Mozart Neves será o ministro da Educação de Bolsonaro
Renata Cafardo
21 Novembro 2018 | 14h40
O educador Mozart Neves Ramos será o ministro da Educação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Fontes ouvidas pelo Estado afirmam que a oficialização deve sair no máximo até quinta-feita, 22, quando ele tem conversa marcada com o presidente eleito.
A escolha de Mozart acontece após a aproximação de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, ao grupo de Bolsonaro. O futuro ministro é um dos nomes mais conhecidos da educação atualmente no País. É diretor do Instituto Ayrton Senna, foi o primeiro presidente-executivo do Todos pela Educação e secretário de Educação de Pernambuco.
Polícia Federal investiga duas ameaças contra Bolsonaro
BRASÍLIA — O serviço de inteligência da Polícia Federal (PF) investiga duas novas ameaças surgidas na internet contra o presidente eleito,Jair Bolsonaro . Dois vídeos que circulam nas redes sociais mostram homens armados fazendo ameaças e falando em atirar contra Bolsonaro.
Em mensagens no Twitter publicadas nos dias 3 e 6 deste mês, o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito, compartilhou os vídeos e advertiu para o risco de se menosprezar os ataques verbais.
Futuro ministro da Saúde diz que Mais Médicos parecia 'convênio entre Cuba e PT'
Luciana Dyniewicz e Lígia Formenti, O Estado de S.Paulo
20 Novembro 2018 | 16h59
Atualizado 20 Novembro 2018 | 21h07
BRASÍLIA - Escolhido ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de 53 anos, criticou nesta terça-feira, 20, o programa Mais Médicos, dizendo que era “um convênio entre o PT e Cuba”. Para ele, a área precisa de “políticas sustentáveis” porque “improvisações costumam terminar mal”. Logo após o anúncio do presidente eleito, Mandetta disse que a primeira medida será a de se reunir com o atual governo para entender os impactos do fim do convênio com Cuba no programa.
“Era um dos riscos de se fazer um convênio e terceirizar uma mão de obra tão essencial. Me pareceu muito mais um convênio entre Cuba e o PT, e não entre Cuba e o Brasil, porque não houve uma tratativa bilateral, mas sim uma ruptura unilateral”, afirmou. “Era um risco que a gente já alertava no início.”
Bolsonaro não garante seguir lista tríplice na sucessão da PGR
Felipe Frazão e Ana Beatriz Assam, O Estado de S.Paulo
20 Novembro 2018 | 20h47
BRASÍLIA - O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, não deu garantias de que respeitará a lista tríplice do Ministério Público Federal (MPF) para escolher o próximo ocupante do cargo de procurador-Geral da República. Após visita institucional na qual prestou continência à atual procuradora-Geral, Raquel Dodge, nesta terça-feira, 20, Bolsonaro afirmou que a sucessão na PGR é tema para setembro do ano que vem. “Isso aí (lista tríplice) a gente conversa em setembro do ano que vem. Mas, a princípio, a gente vai seguir todas as normas legais existentes”, desconversou Bolsonaro.
Pela Constituição, o presidente tem a prerrogativa de escolher o chefe do MPF, mas não é obrigado a seguir nenhuma indicação da lista da eleição interna da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
No ano passado, ao indicar Raquel Dodge para o cargo, então a segunda colocada da lista tríplice, o atual presidente Michel Temer quebrou uma tradição que vinha sendo mantida desde o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva - atualmente preso e condenado na Lava Jato.
Trecho de transposição que chega ao Ceará tem inauguração marcada para 20 de dezembro
A governadores eleitos, Bolsonaro defende aprovação de medidas 'um pouco amargas' no Congresso
Por Guilherme Mazui e Alexandro Martello, G1 — Brasília
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, defendeu nesta quarta-feira (14), em encontro com governadores eleitos em Brasília, a aprovação de medidas "um pouco amargas" no Congresso.
