PT criticava no julgamento de Collor o fisiologismo, ressuscitado sob Dilma
Incorporado à base congressual dos governos petistas desde a gestão Lula, Fernando Collor foi alvo de ataques implacáveis do PT durante a tramitação do processo de impeachment que o arrancou do Planalto em 1992. As críticas eram mais ácidas quando se referiam à principal arma de resistência de Collor: o fisiologismo. Decorridos quase 24 anos, Dilma lança mão da mesma artilharia para tentar salvar o seu mandato. A diferença é que, agora, o PT já não acha o fisiologismo tão execrável.
Após desembarque, Temer deseja ser ‘discreto’
Consumado o rompimento do PMDB com o governo, o vice-presidente Michel Temer deseja guiar o seu comportamento nas próxima semanas pela máxima segundo a qual as grandes articulações políticas são mudas. Festejado na convenção nacional do seu partido com gritos de “Temer presidente”, o substituto constitucional de Dilma Rousseff planeja ser tão discreto quanto o outro lado da lua.
O governo Dilma se desintegra - ÉPOCA
A lenta, gradual e segura saída do PMDB do governo moribundo de Dilma Rousseff será finalmente formalizada nesta terça-feira (29). Os chefes do partido seguiram o plano definido logo após os protestos de 13 de março, quando milhões de brasileiros foram às ruas pedir o impeachment de Dilma. A distensão entre PT e PMDB transcorria desde o começo do segundo mandato da presidente, acelerou-se com o agravamento da crise econômica e tornou-se inevitável após acarta do vice-presidente Michel Temer a Dilma. As expressivas manifestações de março permitiram aos chefes do PMDB justificar um desejo político como obrigação cívica.
Planalto usa projeto que beneficia igrejas para agradar bancada evangélica
Não foi à toa que o governo apoiou a aprovação, no Senado, de um projeto que isenta o IPTU de igrejas em casos de imóveis alugados. Foi uma jogada para reconquistar a bancada evangélica. Dilma pediu a senadores que apoiassem a proposta. A fatura virá na votação do impeachment. ÉPOCA
Comissão de Ética abre processo contra Mercadante e Cardozo
A Comissão de Ética Pública da Presidência determinou nesta segunda-feira a abertura de dois processos para investigar a conduta dos ministros Aloizio Mercadante, da pasta de Educação, e José Eduardo Cardozo, Advogado-Geral da União. O processo contra Mercadante foi aberto a pedido da bancada do PSDB no Senado, após o ministro ser citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Conforme o site de VEJA revelou há duas semanas, Mercadante ofereceu ao senador ajudas financeira e política, além de influência no Judiciário, em troca de seu silêncio. José Eduardo Marzagão, um assessor do senador, gravou as conversas com o ministro.
Temer se encontra com Lula e diz que rompimento é definitivo Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/temer-se-encontra-com-lula-diz-que-rompimento-definitivo-18969480#ixzz44HbHdm9i © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infogl
BRASÍLIA - O vice-presidente Michel Temer encontrou-se no início da noite de domingo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo. Segundo relatos de peemedebistas, Temer traçou um panorama da situação interna do PMDB, cujo clima para a reunião do diretório nacional é pelo rompimento, e disse ao ex-presidente que não há mais condições de se reverter o quadro.
Governo reúne apenas cinco senadores em reunião de líderes da base no Planalto
BRASÍLIA - Na véspera do desembarque do PMDB do governo, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, conduziu uma reunião de líderes do Senado esvaziada no Palácio do Planalto. Apenas cinco senadores compareceram, três deles do PT. Além dos petistas, participaram do encontro Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Wellington Fagundes (PR-MT).
Presidente decidiu leiloar o Brasil para tentar ficar no cargo.
O PMDB desembarca do governo nesta terça. E a ainda presidente Dilma Rousseff teve uma ideia para tentar se manter no cargo, hoje seu único plano estratégico: lotear o Brasil. É, não estou brincando, não. Segundo informa aFolha nesta segunda, a, digamos, estratégia foi definida na noite deste domingo pelo comando político do Planalto. Com o PMDB fora do governo, a presidente teria à sua disposição ao menos 500 cargos.