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Bolsonaro assina Medida Provisória que fará pente-fino no INSS

JAIR BOLSONARO

 

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (18) uma Medida Provisória que revê regras previdenciárias e tem como objetivo deflagrar um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Esta é a primeira medida anunciada pelo governo Bolsonaro em torno da Previdência. A ideia é dar uma sinalização à sociedade e aos servidores de que o Executivo está fazendo sua parte para diminuir o rombo fiscal na área.

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Prontos para salvar a aposentadoria

A população está mais informada e consciente a respeito da importância de se aprovar uma reforma da previdência. É o que aponta uma pesquisa realizada pela XP Investimentos em parceria com o Ipespe, a partir de entrevistas telefônicas com mil pessoas em todo o Brasil, em janeiro. De acordo com o estudo, em dezembro de 2018, 63% dos entrevistados consideravam necessárias as mudanças no sistema de aposentadoria. Em janeiro a proporção subiu para 71%.

 

Já a quantidade de pessoas que considera as alterações desnecessárias caiu de 30% para 22%. “O tema previdência está sendo mais discutido”, diz Victor Scalet, analista político da XP Investimentos. “Além disso, a cobertura pela imprensa aumentou, o que ajudou a convencer a população de que a reforma é necessária”. A partir da ferramenta Google Trends também é possível verificar os picos de busca da palavra “previdência” no buscador. O maior deles ocorreu entre março e abril de 2017, quando o governo de Michel Temer tentou, em vão, aprovar uma proposta de reforma.

 

Depois mais um aumento foi registrado, no último trimestre de 2017, quando o tema voltou à tona. Uma nova disparada nas buscas ocorreu no final de outubro de 2018, no segundo turno das eleições, e agora, em janeiro, uma nova curva aponta uma retomada no interesse.

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A corrida do nióbio

Metal emblemático do governo Bolsonaro atinge alta histórica e ganha novas aplicações na indústria automobilística e na construção civil

Crédito: Heinrich Pniok

ALTO VALOR Pequenas quantidades do produto tornam o aço mais resistente, leve e flexível (Crédito: Heinrich Pniok) ISTOÉ

O presidente Jair Bolsonaro é um entusiasta do nióbio, metal que forma uma liga de alta resistência e maleabilidade com o aço e cujo mercado mundial é dominado por uma empresa nacional, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), controlada pela família Moreira Salles. Em um vídeo gravado há dois anos, Bolsonaro dizia que o produto seria capaz de garantir a independência econômica do País. Empolgado, ele planejava a criação de um Vale do Nióbio na região de Araxá, em Minas Gerais, onde fica a mineradora, nos moldes do Vale do Silício, pólo tecnológico na Califórnia.

A ideia parecia boa, mas era exagerada. Embora seja muito útil e valioso e renda US$ 2 bilhões em exportações por ano para o País, o nióbio não é insubstituível e nem é uma panacéia. Para fazer crescer seu mercado e desenvolver novas utilizações, a CBMM tem que investir US$ 150 milhões por ano em tecnologia.

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Promessa cumprida / ISTOÉ

Em 2017, quando ainda ensaiava os primeiros passos da sua candidatura à Presidência, o então deputado federal Jair Bolsonaro postou um vídeo nas redes sociais no qual se apresentava como uma espécie de garoto propaganda do fuzil modelo T4, da indústria brasileira de armamentos Taurus. Depois de elogios à arma, ele dizia: “Se eu chegar lá, você brasileiro de bem em um primeiro momento vai ter isso aqui em casa [e apontava para um revólver]. E você, produtor rural, vai ter esse aqui [apontando para o fuzil que propagandeava].” Na quarta-feira 16, Bolsonaro cumpriu o prometido ao assinar um decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo — e que, na prática, garante a qualquer brasileiro maior de 25 anos a possibilidade de ter não somente um, mas até quatro artefatos guardados em seu lar ou estabelecimento empresarial. O texto é o primeiro passo para a desfiguração completa do Estatuto do Desarmamento, que virou lei em dezembro de 2003.

