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‘O que eu tenho feito de errado?’, pergunta Bolsonaro em TV

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não vê nenhum problema por parte de seu governo na relação com o Congresso Nacional pela aprovação da Reforma da Previdência. “O que eu tenho feito de errado? Onde tem um ataque meu ao Congresso ou ao Rodrigo Maia?”.

Bolsonaro respondia a uma pergunta do apresentador José Luiz Datena sobre a dificuldade de se aprovar a Reforma da Previdência em um ambiente de animosidade com o Congresso. Mencionando uma desidratação da base de apoio à proposta, Datena perguntou: “Como aprovar uma reforma se o senhor se isola?

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Guedes diz que não insistirá no cargo caso sua agenda não seja aceita

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que, se o presidente da República, partidos e parlamentares não aceitarem a agenda que está propondo, "não tem apego ao cargo" e poderia deixar o posto. No entanto, disse que não tem irresponsabilidade para sair após a primeira derrota. Ele foi questionado, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta quarta-feira se, caso a reforma da Previdência não alcançar a meta de economizar R$ 1 trilhão em dez anos, deixaria o cargo.

 

— Se o presidente apoiar as coisas que eu acho que podem resolver para o Brasil, eu estarei aqui. Agora, se, ou o presidente, ou a Câmara ou ninguém quer aquilo, eu vou obstaculizar o trabalho dos senhores? De forma alguma. Eu voltarei para onde sempre estive. Tenho uma vida fora daqui. Venho para ajudar, acho que tenho algumas ideias interessantes. Aí o presidente não quer, o Congresso não quer. Vocês acham que vou brigar para ficar aqui? Eu estou aqui para servi-los. Se ninguém quiser o serviço, vai ser um prazer ter tentado. Mas não tenho apego ao cargo, desejo de ficar a qualquer custo, como também não tenho inconsequência e irresponsabilidade de sair na primeira derrota — disse Guedes.

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Um novo olhar para o Nordeste

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias / FOLHA DE SP
MINISTRA DA AGRICULTURA TEREZA CRISTINA

Desde o início do governo, estamos cumprindo o compromisso de conferir ao Nordeste, com seus 57 milhões de habitantes, a atenção que merece. Sem demora, já em fevereiro, fizemos visitas técnicas ao interior do Piauí, do Rio Grande do Norte, do Ceará e da Paraíba —com destaque para o semiárido. Nesta semana, continuarei a ver de perto a realidade da agropecuária da região. Iremos, eu e minha equipe, a Sergipe e a Alagoas; e, em breve, também visitaremos Bahia, Pernambuco e Maranhão.

Estamos seguindo uma orientação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que, além de considerar o Nordeste prioritário, tem repetido uma frase aos seus ministros: “Mais Brasil, menos Brasília”. Nosso roteiro não é, portanto, aleatório: bem longe da capital federal, a mais de 2.000 quilômetros, fica, por exemplo, Cabaceiras, o município mais seco do país. Apesar das condições adversas, foi lá, no Cariri paraibano, que conheci uma experiência de associativismo exemplar, focada na caprinocultura sustentável, capaz de reter os jovens na cidade e de aumentar a renda das famílias, elevando, na última década, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) municipal.

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Política Nacional de Resíduos Sólidos, nove anos depois

Política Nacional de Resíduos Sólidos, algumas ideias para  chegar ao sucesso

Constituição garante o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Considerado bem de uso comum, e essencial à qualidade de vida, ‘o meio ambiente deve ser preservado para as presentes e futuras gerações’, diz a Lei Maior. Para tanto, em 2010 o Governo Lula aprovou a Lei 12.305/10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. Aprovada com pompa e circunstância, e promessa de importantes novidades, ela não funcionou. O problema persiste passados nove anos. Pelo texto, todos os lixões deveriam ser fechados até 2014. Isso não aconteceu. A maioria das cidades ainda mantém depósitos de lixo sem qualquer tratamento. Se continuarmos nesta balada, só cumpriremos o objetivo de reduzir os impactos  do lixo  em 2060. Mas o prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) vai só até 2030. Hora de rever a Lei?

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Secretário pede demissão após denúncia de precarização na assistência social de SP

O secretário de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo, José Castro, entregou o cargo na tarde desta terça-feira (26), após denúncias de problemas em contratos milionários da prefeitura com a ONG responsável por sete dos dezenove Centros Temporários de Acolhimento (CTAs) da cidade de São Paulo.

Os repórteres do SP2 analisaram contratos, planilhas e documentos da Ouvidoria do município e descobriram que a Associação Cultural Nossa Senhora das Graças recebeu de setembro de 2018 até março de 2019 quase R$ 1 milhão só pra cuidar de um CTA. Ao longo de cinco anos de contrato serão mais de R$ 50 milhões. O problema é que a ONG não oferece o mínimo de higiene aos homens e mulheres que recebe.

