Justiça seletiva indica o ‘lado certo’ à corrupção

Seletivismo de setores do Judiciário determina quem ficará impune das denúncias de corrupção, uma prática que apenas muda a correlação de forças políticas e econômicas que vivem do assalto aos cofres públicos; constatação é de Helena Sthephanowitz, à RBA, para quem a mensagem de que "o crime não compensa" é inócua quando o próprio Poder Judiciário deixa impune quem fica ao abrigo de alguns intocáveis grupos de poder; a mensagem passa a ser outra: "O crime pode compensar se não ficar do lado errado"; o “lado certo”, ensina, tem sido o da oposição comandada por tucanos, democratas e afins, juntamente com os milionários grupos de mídia”.
Dallagnol: acusados da Lava Jato tentam criar 'teoria da conspiração'
Coordenador da 'força-tarefa' da Operação Lava Jato, o procurador da República Deltan Dallagnol se pronunciou sobre as críticas do ex-presidente Lula de que o Ministério Público e a imprensa tentam "destruir o PT". Dallagnol diz que alguns acusados "diante da robustez das provas, têm buscado agredir o acusador para tentar tirar a credibilidade" da acusação. "Existem basicamente dois modos de você responder a uma acusação. O primeiro modo é mostrar que aquilo que a pessoa disse é mentira e que está errado. O segundo é desacreditar e tirar a credibilidade das pessoas que te acusam. O que vários acusados têm feito diante da robustez das provas é buscar agredir o acusador, tentando tirar desse modo a credibilidade. Mas isso é criar uma espécie de teoria da conspiração", afirmou o procurador.
No desespero, petistas começam a jogar aliados ao mar. Bumlai desmente versão de seu amigão…
Xiii… Eles começaram a bater cabeça. Daqui a pouco, reproduzem aquela cena de “Cães de Aluguel”, de Tarantino. Todo mundo atira e todo mundo morre. O que será uma glória para o Brasil. A defesa de Lula veio a público com uma narrativa que é do balacobaco. Só se esqueceu de combinar com os russos. E aí a coisa pode começar a feder de verdade do lado de lá de moralidade.
A BATALHA DO TSE
A nova fase da Operação Lava Jato, que prendeu o marqueteiro João Santana e foi batizada como Acarajé, "é a que mais estragos pode causar à presidente Dilma Rousseff", avalia Leonardo Attuch, editor-chefe do 247; o motivo, segundo ele, é o processo que corre contra a chapa Dilma-Temer no TSE, pela qual os tucanos querem que seja ouvido o lobista Zwi Skornicki, também preso em Curitiba; "É justamente aí que mora o perigo. Ex-diretor da Odebrecht e lobista do estaleiro Kepper Fels, Zwi transferiu US$ 4,5 milhões para a Shellbill, uma empresa offshore não declarada à Receita Federal do casal João e Mônica Santana. Deste valor, US$ 1,5 milhão foram repassados num período que coincide com a eleição presidencial brasileira", diz Attuch; para ele, "não será surpresa se uma delação de Zwi, verdadeira ou não, vier a eclodir em meio à batalha do TSE" BRASIL 24-7
João Santana: o fim do feitiço - EPOCA
Sobranceiro, ele fez sete presidentes. Bruxo, começou logo pelo que parecia impossível: reeleger, em 2006, um Lula que sobrevivera por pouco ao mensalão. Parecia feitiçaria, e o feitiço ganhou o mundo. Não exatamente o mundo. De acordo com a nova linha de investigação da Lava Jato, ganhou os países onde a Odebrecht tinha interesses econômicos e Lula influência política. À eleição do petista, seguiram-se os presidentes amigos do lulismo e da empreiteira. Maurício Funes em El Salvador. Danilo Medina na República Dominicana. José Eduardo dos Santos em Angola. Chávez e Maduro na Venezuela. Enquanto fazia presidentes aqui e ali, cá e acolá, nas Américas e na África, o bruxo aperfeiçoou seu domínio das artes ocultas do marketing político e – abracadabra – elegeu uma desconhecida para o Palácio do Planalto. E, assim, o marqueteiro João Santana e a presidente Dilma Rousseff chegaram ao topo. E lá se mantiveram mesmo depois das eleições de 2014, sobranceiros. Ela, presidindo. Ele, aconselhando.
