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Senadores ameaçam travar votações no Senado até que prisão em segunda instância seja apreciada

Daniel Carvalho / FOLHA DE SP
BRASÍLIA

Senadores que querem reverter a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e retomar a prisão após condenação em segunda instância ameaçam obstruir as votações para pressionar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Sem justificativa oficial, Alcolumbre cancelou a sessão de votações que havia marcado para a tarde desta segunda-feira (11) e tem evitado a imprensa desde quinta (7), quando o tribunal tomou a decisão que acabou beneficiando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar transferiu para a residência oficial uma reunião que teria na presidência do Senado. Ele tem sinalizado não estar disposto a bater de frente com a decisão do Supremo.

Um grupo de 43 senadores (53% do total) que já havia assinado uma carta a favor da manutenção da prisão em segunda instância destinada ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, quer ver a PEC (proposta de emenda à Constituição) do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) votada em plenário até a semana que vem.

 
 

Uma ala do grupo quer que Alcolumbre aprecie a matéria já nesta terça-feira (12), mesmo sem um relatório aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que pode ser apresentado em plenário.

Os senadores que defendem esta medida dizem que a obstrução pode começar de imediato, o que comprometeria a votação dos destaques que foram apresentados para alterar a PEC paralela da reforma da Previdência, cuja votação está prevista para a tarde de terça.

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Major Olímpio pede prisão preventiva de Lula por ‘incitar militância a atacar como no Chile’

Daniel Weterman/BRASÍLIA / O ESTADO DE SP

11 de novembro de 2019 | 16h12

O líder do PSL no SenadoMajor Olímpio (SP), entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei de Segurança Nacional. O argumento do senador é que o petista, livre da prisão desde a última sexta-feira, 8, incitou a violência contra a ordem pública ao pedir para a militância “atacar” como manifestantes no Chile.

O ex-presidente Lula discursa para apoiadores após deixar prisão, em Curitiba. Foto: Carl de Souza/AFP

No sábado, 9, em São Bernardo do Campo, Lula chamou militantes para uma reação ao governo do presidente Jair Bolsonaro, declarando ser necessário “atacar” e não apenas se defender. “É uma questão de honra a gente recuperar esse País. A gente tem que seguir o exemplo do povo do Chile, do povo da Bolívia. A gente tem que resistir. Não é resistir. Na verdade, é lutar, é atacar e não apenas se defender. A gente está muito tranquilo”, declarou Lula.

Na representação, Olímpio pede ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para requerer a prisão preventiva de Lula por incitar a subversão da ordem pública e instaurar procedimentos para responsabilização por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e na legislação que tipifica os crimes contra o Estado e a ordem política e social.


Major Olímpio. Foto: Senado/Divulgação

“Uma incitação desta natureza ultrapassa qualquer razoabilidade de liberdade de expressão e demonstra um projeto de poder que quer se utilizar da violência e da quebra da ordem pública para a proteção de criminosos”, diz Olímpio no documento encaminhado à PGR.

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Fonte: Agência Senado

PEC da prisão em 2ª instância pode pegar atalho direto para o plenário do Senado

Juliana Braga

08 de novembro de 2019 | 16h39

Parlamentares do grupo Muda Senado vão pedir ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre, para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a prisão em segunda instância direto no plenário.

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Plenário do Senado. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

O caminho natural seria votá-la primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguardar o prazo regimental para a análise dos 81 senadores. Mas como na próxima semana há feriado e Alcolumbre já convocou sessão extraordinária para a promulgação da reforma da Previdência, o próximo encontro só aconteceria no dia 20 de novembro, também feriado em alguns Estados. Além da demora, há preocupação com a falta de quórum.

O autor da proposta, Oriovisto Guimarães (Pode-PR), já consultou os colegas sobre o assunto. A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), deu anuência à proposta.

Para o plano vingar, será necessário um acordo com todos os líderes. Mesmo que não seja possível chegar a um entendimento, os parlamentares do Muda Senado avaliam que a movimentação servirá, ao menos, para dar mais força à votação, caso ela só aconteça mesmo no dia 20.

Os senadores se reúnem na noite de segunda-feira, 11, para definir a estratégia. O previsão inicial é apresentar o pedido formalmente a Alcolumbre na terça pela manhã. (Juliana Braga)

O ESTADO DE SP

Até políticos querem a segunda instância / ISTOÉ

A votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade das prisões após condenação em segunda instância dominou grande parte do interesse público ao longo da semana, mas, independentemente de seu resultado, um potente e animador sinal foi enviado por integrantes do topo da classe política. Uma carta assinada por 41 dos 81 senadores pedindo a manutenção das prisões decretadas pelas cortes intermediárias (TJs e TRJs) foi entregue na terça-feira 5, ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, e ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

 

O aspecto inusitado é o republicanismo da iniciativa, já que seria óbvio acreditar que os interesses corporativos da classe fariam os senadores se colocarem contra a manutenção das prisões sem o devido esgotamento dos recursos, pois, diante do tribunal da opinião pública, os políticos seriam justamente os principais prejudicados pelo entendimento jurídico vigente no Brasil desde 2016. Mesmo com telhados de vidro, alguns dos homens e mulheres que fazem nossas leis se mostraram contra uma nova decisão que poderia mais facilmente enviá-los para trás das grades. Ou seja, eles mostraram que aqueles que não devem não precisam temer.