Ainda que seja controversa a argumentação do governo de que o cidadão de posse de uma arma tem melhores condições de proteger sua propriedade e sua família da violência, Bolsonaro tem razão ao afirmar que esse era um desejo da sociedade que até então se ignorava. O Estatuto do Desarmamento previu um referendo, realizado em 2005, que perguntou à população se a comercialização de armas de fogo e munições deveria ou não ser vetada. E, embora a intenção do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse claramente que a consulta confirmasse a proibição, a população a rechaçou. “Como o povo soberanamente decidiu por ocasião do referendo de 2005, para lhes garantir esse legítimo direito à defesa, eu, como presidente, vou usar esta arma”, disse Bolsonaro, mostrando a caneta esferográfica ao assinar o decreto.

Confiança na boa fé dos cidadãos
Antes da nova regulamentação, a lei estabelecia que um cidadão poderia ter uma arma caso atestasse a sua “necessidade”. A justificativa, então, era verificada pela Polícia Federal, que autorizava ou não a posse.

 

Não havia, porém, critérios objetivos para aferir a solicitação. O decreto estabelece esses requisitos e tira da Polícia Federal a atribuição de conferir previamente a necessidade da posse de arma. Ela passa a ser meramente declaratória, seguindo o princípio de que a palavra do cidadão tem fé. Na prática, para se ter uma arma agora, basta ser maior de 25 anos, fazer um curso de tiro, apresentar um atestado de bons antecedentes criminais e psicológicos e viver em uma unidade da federação com uma taxa de homicídio superior a 10 por 100 mil habitantes — todos os estados brasileiros se encaixam nesse quesito.

A lei permite que a pessoa tenha até quatro armas. O prazo de registro do armamento, antes de cinco anos, passou para dez anos. Para pessoas com filhos (crianças ou adolescentes) e que convivam em casa com portadores de deficiência mental, será preciso declarar que têm um cofre ou algum lugar seguro para guardar a arma.

Além disso, o decreto também institui a boa fé no ato do pedido ao acesso à arma. Em linhas gerais: o cidadão não precisará mais provar que aquilo que ele alega é verdade. Se passar a valer como regra geral, poderá ser um avanço importante. Em democracias mais evoluídas, como os Estados Unidos, esse princípio diminui a burocracia e a necessidade de documentação para provar o que se declara. Trata-se de um passo relevante rumo ao desmantelamento da cultura cartorial brasileira.

COMO FAZER FRENTE A ISSO? O armamento de organizações criminosas inclui artefatos de uso exclusivo do Exército (Crédito:Divulgação)

Se alguém for flagrado mentindo na declaração estará sujeito à pena de um a dois anos de prisão, mais multa. “Temos, sim, uma vitória. Apenas estamos determinando o que já estava previsto no Estatuto do Desarmamento. Simples assim”, comemorou o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), atual líder da Bancada da Bala no Congresso. Especialistas em segurança pública preocupam-se, porém, com o fato de que a instituição do princípio da boa fé se inicie por um tema tão delicado quanto a posse de armas de fogo. Nenhum integrante de facção que ainda não tenha ficha suja vai se declarar criminoso diante de um Policial Federal. E não há a garantia de que não venha a usar um parente ou amigo sem passagem na polícia para adquirir armas para ele.

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Empresas excluídas do Simples Nacional podem fazer nova opção pelo regime até dia 31

Banco de imagensAs empresas excluídas do Simples Nacional – por conta de débitos previdenciários e não previdenciários com a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) – podem fazer nova opção pelo regime até dia 31 de janeiro, se regularizem seus débitos. De acordo com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a partir de 1º de janeiro, 521.018 empresas foram excluídas do regime.

O impedimento de manter as empresas devedoras no Simples está previsto no o inciso V do artigo 17 da Lei Complementar 123/2006. A norma é clara: “não poderão recolher os impostos e as contribuições na forma do Simples Nacional a Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP) que possua débito com as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipais”. 

Em outubro de cada ano, os Entes municipais efetuam a conferência da regularidade dos pagamentos e enviam à Receita Federal (RFB). Em janeiro, os Municípios praticaram um total de 5.870 eventos de desenquadramento da condição de Microempreendedor Individual e exclusões do Simples Nacional.

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Equipe econômica conclui MP do pente-fino no INSS com regras mais duras

Thiago ResendeTalita Fernandes
BRASÍLIA

O presidente Jair Bolsonaro deve assinar até o fim da semana uma Medida Provisória (MP) para deflagrar um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e tornar regras previdenciárias mais duras para benefícios como o auxílio-reclusão.

