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'É impressionante como a Receita atrapalha o desenvolvimento do Brasil', diz Bolsonaro

Gustavo Maia / o globo

BRASÍLIA - Em meio a críticas ao excesso de burocracia no país, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em transmissão ao vivo na noite desta quinta-feira que a Receita Federal atrapalha o desenvolvimento do Brasil em algumas áreas. Ele disse ter ouvido pleitos de "megaempresários" em reunião realizada em São Paulo, sobre questões que cabem ao governo federal resolver.

 

E comentou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou "até meio assustado" com o diagnóstico.

- Fomos lá para ouvir os empresários. Aí ouvimos muitas coisas que compete a nós resolver, que são decretos presidenciais, portarias dos ministérios e também normas da Receita Federal. É impressionante. O Paulo Guedes ficou até meio assustado, né? Como a Receita atrapalha em algumas áreas o desenvolvimento do Brasil. É coisa terrível a burocracia, terrível - declarou Bolsonaro.

O presidente relatou que uma nova reunião com o grupo de aproximadamente 80 empresários foi marcada para junho e disse que pretende levar soluções para alguns dos pedidos apresentados na ocasião. Em seguida, destacou o que classificou como uma avaliação positiva dos participantes da economia na sua gestão. E criticou a imprensa.

- E o que foi muito bom falar com esses empresários é que eles estão felizes com o que está acontecendo com a economia do Brasil. Nunca sentiram tanta confiança no trabalho do governo como um todo no tocante à produção, à economia, a todos as áreas do Brasil. A gente vê a imprensa, por outro lado, criticando, falando mal do PIB. "Ó o pibinho, o pibinho, não sei o quê". Se esses caras, se a imprensa produzisse alguma coisa, produzisse verdade, o Brasil estaria muito melhor, com toda a certeza. Mas não produz verdade - declarou.

Sobre o resultado do PIB, ele se referiu à explicação de Guedes de que houve altos e baixos nos últimos anos, e que o governo Dilma Rousseff teve dois saldos negativos, em 2015 e 2016, de 3,5% e 3,3%, respectivamente.

- Gostaríamos que não fosse negativo. No primeiro [ano do] governo Temer já deu uma recuperada passou de -3,3, para 1,3%. Foi um crescimento de 4,6%, não é crescimento é diferença, do negativo para o positivo dá 4,6%. No segundo [ano] governo Temer deu 1,3%. O nosso deu 1,1% - relatou.

Bolsonaro então comentou que a imprensa não noticiou o que o ministro da Economia explicou aos empresários na Fiesp, que no último trimestre, o PIB cresceu 1,7% com maior participação privada do que do setor público.

- Então se fosse 1,7% em cada trimestre, seria 1,7%, seria acima de 1,3% do governo Temer, mas diz que houve muito mais participação da iniciativa privada do que o serviço público na questão de fazer o número final do PIB. Então está muito bem a economia, graças a Deus, segundo o Paulo Guedes e a equipe econômica, testemunhado e comprovado pelos empresários e a imprensa vai ganhando cada vez mais descrédito. Lamentável o que acontece com a imprensa brasileira - criticou.

IBGE abre concursos para mais de 208 mil vagas para o Censo 2020

Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1 — São Paulo e Rio de Janeiro

 

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IBGE abre concursos para mais de 208 mil vagas para o Censo 2020 — Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu o aguardado concurso para 208.695 mil vagas temporárias para a realização do Censo Demográfico 2020, com salários de até R$ 2.100. Os editais foram publicados nesta quinta-feira (5) no Diário Oficial da União.

São dois processos seletivos e há vagas distribuídas em todos os municípios do país. As inscrições começam nesta quinta (5) e vão até 24 de março. Esses profissionais irão trabalhar na coleta de informações do Censo 2020, entrevistando os moradores de todos domicílios brasileiros.

O IBGE estima receber quase 2 milhões de inscrições e prevê que os selecionados sejam contratados a partir de 15 de junho.

