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Encolhimento do BNDES afetou mais as menores

Entre 2014 e 2015 houve expressiva diminuição das concessões de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de R$ 181,7 bilhões para R$ 134,3 bilhões, mas o balanço da instituição, divulgado há alguns dias, mostra outros fatos relevantes. É o caso da redução tanto do volume de empréstimos para as micro, pequenas e médias empresas quanto do número de operações. Não há sinais de que as restrições estejam prestes a mudar, embora o banco tenha encerrado o ano com vultosos recursos em caixa.

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Voto de cabresto

A presidente Dilma Rousseff conseguiu se superar. Não bastasse ter feito a economia retroceder 25 anos e trabalhar com afinco para que o recuo da atividade produtiva se equipare ao da época da Grande Depressão, nos anos 30, ela agora faz de tudo para que também a política regrida aos tempos dos “coronéis”.

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O fiasco do PAC e do País

Um dos maiores fiascos da economia mundial desde o início da última crise, em 2008, foi o desempenho do Brasil, com baixo crescimento, inflação elevada e recessão a partir de 2014. A história poderia ter sido bem diferente, se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado com muita fanfarra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007, tivesse produzido, na prática, metade dos benefícios prometidos pelo governo. Mas o PAC foi um fracasso, como indicaram os balanços periódicos, e isso foi mais uma vez confirmado por um levantamento da Inter.B Consultoria, coordenado pelos economistas Cláudio Frischtak e Julia Noronha.

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Gestores alegam insatisfação e entregam cargos em hospitais

A direção do Hospital de Messejana revelou que com o novo modelo de gestão centralizada, as unidades têm sentido dificuldades em efetivar o suprimento de materiais e medicamentos e a remuneração de profissionais

Os quatro diretores do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e a diretora-geral do Hospital de Messejana entregaram os cargos na tarde de ontem alegando descontentamento com a política de centralização da gestão financeira e administrativa das unidades pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). De acordo com os gestores, a transferência de funções para o órgão, iniciada no mandato do secretário Henrique Javi - que assumiu o cargo após a renúncia do então titular da Pasta, Carlile Lavor, em maio do ano passado -, teria ocorrido sem a isenção de responsabilidade das direções, prejudicando o gerenciamento dos centros e, em consequência, o abastecimento de insumos e medicamentos, assim como o pagamento de funcionários.

No HGF, renunciaram o diretor-geral, Romero Esmeraldo; a diretora administrativa, Maria de Lourdes da Mota Lima; a diretora técnica, Eliene Romero; e o diretor médico, Sérgio Pessoa. Já no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, a diretora-geral, Filadélfia Passos Rodrigues, anunciou que deixaria o cargo.

A reportagem do Diário do Nordeste entrou em contato com parte da diretoria do HGF, mas os gestores preferiram não se pronunciar sobre o assunto. Um dos gestores não atendeu às ligações da equipe até o fechamento desta edição.

Engessada

Segundo Filadélfia Passos, a centralização das gestões pela Sesa, por meio da Superintendência de Apoio às Redes de Unidades (SRU), fez com que a administração dos hospitais ficasse "engessada". Ela destaca que, com o novo modelo, as unidades têm sentido dificuldades em efetivar o suprimento de materiais e medicamentos e a remuneração de profissionais. "Quando houve a mudança, ficamos com esse problema, porque agora não somos nós que fazemos isso, tudo está centralizado na Sesa. O abastecimento de insumos não está fluindo e está ocorrendo uma dificuldade no fluxo de pagamentos. Não somos contra a gestão, mas é preciso que as coisas continuem fluindo", acrescentou.

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TCU paralisa reforma agrária no País após identificar 578 mil beneficiários irregulares

BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação imediata do programa de reforma agrária do Incra em todo o País. Estão suspensos novos processos de seleção de beneficiários de lotes, bem como de pessoas que já tenham sido selecionadas pelo programa. A medida cautelar emitida pelo tribunal decorre de uma auditoria que identificou mais de 578 mil beneficiários irregulares do programa do governo federal.

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Que medicina nos espera amanhã?

A relação indevida do público com o privado marcou a História deste país, tornando-se comum em boa parte da sociedade. O modelo universitário não foge desse padrão, levando-nos a questionar o quanto o ensino, a pesquisa e a assistência foram influenciados por esse sistema, e como será o futuro da saúde em nosso país. Vamos aos fatos.

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Governo avalia cumprir acordos só após Dilma se livrar do impeachment

Com receio de traições de aliados, integrantes da cúpula do governo estudam estender o balcão de negociações dos cargos até a votação, no plenário da Câmara, do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A previsão inicial é de que o afastamento da petista seja discutido pelos 513 deputados a partir do próximo dia 15. De acordo com integrantes do governo ouvidos pelo Estado, a ideia estudada é “amarrar” os acordos com o chamado centrão (PSD, PP, PR e PRB) e entregar os cargos apenas depois da votação. Dessa forma, o governo poderia diminuir os riscos de ser traído.

