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Senado deve votar Código Eleitoral, fim da reeleição e coincidência das eleições

Hérica Christian |  Agência Senado

 

Após reunião de líderes, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), anunciou para a próxima semana a entrega do relatório do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021), que unifica toda a legislação e resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. Entre as mudanças está a necessidade de desligamento definitivo do cargo de juízes, integrantes do Ministério Público e policiais quatro anos antes das eleições para serem candidatos.

 

Ele antecipou que fez mudanças no projeto já aprovado pelos deputados. Marcelo Castro disse que vai apresentar também duas propostas de emenda à Constituição que acabam com a reeleição para cargos do Executivo, que poderão ter um mandato de cinco anos, e que preveem a coincidência das eleições. Segundo ele, tanto o novo Código e as duas PECs deverão ser votadas pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário ainda no primeiro semestre de 2024.

 

Projeto aumenta pena para motociclistas que trafegam na contramão

O Projeto de Lei 130/24 altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para prever multa em dobro e definir como infração gravíssima o fato de transitar na contramão com motocicleta, motoneta ou ciclomotor. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

 

Atualmente, o CTB não faz distinção entre a infração cometida por condutor de carros e de motocicletas e similares, que é definida como grave com previsão de multa.

 

O deputado Marcos Soares (União-RJ), autor do projeto, argumenta que aumentar a pena para quem dirige motos na contramão tem como meta desestimular esse tipo de conduta, sobretudo por motoboys.

 

“A população tem clamado por providências urgentes para diminuir o grande número de acidentes que acontecem quando a motocicleta trafega pela contramão”, diz Soares.

Tramitação


O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Romeu Aldigueri aponta ações do Governo e equilíbrio fiscal cearense

Por Giovanna Munhoz / ALECE

 

Deputado Romeu Aldigueri (PDT) - Foto: Junior Pio

 

O deputado Romeu Aldigueri (PDT) ressaltou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quinta-feira (22/02), as ações e políticas públicas do Governo do Ceará.

O parlamentar destacou que o governador Elmano de Freitas faz uma gestão aberta e recebe todos os setores da sociedade civil, além de "prefeitos cearenses para conversar, alinhar e melhorar, independente de partido”.

Quanto ao equilíbrio fiscal, Romeu Aldigueri explicou que o Estado criou secretarias sem aumentar o custeio da máquina, deu continuidade em políticas importantes e, principalmente, criou políticas que já são referência para outros estados. “Temos o Ceará Sem Fome, que já foi implantado de maneira semelhante em Alagoas, Pernambuco e Piauí. São R$ 300 milhões de investimentos na causa da erradicação da fome. Creio que seremos o primeiro estado brasileiro a erradicar o problema”, afirmou.

Outro ponto levantado pelo deputado foi o Programa Estadual de Redução das Filas de Cirurgias. “Outra marca de Elmano de Freitas é trabalhar na redução das cirurgias, além de investir fortemente na saúde pública, com a ampliação e excelência da rede, com fortes ações, entre elas, o Hospital Regional da Universidade Estadual do Ceará (Uece)”, frisou.

O parlamentar apontou ainda que a oposição estaria tentando colocar que o estado do Ceará contraiu um novo empréstimo. “Isso não é verdade. O que foi aprovado na Casa foi a capacidade de trocar a dívida em euro por iene, economizando imediatamente R$ 250 milhões e com condições de chegar a até R$ 700 milhões por ano”, explicou.

Já a situação fiscal do município de Fortaleza foi criticada pelo deputado. Segundo Romeu Aldigueri, a situação é preocupante, já que tem empréstimos vultosos de mais de R$ 2 bilhões. “Estudando um relatório de disponibilidade de caixa, é perceptível o problema da situação fiscal de Fortaleza. Enquanto o Estado tem uma disponibilidade de caixa de recursos não vinculados de em torno de 10% da receita corrente líquida, a prefeitura tem 0,1%”, comentou.