"Esse é o maior processo seletivo do Brasil. Vamos ter provas realizadas em todos os municípios onde tem vagas", afirmou o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros. "O nosso objetivo é no dia 31 de outubro ter concluído a coleta".

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Decreto sobre uso de aviões da FAB proíbe viagens de autoridades para local de residência

Por Delis Ortiz, Filipe Matoso e Marcelo Parreira, TV Globo e G1 — Brasília

 

O Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira (5) que o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para proibir autoridades de viajarem para o local de residência permanente em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o Planalto, o decreto será publicado na edição desta sexta (6) do "Diário Oficial da União" e revogará o decreto atual, editado em 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Pela norma atual, autoridades como vice-presidente da República e os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal podem usar aviões da FAB para se deslocarem para o local de residência permanente.

Desde 2015, um decreto assinado pela então presidente Dilma Rousseff proíbe o uso das aeronaves por ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas em deslocamento para o domicílio.

Conforme a Presidência, o decreto a ser publicado nesta sexta prevê:

  • acaba, em definitivo, com a possibilidade de uso de aeronaves da FAB para deslocamento ao local de residência, salvo necessidade de segurança ou de saúde;
  • impõe o compartilhamento de aeronaves entre autoridades no caso de voos para o mesmo destino em horários mais ou menos próximos;
  • não inclui substitutos de autoridades ou autoridades que ocupam o cargo como interino no uso de aeronaves da FAB;
  • estabelece regras sobre a comprovação, o registro e a divulgação dos motivos que levaram à viagem. A responsabilidade pelos atos será da autoridade requerente e não do Comando da Aeronáutica;
  • estabelece regras sobre o uso de lugares ociosos na aeronave.

Em janeiro deste ano, a viagem do então secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, para a Índia gerou uma polêmica no governo.

Na condição de ministro em exercício, Santini viajou em um avião da FAB e, diante da polêmica, acabou demitido do cargo. Segundo a colunista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, a ida dele azedou o clima na comitiva.

PIB em números: gráficos mostram desempenho econômico do Brasil

Aeconomia brasileira segue em ritmo de recuperação. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 4, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,1% em 2019, desemprenho mais fraco que em 2017 e 2018, quando a economia expandiu 1,3%. O resultado do ano passado foi puxado, principalmente, pelo aumento nos investimentos (chamado pelo IBGE de Formação Bruta de Capital Fixo), que cresceu 2,2% e consumo das famílias (1,8%). Por setores, a maior expansão foi no setor de serviços, que expandiu 1,3%.

O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador para medir o crescimento da economia de um país. O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo na moeda corrente do local. No Brasil, quem faz a medição é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira, em números, como foi o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2019 por setor produtivo, demanda, e sua evolução ao longo dos anos. VEJA

 
 
 
 
 
 

Guedes sobre PIB: Estou surpreso com a surpresa que vocês estão tendo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o resultado do PIB de 2019, fechado em 1,1%, já era esperado pelo governo. “Então até agora eu não diria que houve surpresa nenhuma. Estou surpreso com a surpresa que vocês estão tendo”, disse à imprensa ao fim de cerimônia no Palácio do Planalto. Ao sair do prédio do ministério em Brasília para ir ao evento, Guedes já havia afirmado não ter entendido a “comoção” com o resultado.

O ministro também voltou a falar que a economia brasileira tem dinâmica própria, e que, independentemente da epidemia do coronavírus, o Brasil vai reacelerar o crescimento, considerando a realização de reformas. “O Brasil é País de dimensão continental, tem própria dinâmica de crescimento, se fizermos nossas reformas, vamos reacelerar nosso crescimento”, disse. “Se as reformas continuam, nós achamos que vamos passar de 2%”, afirmou.

