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TCU paralisa reforma agrária no País após identificar 578 mil beneficiários irregulares

BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação imediata do programa de reforma agrária do Incra em todo o País. Estão suspensos novos processos de seleção de beneficiários de lotes, bem como de pessoas que já tenham sido selecionadas pelo programa. A medida cautelar emitida pelo tribunal decorre de uma auditoria que identificou mais de 578 mil beneficiários irregulares do programa do governo federal.

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Que medicina nos espera amanhã?

A relação indevida do público com o privado marcou a História deste país, tornando-se comum em boa parte da sociedade. O modelo universitário não foge desse padrão, levando-nos a questionar o quanto o ensino, a pesquisa e a assistência foram influenciados por esse sistema, e como será o futuro da saúde em nosso país. Vamos aos fatos.

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Governo avalia cumprir acordos só após Dilma se livrar do impeachment

Com receio de traições de aliados, integrantes da cúpula do governo estudam estender o balcão de negociações dos cargos até a votação, no plenário da Câmara, do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A previsão inicial é de que o afastamento da petista seja discutido pelos 513 deputados a partir do próximo dia 15. De acordo com integrantes do governo ouvidos pelo Estado, a ideia estudada é “amarrar” os acordos com o chamado centrão (PSD, PP, PR e PRB) e entregar os cargos apenas depois da votação. Dessa forma, o governo poderia diminuir os riscos de ser traído.

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Em ato em São Bernardo, Lula manda Temer ir 'pedir voto na rua'

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'Acabou a República da Cobra', diz autora da denúncia de impeachment

'Acabou a República da Cobra', diz autora da denúncia de impeachment

  Fabio Braga/Folhapress  
Os juristas Janaina Paschoal (à frente) e Helio Bicudo (à dir.) em ato na faculdade de Direito da USP
Os juristas Janaina Paschoal (à frente) e Helio Bicudo (à dir.) em ato na faculdade de Direito da USP

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População ainda adoece por falta de rede de esgoto

Em bairros como Lagoa Redonda, Curió e Alagadiço Novo, a reportagem se deparou com residências não ligadas à rede pública de saneamento. Em alguns casos, o esgoto fica a céu aberto, potencializando os riscos à saúde ( fotos: Kid Júnior )

Residente em uma rua do bairro Curió, em Fortaleza, até então sem rede de esgoto, a dona de casa Nilza Ribeiro, 49, utiliza uma fossa rudimentar no quintal de casa e se mantém em alerta dobrado sobre os cuidados com a saúde, preocupação essa não à toa. Com uma cobertura atual de 40,11% de esgotamento sanitário, cearenses ainda adoecem, em pleno ano de 2016, pela falta ou não utilização do serviço, considerado básico à qualquer população.

Entre as principais enfermidades sujeitas a quem vive neste cenário, segundo especialistas, estão as doenças do tipo diarreicas. E se o déficit da rede por si só já preocupa, em época de grandes chuvas, quando o esgoto a céu aberto se mistura a enchentes, por exemplo, os riscos podem passar despercebidos, porém se fazem ainda maiores.

As principais vítimas são as crianças. Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus) revelam que cerca de 32,2% das internações por diarreia no Ceará em 2013 foram de crianças menores que cinco anos. Ao todo, 8.506 pessoas foram internadas pelo mesmo problema naquele ano, em 116 municípios, com destaque para Russas, 631 casos, seguido de Sobral, 466, e Lavras da Mangabeira, 449. A Capital teve o total de 384 casos. O professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Aldo Angelo Moreira Lima, explica que a quantidade de micróbios ingeridos pela contaminação do ambiente decorrente da falta de saneamento básico, assim como pela contaminação da água e dos alimentos, mesmo não causando a diarreia, pode levar a uma enteropatia tropical, doença que lesa o intestino e causa desnutrição.