Em aparte, os deputados Júlio César Filho (PT), Moésio Loiola (Progressistas) e De Assis Diniz (PT) lamentaram a situação fiscal do município e reafirmaram as ações importantes implementadas no Estado, com equilíbrio fiscal e gestão financeira bem administrada e acertada. 

Edição: Adriana Thomasi

Sérgio Aguiar destaca crescimento econômico no Brasil

Por Lincoln Vieira / ALECE

 

- Foto: José Leomar

O deputado Sérgio Aguiar (PDT) analisou o cenário econômico no Brasil e destacou o impacto positivo que a redução da taxa Selic tem gerado no desenvolvimento do País. Em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) nesta quinta-feira (22/02), ele acentuou que a ação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central contribuiu para promover o reinvestimento e novas oportunidades de emprego no País. 

 

“É daí que vem a perspectiva de diminuição da taxa de desemprego no Brasil. Nos últimos seis meses, tem aumentado a oportunidade cada vez mais de geração de trabalho para a população do nosso País”, ressaltou. 

 

O deputado salientou que a redução da taxa Selic é oriunda do recorde da exportação do agronegócio, que movimentou “quase 12 bilhões de dólares em 2013”. Segundo ele, o aumento foi de 14,8%, equivalente a um incremento de 1,5 bilhão de dólares em relação aos 10,2 bilhões de dólares exportados em janeiro de 2013. “Conforme dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, o volume foi observado por causa dos aumentos da exportação em grãos e açúcar”, assinalou. 

 

Sérgio Aguiar destacou também as vendas externas da soja. Segundo ele,  as vendas atingiram um recorde de 2,5 bilhões de dólares. “Esse número foi alcançado pelo forte volume de soja exportado em grãos. Foram 2 milhões e 850 mil toneladas exportadas em janeiro de 2024, um volume 240% superior quando comparado com o mesmo período de 2023”, salientou.

O deputado acentuou ainda que outro destaque das vendas externas é a alta do açúcar. E informou que o produto teve alta, estabelecendo-se como o segundo principal setor exportador do agronegócio brasileiro em janeiro de 2024. “O volume exportado de açúcar pelo Brasil bate recorde para os meses de janeiro, chegando a 3,2 milhões de toneladas, uma quantidade recorde com um dos preços mais altos dos últimos sete anos. A Índia foi a maior importadora de açúcar brasileiro em  2024”, informou. 

 

Sérgio Aguiar pontuou ainda que, de janeiro de 2013 a fevereiro de 2024, as vendas externas do agronegócio brasileiro “somaram 168 bilhões de dólares, um crescimento de 5% em comparação com os 12 meses anteriores”. “Soja em grãos e carnes foram os produtos que mais contribuíram para o desempenho favorável do acumulado do ano”, explicou. 

 

O parlamentar ressaltou que os dados demonstram a força do agronegócio perante a balança comercial brasileira. “A ciência, a tecnologia e a inovação ocorreram e trouxeram mais capacidade de produção, entretanto o Brasil ainda continua a ser um grande exportador de commodities, assim como era há 500 anos”, assinalou. 

 

“No total, foram quase 30 mil gigawatts de aumento no Brasil,  e esse resultado representa um recorde de produção anual de energia elétrica a partir da rede de fonte de biomassa, que inclui bagaço e palha de cana de açúcar, biogás, lixívia, resíduos de madeira, dentre outros”, pontuou.

 

Ainda na tribuna, Sérgio Aguiar sugeriu aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades e abusos por parte da Enel Distribuidora de Energia que as ações do colegiado sejam determinantes para dar uma resposta à sociedade cearense. "É uma situação calamitosa que passa o Ceará. O serviço prestado tem gerado prejuízos imensuráveis à população", disse. 

 

Em aparte, o deputado Moésio Loiola (Progressistas) comunicou que o município de Pacujá ficou sem energia durante 20 horas. “Está na hora de tomar uma medida mais contundente. Se a CPI não tomar uma medida mais forte, pode ficar desmoralizada”, cobrou. 

 

Já o deputado Missias Dias (PT) ressaltou que, no assentamento em que mora, 68 famílias ficaram sem energia durante uma semana. “Liguei para o diretor da Enel, resolveram, mas depois teve novo problema e passou mais quatro dias. É um absurdo”, lamentou. 