Guedes ainda explicou novamente sua visão de que o País não é “uma folha ao vento do comércio internacional”, e que tem potência para superar efeito do coronavírus. “Vai atrapalhar um pouco, mas temos potência suficiente para superar esse efeito. Brasil não é uma folha ao vento do comércio internacional”, disse, acrescentando que a China não deixará de comprar produtos agrícolas do Brasil em função da epidemia.

“Naturalmente, quando o mundo começa a desacelerar, quem sofre os maiores impactos são as economias mais abertas, então a crise começou na China. E a China é uma economia muito aberta, então ela pega o maior dos impactos. Os maiores parceiros comerciais dela vão sofrer impacto também. A China compra muito produto agrícola do Brasil, ela não vai parar de comer. Chinês pode ter coronavírus, ele vai precisar comprar soja, vai continuar comprando produtos agrícolas nossos”, afirmou, pontuando que, enquanto o mundo cresceu sincronizadamente durante “20, 30 anos”, o Brasil ficou fora.

“O Brasil afundando e o mundo acelerando. Agora o mundo começou a desacelerar e nós estamos reacelerando, estamos fora de fase com eles”, comentou. ISTOÉ

Contingente de servidores públicos caiu mais de 31 mil em 2019; maior queda em 20 anos

Amanda Pupo, O Estado de S.Paulo

04 de março de 2020 | 14h29 

BRASÍLIA - Dois dias depois de editar uma Medida Provisória (MP) que flexibiliza as regras de contratação para o setor público, o Ministério da Economia divulgou nesta quarta-feira que o número de funcionários públicos registrou em 2019 a maior retração em mais de 20 anos.

Segundo a pasta, o contingente desses funcionários caiu mais de 31 mil no ano passado. O número engloba tanto os funcionários contratados como estatutários (que possuem estabilidade, entre outros benefícios) como pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  Na administração direta (órgãos ligados ao Poder Executivo), pode-se contratar nos dois regimes, dependendo do cargo. Já as estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista) só contratam pela CLT.

Ministério da Economia
Na proposta de reforma administrativa, o governo quer ampliar as formas de contratação pelas regras da CLT Foto: Ernesto Rodrigues/ Estadão

Na proposta de reforma administrativa, que está na gaveta do presidente Jair Bolsonaro desde novembro, o governo quer ampliar as formas de contratação pelas regras da CLT, que não garantem estabilidade no emprego.

A ideia é que somente os novos servidores de carreiras muito específicas teriam a estabilidade. Esse é um dos pontos centrais da proposta, como vem mostrando reportagens do Estadão/Broadcast. As regras não mudam para os servidores atuais.

Ao divulgar os novos números em nota divulgada hoje para comentar os números do PIB, o Ministério da Economia preferiu enfatizar que essa é a maior retração da força de trabalho do governo em mais de duas décadas, e um indicador que confirma a "consolidação fiscal". Os dados foram incluídos em nota divulgada para comentar os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019, que ficou abaixo das expectativas do governo.

No comunicado, o ministério também observa que os resultados indicaram uma redução da parcela do setor público na economia. "Enquanto em 2018 o investimento público cresceu acima de 9%, houve retração superior a 5% no ano passado, indicando que o PIB público caiu mais de 1%, contraponto a expansão de 0,9% em 2018", diz.

E também destaca que, do lado da demanda, houve crescimento de 2,2% nos investimentos. "Aumento consistente do crescimento do PIB privado e do investimento privado, de forma que a economia passa a mostrar dinamismo independente do setor público", afirma.

Como mostrou o Estado, a MP que permite a contratação temporária de servidores civis aposentados para zerar a fila do INSS está sendo considerada uma minirreforma administrativa ao alcançar outras situações. Num cenário em que a equipe econômica congelou a realização de concursos públicos até o final do governo Jair Bolsonaro, a MP dá maior flexibilidade à contratação de servidores sem estabilidade no emprego. Na prática, a combinação da queda do estoque de servidores com contrato pela CLT e o congelamento dos concursos abre espaço para novas contratações nessa modalidade.

