‘Óbvio que há ingerência’, diz diretor do BNDES
A CPI do BNDES ouviu nesta quarta-feira o diretor da área Internacional da instituição, Carlos Thadeu de Freitas Gomes. Ele disse a certa altura que “é óbvio que há ingerência” do Poder Executivo na instituição. “O BNDES tem que ter menor ingerência política'', disse ele, sem se dar conta de que falava de corda em casa de enforcados. “O Congresso pode mudar. A governança política concentrada no presidente da República não é o melhor modelo.”
O PSDB se emenda
O Estado de S. Paulo
28 Agosto 2017 | 03h00
Depois de meses de titubeios e ameaças de desembarque do governo de Michel Temer, como se o partido tivesse perdido a capacidade de enxergar o que é melhor para o País, a cúpula do PSDB reiterou, na quinta-feira passada, seu apoio ao presidente. Dessa forma, os tucanos dão sinais de que, mesmo com todas suas tibiezas, apatias e indefinições, o partido ainda conserva alguma capacidade de reflexão. É um alentador sinal de vida, especialmente em razão de sua responsabilidade na aprovação das reformas tão necessárias para o País.
Por linhas tortas
A tentativa recorrente de sustentar a economia com estímulos ao consumo —da expansão do crédito a reajustes de benefícios sociais— acabou catalogada entre os muitos erros da administração petista. Não deixa de ser irônico que, agora, um certo retorno das famílias às compras venha em socorro do reformista Michel Temer (PMDB).
É fácil entender - o globo
Até devido à própria formação do Brasil, desde o Império, o emprego público costuma ser o sonho de muita gente. O regime monárquico foi substituído pela República, e o sonho de ter o Estado como patrão se manteve, e foi até fortalecido, com a multiplicação de empresas estatais, no século XX.
Mesmo com milhões gastos, falta o básico no Hospital Geral de Alagoas
Um homem acaba de sofrer um acidente de moto na frente do maior hospital público de Alagoas. Você pensa: “Sorte a dele que foi na frente de um hospital”. Porém ninguém apareceu; nem mesmo os médicos. Bem-vindo ao Hospital Geral de Alagoas, mais conhecido como HGE. É o único hospital do estado capaz de atender casos graves.
Órgãos federais jogam dinheiro fora em pregões
Para comprar 413 carimbos de plástico e tinta preta, funcionários do Ministério da Educação trabalharam durante 88 dias na elaboração de um pregão. No final do processo, onde quem faz a oferta mais baixa leva o contrato de fornecimento, o governo obteve um desconto de R$ 2.831,23. No entanto, só com pagamento de servidores o MEC desembolsou R$ 14.734,13. O resultado do certame foi um prejuízo de R$ 11.902,90 para o governo Federal. Finalizado no dia 28 de setembro de 2016, o pregão do MEC para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ilustra uma armadilha do presente: 85% dos órgãos federais desperdiçaram dinheiro em pregões em 2016. São entidades que, na realização das licitações, têm gasto administrativo superior à economia conseguida na compra.
PSDB e DEM precisam apoiar e defender privatizações
Há 29 anos, ainda na transição do regime autoritário para a democracia, políticos identificados com a social-democracia e o liberalismo exercitaram a ousadia na formulação de um novo projeto político para o país. Havia convergência sobre objetivos na reconstrução nacional.
Sanear o Estado
O plano de Michel Temer (PMDB) para desestatizar a economia é pleno de propósitos corretos -e tornou-se ainda mais ambicioso. Além de nova e extensa rodada de concessões de serviços à iniciativa privada, que inclui aeroportos como o de Congonhas, retoma-se a venda de estatais, da gigante Eletrobras à Casa da Moeda.
Governo contrata em 6 meses mais servidores do que estima desligar com PDV
Embora tenha anunciado a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) com expectativa de adesão de cerca de 5 mil servidores, o governo federal contratou 7.089 servidores a mais do que desligou entre o final de janeiro e o final de julho deste ano, segundo dados do Ministério do Planejamento, que não vê incoerência em relação ao ajuste fiscal do governo (leia mais abaixo).
Presidente da Infraero resolve atuar contra a privatização de aeroportos; tem de ser trocado
Vamos lá. Não entendo nada de aviação. Também nunca me debrucei sobre os números da Infraero. Mas acho que consigo reconhecer quando, como posso dizer?, uma equação mental não fecha. E há, claro, uma convicção minha, consolidada em razão da experiência histórica: não há serviço que o Estado possa fazer que não custe menos se entregue à iniciativa privada, que, de resto, será mais eficiente. Só aceito a exclusividade estatal para assuntos de segurança pública. E não porque funcione a contento, é bom destacar. É que não vale a pena correr o risco da multiplicação de serviços privados armados. Adiante.