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Consumidor de energia elétrica pode ter de cobrir rombo de R$ 6 bilhões

01032016_energiaDistante do foco da crise política que abala o País, o setor elétrico volta a produzir uma bomba jurídica e financeira. O imbróglio, que já começou a recair sobre os ombros do consumidor – e que pode estourar nas contas de luz deste ano –, atinge um custo de R$ 6 bilhões. A confusão envolve mais uma vez a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que banca subsídios do setor elétrico.

Nos últimos dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi alvo de uma série de decisões judiciais obtidas por empresas que, por meio dessas liminares, conseguiram travar, nos tribunais, a exigência de pagamento desse encargo. Quem abriu a trilha para suspender a cobrança da CDE foi a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), que representa 50 companhias eletrointensivas.

A Aneel informou que, além da liminar da Abrace, a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) e nove empresas já conseguiram também barrar o pagamento da taxa. Outras seis companhias aguardam a decisão sobre mandados de segurança impetrados na Justiça para suspender a cobrança.

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Número de desempregados aumenta novamente, e já soma 11,1 milhões

Pref. Camarmucuri (BA)Até o mês passado, o número de desempregados no Brasil superou 11 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29 de abril, aponta taxa de desocupação de 10,9%, no trimestre de janeiro, fevereiro e março. O porcentual é 3,0% acima do registro feito no mesmo período de 2015. 

De acordo com o trabalho do IBGE, são 11,1 milhões de pessoas desocupadas no País - 22,2% a mais que o contingente observado entre outubro e dezembro de 2015. Em um ano, a fila de desempregados recebeu mais 3,2 milhões de pessoas. E a população ocupada – 90,6 milhões de pessoas – apresentou redução 1,5%, em relação ao trimestres de 2015. Isso representa pouco menos de 1,4 milhão de pessoas. 

Só do trimestre anterior – que contemplou outubro a dezembro do ano passado – para este, a redução de trabalhadores formais foi de 2,2%. O número de empregados com carteira assinada foi de 34,6 milhões, com redução de 4,0% de 2015 pra cá, ou seja, 1,4 milhão de trabalhadores a menos. Porém, segundo a Pnad, a categoria das pessoas que trabalham por conta própria teve aumento de 6,5% - o que também faz referência a 1,4 milhão de pessoas. 

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Mais do que nunca, é hora de estarmos unidos em Brasília, afirma Ziulkoski

Sexta, 29 de abril de 2016.

Agência CNM“Mais do que nunca, é hora de estarmos unidos, em Brasília, para buscarmos algumas coisas que podem ajudar a muitos nesse final de mandato”. A afirmação do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, feita ao ratificar a importância da participação na XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que começa a pouco mais de uma semana, na Capital Federal. 

Em sua convocação, o líder municipalista destaca que o evento tem se consagrado como meio de acesso a diversas melhorias. “Nós sabemos quantas conquistas tivemos, mas algumas delas, inclusive, precisam ser confirmadas na Marcha, como por exemplo: temos que receber, no mês de julho aquele 1% do FPM [Fundo de Participação dos Municípios], mas tá havendo um regateio, no sentido de não cumprir”, sinalizou o presidente da CNM. 

Segundo Ziulkoski, nesse momento é importante que todos os Municipalistas do Brasil estejam em Brasília. “Temos, historicamente, um conflito federativo. E quem tem sido o maior algoz dos Municípios é a própria União. E nesse momento é a hora, talvez o melhor momento da história de conseguirmos avançar em alguns pontos”, sinaliza o presidente da CNM. Ele se refere ao atual momento político e menciona que a União está enfraquecida politicamente.

“Temos uma pauta interessante, na Câmara e no Senado, comprometida na Marcha do ano passado, que se votando dois ou três pontos dela, os senhores terão dinheiro para terminar este mandato”, informou Ziulkoski. Ao reforçar a importância da participação dos agentes locais na Marcha deste ano, ele enfatiza: “é de extrema necessidade o comparecimento de todos nesse, que tem se constituído, um dos maiores atos municipalista não só da América Latina, mas em nível mundial”. 

