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General da Saúde ouve prefeitos sobre horror ignorado por Bolsonaro

Após quase dois meses sem diálogo com o Ministério da Saúde, dez prefeitos vão se reunir nesta quarta-feira com o ministro interino, Eduardo Pazuello. A audiência foi articulada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para detalhar alguns assuntos pendentes desde o início da pandemia como, por exemplo, a disponibilização de insumos para as cidades.

O Brasil chegou nesta terça ao triste quadro de mais de 1.000 mortos pelo coronavírus num espaço de 24 horas. Nem assim, o presidente Jair Bolsonaro decidiu mobilizar seu governo para verificar o horror vivido nos estados. Vive em negação enquanto prega o uso descontrolado de cloroquina.

Entre os participantes da reunião desta quarta estão ACM Neto, prefeito de Salvador, Gean Loureiro, prefeito de Florianópolis, Teresa Surita, prefeita de Boa Vista e Jonas Donizette, prefeito de Campinas e presidente da Frente de Prefeitos.

O general, que pode deixar o cargo amanhã, ou depois de amanhã, caso Bolsonaro decida encontrar outro aventureiro para o posto, deve ouvir muitas reclamações.

Os prefeitos pretendem cobrar de Pazuello uma posição do ministério sobre a habilitação de leitos de UTI e de retaguarda e a falta de medicamentos, equipamentos de proteção, testes e respiradores. Tudo, enfim, que não foi feito até agora por quem deveria estar liderando a reação no front de batalha, mas se omite no negacionismo. VEJA

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