Edição: Clara Guimarães

Pesquisa mostra que 87,5% das pessoas em área de litígio preferem continuar no CE

Por Gleydson Silva / ALECE

 

- Foto: José Leomar

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio do Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará (Celditec), e o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado (Ipece) apresentaram, na manhã desta terça-feira (20/02), no Museu da Arte e do Som Chico Albuquerque (MIS), a “Pesquisa socioeconômica na área de litígio entre o Ceará e o Piauí: avaliação de serviços públicos e percepção dos moradores quanto ao sentimento de pertencimento”.

A pesquisa do Celditec e do Ipece foi realizada seguindo um plano de amostra, em um quantitativo de 417 domicílios, em 136 localidades, dos 13 municípios que estão na área de litígio. Entre os questionamentos da pesquisa nas localidades que podem ser afetadas está a indagação: “Caso venha a ser necessário escolher, gostaria de pertencer a qual estado?”. O resultado foi que 87,5% dos moradores expressaram preferência por pertencer ao estado do Ceará, enquanto 12,5% manifestaram preferência pelo Piauí. 

O levantamento, que foi apresentado pelo pesquisador de políticas públicas Cleyber de Medeiros, do Ipece, integrante do grupo de trabalho (GT Litígio) criado pelo governador Elmano de Freitas em 2023, com coordenação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Celditec, traz ainda outras informações importantes que podem subsidiar a defesa do Ceará na Ação Cível Originária n.º 1831. Entre elas, a que mostra que 90% dos entrevistados afirmam que suas propriedades (residências/fazendas) localizam-se no Ceará, sendo que 97,2% possuem escritura ou documento que atribui jurisdição de suas propriedades ao Estado cearense. 

Um importante dado revelado pela pesquisa mostra que, nos domicílios entrevistados, há pelo menos um morador que estuda em escola pública. Desses, 92,7% estudam somente em escola administrada pelo Governo do Ceará, enquanto 3,5% em instituições administradas pelo Governo do Piauí. Outros 3,9% alegam estudar em escolas dos dois municípios. Das 747 escolas mapeadas nos 13 municípios da região, 48 instituições de ensino e anexos escolares estão na área de litígio. 

Quando há uma ocorrência criminal na localidade do domicílio, 96,9% dos entrevistados revelaram que buscam a polícia ou uma delegacia do Ceará, o que sugere uma forte identificação da população com a jurisdição administrativa do Ceará. A população dessa área conta ainda com 14 unidades de saúde da rede estadual ou de um dos municípios cearenses.

Na infraestrutura, o estudo aponta que 96,6% do abastecimento de água feito pela rede geral, cisterna ou carro-pipa é feito pelo estado do Ceará ou município cearense. A distribuição de energia, por sua vez, é feita pela Enel em 95,9% dos lares. A empresa possui ainda 6.443 unidades de postes de energia na área reivindicada pelo Piauí. 

Foram mapeados nessa área ainda, conforme dados de 2022, 15 locais de votação, 589,3 km de rodovias (61,6 km de federais, 60,7 km de estaduais e 467 km de rodovias não pavimentadas), 291 torres de energia eólica, 775 km de rede de energia elétrica, 174 poços ou chafarizes mantidos pelo Ceará, quatro terras indígenas, 18 sítios arqueológicos, entre outros equipamentos.

Cleyber de Medeiros observou que os dados reiteram o pertencimento da população com o Ceará, além de reforçarem o sentimento e reconhecimento dos moradores com os serviços públicos oferecidos pelo estado do Ceará. “Nós identificamos que a grande maioria da população é atendida pelo Ceará e seus municípios, inclusive no tocante a educação, saúde, segurança pública, infraestrutura hídrica, rodoviária e energética. A maioria da população opta por ser cearense e continuar no Ceará”, disse. 

