Em novo uso ilegal do Palácio do Planalto, Dilma tenta privatizar as mulheres
Responda, leitor, leitora, uma pergunta que hei de fazer de maneira bem crua, sem rodeios, sem subterfúgios: o quadrado da hipotenusa deixará de ser igual à soma do quadrado dos catetos a depender do que vocês tenham entre as pernas? Há alguma chance de duas vezes dois deixarem de ser quatro a depender, digamos, do uso que você dê a esse aparelho localizado entre os fêmures? Tendo a achar que não. Como também tendo a considerar que a cor da pele, por exemplo, não muda a composição da água, do sal ou do enxofre. Ou ainda a fórmula de Bhaskara.
Esbórnia agrária - FOLHA DE SP
O Estado brasileiro modernizou-se de modo considerável nas últimas décadas e produz hoje miríades de estatísticas que servem ao controle, interno ou público, de sua eficiência. Ou deveriam servir. Quase diariamente surgem notícias sobre desvios e falcatruas, mas poucos se debruçam sobre elas, menos ainda para tomar providências. O mais recente exemplo brotou na burocracia da reforma agrária, reprovada em auditoria do Tribunal de Contas da União.
Descaso com dinheiro público - O ESTADO DE SP
O caso dos uniformes escolares destinados à rede pública municipal, que começaram a ser armazenados no governo do ex-prefeito Gilberto Kassab e assim permaneceram no de Fernando Haddad, mostrado em reportagem do Estado, é mais um escandaloso exemplo do desprezo com que administradores públicos tratam o dinheiro do contribuinte. Além da falta que esse material faz a alunos de famílias carentes, a sua guarda ainda custa uma fortuna para a Prefeitura. O prejuízo é duplo.
A índole do lobo - O ESTADO DE SP
Os petistas trataram de espalhar por aí o mito segundo o qual a presidente Dilma Rousseff, caso seja vitoriosa na batalha do impeachment, será estimulada pelo PT a permitir que seu chefão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lidere um “amplo processo de reconciliação nacional”, conforme o noticiário publicado pelo Estado.
Poupança tem saque recorde de R$ 24 bi no primeiro trimestre
No primeiro trimestre, os saques da caderneta de poupança somaram 24,05 bilhões de reais, sendo saldo negativo de 21,441 bilhões de reais via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e de 2,609 bilhões de reais da poupança rural. O volume de saques foi o mais elevado para o período em 21 anos, informou o Banco Central nesta quarta-feira.
Tela com Tiradentes volta a ser moldura de calvário do governo Dilma
Tela com Tiradentes volta a ser moldura de calvário do governo Dilma
Renato Costa - 17.mar.2016/Folhapress | ||
Os deputados Rosso (PSD-DF) e Jovair (PTB-GO) diante do quadro 'Tiradentes ante o Carrasco' |
De autoria de Rafael Falco (1885-1967), a tela "Tiradentes ante o Carrasco", querida por fotógrafos que buscam simbolismos em sessões na Câmara dos Deputados, voltou a ser moldura nas reuniões da comissão de impeachment. O quadro é de 1951, mas passou a fazer parte da história em 1959, quando a Casa o recebeu como doação –o Rio ainda era a capital do país. A tela foi exposta inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça da então sede do Legislativo brasileiro, o Palácio Tiradentes (que hoje abriga a Assembleia Legislativa do Rio).
Encolhimento do BNDES afetou mais as menores
Entre 2014 e 2015 houve expressiva diminuição das concessões de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de R$ 181,7 bilhões para R$ 134,3 bilhões, mas o balanço da instituição, divulgado há alguns dias, mostra outros fatos relevantes. É o caso da redução tanto do volume de empréstimos para as micro, pequenas e médias empresas quanto do número de operações. Não há sinais de que as restrições estejam prestes a mudar, embora o banco tenha encerrado o ano com vultosos recursos em caixa.
Voto de cabresto
A presidente Dilma Rousseff conseguiu se superar. Não bastasse ter feito a economia retroceder 25 anos e trabalhar com afinco para que o recuo da atividade produtiva se equipare ao da época da Grande Depressão, nos anos 30, ela agora faz de tudo para que também a política regrida aos tempos dos “coronéis”.
O fiasco do PAC e do País
Um dos maiores fiascos da economia mundial desde o início da última crise, em 2008, foi o desempenho do Brasil, com baixo crescimento, inflação elevada e recessão a partir de 2014. A história poderia ter sido bem diferente, se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado com muita fanfarra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007, tivesse produzido, na prática, metade dos benefícios prometidos pelo governo. Mas o PAC foi um fracasso, como indicaram os balanços periódicos, e isso foi mais uma vez confirmado por um levantamento da Inter.B Consultoria, coordenado pelos economistas Cláudio Frischtak e Julia Noronha.
Gestores alegam insatisfação e entregam cargos em hospitais
Os quatro diretores do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e a diretora-geral do Hospital de Messejana entregaram os cargos na tarde de ontem alegando descontentamento com a política de centralização da gestão financeira e administrativa das unidades pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). De acordo com os gestores, a transferência de funções para o órgão, iniciada no mandato do secretário Henrique Javi - que assumiu o cargo após a renúncia do então titular da Pasta, Carlile Lavor, em maio do ano passado -, teria ocorrido sem a isenção de responsabilidade das direções, prejudicando o gerenciamento dos centros e, em consequência, o abastecimento de insumos e medicamentos, assim como o pagamento de funcionários.
No HGF, renunciaram o diretor-geral, Romero Esmeraldo; a diretora administrativa, Maria de Lourdes da Mota Lima; a diretora técnica, Eliene Romero; e o diretor médico, Sérgio Pessoa. Já no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, a diretora-geral, Filadélfia Passos Rodrigues, anunciou que deixaria o cargo.
A reportagem do Diário do Nordeste entrou em contato com parte da diretoria do HGF, mas os gestores preferiram não se pronunciar sobre o assunto. Um dos gestores não atendeu às ligações da equipe até o fechamento desta edição.
Engessada
Segundo Filadélfia Passos, a centralização das gestões pela Sesa, por meio da Superintendência de Apoio às Redes de Unidades (SRU), fez com que a administração dos hospitais ficasse "engessada". Ela destaca que, com o novo modelo, as unidades têm sentido dificuldades em efetivar o suprimento de materiais e medicamentos e a remuneração de profissionais. "Quando houve a mudança, ficamos com esse problema, porque agora não somos nós que fazemos isso, tudo está centralizado na Sesa. O abastecimento de insumos não está fluindo e está ocorrendo uma dificuldade no fluxo de pagamentos. Não somos contra a gestão, mas é preciso que as coisas continuem fluindo", acrescentou.