Fechada há 5 anos, Biblioteca Pública do Ceará não tem prazo para reinauguração
Cinco anos fechada e sem data para reabertura. Essa é a situação da Biblioteca Pública Menezes Pimentel. Fundada em 1867, o equipamento de cultura mais antigo do Ceará permanece inacessível, à espera de uma reformacujos contornos beiram o improvável. Em fevereiro de 2014, quando deixou de receber visitantes, o espaço já pelejava com a falta de cuidados. Infiltrações, problemas de ventilação e a pouca acessibilidade afastavam os frequentadores e colocavam em risco o acervo histórico da instituição. Anos depois, as obras já se encerraram, mas a biblioteca ainda não foi reinaugurada por falta de mobiliário.
A situação é simbólica porque atinge diretamente um dos espaços responsáveis por guardar e, em tese, difundir a memória do Ceará. No equipamento, estão armazenados cerca de 10 mil livros raros e 80 mil edições de jornais que circularam pelo Estado e ajudam a contar a história dos cearenses. Esse conteúdo serve de fonte para pesquisadores, que se veem prejudicados com a inacessibilidade da biblioteca.
Gasto com publicidade não é ‘passível de pressões’, diz ministro
05 de abril de 2019 | 21h42
BOSTON – O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, não se mostra disposto a, diante da mudança na Secretaria de Comunicação, alterar radicalmente a diretriz de gastos com publicidade do governo.
As torneiras foram bastante fechadas em relação aos governos anteriores, e começa a haver pressão interna para que se liberem investimentos em campanhas de divulgação das ações da gestão Jair Bolsonaro. Se depender do ministro, não será tão fácil.
“O problema com gastos de publicidade é que tem de tomar muito cuidado para não ser irresponsável. A maior questão relacionada ao dinheiro público é a responsabilidade no gasto. Você não pode ser passível de pressões para liberar ou não liberar. Você gasta de acordo com a necessidade, e não de acordo com o gosto”, disse ele ao Estado nesta sexta-feira, 5, em Boston, nos Estados Unidos, onde participa da Brazil Conference, promovida por alunos da comunidade universitária brasileira.
Receita pede que PF apure acesso a dados de Bolsonaro
05 de abril de 2019 | 19h00
Atualizado 06 de abril de 2019 | 00h25
BRASÍLIA – A Receita Federal identificou que dois servidores do órgão acessaram de maneira irregular dados fiscais do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes de sua família. O órgão abriu sindicância para apurar o ocorrido e acionou a Polícia Federal, que fez operação em escritórios da Receita em Cachoeiro do Itapemirim (ES) e em Campinas, nesta quinta-feira, 4.
O presidente comentou, no Twitter, que “desde o início do ano passado”, dois funcionários da Receita acessaram “ilegalmente informações fiscais de minha pessoa e familiares”. Segundo ele, os servidores procuravam informações para incriminá-lo na eleição.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ao Estadoque a violação dos dados fiscais de Bolsonaro e de seus familiares é um ato “gravíssimo”. “A Receita deveria abrir logo procedimento para afastá-los do serviço público”, disse.
Plano de Moro aposta em mais repressão policial ao crime associada a programas sociais
BRASÍLIA — A primeira fase do plano de segurança pública que o ministro da Justiça, Sergio Moro, deve anunciar na próxima semana prevê aumento expressivo da repressão policial e, ao mesmo tempo, o direcionamento de programas sociais do governo federal para as áreas consideradas mais vulneráveis nas cinco primeiras cidades escolhidas para implantação do programa. Detalhes do plano foram apresentados nesta quinta-feira por Moro ao presidente Jair Bolsonaro, numa reunião no Palácio do Planalto.
Segundo o que uma das autoridades responsáveis pela execução das medidas disse ao GLOBO, o plano será implementado em caráter experimental em cinco cidades, uma de cada região do país. Para facilitar a análise de resultados, foram escolhidos municípios com aproximadamente 500 mil habitantes. Na lista consta uma capital de médio porte. Antes de levar a proposta a Bolsonaro, Moro apresentou o plano aos ministros da Paulo Guedes (Economia), Osmar Terra (Cidadania) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Social).
Após reunião com líderes partidários, Bolsonaro diz: 'Tudo ocorreu em alto nível'
04 de abril de 2019 | 18h18
O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter nesta quinta-feira, 4, para dizer que "tudo ocorreu em alto nível" e "nada se falou sobre cargos" nas reuniões que realizou com presidentes e líderes de partidos políticos. Para ele, as primeiras conversas demonstram que Executivo e Legislativo estão unidos pela reforma da Previdência.
"Pela manhã me reuni com vários presidentes e líderes de partidos. Tudo ocorreu em alto nível. Ao contrário do que propalado por alguns, nada se falou sobre cargos. Executivo e Legislativo unidos, por uma causa que representa o futuro de nossos filhos e netos: a Nova Previdência", postou Bolsonaro.
Criticado pela falta de articulação política, principalmente no Congresso, Bolsonaro resolveu dar início a um movimento de aproximação das lideranças partidárias nesta quinta-feira, depois de três meses de governo. Pela manhã, o presidente recebeu PSD, PP, PSDB, DEM e PRB. No final da tarde, reuniu-se com líderes do MDB. Participaram do encontro o presidente da sigla, Romero Jucá, e os líderes do partido na Câmara, Baleia Rossi (SP), e no Senado, Eduardo Braga (AM).
BNDES aprovou US$ 911 mi a mais do que deveria em projetos no exterior, aponta TCU
04 de abril de 2019 | 16h03
RIO - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em 17 contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nas áreas de geração e transmissão de energia aponta irregularidades nos orçamentos das obras, nos desembolsos e nos itens financiados.
De acordo com o TCU, o banco aprovou um valor US$ 911 milhões maior do que deveria para as empresas exportadoras - Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e Camargo Corrêa - o equivalente a 41,7% dos projetos em Angola, República Dominicana, Moçambique, Equador e Costa Rica.
ANTT defende a relicitação de concessões de rodovias feitas por Dilma
02 de abril de 2019 | 20h24
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues Junior, disse que o governo deverá fazer uma nova licitação para cinco rodovias concedidas pelo governo Dilma Rousseff e que, atualmente, enfrentam uma série de dificuldades financeiras por causa dos compromissos de investimentos que assumiram em contrato.
As concessões que seriam novamente oferecidas ao setor privado são as das rodovias BR-101/ES/BA; BR-060/153/262/DF/GO/MG; BR-163/MS; BR-163/MT e BR-040/DF/GO/MG.
Moro diz que facções do tráfico e milícias são ‘a mesma coisa’
Sérgio Moro participa na Laad no Rio — Foto: Nicolás Satriano/G1
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta terça-feira (2) no Rio de Janeiro que facções do tráfico de drogas e milicianos são 'criminalidade grave' que tem que ser combatida.
"Não há nenhuma dúvida de que essas milícias são organizações criminosas. Pra mim, Comando Vermelho, PCC e milícias, pra mim é tudo a mesma coisa. É tudo a mesma coisa. Muda um pouco o perfil do criminoso, mas mesmo assim estamos falando de criminalidade grave e que tem que ser combatida."