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No RS, presidente inaugura unidade de radiologia em Bagé

BOLSONARO EM BAGÉ

 

O presidente Jair Bolsonaro participou, na tarde desta sexta-feira (8), da entrega das obras da unidade de radioterapia do Hospital do Câncer na cidade de Bagé, interior do Rio Grande do Sul. As obras do espaço estão finalizadas e devem receber, em breve, aparelhagem de alta tecnologia importada dos Estados Unidos.

Bolsonaro lembrou que perdeu o pai aos 68 anos, que teve câncer. "O câncer não pode esperar. Então, esta obra aqui, que teve, obviamente, a aceitação do governo, ministério, salvará vidas e poupará muitos sacrifícios no tocante ao deslocamento", disse.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, citou investimento de mais R$ 4,6 bilhões em assistência oncológica por ano. "O programa de expansão de radioterapia do SUS [Sistema Único de Saúde] entregou 56 soluções como estas, 40 delas no governo do presidente Bolsonaro", disse.

A unidade de radioterapia recebeu investimento de R$ 10 milhões e vai fazer parte de um complexo que integra a Santa Casa da cidade, que já realiza quimioterapia. A estrutura tem 800 metros quadrados e poderá receber 120 pacientes por dia.

O médico oncologista Lucas Mello de Freitas explicou que os pacientes com câncer, no interior gaúcho, terão tratamento mais completo. "Isso vai ser muito importante para os nossos pacientes, porque vai facilitar. Muitas vezes a gente tem que encaminhar os pacientes para Porto Alegre para os procedimentos, quando não tem capacidade técnica em Pelotas", disse. "E aqui, em Bagé,  teremos esse aparelho com o software, em vez de encaminhar para outros municípios, vamos fazer aqui na nossa cidade", completou.

O médico Carlos Eduardo Oliveira dos Santos, provedor da Santa Casa falou sobre o funcionamento. "A Santa Casa é um hospital de referência regional para outras cinco cidades, temos UTI neonatal, UTI pediátrica, UTI adulta. Temos, hoje, 207 leitos disponíveis para a população, atualmente 80% dos leitos são ocupados pelo Sistema Único de Saúde."

O prédio ainda conta com sistema sustentável de reaproveitamento da água e geração própria de energia. A previsão é que o espaço atenda à população no segundo semestre deste ano.

Edição: Maria Claudia / AGÊNCIA BRASIL

Petrobras anuncia redução no preço do gás de cozinha

A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (8), uma redução no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que é usado com gás de cozinha. A diminuição no valor foi de R$ 0,25 por quilo. Segundo a companhia, isso foi possível graças à taxa de câmbio, que tem refletido uma valorização do real frente ao dólar.

“Acompanhando a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o GLP, e coerente com a sua política de preços, a Petrobras reduzirá seus preços de venda às distribuidoras. A partir de 9/4, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg, refletindo redução média de R$ 3,27 por 13 kg”, informou a estatal.

Na mesma nota, a Petrobras reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.

Edição: Maria Claudia / AGÊNCIA BRASIL

Presidente participa de inauguração de ampliação de aeroporto no RS

Em agenda na Região Sul do país, o presidente Jair Bolsonaro participou, na tarde desta sexta-feira (8), da inauguração das obras de ampliação e modernização do aeroporto de Passo Fundo, cidade da região norte do Rio Grande do Sul. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 45 milhões na reforma, de recursos oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil.  

Segundo o Ministério da Infraestrutura, com as intervenções, a capacidade de embarque e desembarque de passageiros foi elevada de 48 usuários em hora-pico para mais de 300. Houve ampliação do terminal e reconstrução da pista de pouso e decolagem. Ainda de acordo com a pasta, foram implantadas faixas de pista, áreas de segurança e sistema de drenagem. Foram construídos novos taxiway, pátio de aeronaves e aquisição de novos equipamentos de controle de tráfego aéreo. 

"Um obra voltada à aviação regional, uma obra muito importante para toda essa área. Vários atores participaram dela, mas digo a vocês, mais uma obra que nós estamos concluindo", afirmou o presidente Jair Bolsonaro, durante a inauguração. 

O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, disse que a obra era muito esperada pelos moradores da região. Ele destacou a parceria entre entres federativos para a conclusão da reforma. 

