Atraso de repasses no MCMV põe em risco 16 mil empregos no CE
Com atrasos recorrentes nos repasses do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) para as construtoras desde janeiro, cerca de 16 mil empregos no Ceará podem estar ameaçados caso a situação não seja regularizada nas próximas semanas. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, apenas a Faixa I do programa gera aproximadamente quatro mil empregos diretos no Estado.
"As construtoras não suportam mais atrasos e se, realmente, nós não tivermos uma sinalização desses pagamentos, as obras vão sofrer atrasos, podendo até comprometer o futuro das empresas", diz Montenegro. Ele diz que o ritmo das obras já foi diminuído e que já começaram a fazer demissões. "Antes você recebia o pagamento em 48 horas ou 72 horas, mas, desde janeiro, não dá para fazer planejamento. Os fornecedores estão em atrasos e temos 16 mil empregos que podem ser perdidos por conta de atrasos. O prejuízo é incalculável".
Bolsonaro entrega proposta de aposentadoria dos militares e pede 'celeridade' ao Congresso
O presidente Jair Bolsonaroentregou nesta quarta-feira (20) ao Congresso Nacional a proposta de reforma da aposentadoria dos militares.
Ao entrar no gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Bolsonaro fez um breve discurso no qual pediu "celeridade" na votação da proposta e da reforma da Previdência.
Conforme Rodrigo Maia, uma comissão especial formada por deputados será criada para analisar o projeto. O texto aprovado pela comissão será, então, enviado para votação no plenário.
"Humildemente faço um apelo a todos vocês. [...] Eu peço celeridade, sem atropelo, para que essas propostas, essa e a outra [reforma da Previdência], no máximo no meio do ano, cheguem a um ponto final e nós possamos sinalizar que o Brasil está mudando", afirmou o presidente.
Bolsonaro perde 15 pontos de aprovação em menos de três meses, diz Ibope
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) perdeu 15 pontos percentuais de ótimo e bom entre janeiro e março deste ano, segundo o Ibope. O índice, que atingiu 49% nos primeiros dias de gestão, chegou a 34% no levantamento divulgado nesta quarta-feira (20) pelo instituto. É uma média de cinco pontos perdidos por mês.
O percentual de ruim e péssimo que em janeiro atingiu 11%, mais do que dobrou e agora é de 24% em março. O percentual dos brasileiros que avaliam a gestão como regular também aumentou. Saindo de 26% para 34%.
De acordo com o Ibope, 51% dos entrevistados aprovam o governo. O índice já foi de 67% há dois meses e meio. Por outro lado, a reprovação cresceu de 21% para 38%.
O instituto ouviu 2.002 entrevistados entre os dias 16 e 19 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.DIARIONORDESTE
Decreto de Bolsonaro corta 13,7 mil cargos em universidades públicas
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro para extinguir cargos, funções e gratificações na administração pública atingiu em cheio a área de Educação, principalmente as universidades públicas federais. Das 21.000 vagas eliminadas pelo governo, ao menos 13.710estavam sob a guarda de instituições de ensino, o que corresponde a 65% do total do corte.
Foram extintos cargos de direção, funções comissionadas de coordenação de cursos e outras gratificações concedidas a professores. Entidades representativas do setor criticam a medida. O detalhamento sobre as áreas mais afetadas pela eliminação dos postos na administração federal foi omitido pelo governo quando divulgou à imprensa as informações sobre a medida na quarta-feira (13).
Pesquisa mostra aumento de rejeição à gestão Bolsonaro
18 de março de 2019 | 21h53
Pesquisa telefônica do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) realizada por encomenda da corretora XP Investimentos detectou aumento da desaprovação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) entre fevereiro e março, além de oscilação negativa na taxa de aprovação.
A parcela da população que considera o governo ruim ou péssimo subiu de 17% para 24%, enquanto a que avalia a gestão como boa ou ótima passou de 40% para 37% – nesse caso, variação dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos porcentuais.
Primeira-dama ensaia aproximação de governo com entidades sociais
De forma sutil, a primeira-dama Michelle Bolsonaro começa a desempenhar o papel de aproximar o governo do marido, Jair Bolsonaro, a entidades sociais. A fase é de testes. Na semana passada, ela esteve em quatro eventos para promover ações de organizações que cuidam de pessoas com doenças raras e deficiências. Mas evitou acionar a máquina de publicidade do Planalto.
A equipe de cerimonial do palácio não fez até agora objeções à postura e aos movimentos da mulher do presidente. Michelle não viajou com Bolsonaro a Washington. Ela estará, no entanto, na comitiva do presidente a Santiago, no Chile no fim da semana.