O texto já foi encaminhado pela equipe econômica para a Casa Civil e aguarda os últimos ajustes técnicos antes de ser assinado pelo presidente. Alvo de críticas de Bolsonaro, o auxílio-reclusão é pago para dependentes do trabalhador preso. Hoje não há carência (período mínimo de contribuições) para ter direito ao benefício.

O texto elaborado pelos técnicos do governo e que depende do sinal verde do Palácio do Planalto prevê uma carência de 24 meses.

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Energia solar deve crescer 44% no Brasil em 2019 com impulso de geração distribuída

Reuters / O ESATO DE SP

17 Janeiro 2019 | 17h55

 

O Brasil deverá ter um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar em 2019, o que levaria o país à marca de 3,3 gigawatts (GW) da fonte em operação, projetou em entrevista à Reuters o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

O ano também deve marcar uma virada para o mercado solar brasileiro, segundo a entidade, com a expansão puxada pela primeira vez pela chamada geração distribuída —em que placas solares em telhados ou terrenos geram energia para atender à demanda de casas ou de estabelecimentos comerciais e indústrias.

Energia solar
Geração distribuída deve dar impulso à capacidade instalada de energia solar no País. Foto: Tasso Marcelo/Estadão

Os projetos de geração distribuída (GD) deverão acrescentar 628,5 megawatts (MW) em capacidade solar ao país, um crescimento de 125%, enquanto grandes usinas fotovoltaicas devem somar 383 MW até o final do ano, um avanço de 21%.

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O Brasil antes de todos

José Nêumanne / O ESTDO DE SP

17 Janeiro 2019 | 11h14

 

Ao contrário do que disse Fernando Henrique, mundo está interessado em saber o que Bolsonaro terá a dizer em Davos. Foto: Joédson Alves/EFE

 

Despacho de Jamil Chade de Genebra, na Suíça, dá conta de que o presidente Jair Bolsonaro será o primeiro latino-americano a discursar na sessão de abertura do Fórum Econômico de Davos, como resultado de negociações feitas pelo Itamaraty com os organizadores do conclave desde a divulgação dos resultados da eleição de outubro. A notícia põe por terra a observação contaminada pelo ressentimento do ex-presidente Fernando Henrique de que a imagem do Brasil no exterior está sendo prejudicada pela eleição de um chefe de governo direitista. Ao contrário, o mundo mostra com esta escolha um grande interesse sobre o que pensam os 57 milhões e mais de 700 mil eleitores que o escolheram. Touché!

O TCU aponta irregularidades em contrato entre governo brasileiro e laboratório cubano

Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo

17 Janeiro 2019 | 21h40

 

BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou uma série de irregularidades em um contrato de R$ 2,1 bilhões firmado entre Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório cubano Cimab para produção de medicamento. Feito em 2004 com dispensa de licitação, o acordo previa a transferência de tecnologia do laboratório cubano para o preparo de eritropoetina humana recombinante, usada no tratamento de anemia, na Fiocruz.

Até 2017, no entanto, a transferência de tecnologia não havia sido concluída. Pelos cálculos dos auditores, seriam necessários pelo menos mais dois anos e meio para que toda a transferência fosse realizada. Somente com esse atraso, cofres públicos teriam um gasto extra de R$ 77 milhões.  A fiscalização identificou ainda que os preços cobrados pelo medicamento eram bem mais altos do que o que era encontrado no mercado.

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TCU aponta irregularidades em contrato entre governo brasileiro e laboratório cubano

Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo

17 Janeiro 2019 | 21h40

 

BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou uma série de irregularidades em um contrato de R$ 2,1 bilhões firmado entre Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório cubano Cimab para produção de medicamento. Feito em 2004 com dispensa de licitação, o acordo previa a transferência de tecnologia do laboratório cubano para o preparo de eritropoetina humana recombinante, usada no tratamento de anemia, na Fiocruz.

Até 2017, no entanto, a transferência de tecnologia não havia sido concluída. Pelos cálculos dos auditores, seriam necessários pelo menos mais dois anos e meio para que toda a transferência fosse realizada. Somente com esse atraso, cofres públicos teriam um gasto extra de R$ 77 milhões.  A fiscalização identificou ainda que os preços cobrados pelo medicamento eram bem mais altos do que o que era encontrado no mercado.

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