"A partir do dia 25 de abril, já teremos o restabelecimento do voo de Passo Fundo para São Paulo. Ou seja, Passo Fundo estará a uma escala do resto do mundo", celebrou. Para o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida, o novo aeroporto vai melhorar muito a logística da cidade e da região.

Antes de desembarcar em Passo Fundo, Bolsonaro e sua comitiva de ministros cumpriram mais dois compromissos no Rio Grande do Sul. Ele esteve em Bagé, para a entrega das obras da unidade de radioterapia do Hospital do Câncer na cidade  e em Pelotas para a entrega da obra de duplicação do contorno rodoviário da cidade, na BR-116/392. A noite, o presidente fará uma visita à 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (PR), a ExpoLondrina 2022. 

Edição: Fábio Massalli / AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: registrados 30,09 milhões de casos e 660,9 mil mortes

As secretarias municipais e estaduais e o Ministério de Saúde registraram até o momento 30.093.751 pessoas que contraíram covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 26.502 diagnósticos positivos da doença. Até ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 30.067.249 casos acumulados.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 456.381. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Também conforme as autoridades de saúde, o total de vidas perdidas para a pandemia totalizou 660.973. Entre ontem e hoje, foram notificadas 250 novas mortes. Ontem, o painel de informações da pandemia contabilizava 660.723 óbitos.

Ainda há 3.096 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 28.976.397 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (7). Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (167.651), Rio de Janeiro (73.033), Minas Gerais (60.995), Paraná (42.965) e Rio Grande do Sul (39.138).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.994), Amapá (2.128), Roraima (2.146), Tocantins (4.147) e Sergipe (6.329).

Vacinação

Até hoje foram aplicados 403,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 173,2 milhões com a 1ª dose, 151,8 milhões com a 2ª dose e 4,8 com a dose única. Já receberam a dose de reforço 70 milhões de pessoas e 2,9 milhões ganharam dose adicional.

Boletim epidemiológico 08.04.2022
Boletim epidemiológico 08.04.2022 - Ministério da Saúde
AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: mortes sobem para 660,7 mil e casos para 30,06 milhões

O número de mortos em decorrência da covid-19 subiu para 660.723. Nas últimas 24 horas, foram registrados 195 novos óbitos. Ontem (5), o painel de informações da pandemia contabilizava 660.528 mortes.

Ainda há 3.088 mortes em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação se a causa foi a covid-19 ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

A quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia foi para 30.067.249. De ontem para hoje foram confirmados 27.120 novos diagnósticos positivos da covid-19. Até ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 30.040.129 casos acumulados.

O número de casos em acompanhamento da covid-19 está em 463.639. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Até hoje, 28.942.887 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (6). Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de Saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (167.594), Rio de Janeiro (72.967), Minas Gerais (60.987), Paraná (42.950) e Rio Grande do Sul (39.124).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.994), Amapá (2.127), Roraima (2.146), Tocantins (4.147) e Sergipe (6.327). Entre ontem e hoje não foram registradas novas mortes no Acre, Amapá, Roraima e Tocantins.

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 402,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 173,1 milhões com a primeira dose, 151,6 milhões com a segunda dose e 4,8 milhões com a dose única. A dose de reforço foi aplicada em 69,5 milhões de pessoas e 2,9 milhões receberam a dose adicional.

Boletim 06.04.2022

Edição: Fernando Fraga / AGÊNCIA BRASIL

Governo antecipa fim da taxa extra para bancar térmicas na conta de luz

Nicola Pamplona / FOLHA DE SP
RIO DE JANEIRO

presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (6) que a taxa extra cobrada na conta de luz para financiar térmicas durante a crise hídrica será extinta no próximo dia 16. A cobrança de R$ 14,20 por cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos foi implantada em setembro.

A partir do dia 16, disse o presidente, passa a vigorar a bandeira verde, que não tem custo adicional para o consumidor. Com a mudança, afirmou Bolsonaro pelo Twitter, a conta de luz deve ter uma redução de cerca de 20%.

Chamada de bandeira de escassez hídrica, a taxa de R$ 14,20 foi criada para cobrir o rombo gerado pelo excesso de geração térmica durante o período mais crítico da crise no setor elétrico brasileiro, quando o país ainda vivia sob o risco de racionamento de energia.