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Empresário deve assumir comunicação do governo Bolsonaro

Naira Trindade, O Estado de S.Paulo

26 de março de 2019 | 14h11

 

BRASÍLIA - O Planalto avalia mudar o comando da Secretaria de Comunicação. No lugar de Floriano Barbosa entra o empresário e advogado Fábio Wajngarten. Ele ficará responsável pelas peças publicitárias do governo, principalmente pela produção das campanhas para a reforma da Previdência.

A mudança coincide com as críticas de que a comunicação do governo não “desenrolou”. “Já estamos entrando em abril e nada avançou”, diz um interlocutor no Palácio do Planalto. Wajngarten tem apoio do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro

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O empresário Fábio Wajngarten e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Arquivo Pessoal

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Mourão diz que não há mais como sustentar pagamento do BPC como está agora

Enquanto líderes no Congresso defendem retirar da reforma da Previdência as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, em palestra a empresários na capital paulista nesta terça-feira, 26, que é impossível sustentar o benefício nas regras atuais.

 

“Temos que olhar isso, não há mais como sustentar isso aí”, declarou Mourão, lembrando que o pagamento do BPC foi regulamentado para ser pago a idosos a partir de 70 anos e que a idade foi diminuindo para 67 e depois para 65. Para o vice-presidente, a atual regra incentiva pessoas a não contribuírem por saberem que vão receber um salário mínimo a partir desse período da vida.

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Gestão Covas planeja passar hospitais municipais para governo do estado

Rogério GentileGuilherme Seto / FOLHA DE SP
HOSPITAL DO SERVIDOR SP
SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), quer repassar para o governo paulista a gestão de 19 hospitais municipais e de 15 unidades de pronto atendimento.

A Prefeitura de São Paulo, que já iniciou negociações com o governo João Doria (PSDB), argumenta que esse tipo de atendimento, de média e alta complexidade, de acordo com a Lei Orgânica da Saúde, é de responsabilidade dos estados.

Entre os hospitais que o município pretende repassar ao governo estão, por exemplo, o Tide Setúbal, em São Miguel; o Menino Jesus, no centro; o do Servidor Público Municipal, também no centro; o Mario de Moraes Altenfelder, que também é maternidade, na zona norte; o Cidade Tiradentes e o Ermelino Matarazzo, na zona leste. 

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Articulação política abala confiança na reforma

Douglas Gavras , O Estado de S.Paulo

24 de março de 2019 | 05h02

 

A rusga entre o governo Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, colocou em risco a articulação do parlamentar pela reforma da Previdência, assustou o mercado e reduziu o otimismo de analistas políticos e econômicos com a aprovação daquela que é a considerada a mais importante das reformas. 

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Hoje existem 4,7 milhões de beneficiários do BPC.  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Na semana passada, Maia já demonstrava insatisfação com a atitude do governo em relação à reforma. Ontem, o clima entre Bolsonaro e o parlamentar esquentou, com mais troca de farpas entre os dois políticos. O desgaste já tinha pesado no mercado financeiro na semana passada – após ter atingido a marca histórica de 100 mil pontos na última segunda-feira, a Bolsa caiu 3,1% na sexta-feira e o dólar atingiu R$ 3,90, recorde no ano.

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A revolta com a proposta verde-oliva

Murilo Rodrigues Alves

Editor em Brasília / o estado se sp

22 de março de 2019 | 13h00

 
 

Caro leitor,

Era para esta semana ser marcada como o início do jogo da tramitação da reforma da Previdência no Congresso. Um mês depois de enviar a proposta que endurece as exigências para a aposentadoria de trabalhadores da iniciativa privada e funcionários públicos, o governo Bolsonaro enviou o projeto que modifica as regras da Previdência dos militares. Antes do texto das Forças Armadas, os jogadores, digo, deputados, estavam tocando a bola de lado, à espera da proposta. Insatisfeitos com o teor, passaram a jogar recuados.

 

A principal insatisfação diz respeito à estratégia de juntar em um mesmo pacote a reforma previdenciária com o que batizaram de reestruturação da carreira. Esse é um nome bonito para reajustes nas remunerações, elevação do bônus quando o militar entra para reserva e aumento em gratificações por terem feitos cursos de qualificação, por estarem sempre disponíveis e para quem ocupa cargos do alto comando. Custo total: R$ 86,85 bilhões em uma década.

Já a proposta previdenciária da categoria prevê aumento do tempo de contribuição de 30 anos para 35 anos e elevação da alíquota dos atuais 7,5% para 10,5%, de forma gradual. Todos, incluindo pensionistas e alunos, passam a ser tributados. Economia prevista: R$ 97,3 bilhões. No saldo líquido, R$ 10,45 bilhões de economia em dez anos.

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