Dilma edita MP da guerra contra o Zika
Entre as medidas do governo Dilma Rousseff a serem adotadas para enfrentar o Zika, assim como dengue e chikungunya - também transmitidas pelo mesmo mosquito -, está o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares em caso de abandono ou na ausência de pessoa que possa autorizar a entrada para a eliminação de eventuais focos de reprodução do Aedes; "Sempre que se mostrar necessário, o agente público competente poderá requerer o auxílio à autoridade policial", diz a MP; o governo também vai realizar campanhas educativas e de orientação à população sobre as doenças. brasil 247
Dilma fez mal em não me ouvir há 11 meses. Que ouça agora e renuncie!
Ai, ai…
Reportagem da Folha desta segunda informa que a presidente Dilma pensou em se licenciar no PT no fim do ano passado e propor a composição de um governo suprapartidário. Pois é… Já era tarde.
Eu tinha defendido esse ponto de vista aqui no blog num texto, atenção!, no dia 2 de março de 2015, muito antes. O link está aqui. O título era este: “Dilma tem de se livrar do PT, montar um gabinete de crise e impedir que o país mergulhe no caos. Não para preservar o seu mandato — isso se verá —, mas para impedir o pior”.
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No texto, eu afirmava: “O que proponho aqui não é um caminho para Dilma se livrar do impeachment — essa questão é, em primeiro lugar, jurídica e, em segundo, mas com igual peso, política —, mas para o país se livrar do caos. (…) Mas como é que se dá operacionalidade a um país que existe independentemente da cambada que o assalta? Uma recessão já estava contratada, pelas razões conhecidas, antes dessa desordem. O que estou dizendo é que é preciso achar um caminho, e ele existe, que leve a investigação às últimas consequências, que honre o devido processo legal, que meta na cadeia os culpados, mas que, de fato, não nos conduza ao abismo. (…) a presidente tem de se dar conta do tamanho da crise, livrar-se da canga petista e evitar o pior. Não para preservar o seu mandato, mas para que os brasileiros sofram menos.”
Retomo Apanhei de alguns bananas que não sabem fazer o “o” com o copo por ter feito essa proposta, que defendi também num vídeo gravado na Jovem Pan, no mesmo dia. Notem como as previsões dos economistas ainda eram otimistas, apesar de já trágicas (veja vídeo aqui).
http://jovempan.uol.com.br/videos/reinaldo-azevedo/prontofalei-dilma-deve-se-livrar-do-pt-e-impedir-que-pais-mergulhe-no-caos.html
E hoje? E hoje? Será que essa saída é possível? Não mais! Agora é tarde. O destino infeliz de um país — e, portanto, de seu povo — pode, sim, ser função direta da hesitação ou da decisão errada de um governante.
Déficit crescente do INSS não dará trégua em 2016
O desequilíbrio das contas do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) elevou-se a R$ 85,8 bilhões em 2015, em valores correntes, e a R$ 89,1 bilhões em termos reais. Cresceu 51,4% nominais e 38,4% reais em relação a 2014 e o mais provável é que registre novo recorde negativo em 2016. De fato, continuam presentes os principais fatores que pressionam as contas, como o desemprego e a queda da renda real, que comprometem a arrecadação, e o aumento do salário mínimo e dos benefícios de maior valor, encorpando as despesas do INSS.´Os resultados de 2015 seriam piores não fosse a sazonalidade favorável de dezembro, quando houve um superávit primário de R$ 3 bilhões, decorrente do ingresso das contribuições previdenciárias dos trabalhadores referentes ao 13.º salário, enquanto as despesas correspondentes já haviam sido realizadas, em parte, em setembro. Além disso, o INSS recebeu do Tesouro Nacional quase R$ 6,2 bilhões na rubrica Compensação RGPS, relativa aos subsídios à folha de pagamento de empresas. Em termos reais, o Tesouro elevou essas transferências em R$ 5,9 bilhões no ano.
Na Argentina, milhares de demissões acendem debate sobre funcionalismo
Quase 20 dias depois de Mauricio Macri assumir a Presidência da Argentina, em dezembro, seu governo publicou um decreto em que pediu a “revisão” dos contratos e dos processos de concurso e seleção de funcionários públicos da administração nacional. A medida gerou protestos de milhares de funcionários e suscitou um debate sobre o suposto inchaço e a eficiência da máquina pública argentina. Desde a publicação do polêmico decreto, mais de 18,6 mil funcionários públicos foram demitidos ou receberam anúncio de demissão ou de não renovação do contrato. Eles atuavam tanto na administração nacional, como ministérios, e no Senado, como nos municípios e províncias, segundo um relatório do Observatório do Direito Social (ODS), que é ligado à Central de Trabalhadores da Argentina e se opõe aos cortes. O número do ODS corresponde a 0,47% do total de funcionários, e o levantamento ainda indica que seriam pelo menos 5 mil demitidos na esfera federal, incluindo o legislativo. O governo, no entanto, não divulga o número oficial de demissões. Encontramos um Estado colocado ao serviço da militância política" Mauricio Macri, presidente da Argentina.
