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Covid-19: casos sobem para 15,5 milhões e mortes, para 432,6 mil

O total de casos acumulados de covid-19 subiu para 15.519.525. Em 24 horas, foram confirmadas pelas autoridades de saúde 85.536 novas pessoas infectadas pelo novo coronavírus. 

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. (14/05/2021).
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. (14/05/2021). - Divulgação/Ministério da Saúde

Ainda há no país 1.058.542 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta sexta-feira (14).

O total de vidas perdidas durante a pandemia subiu para 432.628. Entre ontem e hoje, foram registradas 2.211 novas mortes. 

Ainda há 3.702 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia ultrapassou os 14 milhões. Com a atualização de hoje, as pessoas nesta condição totalizaram 14.028.355. Isso equivale a 90,4% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (103.493). Em seguida vêm Rio de Janeiro (47.699), Minas Gerais (37.005), Rio Grande do Sul (26.550) e Paraná (24.330). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.568), Acre (1.608), Amapá (1.610), Tocantins (2.704) e Alagoas (4.462).

Vacinação

Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 83,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 51,1 milhões de doses, sendo 34,6 milhões da 1ª dose e 16,4 milhões da 2ª dose.

Edição: Aline Leal / AGÊNCIA BRASIL

Novo decreto no Ceará amplia horário do comércio nas macrorregiões de Fortaleza e Sobral

Comercio em fortaleza

O governador Camilo Santana anunciou que novo decreto vai ampliar o horário de funcionamento das atividades econômicas, como comércio e restaurantes, nas macrorregiões de Fortaleza e Sobral.

As demais regiões (Cariri, Sertão Central e Vale do Jaguaribe) ficarão com as medidas atualmente em vigor, devido à preocupação com os números da Covid-19. 

Anúncio foi realizado em live na noite desta sexta-feira (14). Apesar da diminuição geral de casos e óbitos no Estado, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 decidiu regionalizar a flexibilização por segurança.

O decreto anunciado vale a partir da próxima segunda-feira (17) e atinge 100 municípios cearenses: 56 na região de Sobral e 44 na da Capital. 

NOVOS HORÁRIOS PARA AS REGIÕES DE FORTALEZA E SOBRAL

VALEM A PARTIR DE SEGUNDA (17), TODOS OS DIAS DA SEMANA

  • Comércio de rua: 10h às 19h
  • Comércio em shopping: 12h às 21h
  • Restaurantes: 10h às 21h (com capacidade de até 50%)
  • Academias: Até as 21h
  • Toque de recolher: 22h às 5h (em todo o Estado)

LEIA MAIS

NEGÓCIOS

COMÉRCIO E RESTAURANTES OTIMISTAS SOBRE AMPLIAÇÃO DE HORÁRIO EM NOVO DECRETO DO CEARÁ

O novo decreto autoriza ainda a prática de esportes individuais em clubes, escolinhas de esportes e areninhas. Para escolas e instituições de ensino superior, serão permitidas aulas práticas e atividades extracurriculares, além de cursos de música, informática, idiomas, entre outros.

MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO DE FORTALEZA:

Acarape, Amontada, Apuiarés, Aquiraz, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Beberibe, Capistrano, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, General Sampaio, Guaiuba, Guaramiranga, Horizonte, Itaitinga, Itapajé, Itapipoca, Itapiúna, Maracanaú, Maranguape, Miraíma, Mulungu, Ocara, Pacajus, Pacatuba, Pacoti, Palmácia, Paracuru, Paraipaba, Pentecoste, Pindoretama, Redenção, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Tejuçuoca, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama

MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO DE SOBRAL:

Ararendá, Acaraú, Alcântaras, Ararendá, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim, Cariré, Carnaubal, Catunda, Chaval, Coreaú, Crateús, Croatá, Cruz, Forquilha, Frecheirinha, Granja, Graça, Groaíras, Guaraciaba do Norte, Hidrolândia, Ibiapina, Independência, Ipaporanga, Ipu, Ipueiras, Irauçuba, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Marco, Martinópole, Massapê, Meruoca, Monsenhor Tabosa, Moraújo, Morrinhos, Mucambo, Nova Russas, Novo Oriente, Pacujá, Pires Ferreira, Poranga, Quiterianópolis, Reriutaba, Santa Quitéria, Santana do Acaraú, São Benedito, Senador Sá, Sobral, Tamboril, Tianguá, Ubajara, Uruoca, Varjota, Viçosa do Ceará

INDICADORES DA COVID-19 EM REDUÇÃO

De acordo com o Dr. Cabeto, secretário da Saúde do Ceará, a taxa de positividade de exames da Covid no estado reduziu "significativamente" em Fortaleza, mas permanece elevada em outros municípios do Interior. 