MP do INSS é vista como minirreforma administrativa

Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli, O Estado de S.Paulo

04 de março de 2020 | 04h00 

BRASÍLIA - A medida provisória que permite a contratação temporária de servidores civis aposentados para zerar a fila do INSS é uma minirreforma administrativa ao alcançar outras situações, na visão de especialistas. 

Num cenário em que a equipe econômica congelou a realização de concursos públicos até o fim do governo Jair Bolsonaro, a MP dá maior flexibilidade à contratação de servidores sem estabilidade no emprego. Esse é um dos principais pilares da proposta de reforma administrativa preparada que permanece na gaveta do presidente desde novembro do ano passado.

O alcance da MP é muito mais amplo do que o escopo inicial de permitir a contratação de servidores aposentados para ajudar a diminuir a fila de 1,9 milhão de pedidos de benefícios previdenciários e de assistência social. Estratégia semelhante foi adotada pela equipe econômica no Programa Verde Amarelo, que não só flexibilizou a contratação de jovens, mas trouxe mudanças apontadas como uma segunda fase da reforma trabalhista.

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Pessoas com deficiência e idosos ficam mais tempo nas filas do INSS.   Foto: FOTO HEITOR HUI/AE

O texto editado na segunda-feira permite a contratação temporária, sem concurso público, quando houver necessidade de redução de passivos processuais ou de volume de trabalho acumulado. Esse é o caso da fila do INSS, mas outros órgãos poderão se encaixar nessa situação e recorrer ao instrumento. A MP ainda amplia a contratação para outras situações e atividades, incluindo para funções que ficarão “obsoletas” no curto e médio prazos, sem dizer quais atividades são essas.

A remuneração é definida à parte e pode ser concedida por produtividade ou por jornada de trabalho. Essas condições permitem ao governo economizar com pessoal, já que os temporários custam bem menos do que os concursados. Além disso, em momento de restrição fiscal, seria possível dispensá-los com maior facilidade.

Para Bruno Carazza, professor do Ibmec e da Fundação Dom Cabral, a amplitude da medida surpreendeu e representa o primeiro passo da reforma administrativa. “A MP resolve não apenas uma série de problemas emergenciais do INSS, mas de outras áreas com excesso de demanda”, diz. Em sua avaliação, a MP pega carona no problema da fila do INSS para se tornar um “embrião” de uma nova estrutura do serviço público, sinalizando um modelo do funcionalismo com poucas carreiras para atividades que são específicas, como auditor da Receita, diplomatas e Polícia Federal.

Flexibilidade

Coordenador do Observatório Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, o economista Manoel Pires avalia que dois pontos dãoflexibilidade à contratação: atendimento de demandas pelo aumento do volume de trabalho em qualquer órgão público e necessidade de redução de processos e de trabalho acumulado em anos anteriores. Para ele, o prazo de até oito anos é muito longo. “Isso é bastante para justificar apenas emergência.”

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que representa algumas das principais categorias do funcionalismo, está analisando o texto para traçar uma estratégia de articulação por mudanças no Congresso. “Basicamente o que está escrito é ‘onde está precisando gente, pode (contratar temporário)’. Já estamos alertando que muitas áreas estão com carência. Quase todas as áreas se encaixariam nesse critério”, critica o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

Para o representante das categorias, a simplificação do processo de contratação também pode abrir brechas para interferências políticas. “Isso pode abrir as portas para chamar pessoas que sejam mais vinculadas com o governo do momento.”

Autora de vários estudos sobre a reforma do “RH do setor público”, a economista Ana Carla Abraão, sócia da consultoria Oliver Wyman, discorda de que a proposta possa ser chamada de reforma administrativa. “É um passo na direção correta de flexibilizar as contratações fora do regime único, dando mais flexibilidade, mobilidade e possibilidade de reação a situações de emergência. Reforma administrativa envolve questões estruturais de funcionamento da máquina como um todo, que vão além da contratação.”

