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Preso na Lava Jato, Bumlai assume fraudes em empréstimo de R$ 12 mi

Pecuarista disse acreditar que dinheiro seria para pagar dívida de campanha. MPF diz contrato na Petrobras foi usado para quitar empréstimo no Schahin.

 

Bibiana Dionísio e José ViannaDo G1 PR e da RPC Curitiba    

O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai é escoltado por policiais federais ao deixar o Instituto de Ciência Forense em Curitiba. Bumlai foi preso na 21ª etapa da Operação Lava Jato (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai foi preso na 21ª etapa da Operação Lava Jato (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

O pecuarista José Carlos Bumlai confessou em depoimento dado à Polícia Federal, em Curitiba, na segunda-feira (14), que houve fraude na quitação de um empréstimo de R$ 12 milhões feito por ele no Banco Schahin. Ele disse também acreditar que o dinheiro seria para pagar dívidas de campanha eleitoral em Campinas (SP) e para "caixa 2" do PT.

O pecuarista foi preso em novembro durante a 21ª fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras. O ato de qualificação do interrogatório de Bumlai informa que o pecuarista manifestou interesse em confessar os fatos, corrigindo parte das declarações dadas no primeiro depoimento à Polícia Federal. Inicialmente, Bumlai havia negado qualquer irregularidade. Tudo foi acertado, conforme Bumlai, em uma reunião durante uma noite de outubro de 2004, na sede do banco, em São Paulo. Estavam presentes, segundo Bumlai, o então presidente do Banco Schahin, Sandro Tordin, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e profissionais da área de propaganda e marketing, que segundo Bumlai, prestavam serviços para ele e para partidos políticos.

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Veja as suspeitas sobre os alvos de ação da Lava Jato

Do G1, em São Paulo

Além de políticos, são cumpridos mandados contra outras pessoas ligadas ao PMDB e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Veja a seguir quem são os alvos da operação e suspeitas que já tinham sido divulgadas sobre alguns deles. Detalhes dos indícios que sustentam a ação de hoje ainda não foram informados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cercado de seguranças na chegada ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (09) (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados

Cunha já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro, devido à suspeita de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras. O Supremo ainda não decidiu se aceita ou não a denúncia. Cunha também é alvo de inquérito que apura suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em razão de quatro contas na Suíça atribuídas ao parlamentar. A existência das contas é apontada em documentação enviada à PGR pelo Ministério Público suíço.

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Família pode ‘empurrar’ Bumlai para a delação

O pecuarista José Carlos Bumlai tornou-se um denunciado da Lava Jato nesta segunda-feira. O Ministério Público Federal acusa-o de corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Ajudou a desviar verbas da Petrobras para repassar ao PT. Utilizava o nome de Lula em suas transações. Junto com o amigão de Lula, encrencaram-se outras dez pessoas. Entre elas o filho e a nora de Bumlai: Maurício de Barros Bumlai e Cristiane Dodero Bumlai. O grande receio do petismo é o de que o patriarca opte por uma delação premiada como forma de proteger a família. O receio é grande, muito grande, enorme. JOSIAS DE SOUZA

Eis os outros denunciados além dos Bumlai:

