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Confira a divisão de blocos na disputa pela sucessão de Maia na presidência da Câmara

BRASÍLIA

Para barrar o flerte entre o deputado Arthur Lira (PP-AL) e a oposição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniu os partidos de esquerda nesta terça-feira (15) com o objetivo de evitar dissidências que possam fortalecer a candidatura do nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Maia convidou para uma conversa na residência oficial da Câmara líderes e dirigentes de PT, PSB, PDT e PC do B. Também estiveram presentes os dois nomes apoiados por Maia: o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da Maioria, e Baleia Rossi (SP), presidente do MDB.

Depois de vários adiamentos, a definição do nome de Maia deve sair até esta quinta-feira (17). O deputado minimizou a demora. “A eleição é em fevereiro”, disse. “Não acho ruim o presidente da República estar falando sozinho neste momento sobre a Câmara dos Deputados.”

 
 

Maia disse não ter pressa em fechar um nome e afirmou que isso pode ajudar a atrair mais partidos e apoio em torno de seu bloco.

O bloco de Maia é formado por seis partidos (PSL, MDB, PSDB, DEM, Cidadania e PV), que reúnem 159 deputados. No entanto, calcula-se que apenas metade da bancada do PSL esteja alinhada a esse grupo. O restante, aliados de Bolsonaro, deve apoiar Lira.

 

Além do PP, a campanha de Lira afirma ter votos de PL, PSD, Solidariedade, Avante, PSC, PTB, PROS e Patriota. Juntos, eles somam 170 deputados. Mas também contam com dissidentes da oposição e do PSL.

Cobiçada por Lira e Maia, a oposição soma cerca de 130 deputados, decisivos na eleição.

O voto é secreto. Por isso, a adesão de partidos a blocos não significa a garantia de votos. São necessários 257 do total de 513 para eleger, em fevereiro, quem comandará os deputados pelos próximos dois anos. folha de sp

 

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