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Para assessor de Delcídio do Amaral, Mercadante agiu a mando de Dilma

O assessor José Eduardo Marzagão afirmou, em entrevisat à GloboNews, não ter dúvida que o ministro Aloizio Mercadante agiu a mando da presidente Dilma Rousseff ao oferecer ajuda ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS), numa suposta tentativa de evitar uma delação premiada – oministro nega que tenha tentado impedir a delação. "Considerando que ele é desafeto do Delcídio e que é o cara de maior confiança da Dilma, eu não tive dúvida. Considerando que eu conheco o fato de ele ser um dos ministros de maior confiança dela, obviamente que por solidariedade não foi", disse Marzagão.

 

Delcídio afirmou que Mercadante lhe ofereceu ajuda política e financeira, por intermédio de Marzagão, para que ele não firmasse acordo de colaboração com as investigações da Operação Lava Jato. Aos procuradores, Delcídio declarou também acreditar que o chefe da Educação havia o procurado como "emissário de Dilma", por contar com a confiança da presidente.

Nesta terça, Mercadante negou ter feito essa oferta a Delcídio e Dilma se disse "indignada" com a tentativa de envolvimento do nome dela na iniciativa de Mercadante de procurar o senador. Marzagão gravou as conversas com Mercadante e o áudio foi entregue na própria delação de Delcídio do Amaral. O assessor disse à GloboNews que o senador não sabia da reunião com Mercadante e disse ter achado "estranho" ter sido chamado pelo ministro para uma reunião.

Em entrevista coletiva nesta terça, o ministro disse que a responsabilidade das conversas com o assessor de Delcídio são dele e que não agiu como “emissário” da presidente. PORTAL G1

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