O país tem 3,9 milhões de funcionários em todas as esferas da administração pública, além de universidades, estatais e outros organismos. A estimativa é do Centro de Implementação de Políticas Públicas para a Igualdade e Crescimento (Cippec), que analisa as políticas com base no anuário de estatísticas do governo de 2014.
Área de transmissão da dengue mais que quadruplica em 10 anos no Brasil
Em uma década, a área de transmissão da dengue no Brasil mais que quadruplicou, saltando de 1,5 milhão de km² para 6,9 milhões de km² – 81% do território nacional. Isso significa que há mosquitos espalhando dengue em todos esses lugares, o que aumenta o alerta sobre como pode se disseminar o zika, vírus que usa o mesmo vetor da dengue. Do Brasil, a nova doença tem potencial para se espalhar pelo mundo.
Pesquisa publicada há uma semana no periódico de saúde The Lancet estimou o potencial de exportação da epidemia a partir do Brasil. Os pesquisadores, liderados por Oliver Brady (leia mais abaixo), da Universidade de Oxford, mapearam os destinos finais de quase 10 milhões de pessoas que saíram do País para o exterior de aeroportos próximos de locais onde o zika foi transmitido: 65% tinham como destino as Américas, 27%, a Europa, e 5%, a Ásia.
Uma boa hora para ignorar Lula
Fez bem aos ouvidos de todo brasileiro pensante um pequeno trecho de um discurso da presidente Dilma Rousseff na quinta-feira, dia 21. A presidente inaugurava um trecho de uma via no Recife, quando apresentou as metas mais amplas de seu governo. “Nosso objetivo, neste momento, é reequilibrar o orçamento do país, reduzir a inflação e reconstruir a capacidade de investimento público e privado”, afirmou. Dilma foi não apenas correta ao listar as prioridades, como extremamente precisa na ordem em que as enunciou. Ela e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, deveriam ter percebido que essas três frentes de trabalho não são encrencas a resolver durante crises. São basilares para qualquer economia funcional. Exigem dedicação contínua da administração pública. A dupla de presidentes ignorou isso até que o país afundasse na crise atual.
A zica do Planalto - RUTH DE AQUINO
Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixo-astral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.
CGU aponta uso indevido de verba pública até para banheiros em bares
Carlos Mazza O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) em sete municípios do Ceará apontou uma série de supostas irregularidades em programas federais. Com superfaturamentos e desvios em merenda e transporte escolar, foi apontado até uso de dinheiro público para construção de banheiros em bares dos municípios.
Investigações integram ação de fiscalização por sorteio da CGU. Em 2015, foram visitados os municípios cearenses de Ararendá, Barreira, Capistrano, Chaval, Chorozinho, Itapajé e Martinópole, sendo identificadas irregularidades em todos eles.
TCM aponta irregularidades em contrato da merenda escolar em Caucaia
O contrato da Prefeitura com a Angá Alimentação foi de R$ 13.699.914,62 para merenda escolar e R$ 349.163,10 para o almoço escolar. Através da Secretaria da Educação, a Prefeitura de Caucaia nega as supostas irregularidades e pede ao TCM que arquivo o processo com base no documento de defesa da administração municipal.
Através da assessoria, a Prefeitura afirmou, nesta sexta-feira, 29, que a fiscalização, realizada em junho de 2015, constatou falhas que já foram solucionadas, inclusive com aporte de respostas da Prefeitura e da empresa citada. O TCM afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso.
Mauro Filho – Reajuste dos servidores só será discutido em março
O secretário da Fazenda, Mauro Filho, dá o recado: reajuste de salário para os servidores só mesmo depois que o Estado fechar os números do primeiro trimestre do ano e conferir o comportamento da arrecadação. Ele reconhece que a categoria merece o benefício, mas observa que o País vive um cenário de ajuste fiscal que, inclusive, fez o Ceará ser um dos pouquíssimos a pagar em dia a folha, enquanto Rio e Rio Grande do Sul, por exemplo, com potencial econômico bem maior, parcelam desembolsos. Mauro Filho afirma que os três últimos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) registraram queda nominal de 3,4% e que o último repasse marcou redução de 25%. Ele deixa claro que, como prometeu, o governador discutirá o tema com a categoria, de forma transparente. Ontem, em Brasília, o titular da Sefaz tentava, no Banco Mundial, antecipar fluxo de liberações de empréstimos para atender a setores como a saúde. cOM BLOG ELIOMAR