Busque abaixo o que você precisa!

PGR deve acusar Temer de atuar como ‘chefe de organização criminosa’, dizem aliados de Janot

Tudo ou nada Quem acompanha o trabalho da equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que o Ministério Público Federal está focado em construir uma denúncia consistente o suficiente para acusar o presidente Michel Temer de atuar como “chefe de organização criminosa”. Do outro lado, aliados do peemedebista dizem estar preparados para uma escalada no tom da PGR e se armam para apontar suposta “violência processual” de Janot, criticando seu “rito” e sua “pressa”.

Leia mais...

Mutirão do CNJ revoga detenção de quase 22 mil presos provisórios

Um em cada quatro processos de presos provisórios que tiveram a prisão reavaliada por um mutirão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) teve a medida revogada.

O trabalho foi anunciado em janeiro pela ministra Cármen Lúcia, presidente do CNJ, em meio à crise do sistema penitenciário. A ação, que tinha como objetivo acelerar o julgamento desses processos, envolveu tribunais de Justiça de todos os Estados.

Leia mais...

ICMBio prepara inspeção e também multa milionária na Coelce por crime ambiental

Depois da multa milionária dada ao ex-governador Cid Gomes – R$6 milhões – o Instituto Chico Mendes (ICMBio), através da coordenadora Karina Teixeira, se prepara para fazer uma nova inspeção na APA da Serra faz Meruoca. Motivo: a Coelce – hoje Enel – também cometeu crime ambiental ao instalar uma rede elétrica na APA da Meruoca para atender ao ex-governador do Ceará (vejam as fotos comprovando o posteamento na área ambiental de proteção permanente- APP).

Leia mais...

Polícia abre Barão Gatuno contra fraudes na energia e mira Eduardo Cunha

Policiais da Delegacia Fazendária (DELFAZ) realizam, na manhã desta quinta-feira, 8, a Operação Barão Gatuno.  A investigação mira no ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, contra envolvidos em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no estado do Rio.A investigação tem por base inquérito oriundo de delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, que noticia esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, em Furnas.

Leia mais...

MP quer ouvir Joesley Batista sobre suposto repasse de US$ 80 milhões para Lula e Dilma

Com um inquérito aberto para investigar se Lula e Dilma receberam 80 milhões de dólares da J&F no Exterior, o procurador da República no Distrito Federal, Ivan Cláudio Marx, agora agendará depoimentos dos delatores Joesley e Wesley Batista. A ideia é ouvir dos irmãos se eles confirmam o que disseram em delação premiada à PGR, ou seja, que desembolsaram a fortuna aos ex-presidentes, informa a Veja Online.

Leia mais...

Por que as delações são o ponto central para o TSE cassar Temer?

Incluir ou não as delações dos executivos da Odebrecht e dos marqueteiros do PT João Santana e Mônica Moura na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora em 2014, tornou-se o ponto central do julgamento histórico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi retomado na terça-feira e deve se arrastar até o fim de semana. A sessão desta quarta-feira, que durou cerca de 4 horas, girou praticamente toda em torno desta questão, que divide a Corte. O relator, Herman Benjamin, considera legítimo o uso das delações, enquanto o presidente do tribunal, Gilmar Mendes, já mostrou-se contra a tese.

Leia mais...

Gilmar Mendes: voto original tratou da Petrobras, não da Odebrecht

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, ressaltou ao Blog que o voto divergente dele, ainda em 2015, na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer considerava exclusivamente financiamento de campanha com dinheiro de corrupção envolvendo a Petrobras. E que, portanto, não citou recursos que tiveram origem na Odebrecht para abastecer a campanha eleitoral de 2014. O voto de Gilmar Mendes foi dado em outubro de 2015, numa divergência com a relatora original da ação, ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Leia mais...

