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Da voz das urnas à voz das ruas

Com Nelson Rodrigues aprendi a valorizar as coisas óbvias. Uma delas: há sempre lições a colher em todo tipo de experiência humana. Das boas às ruins. Por exemplo, na presente quadra nacional de tanto acirramento de ânimos (pra não dizer de faca nos dentes), chama a atenção um fato positivo, qual seja, o mais frequente gozo do direito de reunião para imprimir a ele um sentido eminentemente político. Altruístico.

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Gasto com 980 mil servidores é igual ao de todo o INSS

Em 2013, houve quem pensasse que o nó financeiro da previdência pública federal estava finalmente desfeito. A presidente Dilma Rousseff sancionara a lei que criava a Funpresp, a Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais, responsável pela criação dos fundos de previdência complementar para os novos servidores. O nó, porém, permanece bem atado. Apesar de o gasto com o pagamento de aposentadorias e pensões ter arrefecido, permanece elevado e, com a crise, pode se tornar impagável.

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Os 7 crimes de Dilma - istoé

Na terça-feira 22, a presidente Dilma Rousseff proferiu o seu mais inflamado discurso desde o início da crise política. O pronunciamento apoiou-se no pretenso argumento de que até agora ela não cometeu crime algum e que, por isso, estaria sendo vítima de um golpe contra a democracia. “Não cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a interrupção do meu mandato. Neste caso, não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia”, afirmou Dilma. 

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A retórica repetida como ladainha em procissão é típica de mandatários em apuros, quando não há muito mais o que fazer senão aguardar o fim que se avizinha. Em seus últimos dias como presidente, em 1992, Fernando Collor recorreu ao mesmo expediente. “Custe o que custar, eu serei o primeiro a estar na defesa e no embate da nossa Constituição. As manobras interessam aos que formam o sindicato do golpe”, disse Collor em agosto daquele ano. Ironicamente, quem estava do outro lado da trincheira, defendendo a legitimidade das ações para apear Collor do poder, era o PT.  

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Estimulado por Dilma, Boulos promete incendiar o país se houver impeachment

Ulalá! Ao ler uma reportagem do Estadão desta quarta-feira, fiquei com a impressão de que foram Dilma e as esquerdas que colocaram 3,5 milhões de pessoas nas ruas do domingo retrasado. Mais: fui apresentando a um país em estado pré-insurreição e aprendi que o líder da revolução se chama Guilherme Boulos, que, como antevi há tempos, usava o tal MTST apenas como plataforma inicial de sua carreira política. Agora ele é apresentando também como coordenador da Frente Povo Sem Medo.

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PMDB aborta ação de Lula e Renan pelo adiamento da reunião sobre rompimento

Vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer abortou no início da noite desta terça-feira uma articulação para adiar o encontro do diretório nacional que pode selar o rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff. A reunião está marcada para a próxima terça-feira (29). Acionado por Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros, deflagrou um movimento pelo adiamento do diretório para 12 de abril. Temer decidiu que não haverá protelação.

O diretório nacional do PMDB foi convocado na semana passada, a pedido de 14 diretórios estaduais do partido. Pelo estatuto da legenda, bastava o apoio de nove Estados. Isso aconteceu depois que a convenção nacional da legenda, reunida em Brasília no dia 12 de março, decidiu por aclamação que o diretório analisaria a proposta de rompimento com o governo “em até 30 dias”.

Nesta terça, após ouvir apelos de Lula pela permanência do PMDB no bloco de apoio a Dilma, Renan saiu-se com a ideia do adiamento para 12 de abril, dia em que venceria o prazo de “até 30 dias'' fixado pela convenção. Ao farejar o cheiro de queimado, um grupo de cerca de três dezenas de deputados foi a Temer para exigir que a data da reunião do diretório fosse mantida. Temer respondeu que, não havendo a concordância dos signatários da convocação, o encontro ocorrerá na próxima terça, como previsto.

Além da conversa com Lula, da qual também participou José Sarney, Renan esteve com Dilma. A tese do adiamento já havia seduzido os líderes do PMDB no Senado e na Câmara, Eunício Oliveira e Leonardo Picciani, respectivamente. Aderiram também à articulação os sete ministros que representam o PMDB na Esplanada. Eles estiveram com Temer na tarde desta terça, logo que o vice-presidente chegou de São Paulo.

No início da noite, Temer mandou avisar aos ministros que descartara a hipótese de protelar a decisão sobre o rompimento. O aviso chegou quando os ministros estavam reunidos no gabinete de um deles, Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia.