Lula continua com medo! -REINALDO AZEVEDO
E Lula continua com medo. Seus advogados recorreram ao Supremo Tribunal Federal pedindo a paralisação das investigações sobre o sítio de Atibaia e sobre o tríplex do Guarujá tanto no âmbito do Ministério Público Estadual como no do Federal. A alegação da hora: duplicidade de investigação sobre um mesmo objeto. Seria preciso decidir quem investiga. Cascata e chicana. Lula tem medo é de depor. Antes dessa iniciativa, o deputado petista Paulo Teixeira (SP) havia recorrido ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para paralisar a investigação em curso no Ministério Público Paulista. Ganhou uma liminar favorável ao pedido, mas ela foi posteriormente cassada. O promotor Cássio Conserino já intimou Lula de novo a depor e marcou o novo depoimento do ex-presidente para o dia 17 próximo.
A ciclovia mais cara do mundo - ISTOE
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tenta fazer da construção de ciclovias uma marca de sua gestão. O paulistano pode até vir a gostar da ideia. Mas a questão é que as ciclovias de Haddad são as mais caras do mundo. E isto tem chamado atenção do Ministério Público. O custo médio de cada quilômetro construído sai por estratosféricos R$ 650 mil. Supera, por exemplo, cinco vezes o valor pago por Paris. É maior também do que o desembolsado por cidades díspares, como Nova York e Buenos Aires. Uma destas ciclovias desperta ainda mais atenção do MP pelo seu impressionante superfaturamento. Trata-se da Ceagesp-Ibirapuera, uma obra simples e plana, com apenas faixas vermelhas de sinalização. Cada um de seus 12,4 quilômetros custou R$ 4,4 milhões aos cofres públicos. Na gestão anterior, a mesma empresa cobrou R$ 617 mil por quilômetro. Promotores paulistas acusam Haddad e seu secretário de Transportes, Jilmar Tatto, entre outros, de terem causado um prejuízo de cerca de R$ 47 milhões só nesta obra.
Ele não está acima da lei - ISTOE
Um dos relatórios que embasam a operação que prendeu o marqueteiro João Santana, com mais de 40 páginas, aponta para o mais alto hierarca do petismo: Luiz Inácio Lula da Silva. O documento diz que é “possível o envolvimento do ex-presidente da República em práticas criminosas”, mas considera que isto “deve ser tratado com parcimônia, o que não significa que as autoridades policiais devam deixar de exercer seu mister constitucional.” O raciocínio das autoridades soa estranho. O que se espera dos delegados e procuradores da Lava Jato é que o ex-presidente seja investigado, sim, como qualquer cidadão brasileiro. Desde janeiro de 2011, quando passou a faixa para sua sucessora, Lula se tornou um cidadão comum. Pode até ter seguranças e combustível custeados pelos contribuintes, mas não tem direito a foro ou tratamento privilegiado. Já motivos para apurar sua conduta não faltam, a julgar pelas evidências levantadas nas últimas semanas.
PF aponta pagamento ‘por fora’ de R$ 4 mi da Odebrecht a marqueteiro de Dilma nas eleições de 2014
A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira, 26, a prorrogação da prisão temporária do ex-marqueteiro do PT e sua mulher e sócia, João Santana e Mônica Moura com base em novas provas incluindo uma nova planilha de pagamentos apreendida com a funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares. Segundo os investigadores, a planilha aponta o repasse de R$ 4 milhões no Brasil para o “programa Feira”, sigla que a PF suspeita ser uma referência ao marqueteiro, entre outubro e novembro de 2014, durante o segundo turno das eleições presidenciais quando João Santana atuou na campanha à reeleição de Dilma Rousseff.
Ministro manda apurar pagamentos da campanha de Dilma a 7 empresas
O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, pediu apuração de pagamentos da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff feitos a sete empresas que prestaram serviços nas eleições de 2014. O ministro determinou que as notas fiscais de prestação de serviço sejam enviadas ao Ministério Público, Receitas federal e estadual, Polícia Federal e Conselho de Administração de Operações Financeiras (Coaf) "para providências cabíveis". O pedido foi feito dentro da prestação de contas da campanha presidencial, que foi aprovada com ressalvas no fim de 2014. Deste então, o ministro, que é relator das contas, vem pedindo apurações sobre suspeitas envolvendo a campanha.