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Lula vira página na Avenida Paulista. Para trás!

Quando Dilma aceitou levar Lula de volta para o Planalto, os brasileiros ficaram autorizados a concluir que ela se deu conta da sua própria ineficiência e decidiu devolver o poder a um verdadeiro chefe de Estado. O PT e seus satélites no sindicalismo e nos movimentos sociais viram a retomada da Presidência por Lula como as coisas finalmente voltando aos seus devidos lugares.

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O desembarque geral - ISTOÉ

Popularidade de Dilma se deteriora e PRB e PP puxam a fila da deserção do governo. PMDB, PTB, PDT e até o PSD devem ser os próximos a abandonar a nau governista

Mel Bleil Gallo

Quando um governo está prestes a afundar, nem os aliados se constrangem mais em abandonar o barco. Foi o que aconteceu na última semana na base de sustentação da presidente Dilma Rousseff. Na esteira da divulgação dos diálogos pela Lava Jato, o PRB e o PP anunciaram o desembarque do governo. O PMDB, maior partido governista, também prepara a sua retirada. A ausência do vice-presidente, Michel Temer, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da cerimônia de posse do ex-presidente Lula na Casa Civil foi calculada. 

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O adeus: Com o vice-presidente Michel Temer à frente, PMDB prepara a saída
do governo. Decisão será tomada no dia 29
A desculpa parece ter saído sob encomenda: a ida do deputado federal licenciado Mauro Lopes (PMDB-MG) para a Secretaria da Aviação Civil, na última quinta-feira. Nos bastidores, no entanto, os principais caciques da legenda se reuniam em São Paulo para combinar a defecção. No encontro, que contou com a presença de Temer, Renan, do ex-ministro Moreira Franco e do senador Eunício Oliveira (CE), entre outros, os peemedebistas decidiram antecipar para o próximo dia 29 a reunião do diretório nacional do partido. 

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Acabou! - ISTOÉ

A presidente Dilma Rousseff perdeu as condições de permanecer na cadeira de presidente da República. Desde a semana passada, o terceiro andar do Palácio do Planalto abriga uma mandatária indigna do cargo para o qual fora eleita pelos brasileiros por duas ocasiões. Em seu juramento de posse, Dilma prometeu manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis e promover o bem geral do povo brasileiro. No discurso subsequente, comprometeu-se a lutar para que “o braço da justiça alcançasse a todos de forma igualitária”. 

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Na última semana, os diálogos divulgados pela força-tarefa da Lava Jato, obtidos a partir de grampos telefônicos realizados no aparelho celular do ex-presidente Lula e de outros investigados, comprovaram o desprezo da presidente da República às leis, à Constituição e aos interesses da sociedade. As escutas mostraram ainda de maneira inequívoca que, ao contrário da retórica inaugural do seu mandato, Dilma pouco se importa com o princípio constitucional da igualdade – ainda mais perante a Justiça. 

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Lula x Moro: quem é hoje o mais popular?

sergio moro

O Brasil vive uma novela de paixões e ódios, com um fim totalmente indefinido. Mas, se há um inimigo indiscutível, um vilão que une o país e justifica a revolta nas ruas, é a corrupção. A corrupção é mais danosa quando vem dos “representantes do povo” com foro privilegiado para crimes comuns (uma chaga que precisa acabar!). A corrupção dos poderosos ofende e insulta quem sua para ganhar a vida e pagar contas e impostos – sem retorno para a comunidade. Mesmo quem ainda defende Dilma e Lula é incapaz de apoiar a corrupção.

Quem rouba para encher seu bolso e o bolso de filhos e parentes, ou então para ganhar eleições, deveria ter uma punição exemplar. Quem desvia centenas de milhões de dólares de dinheiro público e de nossas estatais, num país em que tudo falta – educação, saúde, segurança, saneamento, habitação, transporte, infraestrutura, dignidade –, está assaltando a infância, a juventude, a velhice, os ideais e o futuro do Brasil. Para criminosos dessa estirpe, o que a Justiça dos homens deveria reservar seria a cassação de direitos políticos e cadeia. Simples assim. Deveria ser simples assim.

