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Datafolha: Dilma dá abraço de afogado em Lula

Mesmo quem não entende nada de política é capaz de enxergar uma politicagem. É o que indica pesquisa Datafolha divulgada neste sábado. Nada menos que 73% dos entrevistados disseram que Dilma agiu mal ao converter Lula em ministro. Para 68% das pessoas ouvidas, Lula só aceitou o cargo para fugir dos rigores da caneta do juiz Sérgio Moro, escondendo-se atrás do foro privilegiado de ministro.

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"O presidencialismo é antidemocrático", diz autor de guia sobre presidentes do Brasil

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O escritor Paulo Schmidt está lançando o Guia politicamente incorreto dos presidentes da República (Editora Leya), em que resgata a humanidade — "ou a falta dela", como ele frisa —dos homens —  e da mulher — que, empossados no mais alto cargo da República, têm se revelado, segundo ele, “um completo desastre administrativo, político e pessoal”. Com anedotas picantes e algumas acusações bem sérias, ele pretende jogar os holofotes sobre as idiossincrasias do Executivo nacional. "É importante conhecermos nossos presidentes, pessoas que, embora se comportem como monarcas, são funcionários públicos com poder tão grande a ponto de determinar a vida de todos nós".

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As gravações que abalaram a República - ÉPOCA

 HAIDAR E FILIPE COUTINHORevista ÉPOCA - capa da edição 927 - Um governo sitiado (Foto: Ricardo Botelho / Brazil Photo Press / Agência O Globo)

Às 13h32 da última quarta-feira, 16 de março, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no aeroporto de Brasília, a caminho de São Paulo, quando atendeu uma ligação em seu celular. O ex-presidente, na iminência de ser denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato, tinha acabado de acertar sua ida para o governo para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Naquele momento, a posição no governo era vista por Lula como garantia de foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal e uma escapatória de uma eventual ordem de prisão do juiz federal Sergio Moro. Lula aguardou 11 segundos, ao som de “Ah, se eu pudesse”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, como trilha musical de espera, até que surgiu do outro lado da linha a presidente Dilma Rousseff. Começaram então 30 segundos de conversa que colocaram Lula e Dilma sob a suspeita de tentar obstruir a ação do Judiciário na Operação Lava Jato – um crime de responsabilidade que pode acelerar o processo de impeachment da presidente.

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Datafolha: apoio ao impeachment de Dilma e rejeição de Lula batem recorde

A presidente Dilma Rousseff e o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de posse dos novos ministros no Palácio do Planalto, em Brasília
Dilma Rousseff e Lula durante a cerimônia de posse dos novos ministros no Palácio do Planalto, em Brasília(Adriano Machado/Reuters)

A semana mais turbulenta dos 14 anos do governo presidencial do PT arranhou de vez a imagem de seus dois principais líderes, a presidente Dilma Rousseff e o agora ministro suspenso da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva. A mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado, mostrou que subiu para 68% o número de brasileiros favoráveis ao impeachment de Dilma. Além disso, Lula atingiu o maior índice de rejeição popular de sua vida: 57%. O Datafolha ouviu 2.794 eleitores nos dias 17 e 18, em 171 municípios de todo o país..

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Uma crise melhor que o governo

Más notícias para a presidente Dilma Rousseff têm animado o mercado de ações e valorizado o real diante do dólar. Nem tudo vai mal na economia brasileira, apesar da maior recessão em 25 anos, do desemprego elevado e da inflação ainda acima de 10% em 12 meses. Há boas novidades, muito raras, e nenhuma delas é consequência da política oficial. Ao contrário: sem rumo e sem liderança para um sério esforço de ajuste, esse governo só é fonte de problemas. O cenário do Brasil pode parecer muito estranho à maior parte dos estrangeiros. Indicadores financeiros melhoram enquanto aumentam as pressões pelo impeachment da presidente. Há surtos de otimismo quando investigações criminais deixam mais exposto o chefe do grupo no poder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas os dados são inequívocos.

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Barganha político-fiscal

Nada pode ser legitimamente invocado para justificar a irresponsabilidade fiscal que está sendo tramada com o objetivo de aliviar os gastos dos Estados para honrar sua dívida com a União. As medidas em adiantada fase de discussão, como a redução substancial das prestações mensais que os Estados se comprometeram a pagar ao governo federal, não se destinam a abrir caminho para o necessário ajuste estrutural das finanças estaduais. Ao contrário, elas coonestam a má gestão financeira e, pior, tornam ainda mais graves os já profundos desequilíbrios financeiros do governo Dilma Rousseff.