— Salim Taufic Schahin, executivo da Schahin

— Milton Taufic Schain, executivo da Schahin

— Fernando Schahin, executivo da Schahin

— Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras

— Jorge Zelada, ex-diretor da Petrobras

— Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobras

— João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT

— Fernando Soares, lobista

Polícia rastreia ligações de ex-diretor da Odebrecht para Instituto Lula

Preso pela Operação Lava Jato em junho, o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar atuava em parceria com o ex-presidente Lula para tentar desmoralizar a cobertura da imprensa sobre o petrolão e as investigações do Ministério Público Federal sobre as relações do petista com a empreiteira. Perícia realizada pela Polícia Federal no iPhone de Alexandrino revela que um dos assessores de Lula, José Chrispiniano, era o responsável por informar o ex-diretor da empreiteira sobre cada passo dado pelo Instituto Lula ao divulgar notas oficiais e versões favoráveis ao ex-presidente e à empreiteira. Entre janeiro e junho desse ano, Chrispiniano e Alexandrino Alencar trocaram 58 telefonemas. O ex-diretor da Odebrecht também telefonou 16 vezes para o Instituto Lula. No auge das revelações das relações comerciais de Lula com a Odebrecht, em abril, o assessor de Lula e Alexandrino se encontraram em São Paulo. Alexandrino chegava a dar a palavra final sobre alguns dos textos que o instituto iria divulgar à imprensa.

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Dinheiro para Filippi ia de táxi, diz Pessoa

Filippi: vou de táxi

Filippi: vou de táxi

Em sua delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa apresenta um novo personagem na Lava-Jato: o do taxista que transporta dinheiro.

O dono da UTC diz que entregou 750 000 reais em dinheiro ao ex-prefeito de Diadema e ex-tesoureiro da campanha de Dilma em 2010 José de Filippi Jr. por meio de um taxista de confiança do petista. Pessoa dá, inclusive, o nome do taxista: João Henrique Worni. Na delação aparecem tabelas com registros de entrada do taxista no prédio da UTC, anotações na agenda de Pessoa com o nome do emissário associado ao de Filippi e até o telefone celular. Radar On-line / VEJA

Ex-prefeito de Trairi tem bens bloqueados por fraude no transporte escolar

O ex-prefeito de Trairi Francisco José Ferreira  Noronha (PMDB) foi condenado na Justiça Federal pela prática de fraude em contratos licitatórios de transporte escolar. Ele havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF) e teve os bens tornados indisponíveis para ressarcimento aos cofres públicos, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira, 14, pelo MPF. Dr. Noronha, como é conhecido o ex-prefeito, foi o segundo colocado nas eleições municipais de 2012 e chegou a assumir a Prefeitura de março de 2013 a maio de 2014, devido ao afastamento da prefeita eleita, Regina Nara Batista Porto, acusada de captação ilícita de votos.
A indisponibilidade de bens do ex-prefeito foi determinada pela juíza da 27ª Vara Federal, Elise Avesque Frota. As investigações do MPF começaram após Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Trairi que indicou a existência de fraude nas licitações para contratação de transporte escolar. O objetivo era beneficiar as empresas Elocar Construtora e Serviços e ASX Locações e Serviços. Ao todo, Dr. Noronha teve a quantia de R$ 1,8 milhão em bens bloqueados, ou seja, que não podem ser comercializados, doados ou transferidos. Além do ex-prefeito, as empresas e outros dois réus também tiveram os bens indisponibilizados. Para o procurados Ricardo Magalhães, responsável pelo caso, há indícios de que as empresas sejam “fantasmas” ou criadas para simular a prestação de serviços e ocultar o desvio de verba.  O POVO Online tentou localizar o ex-prefeito, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta matéria.

Redação O POVO Online

Agência de comunicação que serviu ao PT recebeu R$ 7,7 milhões de empreiteiras

por Guilherme Amado

André Coelho

São explosivos os dados da quebra do sigilo bancário da Pepper, a agência de comunicação do PT, que estão nas mãos dos investigadores da Operação Acrônimo.

Com contas no Banco do Brasil e Santander, a Pepper recebeu R$ 7,7 milhões de empreiteiras investigadas na Lava-Jato. Só da Andrade Gutierrez, em dezessete transferências bancárias, chegaram R$ 6,28 milhões em 2010. Naquele ano, a Pepper cuidou das redes sociais da campanha de Dilma Rousseff. A OAS transferiu R$ 717 mil em três depósitos. A Egesa pagou R$ 563 mil em seis movimentações. A Queiroz Galvão passou R$ 159 mil em três transferências. A Pepper é a responsável pela beligerância do PT na internet. A Polícia Federal suspeita de que Carolina Oliveira, mulher de Fernando Pimentel, seja sócia oculta da Pepper. E de que a Pepper tenha servido para escoar propina para outros petistas. O GLOBO

