Meio eletrônico de medição de público contratado pelo MBL aponta: 1,4 milhão de pessoas na Paulista
O Movimento Brasil Livre utilizou uma tecnologia de ponta chamada SmartLok, desenvolvida e cedida gratuitamente ao grupo pela startup israelense StoreSmarts. Ela serve para estimar a presença de público em concentrações. Trabalha com uma antena ligada a um computador para emitir um sinal de frequência que reconhece celulares que estejam com o Wi-Fi ligado. Essa ferramenta registra o IP do aparelho. Vários computadores com antenas foram empregados para abranger toda a Avenida Paulista e ruas adjacentes. Ao mesmo tempo, militantes do MBL entrevistaram grupos de pessoas para saber a proporção dos presentes que estavam com os aparelhos. Muito bem. Segundo esses dados, passaram pela Paulista 1,4 milhão de pessoas, numero que coincide com o da Polícia Militar. O Movimento Brasil Livre e a própria StoreSmarts estão disponíveis para oferecer aos interessados detalhes técnicos sobre esse sistema. REINALDO AZEVEDO
Manifestantes declaram apoio à Lava Jato em ato em Fortaleza
Manifestante iniciaram na tarde deste domingo (13) um protesto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff e em apoio à operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. O encontro ocorreu no Aterro da Praia de Iracema, com início às 15h30 com o Hino Nacional Brasileiro e acabou às 17h15 no Jardim Japonês
Ato reúne 100 mil na Esplanada, diz PM; organização fala em 200 mil
A Polícia Militar estimou em 100 mil o número de participantes na manifestação, o que faz do ato o maior já realizado em Brasília em protesto contra o governo da preidente Dilma Rousseff e o PT. Para os organizadores, havia 200 mil. A previsão anterior da PM era de que havia 50 mil pessoas na Esplanada, mas o número foi revisto depois que os manifestantes se juntaram para a marcha. A PM destacou mais de 2 mil policiais para atuar na segurança. Todos os manifestantes que saíam com mochilas ou bolsas da estação Central do Metrô, a cerca de 500 metros do local de concentração do ato, eram revistados. De acordo com a corporação, não foi registrado nenhum incidente grave durante a manifestação.
Manifestantes fazem maior protesto nacional contra o governo Dilma
Manifestações contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Lula e o PT aconteceram neste domingo (13) em todos os estados do país, em mais de 200 municípios. O maior protesto ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo levantamento do G1, a Polícia Militar contou 3,1 milhões de pessoas nas ruas do país e os organizadores, 6,4 milhões (balanço atualizado às 19h57). O maior número de participantes havia sido registrado no protesto de 15 de março do ano passado: 2,4 milhões, segundo a PM, e 3 milhões pelos dados dos organizadores.
Políticos marcam presença em manifestações pelo Brasil
Jair Bolsonaro participa de protestos contra a presidente Dilma em Brasília, Aécio Neves passou rapidamente por Belo Horizonte e Carlos Sampaio por Campinas Políticos da oposição, entre eles deputados federais, estaduais e senadores, estão entre os manifestantes que vão às ruas neste domingo, 13, em protestos contra a presidente Dilma Rousseff. É a primeira vez que partidos políticos de oposição no Congresso Nacional se associam institucionalmente ao evento – e consequentemente ao seu resultado final.
Perda total - DORA KRAMER
Neste domingo o País não deixou dúvida: a paciência dos brasileiros se esgotou. Se Luiz Inácio da Silva e o PT ainda achavam que o problema deles era a presidente Dilma Rousseff, viram e ouviram que as barbas devem ser postas de molho e os cavalos retirados da chuva, antes de acreditar que críticas à figura dela, denúncias de golpe e queixas de perseguição política possam sensibilizar a opinião pública.
Ex-petista, Marta cobra do PMDB saída do governo Dilma
Pré-candidata do PMDB a prefeita de São Paulo, a senadora e ex-petista Marta Suplicy cobrou neste sábado que seu novo partido deixe de imediato o governo federal - proposta da ala oposicionista e favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, de quem Marta foi ministra da Cultura. "O PT esfarelou a economia brasileira e hoje não nos resta mais nada a não ser sair desse governo", afirmou ela. (Felipe Frazão, de Brasília) VEJA
Prefeituras decretam Estado de Calamidade Financeira para mostrar o colapso da administração local
A palavra calamidade é usada para indicar catástrofe, desgraça pública e flagelo. Na área da administração pública, os governos têm garantidos o direto de decretar Estado de Calamidade Pública ou Situação de Emergência por conta de anormalidades causadas por fenômenos naturais. No entanto, a partir de 2008, quando a crise financeira dos Municípios começou a agravar, o termo Estado de Calamidade Financeira tem se tornado cada vez mais comum. Uma forma que as Prefeituras têm encontrado de divulgar os efeitos da crise econômica.
Não é de hoje que a Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem alertado para a crise financeira das administrações Municipais, agravada pelas distorções do Pacto Federativo. Segundo avisou o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, por vezes, aos gestores municipais estavam caminhado para um colapso. Ele dizia que, em um futuro breve, a gestão se tornaria uma calamidade – impossível de se governar. E pelo jeito, esse futuro chegou.
A gramática brasileira define como Estado de Calamidade Pública uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. Por este aspecto, os Decretos de Calamidade Financeira se encaixam perfeitamente. Porém, a CNM esclarece que diferente dos decretes motivados, desastres climáticos, pelo excesso de chuva ou estiagem, não têm nenhum efeito legal.
Ceará é líder em microgeração de energia eólica no Brasil
O Ceará ocupa o primeiro lugar no mercado eólico brasileiro de geração distribuída, que é a geração elétrica realizada pelo próprio consumidor a partir de fontes renováveis ou de alta eficiência energética. Ao todo, são 20 unidades ou centrais geradoras eólicas com potência instalada de 56,1 KW (quilowatts), o que corresponde a 33,43% da potência instalada de geração distribuída no Brasil.
Neste domingo, o país renuncia a Dilma e, simbolicamente, a expulsa do Palácio
Dilma não renuncia? Então o país renuncia a Dilma. O país assistirá neste domingo à maior manifestação política da história. Muitos milhares, talvez vários milhões, de pessoas vão às ruas em paz, em ordem, munidas de bons sentimentos e de esperança para dizer um “Basta!” Ninguém os aguenta mais.