As tendências de redução de atendimentos em emergências e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) permanecem no Estado, assim como a diminuição na letalidade da doença.

Internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ainda permanecem altas, mas isso se deve ao tempo médio de internação na segunda onda, que está consideravelmente maior do que na primeira. 

"Há uma tendência de redução de óbitos. Isso é bom, mas significa que temos que manter essas medidas anunciadas pelo comitê com muita responsabilidade. Depende da colaboração de todos", pontuou, Cabeto, durante live de anúncio do decreto. DIARIONORDESTE

Queiroga anuncia novo contrato de 100 milhões de doses com a Pfizer

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que foi assinado nesta sexta-feira o contrato entre o Ministério da Saúde e a Pfizer para o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana com a alemã BioNTech

 

A confirmação da assinatura do acordo, que Queiroga vinha dizendo ser iminente, foi feita pelo ministro em evento de vacinação contra o coronavírus de atletas que disputarão a Olimpíada de Tóquio deste ano.

O acordo assinado nesta sexta é o segundo do governo brasileiro com a Pfizer. Já existe um primeiro contrato também para 100 milhões de doses da vacina, que devem ser entregues até o final de setembro.

Queiroga acrescentou que essa nova remessa de 100 milhões deve chegar ainda neste ano ao Brasil e permitirá a imunização de toda a população adulta do país em 2021.

"É mais um acordo com a Pfizer com as 100 milhões sendo entregues ainda neste ano. Já 30 milhões a partir de setembro", disse o ministro.

A expectativa é conseguir também mais doses do consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2021.

"Estamos recebendo aquém do que deveríamos e esperamos mais doses que foram pactuadas para impulsionar ainda mais a campanha de imunização", afirmou.

Queiroga disse ainda que o acordo de transferência de tecnologia entre a AstraZeneca e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção 100% nacional da vacina contra Covid-19 que a farmacêutica desenvolveu com a Universidade de Oxford está na iminência de ser assinado.

"Temos que ter confiança nas autoridades sanitárias do país que vamos cumprir os compromissos formados com a sociedade brasileira", disse.

O ministro disse ainda que está à disposição da CPI da Covid, caso os senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito decidam convocá-lo novamente para prestar depoimento. Alguns parlamentares levantaram essa possibilidade por considerarem que o depoimento do ministro ao colegiado foi insuficiente.

"Vou de novo pela porta da frente e de cabeça erguida", afirmou sobre a CPI.  EXAME

Bolsonaro entrega 307 títulos de terra em Mato Grosso do Sul

BOLSONARO EM MATO GROSSO DO SUL

 

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (14) que a situação do país estaria muito pior caso os trabalhadores do campo tivessem parado suas atividades em decorrência da pandemia. O presidente voltou a criticar as medidas de isolamento social. A afirmação foi feita durante a cerimônia de entrega de 307 títulos de posse de terra a agricultores familiares da comunidade Santa Mônica em Terenos (MS).

“Se vocês do campo tivessem ficado em casa, a exemplo do pessoal engravatado das cidades, as cidades teriam sucumbido”, disse o presidente, dirigindo-se aos agricultores que participaram do evento, ao destacar que é a produção dos agricultores familiares que alimenta o povo brasileiro.

O presidente voltou a reiterar as críticas que vem fazendo ao isolamento social enquanto instrumento de combate à pandemia. “Vocês sofreram muito com medidas restritivas sem qualquer comprovação científica. Não existe comprovação científica de lockdown. Não existe. Quase quebraram o Brasil ano passado para atingir o governo. Não conseguiram porque eu falei que só Deus me tira de lá”, disse Bolsonaro.