Segundo Cleyber de Medeiros, com a atual malha de divisas que vem sendo praticada pelo IBGE nos seus censos demográficos, foi identificado que cerca de 24% da área reivindicada pelo Piauí já é administrada pelo próprio estado vizinho. O analista do Ipece destacou ainda que a pesquisa rebate as teses atribuídas ao Piauí de que “a área de litígio é abandonada e carente de serviços públicos”, afinal os dados mostram que os serviços públicos disponibilizados na área são majoritariamente ofertados pelo estado do Ceará.

De acordo com o coordenador do Celditec, Luís Carlos Mourão, a equipe de pesquisa passou 38 dias em campo para elaborar esses dados importantes, que devem subsidiar ainda mais a defesa do Ceará nessa ação. 

Para ele, é importante dar voz a essa população que pode ser impactada. “Nós vimos as pessoas, fomos nas comunidades, conversamos com elas. A gente criou um vínculo com o pessoal dessas áreas. Já sabíamos dessa questão do pertencimento, então fomos mais para trazer para a sociedade cearense, aos deputados, aos senadores, aos ministros, enfim, a todos que se habilitaram nesse processo e fazem parte dele, mostrar o que pensa a sociedade, o que pensa esse pessoal dessas áreas, porque eles, de certa forma, não estão sendo ouvidos”, pontuou Mourão.

PERTENCIMENTO

Para o procurador-geral do Ceará, Rafael Machado Moraes, além dos argumentos históricos, que são consistentes, há um argumento que é incontestável, que é o sentimento de pertencimento da população, e que precisa ser levado em consideração para a resolução desse processo. “Nós não podemos analisar o processo de forma justa, a fim de que se tenha uma decisão justa, sem levar em consideração não somente aspectos cartográficos, documentos históricos de mais de 100 anos, sem levar em consideração, agregado a esses fatores, a voz da população”, ressaltou.

A professora Eliane Tabajara, da escola indígena na Aldeia Cajueiro, fala do sentimento de pertencimento da comunidade ao território do Ceará - Foto: José Leomar

A professora Eliane Tabajara, da escola indígena na Aldeia Cajueiro, em Poranga, afirmou que a comunidade vê o litígio com sentimento de tristeza e apreensão. Ao longo dos anos e governos cearenses, mesmo com o litígio, essas comunidades nunca foram esquecidas. “A gente participou de políticas públicas vindo do estado do Ceará, então nós pertencemos ao estado do Ceará. E a gente sempre vai ficar na luta, porque são nossas memórias, nossa história, a nossa identidade, não só a nossa identidade étnica, mas a nossa identidade de pertencimento ao território da Aldeia Cajueiro, ao território de Poranga, ao território do estado do Ceará”, afirmou. 

Eliane Tabajara acrescentou que nunca seus antepassados mencionaram sobre o pertencimento ao estado vizinho. “A gente sempre recebeu as políticas públicas do Governo do Ceará. Então, em nenhum momento eu ouvi dos meus ancestrais, as pessoas mais velhas – algumas delas que já se foram –, dizendo que nós somos o Piauí. Esse amor ao estado do Ceará é porque realmente nós pertencemos ao estado do Ceará e nós iremos continuar firmes e fortes na luta, porque nós não nos vemos em outro estado a não ser no Ceará”, enfatizou a professora.

O LITÍGIO

O processo ajuizado pelo Piauí envolve áreas de 13 municípios cearenses (Carnaubal, Crateús, Croatá, Granja, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipaporanga, Ipueiras, Poranga, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará) e abrange três regiões de planejamento do Ceará: Litoral Norte (Granja), Sertão dos Crateús (Crateús, Poranga, Ipaporanga, Ipueiras) e Serra da Ibiapaba (Carnaubal, Croatá, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará).

Em 2011, o Piauí iniciou uma Ação Cível Originária no Supremo Tribunal Federal (STF) pleiteando áreas dos municípios cearenses citados, dos quais oito estão na Serra da Ibiapaba. A área pleiteada totaliza quase três mil quilômetros quadrados (km²). O processo está sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

A defesa do Ceará no processo da ACO n.º 1831 está baseada na análise técnica de documentos e mapas históricos que comprovam a posse do território ao Ceará e em outras variáveis que são relacionadas ao direito da população que habita os municípios cearenses envolvidos na disputa.

