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‘Se achar, vou denunciar opulência no Sistema S’, diz secretário

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

24 Dezembro 2018 | 05h00

 

BRASÍLIA - Futuro secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, o economista Carlos da Costa disse que, se encontrar, pretende expor casos de “desperdícios, opulência, caixa 2 de campanha e uso não republicano” do Sistema S. A sua ideia é implementar um processo de revisão da aplicação dos recursos no governo de Jair Bolsonaro.

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Governo federal já pagou R$ 1 bi por creches, mas só metade ficou pronta, diz ONG

Um levantamento inédito mostrou a situação de obras de creches e escolas infantis feitas com dinheiro do governo federal nos últimos dez anos.

Se o assunto é creche, escolinha, mães com seus filhos e sua agonia vão chegando.

“Tive que abandonar o serviço para poder tomar conta dele”, disse a jovem.

Quem é mãe e avó se preocupa em dobro.

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Cidade paga a servidor, mas fornecedor deixa de receber, aponta pesquisa

Flavia Lima /FOLHA DE SP
SÃO PAULO

Em meio à dificuldade para colocar as contas em ordem, a maioria das prefeituras brasileiras vem deixando de pagar a seus fornecedores para não atrasar os salários dos servidores.

Dos 4.559 municípios ouvidos pela Confederação Nacional de Municípios (82% do total), mais de 90% responderam que as remunerações do funcionalismo estão sendo pagas em dia e quase 77% disseram que a folha de dezembro vai ser honrada sem atrasos. 

Mais da metade (50,2%) admitiu, no entanto, que está com o pagamento de fornecedores em atraso.

A solução encontrada pelos prefeitos contorna o problema da falta de recursos no curto prazo, mas pode render dor de cabeça mais à frente —além de encobrir desequilíbrios ainda maiores. 

Por enquanto, os atrasos em relação aos fornecedores são inscritos nos restos a pagar do ano seguinte —68% dos municípios admitem que vão deixar pendências para 2019.

Daqui a dois anos, porém, se os prefeitos entregarem seus postos aos sucessores com dívidas pendentes, serão responsabilizados pela lei, correndo o risco até mesmo de prisão. 

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Vescovi sugere mudanças no FGTS

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

18 Dezembro 2018 | 04h00

 

Presidente do conselho de administração da Caixa, a secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, defendeu uma ampla remodelagem do FGTS para melhorar a remuneração dos recursos do trabalhador. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Vescovi alertou que o dinheiro do trabalhador hoje é “sub-remunerado”.

“A remuneração do FGTS é uma das fontes de desigualdade de renda do País”, avaliou. O FGTS é uma poupança compulsória dos trabalhadores com carteira assinada que rende 3% ao ano mais TR. Desde 2017, além da remuneração normal, o Fundo passou a dividir também a metade do lucro do ano anterior. Com a distribuição do lucro do ano passado, as contas tiveram rendimento de 5,59%.

Ana Paula Vescovi
'A remuneração do FGTS é uma das fontes de desigualdade de renda do País', afirma Ana Paula. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Vescovi também sugeriu que o trabalhador possa aplicar os seus recursos no Tesouro Direto, programa de venda de títulos do Tesouro Nacional pela internet.

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'Tem de meter a faca no Sistema S', diz Paulo Guedes

Fernanda Nunes e Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo

17 Dezembro 2018 | 15h21 
Atualizado 17 Dezembro 2018 | 15h48

 

RIO - O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 17, em encontro com industriais na sede da Firjan, que é preciso "meter a faca no Sistema S também". "Estão achando que a CUT perde o sindicato, mas aqui fica tudo igual? Como vamos pedir sacrifício para os outros e não contribuir com o nosso?", afirmou Guedes, acrescentando que os empresários parceiros sofrerão menos cortes que os demais. 

Guedes reiterou a necessidade de formar um pacto federativo envolvendo políticos das esferas estaduais e municipais. "Estamos prontos para ajudar. Acabou o toma-lá-dá-cá. Vamos fazer bonito", disse, defendendo que Estados e municípios devem apoiar as reformas do Estado. "Se não apoiar vai lá pagar sua folha. Como ajudar quem não está me ajudando? Quero que dinheiro vá para Estados e municípios, mas me dê reforma primeiro", afirmou.