Minha Casa Minha Vida é alvo de mais de 300 inquéritos

MINHA CASAQ

SÃO PAULO e NOVO HAMBURGO (RS) — Nos moldes de esquema de corrupção revelado pela Operação Lava-Jato, o maior programa de habitação popular do país, o Minha Casa Minha Vida, tem sofrido com organizações criminosas de empreiteiras de médio porte que se associam em cartéis para burlar concorrências, superfaturar obras, repassar propinas a agentes públicos e irrigar campanhas políticas com desvio de verba pública. A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União já descobriram quatro casos como esse em três estados. As fraudes ao programa, cujo orçamento já atingiu R$ 278 bilhões, são tantas que provocaram a abertura de mais de 300 ações, de acordo com um levantamento feito pelo grupo de trabalho do MPF dedicado ao tema. As denúncias envolvem ainda irregularidades na escolha de beneficiários, custo excessivo, baixa qualidade de casas, repasses de dinheiro público sem o cumprimento dos serviços ou mesmo sem garantia.

— Vemos que o programa abriu portas para a corrupção e o gasto desenfreado de dinheiro público — afirma Edilson Vitorelli, procurador-chefe do grupo de trabalho sobre o Minha Casa.

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Em política, jogador que está no banco não pode receber cartão vermelho

Por  e 

Em tempos turbulentos, como os vividos atualmente no Brasil, quaisquer ideias correm o risco de prosperar, por mais desarrazoadas que possam ou devessem parecer. Uma das mais recentes, que há de merecer o pronto repúdio da comunidade jurídica, é a apresentação na Câmara dos Deputados de pedido de impeachment contra o Vice-Presidente da República. Segundo matéria jornalística[1] a acusação seria similar à que paira sobre a atual Presidente da República, ao menos no que toca à assinatura de decretos abrindo suplementação de verba, sem que houvesse amparo financeiro para tanto na então vigente lei orçamentária, popularmente conhecido como ‘pedaladas fiscais’. O argumento, tão simples quanto equivocado, é o de que se a Titular do Mandato cometera crime de responsabilidade ao agir desta forma, o Vice seguiu seus passos.

Não se pretende, nestas breves reflexões, adentrar o mérito da questão relativa aos decretos em si, mormente em razão da ulterior aprovação da revisão da meta fiscal, que teria o condão de afastar a eventual ilicitude da autorização daquelas despesas. Ao contrário, busca-se apenas tratar da impossibilidade jurídica do pedido de impeachment de Vice-Presidente, ante a mais absoluta ausência de previsão constitucional e legal.

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PF investiga negócios de Bumlai com BR distribuidora

José Carlos Bumlai com o expresidente Lula  e a dona Marisa (Foto: Reprodução)

Pecuarista ganhou contrato de R$ 157 milhões e fez transações com um dos operadores de propina na estatal. DANIEL HAIDAR / ÉPOCA

Desde que foi preso pela Polícia Federal, no final de novembro, o pecuarista José Carlos Bumlai prestou apenas um depoimento, por insistência de seus advogados. Na ocasião, negou ter se aproveitado de qualquer tipo de proximidade com o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, para fazer negócios suspeitos com empresas estatais. Agora, após a análise de mais de 3 gigabytes do material apreendido com Bumlai e seus ex-sócios da família Bertin, os investigadores vão ouvi-lo com maior insistência. ÉPOCA teve acesso ao baú digital dos arquivos apreendidos. O acervo de fotografias, agendas e muitos documentos revela que Bumlai tem elos com outros episódios investigados pela Operação Lava Jato, além dos já conhecidos. Bumlai, já se sabia, é suspeito de ter participado de um esquema na Petrobras para ajudar a pagar uma dívida do PT e de receber comissão por um negócio com a Sete Brasil que nem mesmo se concretizou. Pelo material apreendido, Bumlai também pode ter operado com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras.

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