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Auditoria do TCU questiona contas do Sistema S e aponta ‘inconsistências’

Cleide Silva, Mônica Scaramuzzo e Raquel Brandão, O Estado de S.Paulo

13 Janeiro 2019 | 05h00

 

Tribunal de Contas da União (TCU) apontou novas inconsistências nas contas do Sistema S, que está na mira da equipe econômica de Jair Bolsonaro. A auditoria, ainda preliminar, indica divergências nas informações financeiras e falta de transparência na aplicação dos recursos administrados pelas entidades, que são mantidas com contribuições de empresas.

O relatório de 166 páginas, ao qual o Estado teve acesso, indica que as nove instituições que integram o Sistema S (entre elas Sesi, Senai, Sesc e Sebrae) arrecadaram R$ 43 bilhões entre 2015 e 2016 – período em que os dados foram analisados. Esse valor é obtido por meio de contribuições que as empresas pagam sobre a folha de pagamento. Os recursos são repassados pela Receita Federal, mas também podem ser cobrados pelas entidades diretamente das empresas, o que também é permitido.

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Contratos de comunicação serão revistos, diz chefe da Secretaria de Governo

Gustavo Uribe
BRASÍLIA

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, afirma que fará uma revisão em todos os contratos de serviços de comunicação da Presidência da República. 

Hoje, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), subordinada ao general, dispõe de quatro grandes contratos, renováveis anualmente, que envolvem áreas como assessoria de imprensa (nacional e internacional) e mídias digitais. O orçamento aprovado para este ano foi de R$ 150 milhões.

Em entrevista à Folha, o ministro disse ainda que estuda uma fusão da grade de programação da TV Brasil e da TV NBR. Ele também afirmou não ver erro na exoneração em massa de servidores promovida pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que afetou o funcionamento da pasta. “Uma semana não altera a vida do país.”

Os contratos de comunicação do Planalto serão revistos? Claro. Eu vou rever todos. Sem dúvida, isso aí é uma obrigação, principalmente quando você está começando uma administração. Não é desconfiança do que passou. É obrigação funcional.

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Moro enviará projeto ao Congresso para criminalizar caixa 2

Camila Mattoso / FOLHA DE SP
SERGIO MORO
BRASÍLIA

​O ministro da Justiça, Sergio Moro, pretende incluir a criminalização do caixa dois eleitoral no pacote de medidas que apresentará à Câmara em fevereiro. Desde que foi escolhido para a pasta, Moro elabora com ajuda de auxiliares um combo de projetos de lei para reforçar o combate à corrupção, ao crime organizado e à violência.

Segundo pessoas que acompanham as discussões, o ministro quer fazer com que a lei eleitoral seja mais clara e objetiva e que tenha uma pena maior para a prática de uso de dinheiro não declarado por candidatos em campanhas.

A proposta que tem sido preparada por Moro não daria anistia a fatos passados. Ou seja, aqueles que estão processados ou investigados, como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), não seriam beneficiados. 

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Governo salva da degola estatal do trem-bala

Coluna do Estadão

12 Janeiro 2019 | 05h00

 

 

A EPL, conhecida como a estatal do trem-bala, deve escapar da degola. No governo há quem ainda acredite no potencial da empresa criada por Dilma Rousseff com o pretexto de tocar o projeto de um trem-bala entre Rio e São Paulo, que nunca saiu do papel. Durante a campanha, o presidenciável Alvaro Dias (Podemos) defendeu sua extinção, pauta encampada pelo opositor Jair Bolsonaro. No período eleitoral, o presidente também disse que fecharia a EBC, que mantém a chamada “TV do Lula”, agenda também abandonada pelo seu governo.

Na fila. Até agora, está confirmada a extinção da Valec ainda no primeiro trimestre deste ano e há estudos sobre a liquidação da Ceitec, a estatal que produz chip de boi. Informações antecipadas pelo Broadcast.