Ele acrescentou que os gastos com auxílio emergencial endividaram o país em R$ 700 bilhões “para atender questões da pandemia”, e que, “só de [gastos com] auxílio emergencial foi o equivalente a dez anos de bolsa família”. “E agora se faz uma CPI [comissão parlamentar de inquérito] em Brasília, não para apurar propina da vacina. Se faz uma CPI com aquela composição para apurar omissões no governo federal, mas que, na hora de convocar governadores, ela é contra”, argumentou o presidente.

Entrega de títulos

Também presente no evento, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, lembrou que, com os 307 títulos fundiários entregues hoje em Mato Grosso do Sul, o governo já contabiliza, desde 2019, 3.296 documentos de titulação definitivas e provisórios emitidos no estado. Deste total, 1.128 são títulos definitivos.

“A partir de hoje, esses produtores são independentes e podem fazer o que quiserem [com a terra] porque o título é de vocês. Vocês são donos da vida de vocês”, disse ao anunciar a assinatura do programa Titula Brasil, criado para apoiar a titulação de assentamentos e de áreas públicas rurais da União e do Incra passíveis de regularização por meio de parcerias com os municípios.

Terras indígenas e quilombolas

Bolsonaro aproveitou o evento, de entrega da posse de terras a agricultores familiares, para defender medidas similares aos povos indígenas, no sentido de dar a eles a posse de terra para fazerem com ela o que bem quiserem. “Temos um projeto que torna a terra do índio igual à fazenda de vocês. Ele pode produzir, garimpar e fazer tudo que o fazendeiro do lado quer fazer”, disse o presidente.

“Não tivemos demarcação de terras indígenas ao longo dos meus quase dois anos e meio [de governo], assim como não tivemos de quilombolas. Qual é a diferença de quem tem uma pele mais escura do que nós?”, acrescentou.

Ainda segundo o presidente, o país vive uma crise hidrológica devido à dificuldade para passar linhas de transmissão de energia elétrica em territórios indígenas. “E, por causa disso, gastamos mais de R$ 1 bilhão por ano em subsídio para que o povo de Roraima tenha energia elétrica.” AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: mortes continuam a cair e casos oscilam positivamente

A curva de mortes por covid-19 continuou na semana epidemiológica (SE) 18, de 2 a 8 de maio, a mesma trajetória de queda da semana anterior, conforme o novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. No boletim divulgado hoje (14), foram registrados 14.879 óbitos, enquanto na semana anterior o levantamento trouxe 16.945 vidas perdidas para a doença.

O resultado representa uma queda de 12% entre as duas semanas epidemiológicas. Especialistas consideram as variações de até 15% como quadros de estabilidade. Na semana anterior a redução havia sido de 5%. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas durante a semana dividida pelo número de dias) na semana epidemiológica 18 ficou em 2.126.

A curva de mortes durante a pandemia segue o movimento de reversão da tendência de alta da 2ª onda registrada neste ano, iniciada por um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. A inflexão teve início na semana epidemiológica 14, na 1ª quinzena de abril.

Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas e o tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações. A semana epidemiológica é um recorte temporal adotado por autoridades de saúde para analisar esses movimentos.

Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21.
Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21. - Divulgação/Ministério da Saúde

O número de novos casos oscilou 1% para cima. Na SE 18 foram registrados 419.904 novos diagnósticos positivos da covid-19, contra 417.760 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 59.986.

O resultado da SE 18 marcou um avanço na tendência de reversão do movimento de queda da curva de casos, já iniciada na semana anterior. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, apenas com um revés na SE 13.  

Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21.
Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21. - Divulgação/Ministério da Saúde

Estados

Conforme o boletim epidemiológico, o número de estados com aumento nos novos casos ficou em três na semana epidemiológica 18, 15 ficaram estáveis e oito mais o Distrito Federal tiveram redução. Os acréscimos mais efetivos ocorreram no Rio de Janeiro (79%) e Piauí (31%). Já as quedas mais intensas se deram no Rio Grande do Sul (-13%) e Espírito Santo (-13%).

