Uma nova correlação de forças - FABIO CAMPOS
A correlação de forças na política do Ceará está prestes a dar uma guinada. Em 11 dias, caso se confirme a tendência de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a posse de Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto, as forças que exercem o poder no Ceará e em Fortaleza por mais de uma década vão ser jogadas na oposição ao presidente da República plantonista.
Programas sociais têm cortes de até 87% com Dilma Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/programas-sociais-tem-cortes-de-ate-87-com-dilma-19206020#ixzz47PoUmY8j © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e P
BRASÍLIA — A despeito das críticas da presidente Dilma Rousseff de que um eventual governo Temer acabaria com programas sociais, as ações nesta área já vêm sofrendo cortes significativos em função do ajuste fiscal e da retração da economia. Pelo menos dez iniciativas importantes em diversos setores — como reforma agrária, creches, combate às drogas e até o Bolsa Família — perderam recursos neste ano em comparação com o Orçamento de 2015.
Consumidor de energia elétrica pode ter de cobrir rombo de R$ 6 bilhões
Distante do foco da crise política que abala o País, o setor elétrico volta a produzir uma bomba jurídica e financeira. O imbróglio, que já começou a recair sobre os ombros do consumidor – e que pode estourar nas contas de luz deste ano –, atinge um custo de R$ 6 bilhões. A confusão envolve mais uma vez a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que banca subsídios do setor elétrico.
Nos últimos dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi alvo de uma série de decisões judiciais obtidas por empresas que, por meio dessas liminares, conseguiram travar, nos tribunais, a exigência de pagamento desse encargo. Quem abriu a trilha para suspender a cobrança da CDE foi a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), que representa 50 companhias eletrointensivas.
A Aneel informou que, além da liminar da Abrace, a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) e nove empresas já conseguiram também barrar o pagamento da taxa. Outras seis companhias aguardam a decisão sobre mandados de segurança impetrados na Justiça para suspender a cobrança.
Número de desempregados aumenta novamente, e já soma 11,1 milhões
Até o mês passado, o número de desempregados no Brasil superou 11 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29 de abril, aponta taxa de desocupação de 10,9%, no trimestre de janeiro, fevereiro e março. O porcentual é 3,0% acima do registro feito no mesmo período de 2015.
De acordo com o trabalho do IBGE, são 11,1 milhões de pessoas desocupadas no País - 22,2% a mais que o contingente observado entre outubro e dezembro de 2015. Em um ano, a fila de desempregados recebeu mais 3,2 milhões de pessoas. E a população ocupada – 90,6 milhões de pessoas – apresentou redução 1,5%, em relação ao trimestres de 2015. Isso representa pouco menos de 1,4 milhão de pessoas.
Só do trimestre anterior – que contemplou outubro a dezembro do ano passado – para este, a redução de trabalhadores formais foi de 2,2%. O número de empregados com carteira assinada foi de 34,6 milhões, com redução de 4,0% de 2015 pra cá, ou seja, 1,4 milhão de trabalhadores a menos. Porém, segundo a Pnad, a categoria das pessoas que trabalham por conta própria teve aumento de 6,5% - o que também faz referência a 1,4 milhão de pessoas.
Mais do que nunca, é hora de estarmos unidos em Brasília, afirma Ziulkoski
Sexta, 29 de abril de 2016.
“Mais do que nunca, é hora de estarmos unidos, em Brasília, para buscarmos algumas coisas que podem ajudar a muitos nesse final de mandato”. A afirmação do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, feita ao ratificar a importância da participação na XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que começa a pouco mais de uma semana, na Capital Federal.
Em sua convocação, o líder municipalista destaca que o evento tem se consagrado como meio de acesso a diversas melhorias. “Nós sabemos quantas conquistas tivemos, mas algumas delas, inclusive, precisam ser confirmadas na Marcha, como por exemplo: temos que receber, no mês de julho aquele 1% do FPM [Fundo de Participação dos Municípios], mas tá havendo um regateio, no sentido de não cumprir”, sinalizou o presidente da CNM.
Segundo Ziulkoski, nesse momento é importante que todos os Municipalistas do Brasil estejam em Brasília. “Temos, historicamente, um conflito federativo. E quem tem sido o maior algoz dos Municípios é a própria União. E nesse momento é a hora, talvez o melhor momento da história de conseguirmos avançar em alguns pontos”, sinaliza o presidente da CNM. Ele se refere ao atual momento político e menciona que a União está enfraquecida politicamente.
“Temos uma pauta interessante, na Câmara e no Senado, comprometida na Marcha do ano passado, que se votando dois ou três pontos dela, os senhores terão dinheiro para terminar este mandato”, informou Ziulkoski. Ao reforçar a importância da participação dos agentes locais na Marcha deste ano, ele enfatiza: “é de extrema necessidade o comparecimento de todos nesse, que tem se constituído, um dos maiores atos municipalista não só da América Latina, mas em nível mundial”.
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Dilma e Lula comandam patuscada golpista neste domingo
Dilma Rousseff e Lula discursam neste domingo no Vale do Anhangabaú, num ato liderado pela CUT. A pauta, como se sabe, é uma só: os golpistas do PT vão protestar contra a democracia e o estado de direito, que eles chamam de “golpe”. Os organizadores esperam reunir 100 mil pessoas. Que fossem 500 mil ou um milhão. E não se mudaria a natureza indigna do evento.
Obcecada pelo ‘golpe’, Dilma não gere o Estado
Desde que iniciou o seu segundo mandato, Dilma Rousseff persegue dois objetivos estratégicos: não cair e manter acesa a ilusão de que preside. Fracassou. Sua queda está programada para daqui a dez dias. E a simbologia do poder escorre na direção do gabinete do vice-presidente Michel Temer. Acéfalo, o governo do PT virou uma espécie de latifúndio improdutivo que o PMDB ocupa.
Lula avalia que afastamento longo dará a Temer tempo de consolidar base no Senado

A expectativa de a conclusão do processo de impeachment contra Dilma se arrastar até setembro ou outubro caiu como um balde de água fria no ex-presidente Lula. Ele avalia que, com quase seis meses no exercício da Presidência, Michel Temer terá mais do que o tempo necessário para formar uma maioria sólida de dois terços no Senado pela condenação definitiva de Dilma Rousseff. ÉPOCA
PMDB lança programa de governo - VEJA
O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, já tem pronto o seu programa de governo. Depois de divulgar em novembro um manifesto econômico liberal, Uma Ponte Para o Futuro, o partido vai apresentar oficialmente na próxima semana um novo documento, intitulado A Travessia Social, com suas metas sociais. VEJA teve acesso ao texto, que ainda pode sofrer pequenas alterações. Um ponto se destaca: ao contrário do programa anterior, mais genérico, o PMDB agora fala claramente no que vai fazer ou lançar. É a fala de quem já se vê no poder.
Mujica é atingido por críticas internas e escândalo em estatal Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mujica-atingido-por-criticas-internas-escandalo-em-estatal-19201750#ixzz47OuGQJXU © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Inf

BUENOS AIRES - Há uma semana, diante de uma plateia de produtores de leite de Puerto Varas, no Sul do Chile, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, assegurou que “pelo fato de ter sido presidente de uma Nação e continuar vivendo como um homem do povo” as pessoas achavam que ele era fenômeno. O atual senador e homem forte da governista Frente Ampla foi aplaudido euforicamente, como cada vez que se apresenta em palcos estrangeiros e é elogiado por seu perfil austero e pelas conquistas sociais de vanguarda — como as leis de legalização da maconha, aborto e casamento gay.