“Eles estão apavorados, sabem que a maioria do PMDB deseja o rompimento. Por isso querem adiar a reunião do diretório, para ganhar tempo'', disse o deputado baiano Lúcio Vieira Lima, um dos peemedebistas que foram pedir a Temer que mantivesse a data de 29 de março. “Não aceitamos adiamentos'', prosseguiu. “Alegam que o partido ficará dividido. Ora, o adiamento não fará desaparecer a divisão. O que interessa é o resultado. Não há mais espaço para recuos.''

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Terça-feira, 22 de março, o dia em que bateu o desespero no governo Dilma

Após mais um encontro com juristas que apoiam o governo, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (22), em discurso no Palácio do Planalto, que não renunciará ao mandato. “Não cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a interrupção de meu mandato. Neste caso, não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Eu jamais renunciarei”, disse Dilma. “E eu posso assegurar a vocês que eu não compactuarei com isso. Por isso, não renuncio em hipótese alguma.” Dilma recorreu sem meias palavras ao aviso devido à aceleração de fatos negativos para seu governo.

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Wagner desmente Dilma e voa sozinho em jato da FAB

Entrevista coletiva do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner em Brasília (DF) - 08/10/2015
Jaques Wagner, ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República(Valter/Campanato/Agência Brasil)

Um dia depois de ser empossado no novo cargo de ministro-chefe do Gabinete Pessoal da presidente da República, Jaques Wagner desmentiu palavras da chefe Dilma Rousseff. Conforme registros oficiais, Wagner fez a Força Aérea Brasileira (FAB) decolar neste fim de semana, por duas vezes, jatinhos apenas para ele viajar entre Brasília (DF) e Salvador (BA), onde mora. O ministro embarcou sozinho para casa na noite de sexta-feira e voltou à capital federal, também em voo privê, na manhã de domingo. O motivo declarado: razões de "segurança" - algo incomum nos registros da Aeronáutica, embora dentro das regras do governo.

Na quinta-feira, Jaques Wagner não chegou a tempo de participar da cerimônia de posse ao lado do ex-presidente Lula, seu substituto na Casa Civil. No evento, receberia um cargo inédito, criado para que ele, também citado na Operação Lava Jato, mantivesse o foro privilegiado depois de ceder lugar a Lula. A posse foi antecipada pelo Palácio do Planalto, e Wagner estava em Salvador. Com o constrangimento, Dilma justificou na cerimônia que ele teve um contratempo e se atrasou porque "só andava em avião de carreira" e não viajava em jatinhos do Grupo de Transporte Especial da FAB.

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Recessão faz 277 indústrias fecharem as portas em 2015

INDUSTRIA FECHAM

 

 

RIO e SÃO PAULO - Num cenário de recessão, mais empresas brasileiras estão sendo obrigadas a fechar as portas. Em 2015, houve aumento de 12,6% no total de indústrias que tiveram a falência decretada pela Justiça na comparação com o ano anterior, segundo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No total, 277 fábricas fecharam, contra 246, em 2014. Quando se incluem na conta as empresas de comércio e serviços, o total de falências decretadas cresce 16,6% — de 924, em 2014, para 1.078. Trata-se da maior taxa de expansão desde 2005, quando foi promulgada a nova Lei de Falências.

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O déficit dos fundos de pensão

O déficit registrado pelos fundos de previdência privada em 2015 – que alcançou R$ 64,9 bilhões até novembro e pode totalizar R$ 70 bilhões no ano, mais do dobro do resultado negativo de 2014 (R$ 31,4 bilhões) – é explicável em boa parte pelas dificuldades enfrentadas pela economia brasileira. A desvalorização das ações no ano passado impôs perdas pesadas às entidades fechadas de previdência complementar, como são oficialmente chamados os fundos de pensão, em cuja carteira de aplicações esses papéis têm forte participação.

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BR Distribuidora termina 2015 com prejuízo de R$ 1,2 bilhão

Subsidiária passou a sofrer a concorrência de importadores com a manutenção do preço da gasolina e o diesel acima do praticado no mercado externo

BR Distribuidora faz parte do plano de desinvestimentos da Petrobrás

BR Distribuidora faz parte do plano de desinvestimentos da Petrobrás

 

    A BR Distribuidora, considerada pela Petrobrás um dos seus bens mais atrativos entre os que negocia a venda, registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão em 2015. Desde que a Petrobrás decidiu manter os preços da gasolina e do óleo diesel superiores aos praticados no mercado externo, a BR passou a sofrer a concorrência de importadores e perdeu participação de mercado. A empresa ainda é afetada pela retração do comércio de combustíveis no Brasil por conta do desaquecimento da economia.

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