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Em ato em São Bernardo, Lula manda Temer ir 'pedir voto na rua'

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'Acabou a República da Cobra', diz autora da denúncia de impeachment

'Acabou a República da Cobra', diz autora da denúncia de impeachment

  Fabio Braga/Folhapress  
Os juristas Janaina Paschoal (à frente) e Helio Bicudo (à dir.) em ato na faculdade de Direito da USP
Os juristas Janaina Paschoal (à frente) e Helio Bicudo (à dir.) em ato na faculdade de Direito da USP

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População ainda adoece por falta de rede de esgoto

Em bairros como Lagoa Redonda, Curió e Alagadiço Novo, a reportagem se deparou com residências não ligadas à rede pública de saneamento. Em alguns casos, o esgoto fica a céu aberto, potencializando os riscos à saúde ( fotos: Kid Júnior )

Residente em uma rua do bairro Curió, em Fortaleza, até então sem rede de esgoto, a dona de casa Nilza Ribeiro, 49, utiliza uma fossa rudimentar no quintal de casa e se mantém em alerta dobrado sobre os cuidados com a saúde, preocupação essa não à toa. Com uma cobertura atual de 40,11% de esgotamento sanitário, cearenses ainda adoecem, em pleno ano de 2016, pela falta ou não utilização do serviço, considerado básico à qualquer população.

Entre as principais enfermidades sujeitas a quem vive neste cenário, segundo especialistas, estão as doenças do tipo diarreicas. E se o déficit da rede por si só já preocupa, em época de grandes chuvas, quando o esgoto a céu aberto se mistura a enchentes, por exemplo, os riscos podem passar despercebidos, porém se fazem ainda maiores.

As principais vítimas são as crianças. Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus) revelam que cerca de 32,2% das internações por diarreia no Ceará em 2013 foram de crianças menores que cinco anos. Ao todo, 8.506 pessoas foram internadas pelo mesmo problema naquele ano, em 116 municípios, com destaque para Russas, 631 casos, seguido de Sobral, 466, e Lavras da Mangabeira, 449. A Capital teve o total de 384 casos. O professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Aldo Angelo Moreira Lima, explica que a quantidade de micróbios ingeridos pela contaminação do ambiente decorrente da falta de saneamento básico, assim como pela contaminação da água e dos alimentos, mesmo não causando a diarreia, pode levar a uma enteropatia tropical, doença que lesa o intestino e causa desnutrição.

Conforme destaca, as consequências são maiores em crianças de zero a dois anos de idade em virtude da fase de desenvolvimento. "Esse fenômeno de lesão silenciosa tende a aumentar as infecções intestinais especialmente em crianças nessa faixa etária, que pode inviabilizar sua formação e seu desenvolvimento cerebral. Se você não forma adequadamente o cérebro da criança até os dois anos ela fica com um déficit cognitivo extremamente irreparável para o resto da vida, já que em termos de conectividade, a ligação dos neurônios acontece nessa fase, além da parte nutricional e do impacto físico que pode influenciar em todo um desenvolvimento adequado para uma qualidade de vida", aponta.

Casos graves, segundo o especialista, podem levar a óbito principalmente pela desidratação e a deficiência nutricional também aumenta os riscos do surgimento de doenças cardiovasculares associadas à obesidade.

A melhor prevenção para quem está inserido nessa realidade socioeconômica, ainda conforme Aldo Monteiro, é prover água potável para consumo e manejo dos alimentos, além da viabilização de saneamento adequado. "A educação também é muito importante, pois só assim você consegue entender esse processo. Saneamento hoje é algo prioritário e que deveria ser de responsabilidade primária de qualquer comunidade que queira evoluir com qualidade de vida", comenta o especialista

Dengue

A falta de esgotamento sanitário também contribui para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika, febre chikungunya e a dengue. Esta, por exemplo, é a grande preocupação do auxiliar de almoxarifado Roberto Santos, 38, morador de uma rua na Lagoa Redonda sem esgotamento sanitário disponível. "Sem esgoto e com chuva é o que mais preocupa todos nós aqui. Estamos no aguardo do serviço", diz.

A Capital possui, segundo a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), 57,10% de cobertura de rede de esgoto. Até 2018, segundo a Companhia, há a previsão de investimento de R$ 325,3 milhões em obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água, incluindo intervenções que aguardam autorização do Ministério das Cidades para iniciar. Uma vez concluídas, a Cagece informa a expansão da cobertura de esgoto na Capital para cerca de 65,10%. DIARIONORDESTE

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