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Sem máscara, Bolsonaro participa de motociata em Brasília e causa aglomeração

BRASÍLIA E RIO — Pelo segundo dia consecutivo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de uma nova motociata neste domingo. Sem máscara e acompanhado de apoiadores, Bolsonaro se concentrou pela manhã em frente ao Palácio do Planalto, e percorreu cidades do entorno do Distrito Federal. Sem máscara, o presidente fez algumas paradas durante o percurso, de cerca de 70 km, e tirou fotos com apoiadores, causando aglomeração.

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No dia anterior, Bolsonaro já havia participado de outro passeio de moto em Florianópolis, Santa Catarina. Na ocasião, voltou a defender a implementação do voto impresso e manteve o tom de ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo após a dura reação do Supremo, manifestada pelo presidente da Corte, ministro Luiz Fux, o presidente insistiu em Florianópolis na ofensiva contra o processo eleitoral e na defesa do voto impresso. Sem citar nomes, o chefe do Executivo disse que há quem queira decidir “no tapetão”, em referência às eleições.

— Agradeço ao povo brasileiro, que reconhece o momento que o Brasil atravessa, reconhece o que está em risco na política. Querem no tapetão decidir as coisas no Brasil. Isso não pode ser dessa maneira. A democracia nasce do voto responsável e contabilizado — disse, em vídeo transmitido nas redes sociais.

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Em outras ocasiões, Bolsonaro já havia levantado suspeitas sobre a apuração dos votos — quando disse que apresentaria provas, no entanto, não exibiu nenhuma.

A proposta do voto impresso foi derrotada em comissão especial da Câmara, mas, em um procedimento pouco usual, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), alinhado ao Palácio do Planalto, decidiu levar o tema a plenário mesmo assim.

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O TSE refuta a possibilidade de fraudes na urna eletrônica e diz que há cerca de trinta camadas de segurança que garantem a integridade das urnas eletrônicas. A Corte ressalta ainda que são realizados testes públicos de segurança, abertos aos candidatos, partidos políticos e sociedade em geral, com a presença de integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de organizações nacionais e internacionais. (com informações do G1*). O GLOBO

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