Quando consideradas as mortes, o número de estados com queda das curvas foi de 19 mais o DF, seis ficaram estáveis e apenas um teve acréscimo em relação ao balanço da semana anterior. As quedas mais expressivas aconteceram no Pará (-33%) e no Amazonas (-32%). O aumento ocorreu no Paraná (13%)

Mundo

A Índia ampliou sua liderança como país com mais novas mortes em todo o mundo, a partir da explosão da pandemia no local. Lá foram registrados 26.805 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida, vêm Estados Unidos (4.614), Colômbia (3.367) e Argentina (2.946). Quando considerados números absolutos desde o início da pandemia, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (576.722).

Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos.
Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos. - Divulgação/Ministério da Saúde

O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos. A liderança continuou com a Índia, que teve 2.738.624 novos diagnósticos no período. O Brasil é seguido por Estados Unidos (294.084), Turquia (166.733) e Argentina (142.293). Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (32,6 milhões) e Índia (22,2 milhões).

Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos.
Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos. - Divulgação/Ministério da Saúde

Edição: Aline Leal / AGÊNCIA BRASIL

Cadastro único está sendo modernizado e não há exclusão dos municípios, diz diretora da Cidadania

Fernanda Trisotto / O GLOBO

 

NOVO BOLSA FAMILIA

 

BRASÍLIA – O Ministério da Cidadania está trabalhando na modernização do Cadastro Único, porta de entrada para programas sociais com o Bolsa Família. De acordo com Angélia Amélia Soares Faddoul, diretora do departamento do Cadastro Único da pasta, o desenho do novo sistema ainda está sendo feito, mas a exclusão dos municípios e prefeituras do processo não deve se concretizar.

A declaração foi feita m dia após o presidente o Jair Bolsonaro afirmar que o cadastro do Bolsa Família passará a ser realizado por um aplicativo, sem a participação de prefeituras, durante a inauguração de obras em Alagoas.

Apesar de o presidente dizer que o novo sistema está quase pronto, Angélia afirmou que a iniciativa de modernização do cadastro começa a ser gestada dentro da Cidadania.

— Essa modernização vai fazer exatamente que se amplie a autonomia dos brasileiros, que eles possam ter acesso, sim, ao cadastro como sendo uma grande porta de acesso às políticas sociais do estado brasileiro e ter sua cidadania garantida como consequência – declarou durante audiência pública na Câmara dos Deputados nesta sexta-feira.

Questionada sobre a exclusão de municípios nesse processo, Angélia afastou a possibilidade.

— Quanto a questão da exclusão dos municípios nesse processo, então, não existe. É tão inerente o processo do cadastro, a estruturação dos municípios, a rede dos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), a rede dos postos de atendimento – respondeu, citando o peso das prefeituras dentro do sistema de assistência social.

E acrescentou:

— Não há como se pensar em uma previsão de se retirar ou de se dilapidar ou se destruir essa rede, porque nada, com certeza, irá substituir um contato humano. Nada irá substituir uma avaliação realizada por um profissional da área qualificado, por um assistente social, um técnico social, em relação a direcionar a população para a sua efetiva necessidade de políticas sociais e de amparo. Esse papel é fundamental e fundamental dentro do Sistema Único de Assistência Social e que é muito maior, infinitamente maior, que a estrutura do cadastro em si.

Centralização criticada

As declarações da diretora foram rebatidas pela ex-ministra Tereza Campello, que também participava da audiência. Para ela, se o presidente da República faz declarações dando como quase finalizado um processo que a diretoria do Cadastro Único não reconhece, há indícios de problemas de articulação dentro da Cidadania.

— Não dá pra chamar de modernização, eliminar a rede de assistência social do processo de construção do Cadastro Único. Isso não é modernização, é retrocesso atroz – afirmou.

E acrescentou:

— Se o que o presidente disse ontem está sendo implementado, está em vias de implementação, é um rompimento do pacto federativo. E o Sistema Único de Saúde é constituído em cima do pacto federativo – alertou.

A ex-ministra não foi a única a criticar a tentativa de centralização dos cadastros na esfera federal. Especialistas ouvidos pelo GLOBO consideraram a iniciativa equivocada.

