Metrô: Linha Leste não tem previsão para ser retomada

Iniciadas em novembro de 2013, e paralisadas no início de 2015, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor), que ligará o Centro ao bairro Edson Queiroz, ainda não têm previsão para serem retomadas. A Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) informou que está realizando o replanejamento para dar continuidade à obra, com um novo cronograma e prazo, ainda não divulgados. Além disso, o governador Camilo Santana declarou, no início do mês, que segue aguardando uma posição do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o prosseguimento da empreitada.
A construção foi paralisada devido à reformulação societária articulada pelo consórcio Cetenco-Acciona, que executa as obras. Em novembro de 2015, a Seinfra assinou um aditivo que alterou a denominação e a composição do consórcio originário. Entretanto, o novo consórcio, formado pela Marquise e pela espanhola Acciona Infraestruturas foi questionado no TCU.
Suspensão
Em fevereiro, o Ministério Público Federal no Ceará recomendou a suspensão do aditivo emitido pelo Governo do Estado que autoriza a atual composição do consórcio, com a Marquise substituindo a Cetenco Engenharia. Pelo aditivo, ficou mantido o valor contratual remanescente cujo saldo residual do valor global original é de R$ 2,2 bilhões.
De acordo com o TCU, o processo que trata das obras da Linha Leste (008.305/2015-3) encontra-se na unidade técnica para instrução, e não há previsão de data para o julgamento.
No entanto, o tribunal esclarece que "o Governo do Estado do Ceará pode ter escolhido aguardar o posicionamento do TCU, porém a paralisação da obra não foi em decorrência da atuação do Tribunal".
Governo e PT atacam o Brasil no exterior
A radicalização da política interna, agravada com o pedido de impeachment da presidente da República, adquire contornos dramáticos com a decisão do PT de mobilizar forças internas e externas para denunciar um pretenso golpe contra a democracia no Brasil. Ministros do Supremo Tribunal Federal explicam que na discussão e votação do impeachment o devido processo legal vem sendo rigorosamente seguido e que é um grave equivoco insistir na tese do golpe e do retrocesso.
Antecipar eleições é golpe, diz Temer a sindicalistas
Declaração de vice-presidente foi dada durante reunião com representantes de quatro centrais sindicais
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No dia 4 de agosto de 2006, o Diário Oficial do Piauí publicava o extrato de contrato entre o governo do estado e uma empresa de engenharia para a construção do mercado público na localidade. Passada uma década, a obra permanece inacabada e o que foi erguido está desmoronando e sendo consumido pela ação do tempo.
De acordo com os moradores do povoado, a obra parou cerca de um ano depois e desde então nenhum operário foi visto no local. Por ser o maior povoado da zona rural do município e estar distante da cidade, Salgado utilizaria o mercado para a realização de uma feira onde os moradores do lugar e de comunidades próximas pudessem vender seus produtos e movimentar a economia da área.
"É um povoado importante para a região e não tem um espaço para fazer a feira pelo menos uma vez na semana. O objetivo era usar o mercado para os comerciantes e produtores comercializarem seus produtos e ajudar a desenvolver essa região e as comunidades que ficam próximas, pois ele não beneficiaria somente o Salgado. A obra está parada, toda deteriorada e não tem 50% feita", falou o morador Ângelo Oliveira.
A obra foi orçada em um valor global de R$ 143.541,02 e o prazo inicial de execução era de 95 dias, segundo o contrato número 111/2006, assinado em julho do mesmo ano entre a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) e a empresa Engeste Engenharia Ltda, de Teresina. A obra também chegou a receber recursos de emenda parlamentar do deputado estadual Hélio Isaías (PP), conforme afirmou o próprio deputado em entrevista ao G1.
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