Delcídio detalha esquema e diz que Lula nomeou diretores da Petrobras
O ex-líder do governo e senador licenciado, Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que foi preso em flagrante por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e, posteriormente, saiu da cadeia depois de fazer acordo de delação premiada, concedeu entrevista ao Jornal Nacional neste sábado (19). Ele também foi entrevistado para a edição da revista "Veja" distribuída neste fim de semana.
Presidente da ADPF critica declarações do ministro da Justiça sobre vazamento na PF Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/presidente-da-adpf-critica-declaracoes-do-ministro-da-justica-sobre-vazamento-na-pf-18918091#ixzz43NXzWxq4
BRASÍLIA — O presidente da Associação Nacional dos Delegados (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, criticou as declarações do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que ameaçou afastar de investigações criminais delegados e agentes suspeitos de vazamento de informações sigilosas. Na segunda-feira, a diretoria da associação deverá se reunir para decidir se entra na Justiça com um mandado de segurança para impedir afastamentos preventivos de policiais federais.
— Lamentamos profundamente do ministro da Justiça quando ele diz que vai afastar policiais da Lava-Jato (por suspeita de vazamento seletivo de informações). Isso aí é uma interferência nas investigações — disse Sobral.

Delcídio: “Lula comandava o esquema” VEJA
O senador Delcídio do Amaral participou do maior ato político da história do país. No domingo 13, ele pegou uma moto Harley-Davidson, emprestada do irmão, e rumou para a Avenida Paulista, onde protestou contra a corrupção e o governo do qual já foi líder. Delcídio se juntou à multidão sem tirar o capacete. Temia ser reconhecido e hostilizado. Com medo de ser obrigado pela polícia a remover o disfarce, ficou pouco tempo entre os manifestantes, o suficiente para perceber que tomara a decisão correta ao colaborar para as investigações. "Errei, mas não roubei nem sou corrupto. Posso não ser santo, mas não sou bandido." Na semana passada, Delcídio conversou com VEJA por mais de três horas.
STJ nega pedido para concentrar todas as ações contra a nomeação de Lula
BRASÍLIA - Além da derrota imposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, o governo também sofreu um revés no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta sexta-feira, 18. Em decisão monocrática, a ministra STJ Diva Malerbi negou o pedido de liminar da Advocacia-Geral da União para concentrar todas as ações contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Justiça de Brasília.
Ministro do STF suspende a nomeação de Lula
O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a nomeação de Lula para o posto de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Tomou essa decisão em ação movida pelo PPS. Anotou em seu despacho que viu na decisão de Dilma Rousseff de converter Lula em ministro uma tentativa de fraudar as investigações da Operação Lava Jato. Determinou também que as investigações contra Lula permaneçam na vara federal comandada pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Nesse ponto, deferiu uma ação protocolada pelo PSDB.
Recesso do STF deixa Lula ao alcance de Moro
Ao discursar para a multidão que foi à Avenida Paulista protestar contra o impeachment, Lula disse que, na próxima terça-feira, estaria na Casa Civil da Presidência “servindo à companheira Dilma”. Não estará. Ao suspender sua nomeação, o ministro Gilmar Mendes, do STF, colocou Lula ao alcance de Sérgio Moro pelo menos até o início de abril abril. Só o plenário do Supremo pode revogar a decisão de Gilmar, que tem caráter liminar. E os ministros da Suprema Corte se autoconcederam um recesso branco na Semana Santa.
O repúdio da Justiça - ISTOÉ
Com palavras ofensivas e de baixo calão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou a ira dos membros da mais alta corte brasileira. Na quarta-feira 16, grampos obtidos pela Polícia Federal revelaram diálogos de Lula nos quais o ex-presidente afronta todas as esferas da Justiça brasileira. Ele se refere aos membros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça como acovardados. Também desfere impropérios sobre o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato, e sobre Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

Gilmar Mendes fala em "fraude" e suspende nomeação de Lula
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),suspendeu na noite desta sexta-feira a nomeação do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. De acordo com magistrado, a nomeação de Lula significa uma "fraude à Constituição" por atrapalhar a investigação do ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato.
Empresário doou carro importado blindado a Lula em 2011
A generosidade de empresários com o ex-presidente Lula não se limitou a reformas com mobílias elegantes no tríplex do Guarujá ou no sítio de Atibaia. Houve também quem se preocupasse com o transporte e a segurança do ex-presidente, como o empresário libanês Youssef Bassila Chataoui, que atua no Brasil no ramo de alimentação animal. Conforme mostram documentos apreendidos no apartamento de Lula na operação Aletheia, a 24ª fase da Operação Lava Jato, Chataoui doou um carro importado blindado ao petista em fevereiro de 2011. O empresário, que assina a proposta de compra, pagou 174.516 reais por um Omega Fittipaldi 3.6 ano 2010, doado a Lula em março de 2011 por meio da Central Islâmica de Alimentos Halal Ltda, empresa sediada na zona sul de São Paulo. (João Pedroso de Campos, de Brasília) VEJA
Maioria dos ministros do STF acha que governo Dilma acabou

Para a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo da presidente Dilma Rousseff acabou. Ainda assim, o ministro Celso de Mello têm duas preocupações: indicar para a opinião pública que o Tribunal será rigoroso nas possíveis investigações contra Lula e Dilma por tentativas de obstruir o trabalho da Justiça; e reforçar a imagem de que os ministros não são suscetíveis a pressões de políticos, seja quem for.
Essa preocupação motivou a divulgação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral, em que ele narra uma tentativa do governo de interferir no trabalho da Justiça ao indicar um ministro para o STJ. Os ministros do STF estão furiosos com o fato de os investigados usarem indevidamente seus nomes. “Já mostramos que a Corte protege o estado de direito, mas será necessário ser mais contundente nos próximos meses”, diz um ministro. PORTAL G1