Entre os participantes do evento de apresentação da pesquisa realizada pelo Celditec e o Ipece estavam secretários de Estado, como Socorro França, da pasta de Direitos Humanos; a defensora-geral do Ceará, Sâmia Farias; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB/CE), Erinaldo Dantas; lideranças e moradores das regiões em litígio. 

Edição: Clara Guimarães

Simão Pedro defende proposta que institui o serviço do Disque-Dengue no Ceará

Por Vandecy Dourado / ALECE

 

Deputado Simão Pedro (PSD) - Foto: Junior Pio

O deputado Simão Pedro (PSD) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (21/02), proposta de sua autoria sobre a instituição do serviço Disque-Dengue no Ceará. A medida se propõe a ajudar no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, chikungunya e zika.

 

O projeto de indicação n.º 35/24 define, entre outros pontos, a operacionalização do serviço colaborativo com a população, por meio de um número telefônico gratuito e de fácil memorização, que funcionará como canal de comunicação e atendimento exclusivo para o recebimento de denúncias de focos de proliferação do mosquito no Estado. 

 

O deputado chamou a atenção para os números crescentes de casos confirmados e em investigação de dengue em outros estados brasileiros. Conforme sustentou em seu pronunciamento, o Disque-Dengue tem o objetivo de prevenir futuros surtos e epidemias que impactam "na qualidade de vida das pessoas afetadas com a doença".

 

Por meio de um canal direto e acessível à população, o cidadão torna-se um "agente ativo no monitoramento e identificação dos riscos, ampliando a capacidade de resposta das autoridades de saúde". O serviço, de acordo com o parlamentar, vai contribuir para dar uma resposta mais rápida, estimulando o envolvimento da comunidade e reunindo dados para o controle da doença no Estado.

 

"Esse é o nosso projeto que está tramitando na Casa. Tenho certeza que vai ser de grande importância para o Governo do Estado, para a nossa sociedade, para acompanhar esses casos no momento que estamos recebendo, graças a Deus, as chuvas do nosso céu", comentou Simão Pedro. 

Edição: Adriana Thomasi

O Plenário aprova fortalecimento do sistema de inteligência da segurança pública e sete projetos

Por Giovanna Munhoz/Vandecy Dourado / alece

 

 

- Foto: Dário Gabriel

 

Durante votação desta quinta-feira (15/02) na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), foram aprovados oito projetos lei de autoria do Poder Executivo. Entre eles o que altera a Lei n.º 14.282/2008, que cria o Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (Seisp).

proposta de n.º05/24 altera a Lei n.º 14.282, de 23 de dezembro de 2008, visando fortalecer a Inteligência da Segurança Pública no Estado, reestruturando o sistema. As mudanças propostas valorizam os profissionais que a compõem, criando novas agências, regulamentando o subsistema e ampliando-o com a sua interiorização, bem como elevando os valores e o número de profissionais habilitados para atuar no serviço de inteligência em todas as forças policiais do Estado.

Foi aprovado também o projeto de lei n.º 02/24, por meio de emenda substitutiva do Poder Executivo, que dispõe sobre as modalidades de garantia do financiamento de até R$ 117.724.998,00, do Programa Pró-Moradia - Conjuntos Habitacionais - Ceará, abrindo a possibilidade para a contribuição da União. O PL altera a Lei n.º 18.588, de 24 de novembro de 2023, que autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito para o Programa Estadual de Atendimento Habitacional. 

Já o projeto de n.º 01/24 altera a Lei n.º 16.710, de 21 de dezembro de 2018, que dispõe sobre o modelo de gestão do Poder Executivo e sobre a estrutura da administração estadual. O projeto revoga os dispositivos da lei, retornando para a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) as competências inerentes à autoridade de sanidade na área da pesca e aquicultura.

