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Planalto apoia ato para evitar ‘divórcio litigioso’

Vera Rosa, Tânia Monteiro e Carla Araújo, O Estado de S.Paulo

10 Novembro 2017 | 05h00

BRASÍLIA - O movimento feito pelo senador Aécio Neves (MG) ao destituir o colega Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do PSDB teve apoio do Palácio do Planalto. Na avaliação do núcleo político do governo, a estratégia pode ter impacto na operação que vinha sendo capitaneada por Tasso para o partido desembarcar do governo.

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Governo ‘faz o necessário para obter o possível’

Depois de obter da Câmara a licença para permanecer no volante até 31 de dezembro de 2018, Michel Temer tem dificuldades para traçar o itinerário do resto do seu governo. Qual é, afinal, o rumo?, perguntou o blog a um auxiliar do presidente. E ele: “Passamos a viver combates diários. Nosso horizonte é o final de cada dia. No momento, o governo faz o necessário para obter o que seus aliados consideram possível. Às vezes, o possível é menos do que o necessário. Mas é melhor do que nada.”

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Temer, a raposa, repõe na ordem do dia a Previdência; os bichos-preguiça não entenderam nada

Sem as mudanças, o futuro do país está comprometido. As expectativas se deterioraram. E todos se lembraram, ora pois, que mudar a Previdência não depende da vontade pessoal do presidente

Publicada: 09/11/2017 - 7:15

Pode ser, sim, que a reforma da Previdência seja destravada — ainda que numa versão enxuta. E, acreditem!, há quem não enxergue nisso a sutil atuação de Michel Temer.

Antes de se tornar presidente da República, Temer era visto pela quase totalidade dos jornalistas como uma hábil raposa política. E isso era um elogio. A expressão se referia à sua óbvia destreza para caminhar de forma macia entre contrários. Sempre foi um negociador competente e comandou com brandura, mas com firmeza, a máquina gigantesca e diversa que é o PMDB. Nas fábulas, a raposa é símbolo de sagacidade.

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PMDB derruba, centrão prefere ocupar governo

Os partidos do chamado centrão fazem com Michel Temer o que o PMDB fazia com Dilma Rousseff: usurpam a autoridade presidencial. Dilma fez cara feia. E foi destituída pelo PMDB. Temer entregou a alma. Safou-se duas vezes. Agora, é diminuído por quem o salvou. Descobre da pior maneira uma fatalidade da política brasileira: quem com fisiologismo fere com fisiologismo será ferido.

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Temer quer levar ações da Educação à vitrine

Educação é uma das áreas que Temer levará vitrine: vagas no Fies e no ensino em tempo integral

Em meio a um esforço para empurrar o seu governo das cordas para o centro do ringue, Michel Temer reuniu-se nesta terça-feira com os ministros da área social. Pediu que arregacem as mangas e levem à vitrine as ações de suas respectivas pastas. Quer evitar a proliferação da tese de que seu governo terá vida vegetativa nos 14 meses que lhe restam de mandato.

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Burocracia consome 135 dias de trabalho nas micro e pequenas empresas brasileiras

POR 

. - Bloomberg

RIO - Os micro e pequenos empresários brasileiros gastam, em média, 135 dias por ano de trabalho com tarefas administrativas. Isso significa que 6,5% de todo o tempo dos funcionários dessas empresas são empregados nesses afazeres, quase quatro vezes mais que no Canadá (1,7%) e acima de outros emergentes como África do Sul (3,7%). A informação é de pesquisa feita com 11 nações pela consultoria Plum, que ainda apontou o ônus da burocracia para os micro e pequenos empreendedores brasileiros: a perda de produtividade alcança R$ 79,5 bilhões por ano.

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Na publicidade de Temer, limão já virou limonada

Em reunião com ministros e líderes governistas, Michel Temer tropeçou no óbvio ao reconhecer, no início da noite desta segunda-feira (6), que a reforma da Previdência pode naufragar: “Se num dado momento a sociedade não quer a reforma da Previdência, a mídia não quer a reforma da Previdência e a combate e, naturalmente, o Parlamento, que ecoa as vozes da sociedade, não quiser aprová-la, paciência. Eu continuarei a trabalhar por ela.”

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