Algumas possibilidades de contratação

Novas modalidades*

- Pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, no âmbito de projetos com prazo determinado, com admissão de pesquisador ou de técnico com formação em área tecnológica. Prazo de até 4 anos, prorrogáveis até atingir total de 8 anos.

- Atividades necessárias à redução de passivos processuais ou de volume de trabalho acumulado. Prazo de até 4 anos, prorrogáveis até atingir total de 5 anos.

- Atividades preventivas temporárias com objetivo de conter situações de grave e iminente risco à sociedade que possam ocasionar incidentes de calamidade pública ou danos e crimes ambientais, humanitários ou à saúde pública. Prazo de seis meses, prorrogáveis até atingir total de 2 anos. 

* Em caso de contratação de servidor aposentado, prazo total máximo, incluindo prorrogações, é de 2 anos.

Mudanças em modalidades existentes

- Retirada da menção exclusiva a atividades nas Forças Armadas para contratação temporária que atenda a projetos temporários na área industrial ou a encargos temporários de obras e serviços de engenharia. Prazo total máximo de 4 anos.

- Retirada da menção a “atividades técnicas especializadas” para contratações temporárias necessárias à implantação de órgãos ou entidades, ou de novas atribuições definidas para organizações existentes, ou aquelas decorrentes de aumento transitório no volume de trabalho. Prazo de até 4 anos, prorrogáveis até atingir total máximo de 5 anos.

Medida provisória recria sorteios de prêmios em redes de televisão

Luci Ribeiro, O Estado de S.Paulo

03 de março de 2020 | 11h15
Atualizado 03 de março de 2020 | 18h38

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 923/2020, que recria os sorteios de prêmios nas redes nacionais de televisão aberta do País. O texto altera a Lei 5.768, de 20 de dezembro de 1971, que não previa a modalidade.

Sete de Setembro
O presidente Jair Bolsonaro acompanha o desfile do Dia da Independência ao lado do bispo Edir Macedo e o apresentador Silvio Santos (07/09/2019) Foto: Alan Santos/PR

Pela MP, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, a distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda, quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde ou concurso, poderá ser autorizada para "as redes nacionais de televisão aberta, assim reconhecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, que prestem serviços de entretenimento ao público por meio de aplicativos, de plataformas digitais ou de meios similares".

Ainda segundo a medida, a autorização poderá ser concedida isoladamente às redes nacionais de televisão aberta ou em conjunto com outras pessoas jurídicas do mesmo grupo dessas concessionárias, desde que constituídas sob as leis brasileiras e que estejam sob controle comum.

A Lei 5.768/1971 estabelece que os sorteios de prêmios para propaganda dependerão de prévia autorização do Ministério da Economia, só podendo ser concedida a pessoas jurídicas que exerçam atividade comercial, industrial ou de compra e venda de bens imóveis comprovadamente quites com os impostos federais, estaduais e municipais, bem como com as contribuições da Previdência Social. A MP acrescenta um novo artigo à lei para contemplar também as redes de televisão.

Procurada, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) disse não ter sido consultada sobre o tema. 

“A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), em função da publicação da Medida Provisória nº 923, de 02 de março de 2020, informa que não participou das discussões, tampouco foi consultada sobre o tema no âmbito do Poder Executivo. Certamente, acompanhará a tramitação da matéria no Congresso Nacional, em função da publicação da Medida Provisória nº 923, de 02 de março de 2020, informa que não participou das discussões, tampouco foi consultada sobre o tema no âmbito do Poder Executivo. Certamente, acompanhará a tramitação da matéria no Congresso Nacional.” O ESTADO DE SP

Guedes: ‘Temos só 15 semanas para mudar o Brasil’

Vera Magalhães / O ESATADO DE SP

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez nesta terça-feira um apelo dramático para que os principais movimentos de rua do País ajudem a agenda de reformas de sua pasta. “Temos só 15 semanas para mudar o Brasil”, afirmou, durante almoço que reuniu representantes desses movimentos na casa do secretário especial de Desestatização da pasta, Salim Mattar, em Brasília.