Em um discurso no fim do evento, Bolsonaro disse que a União e os estados vivem momento de dificuldade e que a equipe econômica de seu governo está concluindo propostas de reformas que devem ser apresentadas ao Congresso. Ele não citou especificamente a quais reformas se referia.
"As reformas passam pela Câmara e pelo Senado e nós pedimos neste momento, os senhores têm realmente a perfeita noção do que tem que ser feito. Algumas medidas são um pouco amargas, mas nós não podemos tangenciar com a possibilidade de nos transformarmos naquilo que a Grécia passou, por exemplo", afirmou Bolsonaro.
Ele lembrou que tem pedido ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a aprovação de medidas do interesse do próximo governo ainda neste ano. Eunício também estava presente no encontro com os governadores.
"Temos que aprovar reformas, que estão sendo ultimadas pela minha equipe econômica. Já temos pedido aos presidentes da Câmara e do Senado determinadas matérias. Termos de buscar soluções, não apenas econômicas. Se conseguirmos diminuir a temperatura da insegurança no Brasil, a economia começa a fluir", completou o presidente eleito.
Em entrevista a rádio, Lorenzoni anuncia a criação do Ministério da Cidadania
O Estado de S.Paulo
14 Novembro 2018 | 10h21
O futuro ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o Ministério do Desenvolvimento Social e o de Direitos Humanos serão fundidos e vão passar a se chamar Ministério da Cidadania. A nova pasta vai aglutinar áreas d desenvolvimento social, direitos humanos e política antidrogas.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, Lorenzoni disse ainda que o Ministério do Trabalhopoderá ficar com a nova estrutura, mas que o modelo será analisado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. "O Ministério do Trabalho ficará junto com a 'produção' ou vai para um outro ministério chamado de Cidadania, que aí tem lá o Desenvolvimento Social, os Direitos Humanos", disse o ministro.
Cuba sai do programa Mais Médicos no Brasil após declarações de Bolsonaro
O Estado de S.Paulo
14 Novembro 2018 | 13h38
O governo cubano informou nesta quarta-feira, 14, que está se retirando do programa social Mais Médicos do Brasil após declarações "ameaçadores e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que anunciou mudanças "inaceitáveis" no projeto do governo.
"Diante desta realidade lamentável, o Ministério da Saúde Pública (Minasp) de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e assim comunicou a diretora da Organização Panamericana da Saúde (OPS) e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa", anunciou a entidade em um comunicado.
Venezuela, Moçambique e Cuba devem R$ 1,8 bi em pagamentos atrasados ao BNDES
Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo
14 Novembro 2018 | 04h00
RIO - Venezuela, Moçambique e Cuba devem US$ 459,2 milhões (R$ 1,8 bilhão, pelo câmbio de terça-feira, 13) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em pagamentos atrasados.
Embora tenham garantia do Tesouro Nacional, os atrasos exigem provisionamento para perdas no balanço financeiro da instituição de fomento. O estrago nos resultados do terceiro trimestre, que serão divulgados nesta quarta-feira, 14, poderá ser bilionário. Os dados foram informados pelo BNDES na noite de terça-feira, em resposta a questionamento do Estado.
Temer deveria zerar mimo do STF- ELIO GASPARI
Um presidente em fim de mandato não deve jogar uma bomba no orçamento de um sucessor que defende o veto
Depois que o Senado aprovou o aumento de salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse o seguinte:
“Complica para a gente, quando fala em fazer reforma da Previdência, tirar dos mais pobres e aceitar um reajuste como esse. Está nas mãos do Temer. Não sou o Temer, se fosse, você sabe qual seria minha posição. (...) Não tem outro caminho no meu entender, até pela questão de dar exemplo.”
Faltam 48 dias para Temer passar a faixa a Bolsonaro. Será no mínimo um péssimo exemplo jogar uma bomba que poderá chegar a R$ 4 bilhões anuais no Orçamento de um governo que nem começou. Mas isso não é tudo.