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Casas irregulares invadem Cingapura e são vendidas por R$ 50 mil em SP

Ocupações irregulares dentro de condomínios de moradia popular invadem a região do Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. Sobrados de até três andares tomam conta das áreas com ligações clandestinas de água, esgoto e luz. As casas são comercializadas e chegam a ser vendidas por cerca de R$ 50 mil. E o poder público não toma nenhuma atitude para conter a ocupação irregular.

Casas construídas de forma irregular invadem o espaço do Cingapura Barão de Antonina da Marginal Pinheiros. As construções obstruem as janelas localizadas no primeiro e segundo andares.

A produção do Bom Dia São Paulo gravou com câmera escondida a negociação com um vendedor.

As casas, que parecem um prédio, já estão na terceira laje e foram erguidas sobre a calçada sem as fundações adequadas e encostadas em um muro de arrimo.

Os prédios do Cingapura do Jaguaré foram entregues entre 1998 e 2008. São 460 apartamentos no total, construídos para os moradores da antiga favela Jaguaré, que ficava no mesmo local.

Algumas casas construídas irregularmente já têm moradores e até comércio como uma padaria. Outras estão em obras.

Muitos moradores transformam as vagas da garagem em pontos comerciais com alugueis que custam cerca de R$ 500 por mês.

A Prefeitura diz em nota que a responsabilidade pelas construções irregulares e a solicitação de reintegração de posse é do condomínio e que a constituição protege a propriedade privada e impõe limites para intervenção do poder público.

No entanto, o Crea (Conselho Regional de Engenharia) diz que a Prefeitura de São Paulo é a responsável por fiscalizar e embargar construções que não seguem o Código de Obras e não possuem alvará.

Alguns moradores, que pedem para não ser identificados, reclamam das construções, mas têm medo de denunciar.

A Eletropaulo confirmou que as construções irregulares usem energia de forma irregular. A Sabesp afirmou que é necessário a remoção das famílias para que possa fazer a infraestrutura de abastecimento do local. Os dois órgãos dizem que é preciso uma ação em conjunta da Prefeitura para remover as famílias com apoio da polícia. PORTAL G1

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