O cronograma original previa a vigência dessa taxa até abril e o mercado já esperava a adoção da bandeira verde em maio, diante da recuperação do nível dos reservatórios com as fortes chuvas que caíram no país durante o verão.

"Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores", escreveu o presidente.

Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), a antecipação do fim da cobrança é justificada pela redução do uso das térmicas e por expectativa de aumento da produção das hidrelétricas e de usinas eólicas e solares, que reduzirão o custo da energia no período seco.

A mudança beneficia os consumidores de renda mais alta, já que aqueles de baixa renda não foram afetados pela bandeira de escassez hídrica. Esse grupo está há quatro meses sem cobrança extra na conta de luz.

Com as chuvas, o nível médio dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegou a 63,3% em março, último mês do chamado período chuvoso. As duas regiões concentram cerca de 70% da capacidade de armazenamento de energia das hidrelétricas brasileiras.

O volume registrado em março é quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2021, ano em que o país sofreu risco de racionamento de energia. Além de chuvas acima do esperado, a recuperação reflete também o acionamento de térmicas mais caras que pressionaram a conta de luz nos últimos meses.

Com a melhora no nível dos reservatórios, o preço da energia no mercado atacadista está hoje em R$ 55,70 por MWh (megawatt-hora), o menor valor possível no sistema atual. No auge da crise, passou três meses no teto estabelecido para 2021, de R$ 583,88 por MWh.

Apesar da expectativa de alívio com a taxa extra, a conta de luz seguirá pressionada pelo elevado uso de térmicas em 2021, que justificou a concessão de um empréstimo de R$ 5,3 bilhões ao setor, e pela decisão de contratar usinas emergenciais para tentar encher os reservatórios nos próximos anos.

Essas usinas foram contratadas em leilão realizado em outubro para entregar 775 MW (megawatts) médios entre 2022 e 2025 ao custo total de R$ 39 bilhões. O processo foi criticado na época por especialistas e pela indústria por garantir aos projetos altos níveis de geração de energia mesmo em períodos de reservatórios cheios.

O governo justificou a encomenda dizendo que precisava reforçar os reservatórios para evitar riscos de racionamento nos próximos anos, mas agora com as hidrelétricas já em boas condições, os projetos se mostram desnecessários, segundo especialistas do setor.

Covid-19: Brasil registra 27,3 mil casos e 216 mortes em 24 horas

Em 24 horas, foram registrados por autoridades de saúde 27.331 novos casos de covid-19. Conforme as secretarias e o Ministério da Saúde, também foram confirmadas 216 novas mortes causadas por complicações associadas à covid-19.

Com essas novas estatísticas, o país alcançou 30.040.129 pessoas infectadas pelo coronavírus durante a pandemia. Até ontem, o painel de informações do Ministério da Saúde contabilizava 30.012.798 casos acumulados.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 487.248. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Com as novas mortes confirmadas, o total de pessoas que não resistiram à covid-19 chegou a 660.528. Ontem, o sistema de dados da pandemia marcava 660.312 vidas perdidas para a covid-19.

Ainda há 3.083 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 28.892.353 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,2% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (5). Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (167.548), Rio de Janeiro (72.948), Minas Gerais (60.948), Paraná (42.940) e Rio Grande do Sul (39.117).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.994), Amapá (2.127), Roraima (2.146), Tocantins (4.147) e Sergipe (6.325).

Boletim Epidemiológico
Boletim Epidemiológico - 05/04/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

Vacinação

 O último balanço do Ministério da Saúde aponta que foram aplicadas 400,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 173 milhões com a primeira dose, 151,3 milhões com a segunda dose e 4,7 milhões com a dose única. Outros 68,6 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço e 2,8 milhões receberam a segunda dose de reforço.

