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Bolsonaro não tira ‘pardais’ da cabeça

Jair Bolsonaro não tira os radares eletrônicos da cabeça. O presidente voltou a falar de sua “cruzada” contra os “pardais” nas rodovias federais em conversa com jornalistas. “Estou agora conversando com o Sergio Moro, que a Polícia Rodoviária Federal está a comando dele. Nós queremos acabar com os radares móveis, que é uma armadilha para pegar os motoristas”, disse. A ordem agora, segundo Bolsonaro, é não renovar nenhum dispositivo. “O que está acertado com o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, é que todo e qualquer radar ou pardal, uma vez vencendo o seu prazo, nós não revalidaremos isso daí.” BR 18

Receita confirma estudo de reavaliação de imóveis para aumentar arrecadação

Talita FernandesDanielle Brant / FOLHA DE SP
BRASÍLIA

A Receita Federal afirmou nesta quinta-feira (23) que estuda um projeto de reavaliação do valor de imóveis para aumentar a arrecadação federal

A informação é de ​Claudemir Malaquias, chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros. Questionado sobre a possibilidade de taxação sobre patrimônio, ele afirmou que estudos estão sendo feitos por causa da grave situação fiscal que o país enfrenta. "Todas as alternativas estão sendo discutidas, inclusive o rearranjo do sistema tributário, que está sendo discutido no âmbito das discussões das reformas”, diz.

A Receita tenta identificar e quantificar as bases possíveis de serem tributadas e analisa novas hipóteses de incidência, desde que não aumentem a carga tributária, qualificada por Malaquias como “mal distribuída”. 

“Há um espaço, sem aumentar tributo, sem aumentar nenhuma base de incidência, de aumentar a base de contribuintes. As análises que estão sendo feitas são no sentido de ampliar base de contribuintes e uma distribuição mais isonômica da carga tributária”.

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Terceirizados da máquina estadual estão temerosos quanto ao pacote de ajustes

Terceirizados que atuam nos órgãos da administração estadual, segundo o presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Ceará, Josenias Gomes, estão temerosos com o que virá do pacote de ajustes.

O governador Camilo Santana (PT) prometeu novos ajustes, corte nas despesas e incrementar a máquina arrecadadora. O pacote virá logo que seja fechada a arrecadação do primeiro quadrimestre do ano.

Josenias lembra que quando se fala em corte e ajustes, a corda sempre quebra na ponta mais frágil, no caso os terceirizados. Atualmente, diz ele, há cerca de 20 mil terceirizados espalhados pela máquina governamental cearense.COM BLOG ELIOMAR

Governo diz que mudanças no BPC injetariam R$ 6 bi em municípios

Aline Bronzati, O Estado de S.Paulo

21 de maio de 2019 | 21h30

 

BRASÍLIA - O novo Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinados a idosos e deficientes, pode injetar R$ 6 bilhões nos municípios, de acordo com o assessor especial da Presidência da República, Arthur Weintraub. Além disso, a inclusão de um faixa de R$ 400,00 a pessoas com idade entre 60 e 64 anos poderia estender o benefício a 3 milhões de idosos em dez anos.

Em sua proposta da reforma da Previdência, o governo sugere que a idade de acesso ao BPC, que hoje é pago aos beneficiários (idosos e deficientes em situação de extrema pobreza) a partir de 65 anos, passe para 70 anos. Em contrapartida, propôs que a partir dos 60 anos, os idosos nessa situação tenham acesso a um benefício de R$ 400,00.

Reforma da Previdência
Reforma prevê acesso a um benefício de R$ 400 a partir dos 60 anos. Foto: Estadão

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Bolsonaro condecora pela segunda vez em menos de um mês os filhos Eduardo e Flávio

RIO — Em menos de um mês, o presidente Jair Bolsonaro condecorou os filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), com mais uma condecoração do governo. Nesta terça-feira, Eduardo, Flávio e 15 ministros de seu governo — entre eles dez que também já haviam sido homeageados com a Ordem de Rio Branco — foram agraciados com a Ordem do Mérito Naval . A homenagem é entregue a personalidades civis e militares que tenham prestado serviços relevantes à Marinha .

 

A Ordem também foi concedida a sete governadores, à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Thompson Flores e ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

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Bolsonaro chama manifestantes pela educação de ‘pessoalzinho’

manifestantes

 

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar os manifestantes que foram às ruas de mais de 200 cidades do país na última quarta-feira contra os cortesque seu governo está fazendo no orçamento para a educação. Falando enquanto cumprimentava um grupo de estudantes na porta do Palácio da Alvorada na noite deste sábado, ele atribuiu os protestoscom a participação de centenas de milhares de pessoas a um “movimento do pessoalzinho aí que eu cortei verba”, “uma minoria que manda na escola” e que “nem sabe o que vai fazer na rua”. 

 

O presidente também voltou a chamar os manifestantes de “idiotas úteis”, dizendo que o “pessoal” dele esteve na rua e constatou que “a molecada” nem sabia o que estava fazendo em meios aos protestos. — É massa de manobra dos espertalhões de sempre, do pessoal que quer voltar ao poder — afirmou. Os reitores de universidades públicas também entraram na mira de Bolsonaro, que repetiu uma crítica reiterada nos últimos dias pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que autonomia universitária não se confunde com “soberania”.

 

— Hoje em dia, parece que eles (reitores) têm, na verdade, autonomia total, soberania. Têm que prestar as contas do que está acontecendo — disse.

