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

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A liminar de Fachin, o seu alcance e quem decide

Pois é, meus caros!

Todo mundo sabe o que eu penso. Mas faço a distinção entre aquilo que quero que aconteça e aquilo que acho que pode acontecer. Ou ainda que vai acontecer.

Antes de saber da concessão da liminar de Edson Fachin, suspendendo o ritual do impeachment, escrevi (post anterior):

voto secreto

E Fachin concedeu a liminar suspendendo o rito. Escreveu: “Em relação ao pedido cautelar incidental que requereu a suspensão da formação da comissão especial em decorrência da decisão da Presidência da Câmara dos Deputados de constituí-la por meio de votação secreta, verifica-se, na ausência de previsao constitucional ou legal, bem como à luz do disposto no artigo 188, inciso lll, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a plausibilidade jurídica do pedido, bem como, ante a iminência da instauração da comissão especial, o perigo de dano pela demora da concessão liminar requerida. É coerente e compatível com a Constituição da República de 1988 procedimento regular que almeja, em face de imputação de crime de responsabilidade, o respectivo impedimento da presidente da República”.

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Ministro do STF suspende andamento do processo de impeachment

Beatriz Bulla e Gustavo Aguiar - O Estado de S.Paulo

Os deputados já elegeram 39 integrantes da comissão oriundos de chapa formada por oposicionistas e dissidentes da base aliada do governo

BRASÍLIA - O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na noite desta terça-feira, 8, a instalação da comissão especial formada na Câmara dos deputados que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os deputados já elegeram 39 integrantes da comissão oriundos de chapa formada por oposicionistas e dissidentes da base aliada do governo, após tumulto durante votação secreta. Com a eleição, o grupo já daria início aos trabalhos com maioria a favor do impeachment.

Com a decisão e o impedimento dos trabalhos da comissão, o ministro do STF suspende todo o andamento do impeachment – incluindo prazos que estiverem correndo, como o da defesa da presidente. A suspensão é mantida até análise do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, que está marcada para ocorrer na próxima quarta-feira, dia 16. Na ocasião, caberá à Corte analisar se os atos que já foram praticados – como a votação da chapa – são ou não válidos. Até então, o que já foi feito continua preservado.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin

De acordo com o ministro, o objetivo da decisão é evitar que sejam praticados atos sobre impeachment da presidente que posteriormente venham a ser anulados pelo Tribunal.

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