Edição: Claudia Felczak / AGÊNCIA BRASIL

Governo federal edita novo decreto alterando prazos e critérios referentes ao Marco do Saneamento Básico

05042022 saneamentoDiante de problemas reais em relação ao saneamento básico, o presidente da República, Jair Bolsonaro, editou o Decreto Federal 11.030, de 1º de abril, alterando o Decreto 10.588/2020, que muda prazos e critérios sobre a regularização de operações, o apoio técnico e financeiro da União e a alocação de recursos públicos federais para o setor de saneamento. 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem, recorrentemente, alertando que os prazos estabelecidos na Lei 14.026/2020, que alterou o Marco Legal do Saneamento (Lei 11.445/2007), e seus regulamentos, foram mal dimensionados, impossibilitando uma transição gradativa do atual modelo de gestão e prestação dos serviços de saneamento básico para os novos modelos e, consequentemente, gerando problemas aos Municípios e prestadores de serviços. A ruptura brusca leva à insegurança jurídica e não soluciona efetivamente os problemas do setor, podendo onerar os Municípios.

Um dos questionamentos da CNM ao governo federal seria o problema de impedir o acesso a recursos federais pelos Municípios que não aderiram à proposta de regionalização até o último dia 31 de março, nos casos de ausência de atuação de governos estaduais e do governo federal neste sentido. O mês de abril chegou e ainda há Estados que não fizeram a proposta de regionalização, sem uma atuação em caráter supletivo do governo federal.

Necessidade de definir a agência reguladora
Uma nova condição para recebimento de recursos federais foi a necessidade de os Municípios definirem a entidade de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento, independentemente da modalidade de prestação, direta pelo Município ou indireta por prestadores estaduais ou privados.

O link, disponível aqui, elenca algumas das entidades reguladoras estaduais, intermunicipais e municipais nas 27 unidades da federação. 

Novos prazos para adesão à regionalização
O prazo para adesão às unidades regionais de saneamento básico com vistas a recebimento de recursos federais foi prorrogado por um ano, até 31 de março de 2023, somente nas seguintes condições, dentre outras estabelecidas no art. 7º do Decreto 10.588/2020 modificado:

- Caso o Município pertença a Estado que o Poder Executivo estadual não tenha submetido projeto de lei de regionalização à assembleia legislativa.
- Caso o Poder Executivo estadual tenha submetido projeto de lei que ainda esteja em tramitação na assembleia legislativa.
- Caso o processo de adesão dos Municípios às unidades regionais de saneamento básico, já aprovadas pelo Estado, ainda esteja em curso.
- Caso a proposta de regionalização ou o estudo para concessão regionalizada dos serviços esteja em fase de desenvolvimento com apoio do Governo federal.

A Confederação alerta os gestores que a opção por aderir às estruturas de regionalização propostas pelos Estados é uma faculdade, entretanto, também é uma condição de acesso a recursos federais pelos Municípios. Por isso, é necessário que os gestores municipais analisem as propostas dos estados e promovam uma avaliação pormenorizada se conseguirão universalizar o saneamento individualmente até o final de 2033, para uma tomada de decisão estratégica.

Consórcios de abastecimento de água e esgotamento sanitário
O Decreto também prevê que, para aqueles Estados que não propuseram a regionalização, enquanto a União não propor os Blocos de Referência, os consórcios de abastecimento de água e esgotamento sanitário serão admitidos como blocos, uma das modalidades de prestação regionalizada estabelecidas no Marco do Saneamento, desde que cumpridas três condições:
a) o Estado não tenha aprovado nenhuma lei instituindo as seguintes formas de prestação regionalizada: Região Metropolitana, Aglomeração Urbana, Microrregião e Unidade Regional de Saneamento Básico;
b) O Consórcio esteja devidamente formalizado, ou seja, aprovado pelos Municípios integrantes;
c) o Consórcio tenha contratado estudo de modelagem para concessão regionalizada do arranjo intermunicipal junto a instituição financeira federal, organismo multilateral do qual a República Federativa do Brasil faça parte ou empresa que comprove ter sido pré-qualificada por instituição financeira federal, nos últimos cinco anos, para a realização de estudos de concessão para saneamento básico.

É importante ainda que os consórcios não abranjam Municípios integrantes de regiões metropolitanas e que não prejudiquem a viabilidade econômico-financeira da universalização e da regionalização da parcela residual de Municípios do Estado.