JBS aponta repasses para Antônio Andrade, vice de Pimentel em MG

Em articulação para assumir o governo de Minas Gerais caso o petista Fernando Pimentel seja afastado, o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) é citado em planilhas da JBS, junto ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que apontam aproximadamente R$ 8 milhões em repasses. Os documentos foram entregues ao Ministério Público Federal pelo lobista Ricardo Saud, executivo da empresa, e indicam que os valores foram transferidos em 2014, durante a campanha eleitoral, por meio de contratos com escritórios de advocacia.

Leia mais...

Preventiva de longa duração viola princípio da dignidade, decide 2ª Turma do Supremo

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal mandou soltar dois réus que estavam em prisão preventiva há sete anos acusados de homicídio e tentativa de homicídio. Eles foram detidos em 2010 e pronunciados um ano depois, mas não tiveram seu caso analisado depois disso até esta terça-feira (6/6), quando, por unanimidade, a 2ª Turma decidiu relaxar a preventiva e, “se for o caso”, substituí-la por outras medidas cautelares.

"Nada pode justificar" deixar alguém preso durante mais de sete anos sem qualquer julgamento, disse o ministro Celso de Mello.
Nelson Jr./SCO/STF

Os ministros seguiram o voto do decano, o ministro Celso de Mello, relator. Ele explicou que o direito a julgamento num prazo razoável é um “direito público subjetivo” de todo cidadão brasileiro. Desrespeitá-lo significa violar o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. O HC foi impetrado pela Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, assinado pelo defensor Rafael Raphaelli.

“Nada pode justificar a permanência de uma pessoa na prisão, sem culpa formada, quando configurado excesso irrazoável no tempo de segregação cautelar do acusado, considerada a excepcionalidade da prisão processual, mesmo que se trate de crime hediondo”, escreveu Celso, no voto. Segundo ele, como as preventivas são medidas excepcionais “de índole meramente processual”, “não pode nem deve perdurar, sem justa razão, por período excessivo, sob pena de consagrar-se inaceitável prática abusiva de arbítrio estatal”.

O ministro se baseou em jurisprudência já pacífica do Supremo, mas insistentemente desrespeitada, tanto pelas instâncias locais quanto pelo Ministério Público. Um dos precedentes citados por Celso é um HC julgado pela 2ª Turma em 2000, relatado pelo próprio ministro.

Ali, disse ele, ficou definido que “o direito ao julgamento sem dilações indevidas” decorre do princípio da garantia do devido processo legal. Naquele caso, o réu estava preso havia dois anos. No caso julgado nesta terça pela 2ª Turma, os réus estão presos havia sete. Seis deles sem qualquer julgamento.

Em 2000, a razoável duração do processo já era um direito, mas não constitucional. Foi a Emenda Constitucional 45, de 2004, que constitucionalizou, com a reforma do Judiciário, o direito fundamental a um processo com início, meio e fim. “É preciso reconhecer, portanto, que a duração prolongada, abusiva e irrazoável da prisão cautelar de alguém, como sucede na espécie, ofende, de modo frontal, o postulado da dignidade da pessoa humana, que representa significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso país.”

Clique aqui para ler o voto do ministro Celso de Mello.
Clique aqui para ler o acórdão.
HC 142.177

*Links atualizados às 15h36 do dia 7 de junho de 2017.

 é editor da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 7 de junho de 2017, 11h00

STF absolve ministro do Turismo da acusação de falsidade ideológica

Antonio Cruz/ Agência Brasil: <p>Brasília - O presidente Michel Temer escolheu o deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL) para comandar o Ministério do Turismo. (Antônio Cruz/ Agência Brasil)</p>

A falta de dolo foi o motivo para o Supremo Tribunal Federal absolver, por unanimidade, o ministro do Turismo, Marx Beltrão (PMDB-AL), acusado de ter cometido falsidade ideológica quando era prefeito de Coruripe. Para o STF, a ausência de culpa justifica a decisão. PORTAL 24-7

Compartilhar Conteúdo

444