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CMA discute política de combate ao desperdício de água Fonte: Agência Senado

vazamento de agua

 

 

A Política Nacional de Racionalização e Combate ao Desperdício da Água é assunto de um dos projetos de lei a serem debatidos pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) na reunião da próxima quarta-feira (6), às 14h. De autoria do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PV-SP), o PLC 70/2018 tem parecer favorável do relator, senador Otto Alencar (PSD-BA).

Há outros 12 itens na pauta da CMA, entre eles, o PLC 16/2016, que detalha medidas de prevenção de enchentes, deslizamentos de terra e eventos similares, e o PLS 232/2015, que inclui o controle da erosão marítima e fluvial como diretriz do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.

 

Já o PL 1.405/2019, de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), trata da punição a quem lança, das embarcações, lixo plástico nas águas. O texto tem relatório pela aprovação, com emendas, do senador Otto Alencar.

 

A reunião está marcada para acontecer na sala 13 da Ala Senador Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado

Em meio à tensão institucional, CCJ prepara análise de projeto que antecipa a aposentadoria de ministros do STF

Painel / FGOLHA DE SP

Fogo e gasolina O cenário de tensão institucional agravado na última semana por arroubos do clã Bolsonaro não impediu o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), de montar uma pauta explosiva. Até o fim dos trabalhos de 2019, ele quer discutir a proposta que reduz a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do STF de 75 para 70 anos —e também a que prevê um mandato para corte superiores. O fim da Justiça do Trabalho é outro item da lista.

Pano para manga Dar cabo da Justiça do Trabalho é tese encampada por Paulo Martins (PSC-PR). Segundo Francischini, a proposta de emenda à Constituição que trata do assunto está na fase final de coleta de assinaturas.

Quem sai ao seus… “Separei matérias polêmicas, mas cuja discussão tem que acontecer, e vou fazer isso ainda neste final de ano”, diz o presidente da CCJ. A pauta arquitetada por ele está recheada de temas caros à base bolsonarista.

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Senado aprova reativação de incentivo para o programa Minha Casa, Minha Vida

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (29) o PL 888/2019, que restabelece regime especial de tributação para a incorporação de imóveis residenciais no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. O projeto restaura o Regime Especial de Tributação (RET) para a incorporação de unidades residenciais de até R$ 100 mil. Esse regime especial produziu efeitos até 31 de dezembro de 2018, mas, com o fim do incentivo, as construtoras voltaram ao regime comum, com mais imposto a pagar. A matéria segue para sanção presidencial.

 

Por meio do RET, a incorporadora recolhia o equivalente a 1% da receita mensal recebida a título de pagamento unificado do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

 

A proposta estabelece que esse regime volte a produzir efeitos para as incorporações que, até 31 de dezembro de 2018, tenham sido registradas no Registro de Imóveis competente ou tenham tido os contratos de construção assinados.

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Relatores na Câmara e no Senado unem esforços pela aprovação de Fundeb permanente

 

Os relatores na Câmara e no Senado de propostas que tornam o Fundeb permanente estão construindo um texto em conjunto, para que a matéria possa caminhar mais rapidamente nas duas Casas. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação é a principal fonte de financiamento do ensino básico no Brasil, mas tem data para acabar: 31 de dezembro de 2020.

Na Câmara, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) é a relatora da PEC 15/15. No Senado, o relator de proposta semelhante (PEC 65/19) é o senador Flávio Arns (Rede-PR). Os dois se encontraram nesta quarta-feira (30) em debate na Comissão de Educação da Câmara, promovido em parceria com a Frente Parlamentar Mista da Educação.

"Como PECs exigem votação em quórum diferenciado, é muito importante a gente fazer esse trabalho articulado. Então, eu e o senador Flávio Arns estamos construindo um texto juntos, para que possa caminhar de maneira mais ágil."

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Dorinha: trabalho articulado com o Senado é fundamental para dar mais agilidade à matéria

Os recursos do Fundeb são utilizados por estados e municípios para remuneração dos profissionais da educação e manutenção das escolas, garantindo o ensino público para quarenta milhões de estudantes, desde a creche até o ensino médio. Em 2019, o fundo conta com valor total de R$ 156,3 bilhões.

Valorização do ensino
Flávio Arns destacou que o novo Fundeb precisa ser aprovado e regulamentado o mais breve possível, recebendo mais recursos da União e sendo mais redistributivo. "O Fundeb tem que ficar permanente porque educação básica é a prioridade absoluta no Brasil. Nós temos, por meio do fundo, que valorizar o professor e o profissional da educação."

