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E as delações, não valem nada? - ISTOÉ

Nos últimos dias, em eventos convertidos em comícios no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff repetiu o mantra da vitimização ecoado desde a abertura do processo de impeachment. Ao questionar a legitimidade das ações contra ela no Congresso Nacional, a petista voltou a negar que tenha cometido crimes, a despeito dos fortes indícios de que tenha incorrido em pelo menos sete. O pedido de impeachment contemplou um deles: as “pedaladas fiscais”, manobras ilegais empreendidas nas contas do governo passíveis de enquadramento no crime de responsabilidade.

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Um líder que encolheu - ISTOÉ

Com uma média histórica de intenção de voto na faixa dos 30%, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma perda substancial de popularidade e aumento de rejeição após atrelar seu nome à articulação que tenta manter Dilma Rousseff no poder a qualquer custo. Segundo recente pesquisa Datafolha, Lula é o mais citado entre os eleitores ao lado de Marina Silva (Rede), com 21% e 22% das intenções respectivamente nos cenários com Aécio Neves e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. Ainda que esteja à frente, registra uma queda entre eleitores.

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Atrito histórico - ISTOÉ

Em mais uma demonstração do desgaste irrecuperável de suas relações políticas, a presidente Dilma Rousseff promoveu na terça-feira 12 o mais duro ataque público feito até hoje a seu vice-presidente, Michel Temer. Em discurso no Palácio do Planalto, Dilma chamou Temer de “golpista”, de “chefe conspirador” e de traidor. Foi a resposta dela ao vazamento, no dia anterior, de uma gravação feita pelo vice-presidente falando como se o processo de impeachment já tivesse sido aprovado. Governistas alegam que o áudio foi divulgado intencionalmente.

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A propaganda do terror - ISTOÉ

Durante entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, em 8 de abril, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o ensejo para afirmar que, caso fosse afastada do cargo, seu substituto – seja ele quem fosse – colocaria fim aos programas sociais implementados pelos petistas. “Quem pretende interromper meu mandato é justamente aquele tipo de pessoa que considera um erro do governo federal colocar recursos e fazer um programa como o Minha Casa Minha Vida”, disse a presidente, que tem aberto as portas do Palácio do Planalto para líderes de movimentos sociais repetirem, em discursos inflamados, a ladainha da perda de benefícios.

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Cotistas em risco - ISTOÉ

No começo de 2015, as cotas para jovens negros e pobres ajudaram a estudante Thais Vieira Costa, de 18 anos, a realizar um sonho: ser aprovada no vestibular do curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A alegria da jovem, porém, durou pouco tempo. Chegando a Salvador, ela não conseguiu obter da instituição os auxílios de residência e alimentação que contava receber. Essa ajuda possibilita a alunos de baixa renda manter os estudos longe de casa. Thais procurou estágios e trabalhos em outras áreas, sem sucesso.

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Anvisa estuda ingressar com ação contra lei que libera 'pílula do câncer'

Fosfoetanolamina sintética não tem autorização da Anvisa para ser usada como medicamento
Fosfoetanolamina sintética não tem autorização da Anvisa para ser usada como medicamento

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda ingressar com uma ação na Justiça para anular os efeitos da lei sancionada nesta quinta-feira, 14, pela presidente Dilma Rousseff que libera o uso da fosfoetanolamina sintética - a chamada “pílula do câncer” - mesmo sem pesquisas que comprovem a segurança e eficácia do composto.

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Com Temer, uma economia ‘sem pirotecnia’, diz Delfim

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Próximo a Temer, Delfim Netto não prevê qualquer susto nos rumos da economia caso o vice-presidente seja alçado ao comando da nação. “Não haverá pirotecnia ou edição de medidas heterodoxas. Temer é competente, treinado e tem noção clara do que é uma boa política”, ressaltou ontem, do alto da sua múltipla experiência, o professor e ex-ministro. Com tantos nomes circulando para a Fazenda, qual seria sua aposta? “Ele vai escolher na hora apropriada. E ante os rumores de que há gente que quer e outros que não, eu tenho dúvidas de que, diante de um pedido seu, alguém se recuse a salvar o Brasil”. Direto da Fonte / Sonia Racy / O ESTADO DE SP

Crise, indignação e vergonha - O ESTADO DE SP

A crise não poupa quase ninguém. Para ajustar seus orçamentos às dificuldades que passaram a enfrentar, os brasileiros, em sua grande maioria, estão mudando, para pior, seu padrão de vida e de consumo. Cortaram despesas com viagens, saídas com amigos para lazer, compras de produtos de beleza, serviços como TV por assinatura e telefone celular, cuidados com a saúde e a forma física, entre outras. Parte deles procura alguma renda extra, mas é grande a insegurança com relação à preservação de sua renda habitual. O pior é que, para a imensa maioria, não há esperança de que a situação comece a melhorar ainda neste ano.

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Gastando mal, apesar da crise

Não é provável que a atual onda de protestos chegue logo (estas linhas estão sendo escritas no meio da semana) a algum desfecho e leve a soluções para os problemas muito graves que atormentam o País – entre eles, desemprego em torno de 8,5% em um ano, projeção para 11,7% até o final deste (Estado, 7/4) e fechamento de 1,5 milhão de postos de trabalho em 12 meses.

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Benefício pagará as 3 parcelas

Medida atende também os pescadores artesanais de água doce, que vinham sendo prejudicados com a falta do pagamento do benefício ( FOTO: HONÓRIO BARBOSA )

Iguatu. O setor da pesca artesanal de água doce viveu nos últimos cinco meses um período de indefinição decorrente de suspensão e restabelecimento tanto da portaria de defeso, quanto do pagamento do seguro-desemprego para os pescadores artesanais. Finalmente, houve uma definição judicial e os profissionais vão receber de uma só vez, as três parcelas do benefício, no valor de um salário mínimo, cada.

No Interior do Ceará, as colônias de pescadores estão mobilizadas para reunir documentação dos pescadores e encaminhar para análise nas agências da Previdência Social. "Todos nós estávamos descontentes com as decisões e muitos pescaram no período para poder sobreviver, não passar fome", disse a presidente da Colônia de Pescadores de Orós, Josenilda Martins. "A nossa previsão é de que o seguro-desemprego seja desembolsado na segunda quinzena de maio próximo".

Em Orós, cerca de 350 pescadores artesanais aguardam a liberação do benefício. Em Iguatu, são cerca de 120. O prazo para o encaminhamento da documentação termina no próximo dia 30. Na região Centro-Sul, há colônias em Catarina, Cariús, Jucás, Quixelô, Orós, Iguatu e Lima Campos.

Tranquilidade

Em todas as colônias de pescadores, o clima de descontentamento que havia até a semana passada, agora é de expectativa.Depois de cinco anos seguidos de chuvas abaixo da média, os rios, riachos e reservatórios perderam água e não houve, praticamente, enxurradas para a desova das espécies de piracema da água doce (branquinha, curimatã, piaba, piau, sardinha e tambaqui) nas bacias hidrográficas do Estado.

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