A ameaça de Bolsonaro - o estado de sp

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

18 de maio de 2019 | 05h00

 

O presidente Jair Bolsonaro considera impossível governar o Brasil respeitando as instituições democráticas, especialmente o Congresso. Em sua visão, essas instituições estão tomadas por corporações – que ele não tem brio para nomear – que inviabilizam a administração pública, situação que abre caminho para uma “ruptura institucional irreversível” – conforme afirma em texto que fez circular por WhatsApp ontem, corroborando-o integralmente, como se ele próprio o tivesse escrito.

Ao compartilhar o texto, qualificando-o de “leitura obrigatória” para “quem se preocupa em se antecipar aos fatos”, Bolsonaro expressou de maneira clara que, sendo incapaz de garantir a governabilidade pela via democrática – por meio de articulação política com o Congresso legitimamente eleito –, considera natural e até inevitável a ocorrência de uma “ruptura”.

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Bolsonaro volta atrás e nega ‘acordo’ com Moro por vaga no STF

Beatriz Bulla, enviada especial, O Estado de S.Paulo

16 de maio de 2019 | 23h32

 

DALLAS - O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e negou que tenha feito um acordo prévio com Sérgio Moro para que o então juiz da Lava Jato aceitasse integrar o governo com a perspectiva de uma cadeira como ministro do Supremo Tribunal Federal no futuro. “Não teve nenhum acordo, nada. Nunca ninguém me viu com Moro. (…) Só vim conversar com Sérgio Moro depois de eleito presidente da República”, disse Bolsonaro, em Dallas, durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

Sérgio Moro
 O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro  Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO

No domingo, ele afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes, que esperava cumprir seu “compromisso” de indicar o ex-juiz da Lava Jato para uma vaga no STF. No dia seguinte, Moro afirmou que não impôs “nenhuma condição” quando aceitou convite de Jair Bolsonaro para fazer parte do governo.

Hoje, Bolsonaro minimizou a história e afirmou que “sempre falava” que o País precisa de “alguém com perfil de Sérgio Moro” no STF. “E mais: mais um momento eu tenho, e todo mundo tem, com toda a certeza, para elogiar Sergio Moro. Ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Tinha tranquilo lá, mais poucos anos ele se aposentava pelo teto e ia cuidar da vida dele. Podia advogar, ministrar palestras, cuidar da vida dele. Ele preferiu abrir mão de 22 anos de magistratura”, afirmou.

Acossado, Bolsonaro cutuca multidão com o pé.

Dizer que o governo é incompetente não traduz adequadamente o que se passa no setor da Educação. Nessa área, o refinamento e o cuidado com que os erros são cometidos faz com que a incompetência seja exercida com máxima competência. Assim, quando Jair Bolsonaro chama de "idiotas úteis" os brasileiros que foram às ruas para protestar, fica evidente que a diferença entre a genialidade e a estupidez é que a genialidade, quando se revela inútil, não tem limites. Bolsonaro classificou os manifestantes de "militantes". Tachou-os de "massa de manobra". Seu governo mal começou e já teve dois ministros da Educação. Ambos revelaram-se militantes do diretório da Virgínia, nos Estados Unidos.

 

Submetido ao desastre Vélez Rodrigues o capitão trocou-o por Abraham Weintraub, um fiasco sem sotaque espanhol. A substituição do erro pelo equívoco fez de Bolsonaro um presidente de manobra. Quem puxa as cordinhas é Olavo de Carvalho.

 

Bolsonaro atribuiu o contingenciamento das verbas da educação (pode me chamar de corte) ao fato de ter herdado um "Brasil destruído economicamente, com baixa arrecadação." O capitão ainda não percebeu. Mas os 57 milhões de brasileiros que votaram nele fizeram isso para que ele resolva o problema, não para que passe quatro anos falando mal dos antecessores. Foi graças à ruína petista que o asfalto roncou pelo impeachment de Dilma Rousseff, abrindo espaço para a eleição do capitão.

 

Depois de acordar as ruas, Bolsonaro, inteligente a mais não poder, avaliou que seria uma boa ideia cutucar a multidão com o pé para ver se ela morde. Dilma fez a mesma coisa. E descobriu, da pior maneira possível, que a "idiotice útil", quando atiçada, não se limita a morder. Ela costuma engolir a genialidade inútil. Difícil aturar a incompetência. Quando ela vem acompanhada da arrogância aí mesmo é que se torna intolerável. ** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.. JOSIAS DE SOUZA

Governo pretende rever deduções no IR com saúde e educação

Lorenna Rodrigues e Aline Bronzati, O Estado de S.Paulo

14 de maio de 2019 | 21h05

 

BRASÍLIA - O governo pretende rever as deduções permitidas na tabela do Imposto de Renda nos gastos com saúde e educação. Os benefícios tributários nessas duas áreas custaram cerca de R$ 20 bilhões em 2018, enquanto os gastos com o Sistema Único de Saúde (SUS), que atende aos mais pobres, somaram R$ 108 bilhões. Essa revisão, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, será avaliada no futuro, após a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso.

“Os mais favorecidos se tratam no (hospital Albert) Einstein, que é isento. A classe média frequenta escolas que são isentas, enquanto a filha da doméstica estuda em escola privada que paga imposto”, reconheceu o ministro, em resposta a uma pergunta da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), em audiência na Comissão Mista do Orçamento (CMO).

Paulo Guedes
Para Guedes, a correção da tabela defasada custaria de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões Foto: Sergio Lima/AFP

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