Segurança pública, um roteiro
Ricardo Vélez Rodriguez*, O Estado de S. Paulo
12 Março 2018 | 03h00
A intervenção federal no Rio de Janeiro deixou clara uma coisa: mais do que uma ação tópica do governo da União na Cidade Maravilhosa, constitui uma ponta de lança para o que deve ser feito, no Brasil, a fim de restabelecer, nas cidades, a segurança pública, que hoje conta com o respectivo ministério. A situação trágica é de todos conhecida e os seus resultados estão à luz do dia: 60 mil assassinatos por ano, o que coloca o Brasil nos mais altos patamares da violência no mundo.
Temer diz ter sido vítima de ‘grande montagem’
Michel Temer participa neste domingo da cerimônia de posse do presidente do Chile, Sebastián Piñera. Antes de viajar, concedeu entrevista ao jornal chileno ‘La Tercera’. Na conversa, veiculada neste sábado, apresentou-se como vítima de uma “grande montagem” supostamente urdida para retirá-lo da Presidência da República. “Até o ex-presidente Lula reconheceu, recentemente, que houve uma tentativa de golpe orquestrada contra mim, à qual tive a coragem de enfrentar e vencer”, disse Temer.
Governo cogita mudar nome do Bolsa Família e pagar adicional de R$ 20 por trabalho voluntário Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/governo-cogita-mudar-nome-do-bolsa-familia-pagar-adicional-de-20-por-trabalho-voluntario-22473087#ixzz59HyF8m5j stes
BRASÍLIA — O governo pretende mexer no programa Bolsa Família para introduzir o conceito de dignidade, segundo uma fonte a par do assunto. Também se cogitou trocar o nome por "Bolsa Dignidade", mas existem dúvidas se isso é possível e avalia-se o risco de eventual repercussão negativa da medida em ano eleitoral. Também está em discussão a possibilidade de pagar um adicional de R$ 20 para os beneficiários que realizarem trabalho voluntário.
Servidores de Viçosa do Ceará protestam contra redução de salários de professores
Servidores de Viçosa do Ceará, na Serra da Ibiapaba, paralisaram parcialmente as atividades nesta quarta-feira (6) e saíram em passeada pelas ruas da cidade. Eles protestam contra decisão da atual administração que reduziu pela metade o salário de professores municipais.
Mau exemplo do Refis
O Estado de S.Paulo
06 Março 2018 | 03h00
Não demorou para que maus contribuintes contumazes exibissem mais uma vez seus hábitos perniciosos para a higidez do sistema tributário do País. Eles se valem das vantagens oferecidas pelos programas de refinanciamento de dívida tributária federal lançados nos últimos anos, e que ficaram conhecidos como Refis, mas logo deixam de cumprir as obrigações que assumiram na renegociação. Desta vez, as consequências desse comportamento parecem ter surgido mais depressa. O mais recente programa de refinanciamento de dívidas tributárias federais – oficialmente chamado de Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) – foi criado por lei em outubro, modificado por medida provisória em novembro e já registra um calote de R$ 3,1 bilhões. É o valor que os beneficiários do Pert se comprometeram a recolher aos cofres da Receita Federal, mas não o fizeram no prazo acordado, como mostrou reportagem do Estado.
Temer tira país da recessão; emprego já se recupera.
Por: Reinaldo Azevedo
Publicada: 02/03/2018 - 8:16

O governo Michel Temer tirou o país da recessão. O Brasil cresceu 1% em 2017. Os dados mais conservadores apontam um crescimento de 3% neste ano. Otimistas responsáveis acham que pode se aproximar de 4%. Sim, é verdade, a sensação de que as coisas melhoraram brutalmente ainda não chegou às pessoas, mas, acredito, acabará chegando. E é importante notar que isso se deu contra todas as expectativas, com o governo enfrentando duas tentativas de golpe.
Sindicatos contra o trabalhador
O Estado de S.Paulo
28 Fevereiro 2018 | 03h06
É preocupante a notícia de que centrais sindicais estão instruindo os sindicatos a desrespeitarem a legislação em vigor. Segundo reportagem do Estado, as principais centrais sindicais estão aconselhando seus filiados a aprovarem, por votação em assembleia extraordinária, a manutenção da cobrança da contribuição sindical. Essa orientação contraria o que determina a Lei 13.467/17, que trata da reforma trabalhista.
Até novembro de 2017, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelecia que não era necessária autorização do empregado para cobrar a contribuição sindical. Com a entrada em vigor da reforma trabalhista, essa possibilidade foi extinta. “O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão”, diz o atual art. 579 da CLT, na redação dada pela Lei 13.467/17.