O fundo é composto por impostos e transferências que fazem parte das receitas dos estados, Distrito Federal, municípios e da União. Esses recursos entram em uma cesta única dentro de cada unidade da Federação e são redistribuídos às redes estaduais e municipais de ensino de acordo com o número de matrículas.

Na Câmara, a proposta que torna o Fundeb permanente aguarda votação em uma comissão especial. No Senado, a matéria está na Comissão de Constituição e Justiça.

Reportagem - Claudio Lessa
Edição - Marcelo Oliveira

AGÊNCIA CÂMARA

Comissão especial aprova atualização do marco do saneamento básico

comissão especial que analisa a atualização do marco do saneamento básico aprovou, por 21 votos a 13, o relatório do deputado Geninho Zuliani (DEM-SP) ao Projeto de Lei 3261/19, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ainda é preciso analisar 11 propostas de alteração do texto principal – os chamados destaques.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, compareceu à reunião da comissão especial. Ontem ele já havia dito em suas redes sociais que o novo marco regulatório do saneamento "vai garantir competitividade e mais recursos privados".

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Plenário lotado para votação do marco do saneamento

Prazo para licitar
O texto aprovado hoje, que ainda terá que ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, fixa prazo de um ano para a licitação obrigatória dos serviços de saneamento.

Nesse prazo, as empresas estatais de água e esgoto poderão renovar os chamados “contratos de programa”, firmados sem licitação com os municípios. Porém, novos contratos desse tipo não poderão ser firmados a partir da aprovação da lei.

“Acrescentamos prazo de 12 meses para que as empresas estatais possam pegar os bons contratos vigentes e renovarem a antecipação deles, dentro desses 12 meses, por até 30 anos. Isso para poder valorizar as empresas estatais, elas terem ativo melhor e, com isso, incentivar governadores, com as empresas tendo valor melhor, a privatizá-las e vendê-la na bolsa de valores”, afirma Geninho.

Esse prazo foi acrescentado na versão do texto apresentada na noite de terça-feira (29) pelo relator. O relatório anterior, que previa o fim dos contratos de programa sem fixar esse prazo, provocou reação negativa dos prefeitos e empresas estatais.

Na manhã de hoje, Geninho fez novas modificações no texto, gerando críticas de deputados da oposição, que apresentaram vários requerimentos para adiar a votação. Eles alegaram que não houve tempo para analisar o novo texto.

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Relator apresenta parecer sobre PEC que flexibiliza gastos públicos com saúde e educação

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Senadores durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (30) — Foto: Pedro França/Agência Senado

Senadores durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (30) — Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) apresentou nesta quarta-feira (30), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, relatório sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) que pretende flexibilizar os gastos mínimos de estados e municípios com saúde e educação.

Atualmente, estados e municípios são obrigados pela Constituição a gastar um piso mínimo com as duas áreas. Para educação, os entes federativos precisam gastar 25% das receitas. Já com saúde, estados devem gastar 12% e municípios, 15%.

Pelo texto, de autoria do senador Álvaro Dias (PODE-PR), os gastos com as duas áreas seriam apurados de forma conjunta. Isso permitiria, por exemplo, que um estado ou município gaste um percentual maior com saúde ou ultrapasse o piso com a educação, desde que compense com a outra área.

"É preciso gastar mais com saúde onde a população é mais velha e mais com educação onde se verifica uma maior proporção de jovens em idade escolar", afirmou o relator da matéria em seu parecer.

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DEPUTADA Érika Amorim destaca lançamento da cartilha “Alegria de Viver”

Érika Amorim destaca lançamento da cartilha “Alegria de Viver”foto : Júnior Pio

 
A deputada Érika Amorim (PSD) destacou, durante o segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (29/10), o lançamento da cartilha “Alegria de Viver”, realizado na última quinta-feira (24/10). O material foi elaborado a partir de proposta da parlamentar aprovada pela Comissão da Infância e Adolescência da Casa.

Érika Amorim ressaltou que a cartilha, escrita pela psicopedagoga Andréia Lima, está sendo distribuída em escolas de Fortaleza, Região Metropolitana e municípios do interior do Estado. “A publicação aborda temas como identidade, autoestima, resiliência, relacionamentos, família e diversos tipos de inteligência. Isso pode dar um norte aos professores para discutir temas importantes em sala de aula”, pontuou.

