A crise corrói os salários -
Ainda não é muito alta a porcentagem das convenções e acordos coletivos firmados por empregados e empregadores que preveem reajustes salariais inferiores à inflação ou a redução da jornada de trabalho com a redução proporcional do salário. De 261 negociações concluídas em janeiro, 50 (ou pouco menos de 20%) resultaram em redução real de salário. Vistos de outro modo, esses números mostram que mais de 80% dos trabalhadores das categorias que concluíram acordos naquele mês conseguiram preservar sua renda ou até obtiveram algum ganho em termos reais. Mas, por trás deles, há um componente perturbador na evolução das negociações salariais: a velocidade com que aumenta o número de acordos que resultam em perda de rendimento real.
Outra vez, as ruas - ALBERTO AGGIO
Estamos na vigília de mais uma manifestação de protesto, convocada nacionalmente. Um fato que se tornou comum nos últimos anos. Ainda se mantêm vivas na memória as de 2013 e de 2015. Registre-se, de saída, que elas não foram idênticas em seus propósitos, personagens ou resultados, mas guardam muitas relações entre si e nos deixaram várias lições. Foram manifestações multitudinárias que ganharam ruas e praças, das metrópoles às pequenas cidades. Mobilizadas pelas redes sociais, seus convocadores não vieram das representações tradicionais da sociedade. Derivavam de movimentos e grupos sociais diferenciados que buscavam uma pauta comum, ainda hoje irrealizada em inúmeras de suas demandas. Olhar esses dois momentos sem a adoção de uma contraposição abstrata entre eles pode ajudar-nos a compreender o que está programado para os próximos dias.
"Estamos perdidos", diz assessor de Dilma
As últimas 48 horas foram as mais dramáticas para a presidente Dilma Rousseff desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2011. Consternada com as revelações do senador Delcídio do Amaral à força-tarefa da Lava Jato, divulgadas com exclusividade por ISTOÉ, Dilma demonstrou ter acusado o golpe.
Em duas reuniões emergenciais com auxiliares, a presidente gritou, xingou e desferiu ameaças em alto e bom som. Ela, afinal, não esperava que o quadro se deteriorasse tão rapidamente depois da reportagem publicada por ISTOÉ. Na manhã desta sexta-feira 4, a presidente convocou uma nova reunião com auxiliares. Desta vez, além dos quatro participantes do encontro da quinta-feira, estavam presentes Edinho Silva, da Secom, e Wellington César, novo ministro da Justiça. As conversas foram novamente tensas e Dilma parecia mais abatida do que nunca. Foi Giles Azevedo, o assessor especial da presidente, quem resumiu o estado de espírito de Dilma e do alto escalão do governo. “Estamos perdidos”, declarou.
Secult: povo Pitaguary inicia campanha para criação do Museu Indígena
O povo Pitaguary lançou uma campanha para criar seu próprio museu, o Museu Indígena Pitaguary. Benício Pitaguary, artista dedicado à pesquisa da pintura corporal, organizou um evento que acontecerá neste sábado e domingo, 5 e 6 de março, a partir de 9h, na Aldeia Monguba (próximo à CE 060, em Pacatuba), para que os participantes possam viver uma experiência performática. Haverá também trilha ecológica e outras programações. A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) estará presente ao evento, através da sua Coordenação de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural. Confira como chegar no local pelo mapa:http://bit.ly/1QyMXNC.
Maracanaú, Horizonte e Jijoca de Jericoacoara recebem homenagem de aniversário do Governo do Estado
Este domingo, 6 de março de 2016, marca o aniversário de fundação de três importantes municípios do Ceará: Maracanaú (66 anos OU 33), Horizonte (29 anos) e Jijoca de Jericoacoara (25 anos). Maracanaú localiza-se na Região Metropolitana de Fortaleza e é o maior centro industrial do estado. Com uma população estimada para 2015, de 221.504 habitantes (IBGE) e, distante de Fortaleza em 18 km, a cidade possui o segundo maior produto interno bruto do estado, atrás apenas da capital, e o segundo maior produto interno bruto per capita do Ceará, atrás apenas do município de Eusébio.