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Dilma e Lula comandam patuscada golpista neste domingo

Dilma Rousseff e Lula discursam neste domingo no Vale do Anhangabaú, num ato liderado pela CUT. A pauta, como se sabe, é uma só: os golpistas do PT vão protestar contra a democracia e o estado de direito, que eles chamam de “golpe”. Os organizadores esperam reunir 100 mil pessoas. Que fossem 500 mil ou um milhão. E não se mudaria a natureza indigna do evento.

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Obcecada pelo ‘golpe’, Dilma não gere o Estado

Desde que iniciou o seu segundo mandato, Dilma Rousseff persegue dois objetivos estratégicos: não cair e manter acesa a ilusão de que preside. Fracassou. Sua queda está programada para daqui a dez dias. E a simbologia do poder escorre na direção do gabinete do vice-presidente Michel Temer. Acéfalo, o governo do PT virou uma espécie de latifúndio improdutivo que o PMDB ocupa.

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Lula avalia que afastamento longo dará a Temer tempo de consolidar base no Senado

O ex-presidente Lula (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

A expectativa de a conclusão do processo de impeachment contra Dilma se arrastar até setembro ou outubro caiu como um balde de água fria no ex-presidente Lula. Ele avalia que, com quase seis meses no exercício da Presidência, Michel Temer terá mais do que o tempo necessário para formar uma maioria sólida de dois terços no Senado pela condenação definitiva de Dilma Rousseff. ÉPOCA

PMDB lança programa de governo - VEJA

O vice-presidente Michel Temer
Programa ainda pode sofrer pequenas alterações até a divulgação oficial na próxima semana(Heitor Feitosa/VEJA.com)

O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, já tem pronto o seu programa de governo. Depois de divulgar em novembro um manifesto econômico liberal, Uma Ponte Para o Futuro, o partido vai apresentar oficialmente na próxima semana um novo documento, intitulado A Travessia Social, com suas metas sociais. VEJA teve acesso ao texto, que ainda pode sofrer pequenas alterações. Um ponto se destaca: ao contrário do programa anterior, mais genérico, o PMDB agora fala claramente no que vai fazer ou lançar. É a fala de quem já se vê no poder.

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Mujica é atingido por críticas internas e escândalo em estatal Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mujica-atingido-por-criticas-internas-escandalo-em-estatal-19201750#ixzz47OuGQJXU © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Inf

 

Ex-presidentes José Mujica, do Uruguai, e Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro ocorrido em Brasília em 2010 - André Coelho/6-12-2010

 

BUENOS AIRES - Há uma semana, diante de uma plateia de produtores de leite de Puerto Varas, no Sul do Chile, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, assegurou que “pelo fato de ter sido presidente de uma Nação e continuar vivendo como um homem do povo” as pessoas achavam que ele era fenômeno. O atual senador e homem forte da governista Frente Ampla foi aplaudido euforicamente, como cada vez que se apresenta em palcos estrangeiros e é elogiado por seu perfil austero e pelas conquistas sociais de vanguarda — como as leis de legalização da maconha, aborto e casamento gay.

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Ocaso do governo Dilma instaura clima de fim de expediente em Brasília

O ocaso do governo de Dilma Rousseff (PT) instaurou um clima de fim de expediente em Brasília. A falta de perspectiva de poder para o grupo instalado há 13 anos no Planalto, fruto do processo de impeachment que deverá ver a presidente afastada na semana que vem, abriu uma parada de situações insólitas.

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Esgares de intolerância - O ESTADO DE SP

É bem a cara do PT, que imagina ser o governo sua propriedade, a intenção de Dilma Rousseff de dificultar ao máximo para a equipe de Michel Temer a transmissão de funções que se dará tão logo a presidente tenha seu afastamento provisório do cargo decretado pelo Senado, em decorrência do processo de impeachment. Como o Estado apurou, a ordem do Planalto que está sendo repassada a todos os Ministérios, em particular àqueles controlados pelo PT, é que nenhuma informação seja transmitida aos “golpistas” que estarão assumindo.

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