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MINISTRO DA JUSTIÇA COMPARA DELAÇÃO À EXTORSÃO

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"O próprio uso da delação premiada tem pressupostos. Se houver dúvida sobre essa voluntariedade, não vale. Na medida em que decretamos prisão preventiva ou temporária em relação a suspeitos para que venham a delatar, essa voluntariedade pode ser colocada em dúvida. Porque estamos em situação muito próxima de extorsão. Não quero nem falar em tortura. Mas no mínimo é extorsão de declaração. Se a gente tolera que o grandalhão vai para cadeia enquanto não resolve abrir a boca, então o pequeno pode ir para o pau de arara", disse o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão; ele afirmou ainda que, se houver vazamentos, ele troca toda a equipe da Polícia Federal. brasil 24-7

Manifestações a favor e contra o governo ocorrem no país nesta quinta

Manifestações a favor e contra o governo da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), à posse do ex-presidente Lula como chefe da Casa Civil e o PT são registradas nesta quinta-feira (17) em ao menos 105 cidades de 25 estados e no Distrito Federal. Em AC, BA, CE, DF, PB e RS foram registrados protestos a favor do governo. Já AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SE, SP e TO tiveram manifestantes contra o governo. Só no PI não foram registrados atos. Os protestos são pacíficos, com poucos incidentes isolados. Houve registros de 'panelaços' também durante a cerimônia de posse de Lula no Palácio do Planalto.

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Governo é o avesso do que diz, revela grampo

O neopresidente Lula, a subpresidente Dilma e seus devotos petistas ficaram estarrecidos com a decisão de Sérgio Moro de suspender o sigilo dos autos da 24ª fase da Lava Jato. Aterrorizaram-se especialmente com a divuglação dos grampos que captaram conversas telefônicas de Lula durante 27 dias. O Planalto anunciou: “Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento.”

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Vice Michel Temer se ausenta da posse de Lula

Abespinhado com a decisão de Dilma Rousseff de nomear um ministro peemedebista à revelia da convenção do PMDB, o vice-presidente Michel Temer decidiu se ausentar da cerimônia de posse de Lula na Casa Civil. Temer voou para São Paulo. Simultaneamente, integrantes do grupo de Temer preparam o ritual de expulsão do deputado mineiro Mauro Lopes, que aceitou assumir a pasta da Aviação Civil a despeito de o partido ter proibido seus filiados de ocuparem novos cargos no governo.

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Lula: a solução virou um problema - ÉPOCA

Três dias depois dos maiores protestos da história recente, quando cerca de três milhões de pessoas em todo país pediram o impeachment, o governo da presidente Dilma Rousseff começou a trabalhar no que considerava ser seu movimento mais ousado, sua última cartada para começar levantar. Logo cedo, líderes do governo no Congresso anunciavam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava nomeado ministro-chefe da Casa Civil. A presidente Dilma anunciou oficialmente a chegada de Lula poucas horas depois. A partir daí, um looping de acontecimentos virou a situação pelo avesso. O governo terminou o dia com mais protestos contrários: milhares de pessoas se juntaram em 15 estados, inclusive na porta do Palácio do Planalto, para rejeitar com veemência a integração de Lula ao governo.

Manifestação do dia 16 de março em Brasília (Foto: AP)


Os manifestantes começaram a se juntar em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, no final da tarde. No início da noite, com a nomeação de Lula, o juiz Sérgio Moro levantou o sigilo sobre a parte da Operação Lava Jato que investigou o ex-presidente. Nomeado ministro para que seu caso só possa ser examinado pelo Supremo Tribunal Federal, Lula não está mais na jurisdição de Moro. O fim do sigilo tornou públicas gravações captadas pela Polícia Federal, que grampeou os telefones de Lula com autorização da Justiça federal.Na mais grave, ocorrida às13h32 desta quarta, a presidente Dilma Rousseff avisa Lula que está enviando um funcionário do governo com o termo de posse como ministro para “qualquer eventualidade”. Antes mesmo de ser oficialmente nomeado, Lula tinha o termo de posse para evitar que fosse preso. Ficou claro que Lula ganhou o cargo de Dilma para se proteger de um eventual pedido de prisão.


A divulgação das gravações turbinou as manifestações. No plenário da Câmara, deputados gritaram “renúncia”. Nas ruas em todo o país, os protestos começaram a crescer. Ao longo da noite, manifestantes que estavam em frente ao Palácio do Planalto também se deslocaram para a porta do Congresso Nacional. O governo, que começou o dia com a crença que Lula seria uma possível solução contra seu fim, terminou com uma crise a mais no colo.

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