O n.º 03/24 autoriza o Poder Executivo a pagar indenização aos proprietários, possuidores e ocupantes afetados pela desapropriação ou pelo desapossamento dos imóveis situados nas áreas de implantação da faixa de domínio da rodovia CE-253 e via paisagística à margem esquerda do rio Pacoti, no município de Pacoti. 

O de n.º04/24 altera a Lei n.º 11.170, de 2 de abril de 1986, que cria o Conselho Cearense dos Direitos da Mulher  (CCDM). Com a mudança na estrutura organizacional do Poder Executivo, no início de 2024, novos órgãos estaduais foram criados, com a consequente redistribuição interna de competências. 

O projeto de lei n.º06/24 dispõe sobre o modelo de governança da proteção de dados pessoais no âmbito do Poder Executivo estadual e institui o Sistema Estadual de Proteção de Dados Pessoais. A proposta prevê a criação de instâncias centrais e setoriais competentes para a definição de boas práticas, a formulação e a implementação da Política Estadual de Proteção de Dados Pessoais, seu monitoramento e o acompanhamento das ações administrativas quanto à observância das regras federais e estaduais relativas à proteção de dados.

O n.º 07/24 institui o Conselho Estadual de Povos Indígenas do Estado do Ceará (Cepin). O projeto de lei busca incluir pautas do movimento indígena na gestão pública, proporcionando aos povos indígenas elaborar e fiscalizar os recursos utilizados nas políticas públicas voltadas a esse segmento da sociedade.

O de n.º 08/24 altera a Lei n.º 18.264, de 15 de dezembro de 2022, que autoriza o Poder Executivo a contratar financiamento junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) destinado ao Programa de Sustentabilidade Econômico-Fiscal do Estado do Ceará (Ceará Sustentável).

Edição: Clara Guimarães

 
 

Projeto prevê até dois anos de prisão para quem faz denúncia falsa de violência doméstica

O Projeto de Lei 6198/23 prevê até dois anos de prisão para quem fizer falsa acusação de violência doméstica ou familiar contra cônjuge, companheiro ou parente até 4º grau.  A Câmara dos Deputados analisa a proposta, que altera a Lei Maria da Penha.

 

O texto estabelece ainda o aumento da pena em 1/3 nos casos em que a falsa acusação for usada para promover chantagem, alienação parental ou danos à imagem.

 

“Ao prever punição para falsas acusações, a proposta visa resguardar o sistema judicial de manipulações indevidas”, afirma o autor, deputado André Fernandes (PL-CE). “Isso é essencial para assegurar que as leis de proteção às vítimas não se tornem alvo de uso impróprio para ganhos pessoais ou maliciosos”, acrescenta.

 

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, irá ao Plenário.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Pacheco condena fala de Lula sobre conflito entre Israel e Hamas

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (20), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, voltou a defender uma solução pacífica para o conflito entre Israel e o Hamas, na região da Palestina. Ele disse, porém, que diante de qualquer situação que venha a abalar as relações internacionais com o Brasil, o Senado tem que se pronunciar. Pacheco fez referência à fala do presidente Lula, que comparou a ação de Israel com o Holocausto nazista. Segundo o presidente Pacheco, o Senado reafirma seu posicionamento pela libertação dos reféns e pela condenação dos ataques do Hamas e das reações desproporcionais de Israel.

 

— Ainda que a reação perpetrada pelo governo de Israel venha a ser considerada indiscriminada e desproporcional, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo — declarou.

 

Pacheco disse que “estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada, pois o foco das lideranças mundiais deve estar na resolução do conflito entre Israel e Palestina”. Segundo Pacheco, o governo brasileiro é mundialmente conhecido por sua diplomacia moderada, “então devemos mostrar nossa influência, nossa contribuição, para a pacificação do conflito de modo equilibrado”.

 

O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), condenou o que chamou de relativização do governo sobre conflitos ao redor do mundo. Ele citou questões na Venezuela, na Rússia e na Guatemala, e classificou a comparação de Lula como “infame”. O senador Carlos Viana (Podemos-MG) informou que, em visita a Israel, viu “cenas de sangue e mulheres estupradas em nome de religião”.

