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Rio sofre efeitos da ruína da era Cabral-Pezão

O Rio de Janeiro é o exemplo extremo de um fenômeno nacional: pelo menos 16 Estados estão quebrados ou em situação pré-falimentar. Algo como 70% Setenta dos mais de 5 mil municípios brasileiros estão no vermelho. Governadores e prefeitos olham para Brasília. Mas só encontram cofres vazios. O governo federal também foi à breca. Luta para aprovar no Senado o teto para limitar os seus gastos.

O destino foi especialmente implacável com o governador do Rio de Janeiro. Como se sabe, Luiz Fernando Pezão é sucessor de Sérgio Cabral, de quem foi vice-govermador. A dupla firmou com os governos de Lula e Dilma uma parceria perfeita. Até governadores petistas tinham ciúmes do modo como os presidentes do PT tratavam Cabral e Pezão. Súbito, os ventos viraram.

Durante a era petista, em nenhum outro Estado Lula e Dilma despejaram tantos recursos federais como no Rio de Janeiro. Ironicamente, a conta chegou num instante em que o Planalto é chefiado por Michel Temer, do PMDB, o mesmo partido de Cabral e Pezão. Brasília agora, em vez de enviar recursos, bloqueia contas do Rio, para evitar que o Estado dê calote na dívida com a União.

O governador Pezão diz que o pacote de maldades que editou contém medidas que olham para o futuro. O futuro a Deus pertence. O problema agora é saber quem responderá pelo passado de incompetência de políticos como Cabral e Pezão. JOSIAS DE SOUZA

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