SP recorre à nova seleção
Com a pior performance, São Paulo prepara uma nova seleção este ano para o preenchimento de 1.090 vagas para pediatras, ginecologistas, clínicos gerais e anestesistas, entre outros — áreas de maior demanda e carência da rede pública. Enquanto isso, do outro lado do balcão, quem depende do SUS espera de 30 a 90 dias por uma consulta com um clínico geral. Quando vai a um pronto-socorro, a fila para o atendimento pode chegar a cinco horas. Foi o que aconteceu com o comerciante Alan Novaes, de 31 anos, que também se queixa do atendimento ruim. Em dezembro, ele disse que esperou quatro horas pelo clínico geral na UPA Campo Limpo, no extremo sul da cidade, e sequer foi examinado. — A consulta durou poucos minutos, e o médico não colocou a mão nem para ver onde doía, se era estômago mesmo. Receitou Buscopan na veia. Eu melhorei com um remédio que tinha em casa — conta o paciente.
Estado deplorável - VEJA
Calote no pagamento de fornecedores de saúde e médicos, levando à suspensão do atendimento a pacientes em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento no Rio de Janeiro. Parcelamento do salário do funcionalismo no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, desencadeando greves de trabalhadores em áreas vitais como saúde e segurança pública. Atrasos no pagamento de servidores em Minas Gerais. Corte agressivo de investimentos na expansão do transporte público em São Paulo. Essas são as consequências visíveis da crise financeira dos governos estaduais. Alguns governadores se eximem de qualquer responsabilidade e põem toda a culpa na recessão duradoura, responsável pela queda na arrecadação tributária. Existe aí uma nesga de verdade. Os administradores estaduais ampliaram rapidamente os gastos nos anos de folga no caixa e, agora, pagam o preço pela falta de providência. Imaginavam que a arrecadação se manteria em trajetória ascendente. Criaram despesas para além de suas possibilidades e agora se veem na situação constrangedora de não ter caixa para honrar compromissos básicos. Encontram-se em situação similar à de empresas quebradas.
As verdades de Wagner - ISTOÉ
As polêmicas declarações feitas pelo ministro da Casa Civil foram autorizadas por Lula e Dilma e fazem parte de um movimento para criar uma alternativa à candidatura do ex-presidente em 2018. O problema é que a missão parece impossível
Debora Bergamasco
Não foi à toa que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, começou 2016 se expondo, protagonizando trocas de farpas com lideranças que comandam o PT e se colocando como o principal porta-voz da presidente Dilma Rousseff. O comportamento do ministro nas primeiras semanas do ano traduz um projeto que vem sendo desenhado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde meados de 2014, mas que só agora, nas últimas semanas de 2015, obteve o apoio e a aprovação da presidente Dilma, durante uma discreta reunião com Lula no Palácio da Alvorada. Não é novidade que o ex-presidente tem o desejo de transformar Wagner em plano B para a sucessão de Dilma. O plano A e sonho dos petistas é o retorno do próprio Lula. O problema é que o avanço das investigações da Operação Lava Jato, a rejeição do PT, a impopularidade de Dilma e as crises política e econômica fazem do plano A nada mais do que uma miragem. E foi diante desse cenário que Lula e Dilma se entenderam nas últimas semanas do ano passado e definiram os passos para a concretização do plano B.
ESTRATÉGIA ENSAIADA Wagner começou o ano dando declarações fortes e incorporando nas redes sociais o papel de porta-voz do governo. As mensagens são dirigidas ao próprio partido e aliados
Ano novo, velhos tropeços - ISTOÉ
Como em 2015, Dilma aumenta impostos para socorrer as finanças públicas, mas não faz a sua parte na hora de cortar gastos do governo / Débora Bergamasco e Mel Bleil Gallo
Uma máxima da vida política americana diz que, quando tudo deu errado, você tem a seu favor o fato de se libertar das dúvidas: a única saída, afinal, é fazer exatamente o oposto do que vinha sendo realizado antes. A presidente Dilma Rousseff parece não concordar com essa teoria. Ela começou 2016 repetindo os velhos erros que fizeram de sua gestão em 2015 uma das piores da história da República. No ano passado, o declínio brasileiro – o PIB sofreu o maior revés em duas décadas e meia – sacramentou que a política econômica do governo estava equivocada. E o que fez Dilma agora? Adotou o mesmo famigerado receituário. Com as finanças públicas em situação falimentar, o governo recorreu a um velho freguês para dar um alívio a suas contas: o contribuinte.
DESEQUILÍBRIO Dilma prometeu iniciar 2016 com uma agenda positiva, mas não dá sinais de que será capaz de reverter a crise econômica
E-governança: CNM trabalha para modernização das gestões municipais

O material procura alimentar os gestores com informações que podem ajudar a superar os entraves encontrados para avançar com a modernização, como falta de recursos, reduzido nível de desenvolvimento da região e fragilidade de capacidades locais. Ao lado dos gestores, a Confederação quer ajudar na aplicação de um plano estratégico para as Prefeituras obterem o imprescindível sucesso da e-governança.
Aplicados os conceitos, os Municípios estarão de acordo com a Lei de Acesso à Informação 12.257/2011 e a Lei da Transparência (LC) 131/2009, as quais definem um modelo de prestação de conta e controle social. Para além de estar em dia com a legislação, os Municípios incluídos digitalmente também constroem uma relação de confiança abastecida entre sociedade civil e Estado.