Letícia Bartholo, ex-secretária nacional de Renda e Cidadania, responsável pelo programa Bolsa Família e do Cadastro Único,  diz que a solução anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro “vai apartar ainda mais o Estado da população mais pobres” e desconsidera a colaboração federativa que deve envolver o combate à pobreza.

Já o superintendente do Instituto Unibanco e um dos criadores do Programa Bolsa Família, Ricardo Henriques diz que a centralização por meio do aplicativo, como sugere o governo, vai na contramão da política social moderna.

Covid-19: Brasil tem 430.417 mortes e 74.592 novos casos da doença

O Brasil bateu a marca das 430 mil vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram registradas 2.383 novas mortes. Com isso, o total de vítimas que não resistiram à covid-19 chegou a 430.417.

Ainda há 3.671 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

A quantidade de pessoas infectadas pelo vírus desde o início da pandemia alcançou 15.433.989. Entre ontem e hoje, foram confirmados por secretarias estaduais de saúde 74.592 novos diagnósticos positivos da doença. Até ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 15.359.397 pessoas contaminadas desde o início.

Ainda há no país 1.024.243 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia alcançou 13.979.329. Isso equivale a 90,6% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (102.934). Em seguida vêm Rio de Janeiro (47.355), Minas Gerais (36.753), Rio Grande do Sul (26.442) e Paraná (24.185). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.564), Amapá (1.606), Acre (1.607), Tocantins (2.693) e Alagoas (4.446).

Vacinação

Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 82,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 49,6 milhões de doses, sendo 33,6 milhões da 1ª dose e 15,9 milhões da 2ª dose.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (13/05/2021).
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (13/05/2021). - Divulgação/Ministério da Saúde

Edição: Claudia Felczak / AGÊNCIA BRASIL

Lote com 5,7 milhões de doses de vacinas começa a ser distribuído

O Ministério da Saúde (MS) envia aos estados a partir de hoje (13) um novo lote de 5,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Neste estoque estão doses da Oxford/AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Esta remessa é destinada para a segunda dose de trabalhadores da saúde com faixas etárias de 65 a 69 anos e de 85 a 89 anos, além de povos indígenas, ribeirinhos e comunidades quilombolas e pessoas com deficiência permanente.

O MS orienta as pessoas para tomarem a segunda dose mesmo que tenha ultrapassado o tempo indicado. Essa recomendação foi dada em razão da falta de doses para a segunda aplicação devido à falta de matérias-primas, especialmente no caso da CoronaVac, cuja produção teve atraso no envio da China de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs) para a fabricação do imunizante.

As doses também são para gestantes e puérperas. O MS emitiu ontem novas recomendações a este público após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro depois da aplicação de dose da Oxford/AstraZeneca. Devem ser vacinadas apenas as mulheres deste segmento com comorbidades e com as vacinas da CoronaVac e Pfizer.

De acordo com o comitê de especialistas do Programa Nacional de Imunizações, ainda não foi constatada a relação de causalidade entre a vacina e a morte da gestante. O caso está sendo investigado. A suspensão para aplicar a dose do imunizante Oxford/AstraZeneca foi adotada por cautela.

Edição: Valéria Aguiar / AGÊNCIA BRASIL

Bolsonaro inaugura trecho da transposição do Rio São Francisco

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta-feira (13) da abertura das comportas de um trecho do Canal do Sertão Alagoano da transposição do Rio São Francisco. O evento foi no município de São José da Tapera, no Semiárido alagoano, e contou com a presença de ministros e parlamentares, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Melo (PROS-AL).  

O trecho inaugurado tem 30 quilômetros de extensão e vai abastecer cerca de 113 mil famílias em quatro municípios. Ao todo, o Canal do Sertão Alagoano terá cerca de 250 quilômetros de extensão e abrangerá 42 municípios, atendendo mais de 1 milhão de famílias no estado. O sistema adutor (transporte da água) capta água no reservatório da Usina Hidrelétrica de Moxotó, no município de Delmiro Gouveia, e segue até a cidade de Arapiraca. O canal tem cerca de 15 metros de largura e 3 metros de profundidade. "Esta obra aqui, no nosso estado de Alagoas, é mais uma das tantas que, graças a Deus, estamos conseguindo concluir em nosso mandato. Obras que pareciam infindáveis", afirmou Bolsonaro em discurso após a abertura das comportas. Iniciada em 2007, durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a transposição do Rio São Francisco tinha previsão de ser concluída em 2012, mas houve atrasos sucessivos.

