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Vice-prefeito de Sumaré faz vídeo quebrando radar móvel: 'Na minha cidade, não!'

O vice-prefeito de Sumaré (SP), Henrique Stein Sciascio, o "Henrique do Paraíso", utilizou sua página oficial em uma rede social para fazer um vídeo nesta quinta-feira (21) onde aparece chutando e quebrando um radar móvel instalado na avenida Fuad Assef Maluf, na região do Jardim Picerno.

"Na minha cidade, não!", grita o político, que diz agir a mando do prefeito, Luiz Dalben, e determina ao secretário de transportes que retire todas as "porcarias móveis" da cidade.

Ele ainda leva o equipamento e avisa. "Retira dentro do meu gabinete, que eu quero ver quem vai retirar."

O vice-prefeito ainda diz aos funcionários da empresa responsável pelo radar que o sistema de monitoramento móvel "não é moral".

"A gente tem que fazer uma fiscalização justa, digna e com moralidade, não fazer isso aqui, não."

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A reforma dos pobres e miseráveis

reforma da Previdência para os pobres ou quase miseráveis tem razões que o coração desconhece. Estamos falando aqui de idosos e deficientes muito pobres e trabalhadores rurais. A reforma Bolsonaro-Guedes deve ser podada por aí. Para pensar um pouco no problema, é preciso considerar alguns dados básicos sobre o sistema de assistência social bancado pelo governo federal.

Bolsa Família paga em média R$ 187,56 por mês a cada uma das 13,9 milhões de famílias miseráveis atendidas pelo programa (quase 50 milhões de pessoas). Na conta para o ano inteiro, custa pouco mais de R$ 31 bilhões.

O INSS paga benefícios a idosos de 65 anos ou mais e a deficientes muito pobres de qualquer idade.

Chamados de BPC (Benefício de Prestação Continuada), atendem cerca de 4,7 milhões de pessoas, 43% delas idosas, que recebem um salário mínimo mensal (R$ 998, em 2019). A conta anual foi de R$ 57 bilhões em 2018.

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Governo publica regras para declaração do Imposto de Renda 2019

Igor Moraes, O Estado de S.Paulo

22 Fevereiro 2019 | 04h04

 

Ministério da Economia publicou no Diário Oficial da União na madrugada desta sexta-feira, 22, as regras para declaração do Imposto de Renda 2019. De acordo com o texto, as declarações devem ser apresentadas pela internet entre os dias 7 de março e 30 de abril.

Receita Federal
Declarações do Imposto de Renda 2019 devem ser enviadas para a Receita Federal entre os dias 7 de março e 30 de abril Foto: Divulgação

O contribuinte que perder o prazo estará sujeito à multa de 1% sobre o valor total do imposto devido. A cobrança mínima pelo atraso foi fixada em R$ 165,74 e poderá atingir o valor máximo de até 20% do valor do imposto devido.

A multa mínima por atraso será aplicada inclusive no caso das declarações que não tenham de pagar o imposto.

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Guedes: ‘Será uma surpresa se mexerem muito nesse projeto’ da Previdência.

Josias de Souza

21/02/2019 03h51

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse estar otimista com a tramitação da reforma da Previdência no Congresso. "Será uma surpresa muito grande se mexerem muito no projeto". Em entrevista à TV estatal NBR, transmitida na noite de quarta-feira (20), Guedes declarou que os congressistas estão "bastante maduros". Acha que eles se convenceram da necessidade da reforma.

Guedes estimou em R$ 1,2 trilhão a economia a ser obtida com as mudanças num intervalo de dez anos. Fixou uma espécie de piso abaixo do qual não gostaria de chegar nas negociações com o Congresso: "R$ 1 trilhão é uma linha importante. Cada vez que nós mexermos nesse número para baixo, estamos sacando contra o futuro dos nossos filhos e netos."

O ministro exalou otimismo: "Eu acredito que chegou a hora da nova Previdência, porque há um amadurecimento muito grande da matéria. Pode haver um detalhe para cá, outro para lá, que serão muito bem-vindos. Nas discussões temos recebido contribuições excelentes" de prefeitos, governadores e parlamentares.

Ecoando Jair Bolsonaro, que discursara em rede nacional horas antes, Guedes afirmou que a reforma busca a equidade. "Passou a fase da demagogia, de dizer que a reforma da Previdência era contra os mais pobres, porque não é verdade. Ela remove privilégios, reduz desigualdades e visa garantir não só as aposentadorias existentes hoje, mas o emprego e as aposentadorias das gerações futuras." Assista abaixo à entrevista do ministro à emissora  estatal.

A certa altura, o ministro insinuou que os políticos se rendem à reforma da Previdência na marra, empurrados pela breca fiscal que se espraia pelos três níveis da federação: "A classe política percebeu que é incontornável a necessidade dessa reforma. As prefeituras, os governos estaduais e o governo federal estão com problema. Isso não é mais adiável"

Guedes festejou: "Essa percepção da classe política é muito encorajadora, porque isso está há décadas sendo adiado, contornado." Mencionou o engajamento do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidentes da Câmara e do Senado. Absteve-se de citar o ministro Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil da Presidência e coordenador político do governo.

