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NÃO É MAIS UM GOVERNO. É UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!

Está gravado. Aloizio Mercadante tentou comprar o silêncio de Delcídio do Amaral. Com influência política e, evidencia o contexto, num dado momento, com dinheiro. E falava, deixou claro, em nome da presidente Dilma Rousseff. Não é mais um governo. Quem está no poder é uma organização criminosa. O diálogo do ministro da Educação, Aloizio Mercadante — o ministro da Pátria Educadora! — com José Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, é coisa típica de bandido, de marginal, de membro de quadrilha. Se Mercadante é tudo isso, não sei. Ele se comportou como tal. Aliás, em matéria de comportamento social, ninguém é coisa nenhuma de forma imanente: a pessoa é aquilo que faz. Não por acaso, o ministro — em nome de Dilma, e isso fica claro num dado momento —  diz ao assessor de Delcídio que “em política, tudo pode”. Atenção! Nem no crime organizado tudo pode! Perguntem a Marcola se tudo pode… Ele vai dizer que não. O PCC tem um Código de Ética. O PT não tem nenhum. Eis o governo que ofereceu a Lula a Presidência da República de porteira fechada porque, afinal, ele seria o homem capaz de reduzir tudo a pó. Contra ele, não haveria nem poder nem Poderes. Ele manda. Ele faz. Ele acontece. Derrube-se a República e se institua Lula como a única autoridade, o único valor, a única referência. 

Lula? Lula ainda não é ministro. Consta que vai ser. Ele ainda está na fase das exigências. Mas Dilma está na Presidência da República, e aquele que é, por excelência, seu homem de confiança foi, em seu nome, comprar o silencia de alguém que estava sob custódia, sob investigação. O nome disso é obstrução da Justiça. O lugar dessa gente, com o devido processo legal, é a cadeia. É preciso que fique claro que Mercadante conta uma mentira: em política, nem tudo pode!

Mercadante é ministro de Dilma Rousseff. E fala nessa condição. Observem que fica claro que a sua estratégia nem foi combinada com Rui Falcão.  A exemplo do que Delcídio fez com o filho de Cerveró, também Mercadante fala de sua rede de influências. E o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, aparece como membro da teia.

Ver com cuidado
No quadro geral, há algo a ver com cuidado. Dilma nomeou Eugenio Aragão, uma papa-fina do petismo intelectual e, ao mesmo tempo homem de Rodrigo Janot, para o Ministério da Justiça. Aquele que tinha, entre outras tarefas, a obrigação de investigar o governo passa a ser o zagueirão — sem ter de renunciar à sua condição de membro do Ministério Público Federal.

Quando Dilma fez essa escolha, nas altas esferas — inclusive do MP —, certamente já se conheciam os edificantes diálogos de Mercadante com o assessor de Delcídio.

Não obstante, dois dias depois de milhões de brasileiros terem saído às ruas, estamos debatendo se Lula no ministério será ou não uma tábua de salvação para Dilma.

Eles estão brincando com fogo. REINALDO AZEVEDO

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