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Governo quer criar várias categorias para microempreendores individuais

BRASÍLIA - O governo deverá incluir a reformulação do programa do Microempreendedor Individual (MEI) — regime de tributação voltado para formalizar pequenos negócios — no pacote de estimulo ao emprego, chamado de “Trabalho Verde e Amarelo”, previsto para ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro na próxima quinta-feira.

O objetivo é criar várias categorias de MEI para atender a perfis diferenciados de pessoas, como o ambulante, o motorista de aplicativo e o microempreendedor mais organizado, segundo fontes a par das discussões. Serão definidas diferentes faixas de alíquota de impostos, começando pelo percentual atual, de 5%, até chegar a 11%, de acordo com o faturamento.

Veja: PEC emergencial prevê cortes periódicos de 20% dos benefícios tributários

O limite anual de faturamento bruto de R$ 81 mil para inclusão no programa também será ampliado. O objetivo é reduzir o impacto financeiro do negócio, caso o microempreendedor aumente as receitas e tenha que migrar para o regime de microempresa (Simples).

Da mesma forma, o número de empregados da microempresa, hoje limitado a um, poderá chegar a três. As alterações ainda estão sendo definidas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Tarifa de estatais de saneamento banca alta de salários, diz estudo

Renée Pereira, O Estado de S.Paulo

05 de novembro de 2019 | 04h00

Boa parte do ganho das estatais de saneamento básico com os reajustes tarifários foi repassada para salários. Um estudo feito pela consultoria Inter.B, com dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (Snis), mostra que, entre 2014 e 2017, os serviços do setor subiram em termos nominais 30,7% e as despesas com empregados, 26,9%, em média. Nesse mesmo período, os investimentos das estatais – que administram a maior parte das atividades no País – caíram quase 3% e o volume de perdas de água aumentou de 36,67% para 38,3%.

Segundo a Inter.B, das 26 estatais analisadas, 14 registraram queda nos investimentos e 10 tiveram avanço das despesas com empregados acima do porcentual de reajuste das tarifas (mais informações nesta página). Em apenas seis companhias, os investimentos foram maiores que o aumento dos gastos com pessoal. “O setor público investe relativamente pouco, mas a razão básica é que falta governança e gestão nas companhias”, diz o presidente da Inter.B, Cláudio Frischtak. 

Saneamento
Cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto Foto: Vinícius Brito/ Estadão

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Sancionada lei que institui a Política Nacional de Prevenção do Diabetes

Política deve beneficiar os cerca de 16 milhões de brasileiros que são diabéticos
 

Foi sancionada na quinta-feira passada a Lei 13.895/19, que institui a Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética. A norma teve origem no Projeto de Lei 6754/13, aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro.

A lei estabelece prevê a realização de campanhas de divulgação e conscientização sobre a importância e a necessidade de medir regularmente os níveis glicêmicos e de controlá-los.

O artigo que determinava a oferta de exames de glicemia capilar ou outros de fácil realização e leitura imediata nas unidades de saúde foi vetado. O governo argumentou que o dispositivo criava uma despesa obrigatória ao Poder Público sem indicar a fonte de custeio e o impacto orçamentário e financeiro da medida até 2021.

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A crise dos municípios - O ESTADO DE SP

Notas e Informações, O Estado de S.Paulo

02 de novembro de 2019 | 03h00

A crise econômica, contra a qual o País ainda luta, tornou ainda mais precária a situação financeira das prefeituras. O aumento excessivo do número de municípios estimulado pela flexibilização das regras para emancipação estabelecidas pela Constituição de 1988 levou grande parte deles a depender das transferências de recursos pelo governo federal. Automáticas e em volume expressivo nos períodos de expansão econômica, as transferências federais permitiram a contratação de funcionários municipais em grande quantidade. A irresponsável expansão desses gastos pelas prefeituras, tanto dos novos como dos antigos municípios, agora mostra suas consequências. Mais de um terço (ou 34,8%) dos municípios não se sustenta por seus próprios meios. Em média, 1.856 prefeituras gastaram R$ 4,5 milhões no ano passado com despesas administrativas, que incluem os gastos com o funcionalismo, mas geraram apenas R$ 3 milhões de receitas próprias.

O problema fiscal é bem mais amplo. Três em cada quatro municípios estão em situação fiscal difícil ou crítica. Cerca de 50% das prefeituras gastam mais da metade do orçamento para pagar o funcionalismo e mais da metade tem dificuldades para pagar fornecedores. E quase metade delas tem baixíssima capacidade para investir, destinando apenas 3% das receitas para esse tipo de despesa.

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Programa de estímulo ao emprego prevê redução de 30% nos encargos e custará R$ 5 bilhões

CARTEIRA DO TRTABALHO

BRASÍLIA - O pacote de medidas para estimular a geração de empregos no país terá duração de dois anos e vai custar R$ 5 bilhões ao Tesouro, com a desoneração de 30% da folha de pagamento. Empresas que optarem por contratar jovens entre 18 e 29 anos, que estejam em seu primeiro emprego, ficarão isentas da contribuição previdenciária e demais penduricalhos da folha, como recolhimento para o Sistema S, salário educação e Incra.

O programa também vai contemplar pessoas com mais de 55 anos. As medidas serão anunciadas na semana que vem pelo presidente Jair Bolsonaro, em uma agenda positiva para marcar os 300 dias de governo.

