Ocaso do governo Dilma instaura clima de fim de expediente em Brasília
O ocaso do governo de Dilma Rousseff (PT) instaurou um clima de fim de expediente em Brasília. A falta de perspectiva de poder para o grupo instalado há 13 anos no Planalto, fruto do processo de impeachment que deverá ver a presidente afastada na semana que vem, abriu uma parada de situações insólitas.
Esgares de intolerância - O ESTADO DE SP
É bem a cara do PT, que imagina ser o governo sua propriedade, a intenção de Dilma Rousseff de dificultar ao máximo para a equipe de Michel Temer a transmissão de funções que se dará tão logo a presidente tenha seu afastamento provisório do cargo decretado pelo Senado, em decorrência do processo de impeachment. Como o Estado apurou, a ordem do Planalto que está sendo repassada a todos os Ministérios, em particular àqueles controlados pelo PT, é que nenhuma informação seja transmitida aos “golpistas” que estarão assumindo.
Funcionalismo inchado e caro - O ESTADO DE SP
O governo Dilma Rousseff bateu mais um recorde. Em 2015, o peso das despesas com o pagamento dos servidores públicos federais foi o maior em 17 anos. Segundo dados do Ministério do Planejamento, o governo gastou 39,2% de suas receitas com a folha de pagamento do funcionalismo federal. Ainda que o porcentual não ultrapasse os limites legais – desde o ano 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que o governo só possa gastar até 50% de suas receitas correntes líquidas com a folha de pagamento –, trata-se de mais um dado a confirmar a triste situação das finanças públicas do governo federal.
Auditoria no Pronatec aponta falha na análise de prestação de contas
Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) cobra do Ministério da Educação (MEC) aperfeiçoamento no controle da aplicação dos recursos. Em um dos pontos do relatório apresentado na quarta-feira (27), o TCU considera em sua amostra junto às instituições participantes do programa que houve ausência de análise das prestações de contas apresentadas.
Brasil patina porque gasta muito e mal, indica estudo
A combinação entre gastos públicos elevados e pouco eficientes tem freado o crescimento do Brasil. É o que indica um estudo do banco Credit Suisse que analisa o patamar das despesas do governo de diferentes países, a expansão de suas economias e os resultados alcançados por suas políticas.
Gastos com pessoal extrapolam limite
Mesmo os Estados que estão em dia com a folha de pagamento correm o risco de nos próximos meses entrar para o grupo dos inadimplentes. Um estudo feito pelo economista Raul Velloso, consultor em contas públicas, mostra que os gastos com pessoal e serviço da dívida extrapolam os limites desejáveis para manter as contas em dia.
Temer monta seu governo: “Quero entrar para a história” - VEJA
Eram 13 horas da quinta-feira passada quando o vice-presidente da República, Michel Temer, cortou um pedaço do queijo branco sobre a mesa de reuniões da antessala de seu gabinete no Anexo II do Palácio do Planalto. Prestes a se tornar presidente da República, o peemedebista mal tem tempo para se alimentar e já perdeu 2 quilos e meio. Enfrenta uma maratona diária de reuniões com políticos, conselheiros, antigos aliados e candidatos a novos amigos, todos dispostos a ocupar um lugar de destaque em seu governo.
A couve e o carvalho
Com Temer ou com Dilma, o ajuste da economia será duro. É o sombrio prognóstico de economistas ouvidos pela imprensa, ansiosa por antecipar as diretrizes planejadas pelo dr. Michel Temer, o constitucionalista que responderá, na Presidência da República, pela reconstrução da economia após uma década de demolição.
Temer quer fim de recesso para acelerar impeachment
Mesmo antes da votação pelo Senado do afastamento da presidente Dilma Rousseff, interlocutores do vice-presidente Michel Temer começaram a articular com parlamentares a suspensão do recesso parlamentar do meio do ano. O objetivo é acelerar o julgamento final da petista pelo plenário e tentar votar o máximo do pacote de medidas econômicas que deverá ser encaminhado pelo peemedebista ao Congresso até o início da campanha eleitoral nos municípios, prevista para começar em 16 de agosto.
Sete Brasil deve R$ 5,3 bi ao Banco do Brasil e à Caixa
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal concentram 27% da dívida de R$ 19,3 bilhões da empresa de sondas Sete Brasil, que deu entrada com pedido de recuperação judicial nesta sexta (29). Juntos, os dois bancos estatais têm crédito de R$ 5,3 bilhões com a empresa, valor maior do que os R$ 4,9 bilhões devidos pela Sete aos bancos privados Santander, Itaú e Bradesco.