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Rastreadores de carros de Palocci podem provar fatos de suas delações

 
 

Os dados dos rastreadores dos carros de Antonio Palocci são considerados um dos trunfos para corroborar fatos de suas delações premiadas, segundo pessoas familiarizadas com os documentos. Os veículos teriam sido usados para o pagamento de propinas. 

ENDEREÇOS 

Com as informações, os investigadores podem cruzar datas de movimentações financeiras com os trajetos feitos nos dias específicos. 

CANETA 

Palocci assinou na quarta (9) o seu terceiro acordo de colaboração, desta vez com a força-tarefa da Operação Greenfield, do Ministério Público Federal de Brasília. Ele entregou os dados dos rastreadores para os procuradores. 

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Bolsonaro veta lei que muda regras sobre pagamento com cheque no comércio

Luci Ribeiro, O Estado de S.Paulo

11 Janeiro 2019 | 09h43

 

BRASÍLIA- O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente projeto de lei aprovado pelo Congresso que regulamentava o pagamento com cheque em estabelecimentos comerciais. A decisão está no Diário Oficial da União (DOU).

 

Pelo texto, o comerciante que decidir aceitar cheque como forma de pagamento só poderia recusá-lo se o cliente tivesse o nome "sujo", ou seja, inscrito em cadastro de proteção ao crédito, ou se o cheque apresentado fosse de terceiros. Nenhuma outra situação poderia justificar a rejeição. Além disso, o projeto tornava obrigatória a aceitação de cheques por lojistas que não colocassem no local "informação ostensiva e clara" de recusa desse tipo de pagamento.

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Bolsonaro sanciona lei que cassa por 5 anos CNH de motorista contrabandista

Igor Moraes / O ESTADO DE SP

11 Janeiro 2019 | 10h30

 

Carteira Nacional de Habilitação. Crédito: Divulgação

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou nesta quinta-feira, 10, lei que prevê a cassação da carteira nacional de habilitação (CNH) aos motoristas que utilizarem veículos para cometerem os crimes de receptação, contrabando e descaminho – arts. 180, 334 e 334-A do Código Penal. As novas regras foram publicadas na edição desta sexta, 11, do Diário Oficial da União e já estão em vigor.

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Inflação fecha 2018 em 3,75%, abaixo do centro da meta do governo

O Estado de S.Paulo

11 Janeiro 2019 | 09h04

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2018 em 3,75%, abaixo do centro meta do governo, de 4,50%, com  margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%), informou nesta sexta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o índice foi de 0,15%, o mais baixo para o mês desde o início do Plano Real.

 

O resultado ficou dentro do previsto pelo Projeções Broadcast. As estimativas eram de inflação de 3,54% a 3,82%, o que gerou mediana de 3,70%, ficando encostada na projeção do levantamento Focus (3,69%), do Banco Central. Em 2017, a inflação ficou em 2,95%, depois de 6,29% em 2016.

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O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, afirmou hoje (10) estuda medidas para reduzir os encargos trabalhistas, incluindo a incidência de tributos sobre a folha salarial de empregados. Ele citou o índice de 13 milhões de desempregados par

Isabela Palhares, O Estado de S.Paulo

11 Janeiro 2019 | 10h19

 

BRASÍLIA - O ministro da EducaçãoRicardo Vélez Rodriguez, exonerou nesta sexta-feira, 11, o chefe do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rogério Fernando Lot, e outros nove comissionados da autarquia. As exonerações ocorrem um dia após o Ministério da Educação (MEC) iniciar conversas informais para descobrir como ocorreram alterações no edital de livros didáticos. A pasta disse que abriria uma sindicância, que ainda não foi formalizada.

Lot atuava como presidente interino do FNDE e foi quem assinou a retificação do edital publicado no Diário Oficial da União de 2 de janeiro, que retirava a exigência de referências bibliográficas e deixava de impedir publicidade e erros de revisão e impressão. Entre os exonerados, estão duas assessoras e sete coordenadores, entre eles os das áreas de Mercado, Qualidade e Compras e de Acompanhamento Jurídico.

Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez (foto), exonerou chefe do FNDE, Rogério Fernando Lot
Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez (foto), exonerou chefe do FNDE, Rogério Fernando Lot Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

Funcionários do fundo estão questionando as exonerações, já que a sindicância anunciada pelo Ministério da Educação ainda não foi formalmente aberta. Para a instauração da sindicância é preciso seguir um protocolo, com a publicação no Diário Oficial da União e indicar uma equipe para ficar a cargo da investigação. Eles defendem que o processo que teve início na quinta, com esclarecimentos de servidores, foi conduzido de forma informal.

Como o ministro ainda não nomeou quem vai assumir os cargos dos exonerados, os servidores dizem que o FNDE está sem comando. Lot, por exemplo, era chefe de gabinete e já estava como presidente substituto. Os servidores afirmam que, agora, não há responsáveis para assinar liberação de pagamentos. O órgão é responsável, por exemplo, por programa de transferências a municípios, como o de merenda, e pelo Financiamento Estudantil (FIES).

Na quarta, o Estado revelou que, em 2 de janeiro, foram publicadas mudanças no edital para os livros didáticos que seriam entregues em 2020 nas escolas de ensino fundamental. No fim do dia, o MEC informou que as alterações seriam anuladas e culpou a gestão anterior, já que o edital datava de 28 de dezembro. O  o ex-ministro da Educação e agora secretário da Educação em São Paulo, Rossieli Soares, negou que as alterações tenham sido feitas por sua gestão.

“Não sei se houve alguma coisa intencional de algum colaborador, não posso responder por isso”, afirmou Soares na quinta-feira, 10, em entrevista à Rádio Eldorado. “Eu espero que não seja (boicote), porque eu torço para que o novo ministro dê certo pelo bem do Brasil.”

A publicação das alterações no Diário Oficial da União ocorreram após a posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL), no mesmo dia da nomeação do novo ministro. Além disso, integrantes da atual equipe estavam trabalhando dentro do MEC na transição desde o início de dezembro. Na quarta-feira, 9, só depois das denúncias na imprensa, o ministério divulgou nota avisando que “erros foram detectados” no documento.

Segundo o texto do novo edital, não seria mais necessário que os materiais tivessem referências bibliográficas e também havia sido retirado o item que impedia publicidade e erros de revisão e impressão. Entre os outros trechos que haviam sido mudados estava o que dizia que as obras deveriam “promover positivamente a cultura e a história afro-brasileira, quilombola, dos povos indígenas e dos povos do campo, valorizando seus valores, tradições, organizações, conhecimentos, formas de participação social e saberes”.

Além disso, metade de um item que se referia às mulheres também tinha sido cortado. Ele dizia os livros deveriam dar “especial atenção para o compromisso educacional com a agenda da não-violência contra a mulher”.

O edital foi modificado cinco vezes ao longo do ano. Em uma delas, em outubro, foram incluídos os itens de maior valorização da mulher, dos quilombolas, a proibição de erros e publicidade e as exigências de referências bibliográficas. Imagina-se que algum funcionário tenha mandado para o Diário Oficial o arquivo do edital anterior. O que MEC quer saber é se houve intenção ou se foi apenas um erro de procedimento.

Reduzir encargos trabalhistas é prioridade, diz secretário da Receita

O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, afirmou hoje (10) estuda medidas para reduzir os encargos trabalhistas, incluindo a incidência de tributos sobre a folha salarial de empregados. Ele citou o índice de 13 milhões de desempregados para defender um estímulo fiscal para contratações trabalhistas. 

Brasília - O presidente da FINEP, Marcos Cintra, e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, participam da 2ª edição do Encontro Finep para Inovação (Wilson Dias/Agência Brasil)
O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra - Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil

"A incidência muito pesada de tributos sobre a folha de salários é uma primeira preocupação que se coloca como um dos primeiros itens da nossa pauta. Estamos trabalhando muito nisso, como desonerar a folha de salários, como reduzir os encargos trabalhistas e fazer com que a economia brasileira gere empregos", afirmou Cintra, ao sair de uma reunião com o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU). Eles conversaram sobre sistemas de governança na administração pública. 

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