Alheio às previsões de que a tramitação da reforma será demorada, o ministro tem pressa: "Quanto mais rápido aprovarmos, mais rapidamente desaparecem as nuvens negras do horizonte fiscal brasileiro."

Jair Bolsonaro leva ao balcão emendas e cargos.

Josias de Souza

21/02/2019 05h00

Às voltas com a necessidade de estabilizar o seu governo, Jair Bolsonaro decidiu trocar a autocombustão pelo pragmatismo político. Pressionado a dar um rumo à sua articulação política —eufemismo para a distribuição de benesses a deputados e senadores—, o presidente sinalizou a intenção de reabir o balcão. Fez isso em duas reuniões realizadas nesta quarta-feira (21), após a visita que fez ao Congresso para entregar a proposta de reforma da Previdência.

No primeiro encontro, Bolsonaro dividiu a mesa de almoço do palácio residencial do Alvorada com três expoentes do DEM: o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Participou do repasto também um coadjuvante: o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder de Bolsonaro na Câmara. Decidiu-se acelerar a formação de algo que se pareça com um bloco governista no Congresso.

Serão levadas ao balcão três mercadorias: cargos em órgãos públicos federais situados nos Estados, algo como R$ 3 milhões em emendas orçamentárias para cada parlamentar que se disponha a votar com o governo e a perspectiva de associação da imagem dos governistas com obras inacabadas que o governo planeja reativar em diferentes regiões do país.

Num segundo encontro, Bolsonaro recebeu a bancada do seu PSL, machucada pelo escândalo das candidaturas fantasmas e pela queda de Gustavo Bebianno do posto de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. O anfitrião anunciou em primeira mão aos correligionários o que acertara na hora de almoço com a caciquia do DEM: vêm aí os cargos, as emendas e as obras. Onyx já havia acenado com a distribuição desse combo de fisiologismo. Mas foi a primeira vez que Bolsonaro avalizou a novidade.

Maia e Alcolumbre assumem articulação, e Planalto oferece emendas e cargos

BRASÍLIA — Pressionado por aliados em meio ao vácuo naarticulação política , o governo decidiu na quarta-feira acelerar a liberação de emendas parlamentares e atender a indicações políticas para cargos do segundo e terceiro escalões. O recado sobre a “ansiedade de parlamentares pela participação no governo” foi levado ao presidenteJair Bolsonaro pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre(DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em almoço com a participação do ministro Onyx Lorenrozi (Casa Civil) e do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

 

Os dois reforçaram que o DEM está disposto a liderar a articulação pela aprovação da reforma da Previdência, mas que o governo precisa dar condições ao partido para negociar com os deputados e senadores.

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Reforma: Alíquota será de 7,5% para quem ganha até um salário mínimo

A nova proposta de reforma da Previdência divulgada nesta quarta-feira, 20, criou um sistema de contribuição progressiva, similar ao que ocorre com o imposto de renda. Assim, o valor a pagar varia de acordo com a faixa salarial. Para quem ganha até um salário mínimo, a alíquota será de 7,5%. Para quem ganha mais, a alíquota sobe e pode chegar até 22% para servidores públicos.

Quando o salário vai até 5.839,45 reais, a alíquota será igual tanto para quem está no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) quanto no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que é para servidores públicos.

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Reforma da Previdência cria alíquotas de até 14% para o INSS. Quem ganha mais vai pagar mais

BRASÍLIA — A reforma da Previdência vai mexer nas alíquotas de contribuição dos trabalhadores e vai cobrar uma contribuição maior de quem tem os maiores salários. As alíquotas nominais chegarão a 22% no caso dos servidores e 14% no caso do INSS. A proposta de reforma da Previdência foi entregue nesta quarta-feira ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

Mas, diferentemente do que ocorre pelas regras atuais, em que as alíquotas são nominais, ou seja, incidem sobre todo o salário, as novas alíquotas serão progressivas, incidindo por faixa do salário, num modelo igual ao que ocorre no Imposto de Renda.

 

Hoje, as alíquotas do INSS variam de 8% a 11%. Pela proposta de reforma, as novas alíquotas vão variar de 7,5% a 14%. Mas a incidência será por faixas de salário. O GLOBO

 

 

 

Governo propõe idade mínima de 70 anos para benefício integral a idosos sem meios de se sustentar

A proposta de reforma da Previdência Social do governo, entregue ao Congresso Nacionalnesta quarta-feira (20), determina que idosos sem meios de se sustentar terão de aguardar até os 70 anos para receber integralmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Atualmente, o benefício, no valor de um salário mínimo, é pago mensalmente à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprove não possuir meios de se sustentar, e nem de ter auxílio da família.


Bolsonaro entrega proposta de reforma da Previdência a Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara dos Deputados — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Bolsonaro entrega proposta de reforma da Previdência a Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara dos Deputados — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

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Reforma da Previdência: entenda a proposta ponto a ponto

Por Laura Naime, Luiz Guilherme Gerbelli e Tais Laporta, G1

O governo apresentou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da Previdência Social.

Entenda ponto a ponto o que propõe o governo:

Idade mínima

A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição.

Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos.

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