Conforme destaca, as consequências são maiores em crianças de zero a dois anos de idade em virtude da fase de desenvolvimento. "Esse fenômeno de lesão silenciosa tende a aumentar as infecções intestinais especialmente em crianças nessa faixa etária, que pode inviabilizar sua formação e seu desenvolvimento cerebral. Se você não forma adequadamente o cérebro da criança até os dois anos ela fica com um déficit cognitivo extremamente irreparável para o resto da vida, já que em termos de conectividade, a ligação dos neurônios acontece nessa fase, além da parte nutricional e do impacto físico que pode influenciar em todo um desenvolvimento adequado para uma qualidade de vida", aponta.

Casos graves, segundo o especialista, podem levar a óbito principalmente pela desidratação e a deficiência nutricional também aumenta os riscos do surgimento de doenças cardiovasculares associadas à obesidade.

A melhor prevenção para quem está inserido nessa realidade socioeconômica, ainda conforme Aldo Monteiro, é prover água potável para consumo e manejo dos alimentos, além da viabilização de saneamento adequado. "A educação também é muito importante, pois só assim você consegue entender esse processo. Saneamento hoje é algo prioritário e que deveria ser de responsabilidade primária de qualquer comunidade que queira evoluir com qualidade de vida", comenta o especialista

Dengue

A falta de esgotamento sanitário também contribui para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika, febre chikungunya e a dengue. Esta, por exemplo, é a grande preocupação do auxiliar de almoxarifado Roberto Santos, 38, morador de uma rua na Lagoa Redonda sem esgotamento sanitário disponível. "Sem esgoto e com chuva é o que mais preocupa todos nós aqui. Estamos no aguardo do serviço", diz.

A Capital possui, segundo a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), 57,10% de cobertura de rede de esgoto. Até 2018, segundo a Companhia, há a previsão de investimento de R$ 325,3 milhões em obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água, incluindo intervenções que aguardam autorização do Ministério das Cidades para iniciar. Uma vez concluídas, a Cagece informa a expansão da cobertura de esgoto na Capital para cerca de 65,10%. DIARIONORDESTE

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A paciência acabou - O ESTADO DE SP

As principais associações empresariais do País exigiram publicamente que o Congresso aprove a destituição constitucional da presidente Dilma Rousseff. Em anúncio veiculado na terça-feira, sob o título “Impeachment Já”, os representantes do setor produtivo deixaram claro que a paciência com a incompetência da petista acabou. Mais do que isso: o propósito parece ser o de afirmar ao Brasil que, para os empresários, a crise econômica não será superada enquanto Dilma estiver no cargo.

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Mau uso do dinheiro alheio - O ESTADO DE SP

Criado em 2007 para abrir novo campo de aplicações e, assim, assegurar a valorização das cotas a que os trabalhadores têm direito, o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) foi transformado pelo governo do PT em fonte de recursos para financiar os programas de seu interesse político e eleitoral.

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Quem é Maria Elena Boschi, a ‘tigresa da esquerda’ italiana?

Maria Elena Boschi
Maria Elena Boschi, "a tigresa da esquerda" italiana (Iguana Press/Getty Images)

"Tigresa da esquerda", "Miss Parlamento" e "namorada da Itália" são alguns dos epítetos que a acompanham. Desde que despontou no cenário político, no início da década, Maria Elena Boschi, 35 anos, teve de se habituar a elogios e críticas que destacassem antes seus atributos físicos que seus predicados profissionais. Mas enquanto prestavam atenção em seus cabelos loiros e olhos azuis, a ministra para as Reformas Constitucionais e Relações com o Parlamento pavimentou o caminho para se tornar a mulher mais poderosa da política italiana.

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Mais pobre, pessimista e vulnerável: este é o brasileiro da atualidade

Carteira de trabalho
Carteira de trabalho(Camila Domingues/Palácio Piratini/Fotos Públicas)

As incertezas com o cenário político e econômico do país têm minado as esperanças dos brasileiros tanto em relação ao presente quanto ao futuro. Essa é uma das principais conclusões que saltam de uma pesquisa realizada em todo o país pela consultoria A Ponte Estratégia, à qual o site de VEJA teve acesso. O levantamento, realizado com 915 pessoas de todas as classes sociais, mostra que 82% dos entrevistados são pessimistas com a situação atual e que 68% não acreditam que haverá melhora nos próximos dois anos.

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