Servidores rejeitam Reajuste de 7,2% e Decretam Greve
Servidores da Secretaria de Educação do Município de Canindé rejeitaram na manhã desta quarta-feira (2), em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé SINDSEC, proposta do governo municipal de reajuste salarial de 7,2%.
Além da rejeição da proposta feita pela administração municipal, os trabalhadores decidiram decretar greve. PORTAL CANINDÉ NOTICIAS
Retomadas obras da Praça Thomaz Barbosa
Vá embora, Dilma! Saia logo daí! - REINALDO AZEVEDO
Quantas vezes vocês já leram aqui a minha sugestão, quase um apelo, para que Dilma Rousseff renuncie ao mandato? Mas a mulher é teimosa, e tinhosa é a organização à qual ela pertence: o PT. A presidente vai tentar resistir, embora já saiba, porque doida de tudo não é, que não há mais nada a fazer. O ânimo que o juiz Sérgio Moro resolveu dar ao PT, ainda que involuntariamente, com a desnecessária condução coercitiva de Lula, não será o bastante para reerguer o petismo. Mas a máquina decadente continuará pendurada no Estado brasileiro, e Dilma, enquanto durar, terá de submeter a ela. Tivesse me ouvido no começo do ano passado, teria se desligado do PT, enviado uma emenda parlamentarista ao Congresso já para 2018, e haveria uma chance de alcançar a terceira margem do rio.
Dilma desafia a Justiça e as instituições e vai a Lula
A presidente Dilma Rousseff chegou por volta das 13h30 sábado ao prédio onde mora Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo (SP), para encontro com o ex-presidente. Em frente ao prédio, militantes faziam uma vigília. Dilma, Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia apareceram na varanda e acenaram para os manifestantes. O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, também integrou a comitiva da presidente que esteve no apartamento de Lula. Na pauta do encontro, mais que uma mera solidariedade ao ex-presidente, estão as estratégias do governo e do PT para reagir às denúncias da delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e à condução coercitiva de Lula para depor na Polícia Federal. Antes da chegada de Dilma, Lula desceu de surpresa e cumprimentou os manifestantes. O ex-presidente abraçou alguns militantes e tirou fotos. Um carro de som foi levado até o local para Lula discursar. No entanto, o ex-presidente disse que não faria discurso, pois o prédio onde mora fica ao lado de um hospital. Os apoiadores se aglomeraram ao redor do ex-presidente, enquanto ele caminhava, para abraçá-lo e tirar fotos com câmeras e celulares e gritavam palavras de ordem a favor de Lula.
Dilma defende Lula num encontro com governadores e sofre uma contestação
Dilma Rousseff foi submetida a uma saia justa ao dizer, num encontro com governadores, que ficara “indignada” com o tratamento “desrespeitoso” dispensado a Lula por Sérgio Moro, juiz da Lava Jato. Um dos visitantes, Pedro Taques (PSDB), governador de Mato Grosso, retrucou a anfitriã: “Entendo que não houve desrespeito, presidente. Ninguém está acima da lei.”
Os governadores voaram até Brasília para discutir, na noite da última sexta-feira, o alongamento das dívidas dos seus Estados com a União. Horas antes, agentes da Polícia Federal haviam executado uma ordem de “condução coercitiva” de Lula, para prestar depoimento sobre a suspeita de receber vantagens de empresas pilhadas roubando a Petrobras.
Dilma enxergou na coerção ordenada por Moro um “abuso de autoridade”, pois “bastava convidar” Lula, que “não se negaria a prestar os esclarecimentos”. Ao contraditá-la, Taques chamou Dilma de “presidente”, não de presidenta, como ela prefere. Brindou-a, de resto, com um cerimonioso “vossa excelência”. Ex-procurador da República, ele sapecou:
“Eu não sairia desta sala com a consciência tranquila e não respeitaria o bom povo de Mato Grosso, que me mandou aqui, se não expressasse minha opinião. Entendo que não houve abuso ou perseguição. Ninguém está acima da lei. Todos, inclusive eu, podemos ser investigados. A lei não pode servir para beneficiar amigos nem para prejudicar inimigos.”