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Negociação ou negociata - Ana Maria Machado é escritora

É notório que o ex-jogador Júnior é mangueirense. Sua presença no desfile da Mangueira não surpreendeu ninguém. Mas, poucas horas antes, ele já tinha desfilado pelo Salgueiro, concorrente direto de sua escola. Ninguém pensaria em agredi-lo por causa disso. Afinal, no futebol que constituiu toda a sua vida profissional, o supercampeão já aprendera esse princípio básico que possibilita o esporte e tantas outras criações coletivas da humanidade: adversário não é desafeto. Ao sair no Salgueiro, Júnior não estava traindo nada nem ninguém. Só confirmava seu respeito à força do samba, à amizade, a suas raízes e à cultura em que fomos criados. Paulinho da Viola, com o sangue azul da Portela a correr em suas veias, rio que passa em sua vida e leva seu coração, não ficou menos portelense ao incluir em seu repertório um clássico como “Sei lá, Mangueira”, em antológica gravação. E numa partida internacional, um jogador do Flamengo que esteja na seleção brasileira passa a bola para um jogador do Vasco fazer gol. Sabe que naquele momento o objetivo envolve algo maior.

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Impostos pagos por brasileiros chegam a R$ 300 bilhões em 2016

Do G1, em São Paulo

Impostômetro chegou à marca dos R$ 300 bilhões nesta qsexta (Foto: Reprodução)Impostômetro chegou à marca dos R$ 300 bilhões nesta qsexta (Foto: Reprodução)

O valor pago pelos brasileiros neste ano em impostos alcançou R$ 300 bilhões por volta das 21h desta sexta-feira (19), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o valor foi alcançado no mesmo dia.

A marca de R$ 300 bilhões equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios.

 
IMPOSTOS NO BRASIL
São mais de 90 tributos em vigor no país.

“A marca de R$ 300 bilhões foi atingida no mesmo dia que no ano passado, mas sobre um PIB menor, ou seja, sobre um nível de atividade menor. Em outras palavras, significa dizer que o brasileiro está gerando menos riquezas, mas pagando os mesmos impostos de antes. E o governo ainda quer mais”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

Segundo a ACSP, é possível com R$ 300 bilhões comprar 11,3 milhões de carros populares, pagar por 20,3 mil meses a conta de luz de todos os brasileiros ou contratar 22,9 milhões de professores do ensino fundamental por ano.

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Um governo sem rumo - O ESTADO DE SP

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Para um governo que já enviou ao Congresso um Orçamento com previsão de déficit – uma das obras-primas do jeito petista de governar –, não causa nenhuma surpresa a declaração de Dilma Rousseff, feita recentemente a senadores da base aliada, segundo a qual não há mais espaço para corte de gastos. Trata-se de uma confissão de incompetência apenas natural numa administração já definitivamente marcada como uma das mais ineptas da história nacional. O Estado brasileiro sempre foi dependente da gastança desenfreada, mas na gestão petista esse vício passou a ser visto como uma virtude. Não foram poucas as ocasiões em que próceres petistas se vangloriaram de ter dado prioridade a programas sociais milionários quando o caixa estava baixo, simplesmente fazendo os cofres estatais verterem maná. Quem quer que, diante de tamanha imprudência, tenha ousado clamar por uma administração responsável do escasso erário foi desde logo qualificado como “inimigo do povo”, ou então como gente de pouca fé, para usar uma alegoria bem ao gosto da seita petista e de seu profeta, Luiz Inácio Lula da Silva.

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O superfaturamento do FIES - ISTOE

Levantamento obtido por ISTOÉ revela que Ministério da Educação divulgou um número de favorecidos 8,57% maior que o total de estudantes beneficiados em 2015

Ludmilla Amaral ( O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. )

Nas vésperas do segundo turno das últimas eleições presidenciais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segurou dados e análises que mostravam um aumento da pobreza e da desigualdade no País. A justificativa oficial foi de que a lei eleitoral impediu a divulgação dessas informações. Mas o desconforto foi tanto que um diretor do Ipea pediu demissão. Essa não é uma prática que se resume a ano eleitoral. Um levantamento obtido com exclusividade por ISTOÉ pela Lei de Acesso à Informação revela que houve um superfaturamento das vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no ano passado . Para o 1º e 2º semestres de 2015, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que o número de bolsas disponíveis para estudantes universitários em todo o País que, somados, era de 314 mil. Segundo os dados consolidados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram preenchidas 287.123 mil vagas. Ou seja, 8,56% a menos do que o divulgado. Procurado pela reportagem, o MEC não justificou por que no número oficial há 27 mil contratos a mais. “Se isso se confirmar é muito grave do ponto de vista ético e de manipulação de dados”, diz o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

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Acima alunos fazem fila em universidade para renovar o Fies no ano passado. 