O Decreto também traz alterações com relação aos contratos de prestação de serviços, requerendo sua leitura na íntegra pelos gestores. A CNM coloca a área técnica de saneamento à disposição dos gestores, pelo e-mail  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Da Agência CNM de Notícias

Imposto de Renda 2022: Receita prorroga prazo de entrega da declaração

Felipe Siqueira, O Estado de S.Paulo

05 de abril de 2022 | 07h28
Atualizado 05 de abril de 2022 | 11h04

Receita Federal prorrogou o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2022 para 31 de maio. Pelo terceiro ano consecutivo, a justificativa é a pandemia. "A prorrogação visa mitigar eventuais efeitos decorrentes da pandemia que possam dificultar o preenchimento correto e envio das declarações, visto que alguns órgãos e empresas ainda não estão com seus serviços de atendimento totalmente normalizados", informa a Receita em seu site oficial.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 5. Antes, a data final para transmissão do documento era 29 de abril. 

Receita Federal - Imposto de Renda
Fachada de prédio da Receita Federal em Santo André; Este é o terceiro ano consecutivo que a Receita adia a data limite para entrega da declaração de IR Foto: Felipe Siqueira/Estadão

Além disso, o limite de entrega para quem pretende quitar imposto a pagar por meio de débito automático a partir da primeira parcela também foi adiado, para 10 de maio - anteriormente, o estabelecido era 10 de abril. A opção de pagamento agendado ficará disponível a partir da segunda parcela para quem apresentar a prestação de contas ao Fisco a partir de 11 de maio - e até 31 de maio. 

Para quem tem imposto a pagar, o vencimento da cota única ou da primeira parcela também foi adiado para o final de maio. O calendário de restituições, que vai de maio a setembro, está mantido. 

Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda?

Possui dúvidas se você é obrigado a declarar IR neste ano? Ouça o boletim Entenda Seu IR

  • O primeiro item a ser observado é: indivíduos que tenham obtido rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70. Neste caso, podem ser utilizados como exemplo salário, pró-labore, rendimento de MEI - desde que não seja lucro -, pensão, entre outros 
    • Pessoas que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, com soma foi superior a R$ 40 mil. Como exemplo, podem entrar aqui lucros e dividendos, lucro imobiliário, FGTS, poupança, doações e heranças 
    • Se obteve, em qualquer mês do ano-calendário, ganho de capital na venda de bens ou direitos. Neste caso, haverá incidência de imposto. Se obteve ganho de capital em venda de imóvel residencial, mas comprou outro de mesmo valor ou superior, em um prazo de 180 dias após a venda, haverá isenção do pagamento do Imposto, mas não da declaração 
    • Pessoas que tiveram, em 31 de dezembro do ano-base, patrimônio com valor acima de R$ 300 mil 
    • Se passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano-calendário e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro; Aqui, podem entrar um estrangeiro que veio morar no País ou um brasileiro que havia feito saída definitiva, mas que voltou em 2021 
    • Relativos à atividade rural: Se obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 ou caso pretenda compensar, no ano-calendário de 2021 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2021 
     

Casos acumulados de covid-19 passam de 30 milhões no Brasil

O Brasil superou 30 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 13.361 diagnósticos positivos para covid-19. Com isso, o total de casos acumulados chegou a 30.012.798.

Ontem, o total de casos acumulados computados pelas secretarias e pelo Ministério da Saúde estava em 29.999.437. Já o número de casos em acompanhamento está em 518 mil. O termo é usado para os casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Já o total de mortes registradas no país desde o início da pandemia alcançou 660.312. Nas últimas 24 horas, foram registrados 165 óbitos. Ontem, o sistema de dados contabilizava 660.147.

Há ainda 3.085 mortes em investigação, quando o paciente faleceu, mas a causa por covid-19 ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 28.834.486 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,1% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (4). Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para alimentar os dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados.

boletim epidemiológico 04.04.2022
Ministério da Saúde

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, os estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento são São Paulo (167.491), Rio de Janeiro (72.914), Minas Gerais (60.935), Paraná (42.933) e Rio Grande do Sul (39.089).

Já os estados com menos óbitos são Acre (1.994), Amapá (2.126), Roraima (2.145), Tocantins (4.146) e Sergipe (6.323).

Vacinação

Até hoje foram aplicadas 400,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 173 milhões com a primeira dose, 151,3 milhões com a segunda dose e 4,7 milhões com a dose única. Outros 68,6 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço e 2,8 milhões receberam a segunda dose de reforço.

Edição: Denise Griesinger / AGÊNCIA BRASIL

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