 

— Quando vêm aqui dizer que os palestinos todos sofrem é tão desonesto quanto a fala do presidente da República. Há 4 milhões de palestinos que não querem saber de guerra — afirmou Carlos Viana, que pediu um voto de censura ao presidente Lula.

 

Já o senador Omar Aziz (PSD-AM) pediu para que não se confundisse o governo israelita com o povo de Israel. Ele chegou a pedir que o presidente Pacheco tipificasse o que significam “30 mil inocentes mortos na região da Palestina”.

 

— Não tem o que se comparar com o nazismo, é verdade. Mas o presidente Lula nunca abraçou uma deputada nazista. Fazer uma reprimenda ao presidente Lula? Aí não dá! — registrou Aziz, que prometeu retomar o assunto em futuros pronunciamentos.  

 

O senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que, como judeu e líder do governo, não considerava a fala de Pacheco uma reprimenda a Lula. Ele apontou, no entanto, que a fala de Lula, como líder global, é uma busca pela paz. Wagner condenou a ação do Hamas, mas defendeu a convivência entre os estados de Israel e Palestina. Segundo o senador, não há nada a que ser reparado na fala completa de Lula, que condenou o silêncio das nações em relação ao “absurdo que é fazer valer o olho por olho e o dente por dente”. O senador ainda disse que “a morte de crianças e mulheres com a desculpa de caçar o Hamas é um absurdo”.

 

— Foi deplorável o ataque terrorista e igualmente é deplorável a chacina que Israel está fazendo na Palestina — declarou Wagner, que admitiu que a comparação com o holocausto fere sentimentos.

Fonte: Agência Senado

Missias Dias destaca entrega de equipamentos do programa Ceará Sem Fome

Por Ricardo Garcia / ALECE

 

Deputado Missias Dias (PT) - Foto: Junior Pio

O deputado Missias Dias (PT) destacou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta terça-feira (20/02), a entrega, por parte do Legislativo estadual, de equipamentos de cozinha para o programa Ceará Sem Fome. 

 

No evento realizado nessa segunda-feira (19/02), com a presença do governador Elmano de Freitas, da primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Programa, Lia de Freitas, entre outras autoridades, a Alece contribuiu com a doação de mais de três mil equipamentos, entre freezers, liquidificadores, fogões industriais, refrigeradores, frigideiras, panelas e outros utensílios para as cozinhas vinculadas ao projeto.

 

Para Missias Dias, o Ceará Sem Fome é um programa que permite a milhares de famílias cearenses a possibilidade de uma mínima refeição por dia, proporcionando dignidade a essas pessoas.

 

“Foram mais de R$ 3 milhões investidos pela Alece nessa iniciativa, voltada para estruturar melhor as cozinhas do programa. São equipamentos que vão facilitar a atuação dessas cozinhas, principalmente aquelas que não contavam com a infraestrutura e com os utensílios necessários para ofertar uma comida de maior qualidade para as famílias cearenses”, assinalou.

 

Segundo o parlamentar, o Poder Legislativo do Estado está cumprindo o seu papel social ao se somar ao Executivo em projetos como esse. “Esse é um compromisso de todo o povo cearense, e não só dessa Casa, viabilizando que esses alimentos cheguem a quem mais precisa. Iniciativas como essa nos fazem sonhar que um dia não tenha mais nenhum irmão cearense passando fome”, comentou.

 

Em aparte, o deputado Guilherme Bismarck (PDT) ressaltou uma frase dita pelo governador Elmano durante a solenidade. “O governador falou que, na bandeira do Brasil, está escrito ‘Ordem e Progresso’. E, na visão dele, ordem seria ninguém passar fome no País e progresso, ver o povo feliz”, pontuou.

 

 

A deputada Jô Farias (PT) também exaltou a importância do Ceará Sem Fome. “Tratar o problema da fome no Estado é algo imensurável para as nossas famílias, porque, para que essas famílias tenham o direito de sonhar e ter esperança, elas precisam ter alimento para os seus filhos”, apontou.

 

Edição: Adriana Thomasi 

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