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Alto índice de indeferimentos previdenciários dos agricultores será tema de audiência

Andre Borges/Agência Brasília
A audiência na vai debater o excesso de burocracia no processo de aposentadoria dos trabalhadores rurais

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realiza audiência pública nesta terça-feira (12) para debater "o alto índice de indeferimentos previdenciários dos agricultores e agricultoras familiares na condição de segurados especiais". A audiência atende requerimento do deputado Bohn Gass (PT-RS).

O deputado lembra que a Medida Provisória 871/19, transformada na Lei 13.846/19, instituiu uma autodeclaração para o agricultor familiar, na condição de segurado especial, ter acesso a aposentadoria. Para ele, a medida, que buscava simplificar o encaminhamento da aposentadoria, se transformou em um tormento.

Burocracia
"Isso porque o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) criou uma autodeclaração extremamente burocrática, com inúmeras informações que não estão previstas em lei, tais como o CPF dos vizinhos, títulos de eleitor e Carteira de Habilitação de todos os filhos, valor anual da produção, entre outras. O processo de autodeclaração ficou tão burocrático que nem as próprias agências do INSS conseguem esclarecer as dúvidas dos agricultores familiares", disse Bohn Gass.

Foram convidados para o debate:
- o secretário Especial do Trabalho e Previdência, Rogério Marinho;
- o presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira;
- o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Veras dos Santos;
- o coordenador geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf), Marcos Rochinski;
- o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva; e
- a diretora do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Jane Lúcia Wilhelm Berwanger.

Hora e local
O debate começa às 10 horas, no plenário 12. O evento será interativo. / agência câmara

Senadores repercutem derrubada de prisão em segunda instância pelo STF

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) da noite desta quinta-feira (7), que derrubou a prisão após a condenação em segunda instância, repercutiu entre os senadores. Por 6 votos a 5, os ministros retornaram ao entendimento de que um réu só pode cumprir pena depois que se esgotarem todos os recursos junto à Justiça. Com isso, poderão ser soltos presos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros com condenações na operação Lava-Jato.

 

Em entrevista à TV Senado, nesta sexta-feira (8), o senador Lasier Martins (Podemos-RS) avaliou que a medida trouxe decepção e tristeza para os brasileiros. Para o parlamentar, a decisão foi tomada pelos ministros como uma forma de agradecimento por suas indicações políticas para o cargo.

 

— A maioria [dos ministros] vem de indicações do Collor, do Lula, da Dilma, do Temer, com quem eles têm compromissos. Então, não refletem a opinião e não têm a jurisprudência que os brasileiros querem para acabar com a corrupção.

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Girão manifesta 'vergonha e indignação' com decisão do STF sobre segunda instância

 

SENADOR GIRÃO

 

 

 

Em discurso nesta sexta-feira (8), em Plenário, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse que sentiu "vergonha e indignação" com a decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF). Por 6 votos a 5, o STF decidiu nesta quinta-feira acabar a execução da pena de condenados em segunda instância. Com isso, réus já condenados que ainda têm recursos a serem julgados no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal podem ser soltos.

 

Fiquei com vergonha do nosso Supremo, mas, ao mesmo tempo, acredito que o caminho ainda é pela democracia. Claro que nós precisamos do Supremo Tribunal Federal para que tenhamos uma democracia forte, para que tenhamos um país com harmonia entre poderes. E é fundamental, eu não discuto a importância do Supremo Tribunal Federal. Agora, me causa náusea o Supremo Tribunal Federal que nós temos hoje — afirmou o senador.

 

Girão criticou também a falta de posição do governo federal, que segundo ele, se manteve calado diante da decisão do STF.

— Ficou caladinho! O governo que foi eleito com essa bandeira do combate à corrupção, com a bandeira a favor da Operação Lava Jato, para que a impunidade acabasse no Brasil. Essa foi a bandeira com que o povo brasileiro foi às ruas e elegeu este governo — criticou Girão.

 

O parlamentar pediu desculpas ao povo brasileiro porque, segundo ele, a culpa não é apena do Supremo, mas do Senado Federal, que também não estaria cumprindo seu papel.

— Peço desculpas porque nós tivemos já três pedidos de CPI de Lava Toga para investigar os tribunais superiores, também com dezenas de fatos determinados, e para abrir a caixa-preta desse Supremo Tribunal Federal, mas até agora não deliberamos sobre isso— disse o senador.

 

Agência Senado

Fonte: Agência Senado

Nezinho Farias ressalta a importância de sessões itinerantes no Interior

Deputado Nezinho FariasDeputado Nezinho FariasFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Nezinho Farias (PDT) ressaltou, durante a sessão itinerante da Assembleia Legislativa, em Juazeiro do Norte, nesta sexta-feira (08/11), a importância de sessões itinerantes nos municípios do interior do Estado.

O parlamentar comentou a alegria de estar no município em um momento “tão especial como esse”, em que a AL descentraliza suas atividades e fica mais próxima da população. “A Assembleia Legislativa está de parabéns, pela iniciativa. Não sou votado nessa região, mas sempre venho aqui, participo das romarias e tenho um carinho muito especial. Uma honra estar aqui como deputado estadual, celebrando ainda os 50 anos da estátua do padre Cícero, que será celebrado na sessão solene”, disse.
GS/AT

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