De acordo com Érika Amorim, a primeira versão foi lançada em setembro, na Câmara Municipal de Fortaleza, pela vereadora Priscila Costa (PRTB). “Esperamos que esse material se torne um instrumento de conhecimento, compreensão e de ajuda aos nossos adolescentes de todo o Estado”, disse.

A deputada parabenizou também o prefeito de Caucaia, Naumi Amorim, pelo prêmio que recebeu na 32ª edição do prêmio Destaque Político 2019, em que foi contemplado na categoria Melhores Prefeitos. “Foi uma noite de celebração e reconhecimento do trabalho sério feito pela atual gestão municipal de Caucaia. Aproveito para lembrar que, este mês, o município celebrou 260 anos de emancipação, com diversas atividades para comemorar com a população”, ressaltou.

A parlamentar citou ainda os investimentos que a gestão municipal de Caucaia tem feito em áreas como saúde, educação, malha viária, praças e drenagem.

“A prefeitura adquiriu diversos equipamentos importantes para o funcionamento adequado para as escolas. Ao todo estão sendo investidos R$ 12 milhões, entre utensílios básicos e transporte escolar. Onze vias estão recebendo drenagem, pavimentação e sinalização, o que significa 16 quilômetros de malha requalificada. Essas pautas são importantes para todos nós, pois priorizam a população do município. É um trabalho árduo de todos que fazem a gestão do prefeito Naomi Amorim”, destacou.

O deputado Carlos Felipe (PCdoB), em aparte, parabenizou as ações da gestão do prefeito Naumi Amorim e ressaltou que esse trabalho valoriza a população e deve ser continuado.

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Sérgio Aguiar aponta preocupação com impactos de restrição de pesca

Deputado Sérgio AguiarDeputado Sérgio AguiarFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Sérgio Aguiar (PDT) manifestou apreensão, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (30/10), com a restrição, imposta pelo Governo Federal, da pesca de camarão e lagosta.

Foi publicada na terça-feira (29/10) instrução normativa estabelecendo, em caráter excepcional, períodos adicionais de “defeso”, motivado pela provável contaminação química decorrente do derramamento de óleo que atinge o litoral do Nordeste.

De acordo com Sérgio Aguiar, a restrição é direcionada para alguns tipos de camarão e de lagosta e em diferentes territórios nordestinos. Para ele, a medida vai vitimar boa parte das comunidades pesqueiras da região que dependem desta atividade.

“A antecipação do período de defeso vai frustrar a população que vive às margens dos rios e mares do Nordeste, fazendo com que a renda de pescadores fique combalida e enfraquecida”, apontou o parlamentar.
O deputado expressou ainda a sua preocupação de que a contaminação química nas praias nordestinas atinja em cheio a economia dos estados.

“As manchas no litoral de boa parte dos municípios nordestinos vão ter efeitos na alta estação, que se inicia dia 10 de dezembro e se estende até o fim do Carnaval. Os prejuízos vão ser efetivos na economia do Ceará e do Nordeste”, lamentou.

Sérgio Aguiar também destacou que o Governo do Estado prevê o anúncio, até o fim de 2019, de um novo programa de incentivo e desenvolvimento para pequenas e médias empresas cearenses. O foco é melhorar o ambiente de negócios, capacitando e promovendo evolução nas cadeias produtivas.

“É importante que, em um momento de crise, possamos dar melhores condições aos pequenos e microempresários de sobreviver com maiores perspectivas de desenvolvimento econômico”, salientou o deputado.

O parlamentar ressaltou ainda que, em novembro, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio) lança oficialmente o projeto Hub de Inovação do Comércio (Inovacom).
Com a iniciativa, a previsão é de que mais de mil pessoas sejam capacitadas, com a oferta de 40 novos cursos no catálogo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em 2020, voltados para inovação, tecnologia e design.

“São instituições que não esperam que os poderes públicos sejam as molas propulsoras do desenvolvimento econômico”, assinalou o deputado.

Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) considerou que é responsabilidade do Governo Federal, em parceria com os governos estaduais, buscar soluções e respostas que amenizem o sofrimento aos afetados pela contaminação nas praias do Nordeste. “Que seja dado o suporte aos que ficarão prejudicados por não poderem comercializar e ter renda própria neste tempo”, comentou Fernando Hugo.
RG/AT

Guilherme Landim pede recursos para obras do Cinturão das Águas

Deputado Guilherme LandimDeputado Guilherme LandimFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Guilherme Landim (PDT) pediu, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (30/10), por recursos do Governo Federal para a conclusão das obras do Cinturão das Águas.