Este foi o terceiro compromisso do presidente em Alagoas nesta quinta-feira. Mais cedo, Bolsonaro participou da entrega de 500 moradias populares pelo programa habitacional do governo federal, além da inauguração de um viaduto na BR-316, na região metropolitana de Maceió. 

Assista na TV Brasil:

Edição: Nádia Franco

Comércio e restaurantes otimistas sobre ampliação de horário em novo decreto do Ceará

 / DIARIONORDESTE

 

O Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus realizou reunião virtual no início da tarde desta quinta-feira (13) para analisar a evolução dos indicadores sanitários, que apontam para uma melhora. Com o quadro de contaminação mais brando, comércio e restaurantes veem cenário propício para o aumento do horário de funcionamento a partir da próxima semana.

Amanhã (14) à tarde deve haver reunião para avaliar o novo decreto de isolamento social do Ceará. No entanto, não há confirmação por parte do Estado sobre o anúncio. Nas últimas ocasiões, o governador Camilo Santana oficializou a decisão algumas vezes na sexta-feira e outras, no sábado. 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza), Assis Cavalcante, aponta que a reunião de hoje "foi esclarecedora" e que, com a baixa dos índices de contaminação e de mortes, o setor fica na expectativa do avanço da flexibilização.

PROPOSTA DO COMÉRCIO

Cavalcante revela que, ainda na semana passada, foi apresentada ao Comitê uma proposta para que o funcionamento das lojas de rua seja estendido até as 18h e que os shoppings permaneçam abertos até as 22h.

O vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, reforça que os números apresentados indicam uma situação de queda nos indicadores de saúde.

"Esse equilíbrio dos números faz com que a gente se alegre e possa voltar à nossa linha de ampliação para abertura do comércio. Encaminhamos na semana passada uma proposta de flexibilização e o governador prometeu avaliar amanhã e já divulgar o que ficar decidido. Nossa esperança é que devemos ter ampliação,  mas ainda não sabemos em que patamar", pontua.

Ele detalha que a sugestão encaminhada pela entidade é para que o funcionamento das lojas de rua passe a ser de 9h às 19h, dos shoppings de 12h às 22h e dos restaurantes também até às 22h.

"O que a gente sempre procura argumentar é que quando se tem um horário extensivo, se consegue diluir esse público que procura o comércio de forma mais harmônica, sem concentrar num só horário a entrada e saída de pessoas".
MAURÍCIO FILIZOLA
Vice-presidente da Fecomércio-CE

RESTAURANTES

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Taiene Righetto, indica que a expectativa é realmente de um avanço do plano de retomada, permitindo o funcionamento do setor no período noturno, que concentra cerca de 80% dos estabelecimentos.

O pedido do segmento é que o atendimento ao público seja estendido até as 23h. "Até agora, os índices deram uma boa melhorada geral, tanto na ocupação de leitos quanto na contaminação e mortes. Não foi falado se vai ser flexibilizado, mas é muito provável que tenhamos. Só não sei se vão atender o nosso pedido para o horário noturno", indica.

Ele lembra que o setor está há cerca de um mês na mesma fase do plano de retomada, sem novos avanços, o que configuraria uma reabertura bem mais lenta que a do ano passado.

"Se for comparar com o ano passado, agora já estaríamos funcionando até as 23h. Não estão usando mesmos critérios. Estamos bem mais apetados", afirma o presidente da Abrasel.

INDICADORES SANITÁRIOS

Conforme publicação do governador Camilo Santana nas redes sociais, a média móvel de óbitos por covid-19 em Fortaleza ficou em 15,4 mortes nesta quarta-feira (12), de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

Já o percentual de testes positivos na Capital na última semana apresentou leve alta e chegou a 48,3%, contra 45,9% da semana anterior. Apesar da elevação, o número total de testes caiu drasticamente de 3,2 mil para 1,1 mil.

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