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PAC: além de obras inacabadas, abandono põe em xeque melhorias em favelas do Rio

RIO — Linha férrea elevada e, embaixo dela, uma área de lazer que integrava um ambicioso plano de transformar a região que ficou conhecida como Faixa de Gaza. Num país de muitas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) incompletas, essa especificamente — ao longo da Avenida Leopoldo Bulhões, no Complexo de Manguinhos — ficou pronta. Mas, largada ao léu pelo poder público, não livrou seu entorno do medo, nem proporcionou um ambiente melhor para se viver. Às margens da via, que chegou a ser chamada de Rambla de Manguinhos, em referência ao famoso calçadão de Barcelona, multiplicam-se casas de alvenaria e de madeira. Barracos ocupam, inclusive, a praça sob a estação de trem da comunidade. E o movimento do tráfico de drogas corre livremente.

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Brasil deu aval a resolução que veta embaixada em Jerusalém

Clóvis Rossi / FOLHADE SP
ISRAEL E BRASIL
SÃO PAULO

O governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro  (PSL), não poderá transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, ao contrário do que chegou a anunciar para depois dizer que não se tratava ainda de uma decisão tomada. A transferência é vetada pela legislação internacional, por sua vez incorporada pelo Brasil.

O diploma legal que nega que Jerusalém seja a capital de Israel é a resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aprovada em 1980.

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Bolsonaro deve cortar gastos com empresas terceirizadas

Leonencio Nossa e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo

17 Dezembro 2018 | 05h00

 

Auxiliares do futuro governo Jair Bolsonaro preparam uma relação de contratos da União com empresas terceirizadas que não devem ser renovados a partir de 2019. O gasto federal no setor é de cerca de R$ 25 bilhões por ano, mas, nas estimativas da equipe, o pagamento dos profissionais contratados consome cerca de 20% desse valor.

As listas de funcionários terceirizados dos ministérios – empregados em áreas como limpeza, manutenção, prevenção, transporte e vigilância – foram repassadas pelo atual governo. O grupo de transição vem trabalhando em propostas para tentar reduzir as despesas públicas em meio ao ajuste fiscal.

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Bolsonaro terá de concluir transposição e definir gestão da água do São Francisco

Fabrício LobeBruno Santos/ FOLHA DE SP
são franscisco foto ampla
CAJAZEIRAS (PB) , PENAFORTE (CE) e CABROBÓ (PE)

Mais de 2.000 km após a sua nascente, o rio São Francisco se aproxima da elevação da chapada do Araripe, que se entende do Ceará a Pernambuco. Diante do obstáculo, o rio forma uma baía, faz uma curva à direita e, nesse sentido, margeia Bahia, Sergipe e Alagoas até se encontrar com o mar.

Assim, o rio conhecido como o da integração nacional deixa de percorrer o semiárido, área de forte desigualdade social e baixos índices de desenvolvimento humano.

É nessa região, no município de São José de Piranhas (PB), onde as árvores da caatinga são muito secas e a terra levanta uma nuvem de poeira a cada veículo que que passa, que mora o agricultor Francisco dos Santos, 33.

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Em crise, um terço dos municípios deve fechar o ano com contas no vermelho

Idiana Tomazelli, O Estado de S.Paulo

16 Dezembro 2018 | 05h00

BRASÍLIA - Um terço das prefeituras brasileiras vai terminar o ano no vermelho. Em crise financeira, as cidades estão com dificuldade para pagar fornecedores e até mesmo para quitar em dia as folhas de pagamento de dezembro e o 13.º salário dos servidores, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) obtido com exclusividade pelo ‘Estadão/Broadcast’

Os 6 milhões de funcionários municipais teriam R$ 22,8 bilhões para receber neste fim de ano com o 13.º salário. No entanto, entre as prefeituras que optaram por pagar a gratificação em uma só parcela, 186 (7,9%) admitem que vão atrasar o repasse. E outras 190 (8,9%), das que parcelaram o pagamento, reconhecem que não terão recursos para depositar a segunda parcela no dia 20 de dezembro, como manda a lei. A CNM ouviu 4.559 dos 5,6 mil municípios.

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