O parlamentar relatou que, até o ano passado, o repasse de recursos do Governo Federal era de cerca de R$ 200 milhões, mas que este ano, até agora, foram repassados R$ 26 milhões. “As empresas envolvidas na obra estão com dívidas de mais de R$ 40 milhões e só não vão parar a obra porque o Governo do Ceará se comprometeu com aporte de R$ 6 milhões por mês até dezembro”, alarmou.

Guilherme Landim apontou a necessidade da conclusão da obra para o povo nordestino. “Apelo ao Governo Federal. O Nordeste precisa dessa água e o Ceará é o estado que demanda a maior necessidade desse abastecimento. Não precisam nem me chamar para a inauguração, eu só quero ver essa água chegar para ajudar nosso povo”, declarou.

O deputado convidou ainda a população cearense a participar da audiência pública que acontece na tarde desta quarta-feira, às 14h30, no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia, que debaterá a situação das pessoas separadas de seus genitores no curso da política de isolamento compulsório.

O debate será realizado pela Comissão de Direitos Humanos, atendendo solicitação de Guilherme Landim. “Nos anos 1920, com o aumento dos casos de hanseníase, foram criados 101 hospitais colônias em todo o Brasil, dois deles localizados no Ceará. Por conta do forte preconceito, as pessoas que tinham a doença eram isoladas nessas colônias, mas se relacionavam entre si e tiveram filhos que, logo após o nascimento, foram entregues a familiares ou mesmo desconhecidos. O objetivo do debate é buscar formas de reparar esses danos causados pelo próprio estado brasileiro, restabelecendo as ligações entre essas famílias”, salientou.

Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) lembrou a luta do ex-deputado Welington Landim pelos recursos hídricos do Ceará. “Vimos a luta de seu pai pela transposição, dando o passo decisivo nesta Casa e que abrangeu lideres como Cid e Eunício. É entristecedor o desprezo e descaso com uma obra de tamanha importância. E sinto falta dos nossos representantes do Congresso nordestino brigando por algo que beneficiará a todos os estados”, criticou.

O deputado Danniel Oliveira (MDB) concordou com o colega Fernando Hugo sobre a necessidade de uma participação mais efetiva da bancada nordestina do Congresso, pressionando para finalização da obra. “Estamos falando de água para o povo, então nada pode ter mais importância que isso. Conte conosco para o que for necessário”, declarou.

Os deputados Elmano Freitas (PT) e Fernando Santana (PT) também reafirmaram seu apoio na luta para a finalização da obra. Já a deputada Fernanda Pessoa (PSDB) sugeriu ao Governo do Estado utilizar parte dos recursos federais destinados para outras áreas nas obras do cinturão.
LA/AT

Fernando Hugo questiona interpretação do STF sobre execução de pena

Deputado Fernando HugoDeputado Fernando HugoFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Fernando Hugo (PP) se posicionou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (30/10), sobre a discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a possibilidade de prisão, após condenação em segunda instância.

O atual entendimento da Corte permite a execução antecipada da pena, mas há sinalização de que ministros possam reverter esta situação.

Para Fernando Hugo, a possível mudança nesta questão é uma insensatez de percepção. “Me pergunto onde vamos parar com a conjunção esdrúxula desta nova análise, já que é na primeira e, no máximo, na segunda instância que as prisões cautelares são feitas”, salientou.

Na avaliação do parlamentar, “a prisão em primeira ou em segunda instância é a objetificação legal mais factual para recolher bandidos julgados a custos de análises de provas, fatos e testemunhas, encaminhando estes delinquentes às cadeias”.

Segundo Fernando Hugo, o cenário que se apresenta com os encaminhamentos da discussão no STF aponta para o fim das prisões cautelares. “É a morte da prisão cautelar e da legalidade, e não encontro nada que agregue ao pensar da Constituição esta mudança de entendimento”, apontou o deputado.

Em aparte, o deputado Tony Brito (Pros) salientou que a sociedade brasileira está indignada com a interpretação do STF em relação a prisão em segunda instância. “Me uno à indignação de todos. Sou policial civil e me imagino na condição de um policial que enfrenta a bandidagem, pondo em risco sua vida e de seus familiares, e que sabe que muitas das pessoas que ele enfrenta estão passando por inúmeros recursos protelatórios e que não são presos”, lamentou Tony Brito.
RG/AT

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