Com uma toalha de mesa que reproduzia a bandeira do Brasil, o almoço foi todo concebido para engajar os movimentos na pauta das reformas.

Guedes apresentou um cronograma detalhado, por escrito, semana a semana até julho — coincidência ou não, as 15 semanas que ele delimitou batem com o suposto prazo que Jair Bolsonaro teria dado ao “posto Ipiranga” para que sua agenda seja implementada, algo que Guedes negou depois que alguns veículos de imprensa publicaram.

O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O cronograma parece um tanto inviável: ele prevê, por exemplo, que na segunda semana de julho sejam votadas a PEC 188 (do pacto federativo) em segundo turno no plenário da Câmara, a reforma tributária em segundo turno no plenário do Senado, a reforma administrativa no plenário do Senado e o projeto de lei 6407 (que muda o marco para o gás natural) no plenário do Senado.

Pela agenda de Guedes, a administrativa chegaria à Câmara na terceira semana de fevereiro, o que já não aconteceu, e passaria pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na terceira semana de março, o que está fora de cogitação, uma vez que nem foi enviada ainda.

A pauta tem as reformas administrativa e tributária como carros-chefes, muito embora a primeira ainda não tenha sido enviada ao Congresso e a segunda esteja sendo debatida no Congresso a partir de projetos nos quais o governo não é parte.

Guedes fez um apelo pela adesão dos movimentos. Chegou a sugerir que as manifestações do dia 15, caso o impasse pelo controle do Orçamento já esteja decidido, sejam transformadas em atos em prol das reformas, mas só obteve aval imediato do Nas Ruas, cujo representante, Tomé Abduch, exibiu para o ministro, em seu celular, um vídeo de um discurso seu na avenida Paulista em defesa das reformas.

Paulo Guedes se emocionou e chegou a chorar. Fez um paralelo entre o Brasil, onde as pessoas foram às ruas defender as reformas, e a França, que enfrentou manifestações contrárias a propostas semelhantes. Disse que é preciso “lutar muito” para fazer avançar seus projetos e se queixou da existência de “muitos adversários” e que não esperava enfrentar “tanta dificuldade”.

A reunião começou sem Guedes, só com Salim, que chegou a dizer que o ministro não iria. Mas ele chegou depois, dizendo que Bolsonaro tinha estado com Jair Bolsonaro em almoço e dito que iria ao encontro dos movimentos porque julgava  importante se reunir com eles para que eles transformassem os atos em manifestações pró-reformas.

Crivella é atingido por barro durante entrevista em Realengo

 

PORTAL G1O prefeito Marcelo Crivella foi atingido por barro, na manhã desta segunda-feira (2), quando dava início a uma entrevista com jornalistas em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Ele foi até o bairro, um dos mais atingidos pela chuva que atinge Grande Rio desde domingo, para verificar os estragos provocados pela temporal e reclamou da quantidade de lixo jogada em encostas e bueiros.

Três pessoas morreram na capital e outra em Mesquita, na Baixada Fluminense. Uma outra pessoa pessoa está desaparecida em Queimados, também na Baixada.

O prefeito afirmou que a região onde pelo menos 14 carros ficaram submersos é de difícil acesso. Segundo Crivella, o principal problema não é a chuva em si, mas a quantidade de lixo jogada pela população nos rios e encostas.

"O importante hoje é que a prefeitura está agindo com todos os seus órgãos para tirar lixo e casas caíram aqui [Realengo]. Mas o mais importante, se vocês querem ajudar a nossa cidade, é conscientizar a população de que não pode jogar lixo nas encostas, não pode jogar lixo nos bueiros, não pode deixar lixo na rua. Esse é o grande problema do Rio de Janeiro", disse Crivella.

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