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Torpe e indigno - O ESTADO DE SP

Qual é o verdadeiro Lula? Aquele que, sem saber que estava sendo ouvido, afirma que o STF e o STJ estão “totalmente acovardados”; cobra gratidão do procurador-geral da República pelo fato de ter sido nomeado pelo governo petista; classifica de “palhaçada” a denúncia de que é alvo por parte do Ministério Público; manda policiais e procuradores enfiar em lugar impublicável as investigações que o envolvem; ou aquele que, em “carta aberta” obviamente escrita por gente alfabetizada, tenta corrigir o devastador efeito negativo da divulgação de suas conversas telefônicas legitimamente gravadas e divulgadas – não “vazadas” – pela Operação Lava Jato?

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Minha Casa Melhor provoca prejuízo

BRASÍLIA - O programa Minha Casa Melhor, que dava empréstimos em condições especiais para a compra de eletrodomésticos e móveis para beneficiários do Minha Casa Minha Vida, deu prejuízo de R$ 534,4 milhões aos cofres públicos. O número consta de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre as contas da Caixa Econômica Federal em 2014. Segundo o órgão de controle, o banco estatal reteve esse valor para cobrir prejuízos com eventual calote dos tomadores do empréstimo. Segundo a CGU, a Caixa vendeu R$ 1 bilhão de crédito “podre” do Minha Casa Melhor, de uma carteira total de R$ 2,7 bilhões, para a Empresa Gestora de Ativos (Emgea), vinculada ao Ministério da Fazenda. Essa empresa foi criada pelo governo para absorver prejuízos dos bancos com clientes inadimplentes. No total, a Caixa vendeu R$ 7,2 bilhões de crédito “podre” à Emgea (incluindo o valor de R$ 1 bilhão do Minha Casa Melhor). Pela operação, recebeu R$ 1,5 bilhão.

Temor: programa era rejeitado pela área técnica da Caixa
Temor: programa era rejeitado pela área técnica da Caixa

A Caixa repassou parte da carteira do Minha Casa Melhor por causa do alto índice de inadimplência do programa: 35,2%. Em linhas similares oferecidas pela rede bancária para a compra dos mesmos produtos, o calote médio gira em torno de 10%, segundo o Banco Central. O relatório da CGU diz que a área de gerenciamento de risco da Caixa admitiu que a operação apresentou pouco impacto nos indicadores de risco, que continuaram em patamares elevados.

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Pesquisa mostra que 68% dos eleitores são favoráveis ao impeachment

São Paulo - O apoio popular ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) bateu recorde após os desdobramentos da crise política nesta semana. Pesquisa Datafolha realizada entre quinta e sexta-feira e divulgada nesta tarde apontou que 68% dos eleitores brasileiros são a favor do seu afastamento – um crescimento de 8 pontos porcentuais desde a última pesquisa, feita em fevereiro.

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A misteriosa base que a China está construindo na Patagônia argentina

Cristina PérezDa Argentina, especial para a BBC Mundo

A base chinesa tem uma poderosa antena de 35 metros para pesquisa em 'espaço profundo' (Foto: CONAE)A base chinesa tem uma poderosa antena de 35 metros para pesquisa em 'espaço profundo' (Foto: CONAE)

Protagonizado pela China, o mais novo capítulo da corrida espacial internacional se desenrola em um dos pontos mais remotos da América do Sul: a Patagônia argentina.

Depois de um polêmico acordo com o país sul-americano, o gigante asiático está construindo sua terceira e "mais moderna estação interplanetária e a primeira fora de seu próprio território" em Paraje de Quintuco, na província de Neuquén, no coração da região.

A base é parte do Programa Nacional da China de Exploração da Lua e Marte.

A chamada "Estação Espacial Distante" deve começar a operar no final de 2016, de acordo com o cronograma oficial.

Mas a instalação da base, que inclui uma poderosa antena de 35 metros para pesquisas do "espaço profundo", está cercada de polêmica, mistério e suspeitas.

O principal questionamento está relacionado a seu possível uso militar e à existência de cláusulas secretas no contrato bilateral que permitiu sua construção.

As autoridades espaciais argentinas desmentiram à BBC Mundo que tais cláusulas existam. No entanto, o novo presidente do país, Mauricio Macri, havia prometido revelá-las.

Como é possível que não haja cláusulas secretas se o presidente prometeu revelá-las?

"Não sei quem informou ao presidente que existem anexos secretos, porque eles não existem. Isto é uma grande falácia", afirmou Félix Menicocci, secretário-geral da Comissão Nacional Aeroespacial (Conae) da Argentina, à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Mas a existência dos anexos secretos é considerada fato não apenas pelo presidente Macri como também por analistas e jornalistas que investigaram o assunto, além de dirigentes locais.

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