Distribuída gratuitamente e disponível em versão digital, a cartilha é dividida em cinco seções básicas. A primeira diz respeito a legislação vigente, bem como as obrigações dos Municípios para o cumprimento dos diplomas legais. A segunda aborda os novos conceitos de modernização da gestão municipal e temas ligados ao crescimento do acesso à internet no Brasil e no mundo.
Aprofundando na problemática municipalista, a próxima seção apresenta o panorama da modernização da gestão municipal no Brasil, seguida de projetos e experiências bem sucedidos. No mesmo caminho, as orientações são conclusas com experiências e casos concretos de modernização da gestão nos Municípios brasileiros que podem ser usados com exemplo. Confira a cartilha aqui / PORTAL DA CNM
Inflação de 2015 fica em 10,67%, a maior em 13 anos
RIO - Em um ano marcado pelo aumento nos preços de alimentos, energia elétrica e combustíveis, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2015 em 10,67%, a maior taxa desde 2002, quando ficou em 12,53%. No mês, o índice ficou em 0,96%, o mais alto para dezembro também em 13 anos. O IPCA do último mês de 2014 ficou em 0,78%, encerrando o ano em 6,41%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação medida pelo IBGE para quem ganha até cinco salários mínimos e que é o mais utilizado nas negociações salariais, fechou 2015 em 11,28%, bem acima dos 6,23% de 2014. A taxa acumulada no ano também foi a mais elevada desde 2002, quando ficou em 14,74%. Os alimentos foram os que mais pressionaram o índice, com variação de 12,36%, enquanto os produtos e serviços não alimentícios ficaram 10,80% mais caros.
Cardozo manda apurar vazamentos de mensagens de ministros
BRASÍLIA — O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, divulgou nota na quinta-feira informando que a Polícia Federal (PF) investigará o vazamento de mensagens trocadas entre Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social). As conversas tratam de doações eleitorais. Cardozo disse que determinou “a abertura imediata de inquérito policial”, pois as mensagens, “em princípio, estão protegidas por sigilo legal”.
Reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” na quinta-feira mostrou que Wagner, em 2014, prometeu ajuda ao empreiteiro para liberar recursos de um convênio do Ministério dos Transportes. Na quinta, a "GloboNews" também divulgou uma série de mensagens trocadas entre 2012 e 2014 por Leo Pinheiro e Edinho Silva. As mensagens tratam do cronograma de doações para a campanha de reeleição de Dilma Rousseff, da qual Edinho era o tesoureiro.
Caderneta de poupança tem maior fuga de recursos da história em 2015
Em um ano marcado pela forte crise econômica, com alta da inflação, dos juros, do desemprego e de vários tributos, as retiradas de recursos da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 53,56 bilhões em 2015, informou Banco Central nesta quinta-feira (7). Foi a primeira vez em dez anos que mais recursos saíram que entraram da caderneta, e a maior fuga de valores desde o início da série histórica do BC, em 1995. Até então, o ano com maior saída de recursos havia sido 2003, quando R$ 10,42 bilhões deixaram a caderneta de poupança. Em 2013 e 2014, respectivamente, R$ 71 bilhões e R$ 24 bilhões haviam entrado na modalidade. Depósitos, saques e saldo da poupança No ano passado, os depósitos em caderneta de poupança somaram R$ 1,90 trilhão, ao mesmo tempo em que os saques de recursos totalizaram R$ 1,96 trilhão. Já os rendimentos creditados nas contas dos poupadores somaram R$ 47,43 bilhões em 2015.
Receita abre nesta sexta consulta a lote residual do IR de anos anteriores
A Receita Federal informa que, a partir das 9h desta sexta-feira (8), estará disponível para consulta o lote multiexercício residual de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referentes aos exercícios de 2015, 2014, 2013, 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008. Segundo o Fisco, o lote contempla 207.573 contribuintes e o crédito bancário será realizado no dia 15 de janeiro, totalizando o valor de R$ 450 milhões. A maior parte do lote refere-se a restituições do IR 2015 para um total de 167 mil contribuintes.
Confira a seguir os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada. Ano do exercício/Número de Contribuintes/Valor (R$)/Correção pela Selic
2015 - 167.186, R$ 361.399.663,31, (9,79%) 2014 - 22.713, R$ 46.397.803,31 (20,71%) 2013 - 8.819, R$ 16.515.422,56 (29,61%) 2012 - 5.267, R$ 11.919.850,33 (36,86%) 2011 - 3.469, R$ 3.143.789,51 (47,61%) 2010 - 71, R$ 299.411,28 (57,76%) 2009 - 34, R$ 97.858,21 (66,22%) 2008 - 14, R$ 226.201,49 (78,29%)
Como saber se está na malha fina? A Receita Federal lembra que os contribuintes podem saber se sua declaração do Imposto de Renda caiu na malha fina devido a erros, omissões ou inconsistências. Para isso, é preciso acessar a página da Receita Federal e consultar o chamado "extrato" do Imposto de Renda – disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Nesse serviço, o contribuinte consegue saber quais pendências ou inconsistências foram encontradas pelo Fisco na sua declaração do IR.
Para acessar esse extrato, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
Em posse da informação sobre pendências e inconsistências, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora ao Fisco e, deste modo, sair da malha fina. Quando a situação for resolvida, caso tenha direito à restituição, ela será incluída nos lotes do IR. PORTAL G1