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Juros negativos: a solução para a crise? ISTOE

No Japão e na Suécia, agora o investidor pode receber do banco menos do que aplicou. A dúvida é se a medida será capaz de fazer a economia acelerar

Mariana Queiroz Barboza ( O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. )

Num país com a maior taxa de juros reais do mundo como o Brasil – a Selic está em 14,25% ao ano –, ler que o Japão implementou juros negativos na terça-feira 16 pode soar absurdo. Enquanto por aqui os juros altos fazem parte do cenário recessivo, do outro lado do mundo a taxa negativa é uma solução para sair da crise. O primeiro impacto derrubou o valor do iene e das ações do setor financeiro, que vive de juros. Numa economia com deflação persistente, em que os consumidores adiam compras na expectativa de que no próximo mês elas estarão mais baratas, o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe espera que, ao cobrar dos bancos comerciais uma taxa para manter suas reservas adicionais junto à autoridade monetária, ele dará novo fôlego à economia e levará a inflação perto da meta de 2%. De acordo com essa lógica, só assim os bancos estarão dispostos a emprestar dinheiro para as famílias e os empresários e estimular uma demanda doméstica cada dia mais fraca.

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INCERTEZA 
A primeira reação das bolsas japonesas foi ruim, mas a implementação dos
juros negativos é considerada até por Janet Yellen, do Fed (abaixo)

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Diretor de estatal vence licitações com programa criado por ministério

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Ministério da Educação abriu sindicância nesta quarta-feira (17) para apurar supostas irregularidades na contratação de serviços relacionados ao programa Simec – software público desenvolvido pela pasta para a gestão de hospitais. O programa foi instalado em órgãos públicos, de forma paga, por um diretor da Ebserh, estatal criada em 2011 para gerenciar hospitais universitários públicos do país.

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Agência também vê risco maior sobre a dívida interna

Um dado que chamou muita atenção no rebaixamento do Brasil pela S&P foi que a agência igualou o rating dos títulos em moeda estrangeira e o rating dos títulos em reais do governo brasileiro. Agora, ambos estão em nível especulativo, dois degraus abaixo do grau de investimento. Isso que dizer que, para a S&P, cresceu o risco de calote do governo não só na dívida externa, mas também na dívida interna, ou seja, para todos os investidores brasileiros que carregam títulos públicos.

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Inauguração de adutora beneficiará mais de 60 mil em Quixeramobim

 

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O governador Camilo Santana inaugura, às 10 horas desta quinta-feira (18), a adutora de montagem rápida que abastecerá Quixeramobim com águas do Açude Pedras Brancas. Com 60,1 Km de extensão, o equipamento beneficiará os mais de 60 mil habitantes de Quixeramobim, um dos principais municípios do Interior do estado. Para tanto, foram investidos R$ 32,3 milhões. Os recursos são do Governo Federal, repassados por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional. Na solenidade, Camilo Santana também assina Ordens de Serviço para construção de barragens nos assentamentos Recreio (Quixeramobim) e Amanaju (Senador Pompeu).

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Estudo revela que menos de 60% dos brasileiros são atendidos por rede de esgoto

17022015_esgoto_pef_poa_spEm 2014, 96,8 milhões de brasileiros eram atendidos por redes coletoras de esgoto, o que significa 57,6% da população urbana. Por outro lado, 93% dos moradores de Municípios do país, 156,4 milhões de pessoas, que vivem em áreas urbanas tinham acesso à rede pública de abastecimento de água.

Os dados fazem parte da 20.ª edição do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, levantamento feito pelo Ministério das Cidades e publicado nesta terça-feira, 16 de fevereiro. A pesquisa buscou informações sobre o abastecimento de água em 5.114 Municípios e sobre rede de esgoto em 4.030 cidades.

Segundo o estudo, mais de 2,4 milhões de habitantes foram incluídos no serviço de abastecimento de água e 3,5 milhões passaram a ter acesso a saneamento. O país investiu em serviços de água e esgoto, no ano de 2014, total de R$ 12,2 bilhões, crescimento de 16,7% em relação a 2013, apontam os números do levantamento. Os serviços de esgoto receberam diretamente 46% do total investido.

Em tempos de crise hídrica, o levantamento revelou que o consumo médio per capita de água no país foi 162 litros por habitante ao dia, queda de 2,6% em comparação a 2013. A população do Nordeste consumiu em média 118,9 litros, enquanto que no Sudeste foi 187,9 litros.

Agência CNM, com informações da Agência Brasil

União não complementa pagamento do piso nacional do magistério

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Nas negociações salariais, sindicatos de professores costumam argumentar que os governos estaduais e municipais, sem recursos para pagar o piso nacional do magistério, podem recorrer à complementação da União. No entanto, cabe a Confederação Nacional de Municípios (CNM) prestar esclarecimentos aos gestores municipais sobre essa complementação.

De fato, a Lei 11.738/2008 estabelece que a União deve complementar a integralização do pagamento do piso do magistério quando o ente federativo não possuir recursos orçamentários próprios para pagar o valor do piso fixado nacionalmente. 

Entretanto, de acordo com a referida lei, os recursos federais para pagar o piso correspondem aos 10% da complementação da União ao Fundeb, que poderiam não ser distribuídos pela matrícula, mas, sim, por meio de programas para melhoria da qualidade da educação básica (CF, ADCT, art. 60, inciso VI, com a redação da EC 53/06). Sendo assim, os recursos que poderiam ser repassados para pagamento do piso não seriam novos e só poderiam contemplar os Estados e seus Municípios já beneficiados com a complementação da União ao Fundeb. São eles: AM, PA, AL, BA, CE, MA, PB, PE e PI. 

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