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SUS passa a oferecer tratamento contra a diabetes e problemas relacionados à doença

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Uma nova lei sancionada nesta quarta-feira (30) estabelece uma nova Polícia Nacional de Prevenção do Diabetes. O Sistema Único de Saúde (SUS) agora é responsável pelo tratamento da doença e também pelos problemas causados por ela.

O diabetes é causado pela baixa produção do hormônio insulina, que controla a quantidade de açúcar no sangue. De acordo com o texto, de autoria do senador Jorge Kajuru, o governo fará campanhas de conscientização sobre a necessidade de medir os níveis de glicemia da população.

A lei foi aprovada por Hamilton Mourão, enquanto estava no exercício do cargo de presidente. O general vetou um ponto do texto que obrigava a disponibilização pelo SUS de exames com resultado imediato, como a glicemia capilar, furo feito no dedo do paciente para medir o índice glicêmico.

O senador Jorge Kajuru disse, durante a votação no Congresso, que os pacientes passam a ter direito às cirurgias, como a bariátrica, e remédios para o tratamento, como a insulina. Mais de 13 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil. PORTAL G1 / GLOBO

Governo propõe acabar com direito a férias de dois meses para magistrados e servidores da Justiça

BRASÍLIA - O governo quer acabar com a regra que hoje permite que servidores públicos do Poder Judiciário tirem férias de dois meses . A medida faz parte da proposta de reforma administrativa que será encaminhada semana que vem ao Congresso. O objetivo da equipe econômica é reduzir pontos que são considerados privilégios e uniformizar as regras para funcionários de todos os Poderes. As novas regras estão na proposta de emenda à Constituição (PEC) que está sendo elaborada pelo time do ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi publicada pelo jornal “Valor Econômico” e confirmada pelo GLOBO.

 
Além disso, o governo avalia ainda acabar com a licença especial de três meses a que servidores públicos têm direito. O objetivo é rever uma série de benefícios que, na avaliação dos técnicos, reforça um sistema de privilégios no funcionalismo.

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Mais de 1,8 mil prefeituras brasileiras não se sustentam financeiramente, aponta Firjan

Uma análise da situação fiscal dos municípios brasileiros mostra que 1.856 deles não têm autonomia financeira. Isso significa que a arrecadação destas cidades com a atividade econômica não paga sequer os custos da estrutura administrativa da prefeitura e Câmara Municipal, excluídos os gastos com pessoal.

A constatação vem do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira (31) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que analisou as contas de 2018 de 5.337 municípios. O levantamento foi feito com base em dados oficiais repassados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Dos 5.568 municípios brasileiros, 100 descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e não deram transparência às suas contas. Outras 131 enviaram dados inconsistentes para a STN, o que impediu a análise.

Dos quatro indicadores que compõem o IFGF, o de Autonomia avalia a relação entre as receitas provenientes da atividade econômica e os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa. Não entram na conta os gastos com salários dos servidores, obras e prestação de serviços à sociedade.

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Obra do Cinturão das Águas ameaçada por falta de recursos

CINTURÃO DAS AGUAS

A conclusão das obras do Cinturão das Águas, no Ceará, ainda é incerta. Da verba de R$ 120 milhões aguardada para este ano, conforme prometido pela União, apenas R$ 27,2 milhões foram enviados pelo Governo Federal, dos quais, R$ 16,6 milhões foram repassados neste mês, conforme o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). No entanto, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), este último montante, somado a um valor de R$ 6 milhões provenientes do Governo do Estado, foi utilizado exclusivamente para pagamento de dívidas com as construtoras.

A dívida total com as empreiteiras é de R$ 41,8 milhões. "Agora, estamos devendo cerca de R$ 20 milhões", detalha o titular da SRH, Francisco José Coelho Teixeira. "(O valor) ajuda em alguma coisa. A gente está tentando só complementar alguns serviços essenciais", acrescenta o secretário.

Essa ausência de recursos destinados para a obra impacta na execução do projeto. Na maior parte do Trecho 01, que vai de Jati à Nova Olinda, o cenário é de abandono.

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Governo Bolsonaro finaliza proposta de reforma administrativa

O Governo Bolsonaro deve entregar, na quinta-feira (31), ao Congresso sua proposta de mudanças para o funcionalismo público, sua próxima batalha no tabuleiro legislativo após a vitória na reforma da Previdência.

Para reduzir o peso da folha no orçamento do Executivo, a ideia da equipe econômica é propor uma reforma administrativa que, entre outras medidas, diminua o número de carreiras, reduza os salários iniciais do serviço público e acabe com a garantia de estabilidade para novos contratados.

Pela proposta, que ainda está sendo finalizada, o Governo pretende acabar com a progressão automática no funcionalismo público e passar a promover servidores apenas por mérito. O objetivo é reduzir distorções e alongar o tempo que funcionários levam para chegar ao topo da carreira.

Além do fim da progressão automática, o Palácio do Planalto pretende fazer outros ajustes nas regras do funcionalismo. Já está certo, por exemplo, que o número de carreiras, hoje em 117, será reduzido ao máximo. O número final de carreiras ainda não está fechado. O pacote de medidas do Governo deve se unir a outras propostas administrativas em discussão no Congresso. Uma das propostas é o Projeto de Lei Complementar 116/2017, que regulamenta a possibilidade de demissão dos servidores por incompetência. A matéria já está pronta para ser apreciada no plenário do Senado, depois de passar pela discussão nas comissões e em audiências públicas.

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